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90
|
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
No | Yes | No | Yes | No | No | 47 | Yes | Os personagens da figura estão representando uma situação hipotética de cadeia alimentar.
|
Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos
abutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de
| 47 | {'text': [' produtor e consumidor primário.\n', ' consumidor primário e consumidor secundário.\n', ' consumidor secundário e consumidor terciário.\n', ' consumidor terciário e produtor.\n', ' consumidor secundário e consumidor primário.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | No | 48 | No | A produção de soro antiofídico é feita por meio da
extração da peçonha de serpentes que, após tratamento,
é introduzida em um cavalo. Em seguida são feitas
sangrias para avaliar a concentração de anticorpos
produzidos pelo cavalo. Quando essa concentração
atinge o valor desejado, é realizada a sangria final para
obtenção do soro. As hemácias são devolvidas ao animal,
por meio de uma técnica denominada plasmaferese, a fim
de reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria.
Disponível em: http://www.infobibos.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
|
A plasmaferese é importante, pois, se o animal ficar com
uma baixa quantidade de hemácias, poderá apresentar
| 48 | {'text': [' febre alta e constante.\n', ' redução de imunidade.\n', ' aumento da pressão arterial.\n', ' quadro de leucemia profunda.\n', ' problemas no transporte de oxigênio.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
Yes | Yes | No | Yes | No | No | 49 | Yes | Um dos problemas dos combustíveis que contêm
carbono é que sua queima produz dióxido de carbono.
Portanto, uma característica importante, ao se escolher
um combustível, é analisar seu calor de combustão
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msubsup><mtext>ΔH</mtext><mi>c</mi><mn>0</mn></msubsup></math>, definido como a energia liberada na queima
completa de um mol de combustível no estado padrão.
O quadro seguinte relaciona algumas substâncias que
contêm carbono e seu <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msubsup><mtext>ΔH</mtext><mi>c</mi><mn>0</mn></msubsup></math>
ATKINS, P. Princípios de Química. Bookman, 2007 (adaptado).
|
Neste contexto, qual dos combustíveis, quando queimado
completamente, libera mais dióxido de carbono no
ambiente pela mesma quantidade de energia produzida?
| 49 | {'text': [' Benzeno.\n', ' Metano.\n', ' Glicose.\n', ' Octano.\n', ' Etanol.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | No | 50 | No | Para evitar o desmatamento da Mata Atlântica nos
arredores da cidade de Amargosa, no Recôncavo da
Bahia, o Ibama tem atuado no sentido de fiscalizar, entre
outras, as pequenas propriedades rurais que dependem
da lenha proveniente das matas para a produção da
farinha de mandioca, produto típico da região. Com isso,
pequenos produtores procuram alternativas como o gás
de cozinha, o que encarece a farinha.
|
Uma alternativa viável, em curto prazo, para os
produtores de farinha em Amargosa, que não cause
danos à Mata Atlântica nem encareça o produto é a
| 50 | {'text': [' construção, nas pequenas propriedades, de grandes fornos elétricos para torrar a mandioca.\n', ' plantação, em suas propriedades, de árvores para \n\nserem utilizadas na produção de lenha.\n\n', ' permissão, por parte do Ibama, da exploração da \n\nMata Atlântica apenas pelos pequenos produtores.\n\n', ' construção de biodigestores, para a produção de \ngás combustível a partir de resíduos orgânicos da \nregião.\n\n', ' coleta de carvão de regiões mais distantes, onde existe menor intensidade de fiscalização do Ibama.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | No | No | 51 | Yes | Partículas suspensas em um fluido apresentam
contínua movimentação aleatória, chamado movimento
browniano, causado pelos choques das partículas que
compõem o fluido. A ideia de um inventor era construir
uma série de palhetas, montadas sobre um eixo, que
seriam postas em movimento pela agitação das partículas
ao seu redor. Como o movimento ocorreria igualmente em
ambos os sentidos de rotação, o cientista concebeu um
segundo elemento, um dente de engrenagem assimétrico.
Assim, em escala muito pequena, este tipo de motor
poderia executar trabalho, por exemplo, puxando um
pequeno peso para cima. O esquema, que já foi testado,
é mostrado a seguir.
Inovação Tecnológica. Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br.
Acesso em: 22 jul. 2010 (adaptado).
|
A explicação para a necessidade do uso da engrenagem com trava é:
| 51 | {'text': [' O travamento do motor, para que ele não se solte aleatoriamente.\n', ' A seleção da velocidade, controlada pela pressão nos dentes da engrenagem.\n', ' O controle do sentido da velocidade tangencial, permitindo, inclusive, uma fácil leitura do seu valor.\n', ' A determinação do movimento, devido ao caráter aleatório, cuja tendência é o equilíbrio.\n', ' A escolha do ângulo a ser girado, sendo possível, inclusive, medi-lo pelo número de dentes da engrenagem.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | No | 52 | No | O manual de funcionamento de um captador de guitarra elétrica apresenta o seguinte texto:
Esse captador comum consiste de uma bobina, fios
condutores enrolados em torno de um ímã permanente.
O campo magnético do ímã induz o ordenamento dos
polos magnéticos na corda da guitarra, que está próxima
a ele. Assim, quando a corda é tocada, as oscilações
produzem variações, com o mesmo padrão, no fluxo
magnético que atravessa a bobina. Isso induz uma
corrente elétrica na bobina, que é transmitida até o
amplificador e, daí, para o alto-falante
|
Um guitarrista trocou as cordas originais de sua guitarra,
que eram feitas de aço, por outras feitas de náilon. Com o
uso dessas cordas, o amplificador ligado ao instrumento
não emitia mais som, porque a corda de náilon
| 52 | {'text': [' isola a passagem de corrente elétrica da bobina para o alto-falante.\n', ' varia seu comprimento mais intensamente do que ocorre com o aço.\n', ' apresenta uma magnetização desprezível sob a ação do ímã permanente.\n', ' induz correntes elétricas na bobina mais intensas que a capacidade do captador.\n', ' oscila com uma frequência menor do que a que pode ser percebida pelo captador.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 53 | No | O controle biológico, técnica empregada no combate
a espécies que causam danos e prejuízos aos seres
humanos, é utilizado no combate à lagarta que se
alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas espécies
de borboleta depositam seus ovos nessa cultura. A
microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos
ovos de outros insetos, incluindo os das borboletas
em questão. Os embriões da vespa se alimentam do
conteúdo desses ovos e impedem que as larvas de
borboleta se desenvolvam. Assim, é possível reduzir a
densidade populacional das borboletas até níveis que
não prejudiquem a cultura.
|
A técnica de controle biológico realizado pela microvespa
Trichogramma sp. consiste na
| 53 | {'text': [' introdução de um parasita no ambiente da espécie que se deseja combater.\n', ' introdução de um gene letal nas borboletas, a fim de diminuir o número de indivíduos.\n', ' competição entre a borboleta e a microvespa para a obtenção de recursos.\n', ' modificação do ambiente para selecionar melhor adaptados.\n', ' aplicação de inseticidas a fim de diminuir o número de indivíduos que se deseja combater.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 54 | No | Belém é cercada por 39 ilhas, e suas populações
convivem com ameaças de doenças. O motivo, apontado
por especialistas, é a poluição da água do rio, principal
fonte de sobrevivência dos ribeirinhos. A diarreia é
frequente nas crianças e ocorre como consequência da
falta de saneamento básico, já que a população não tem
acesso à água de boa qualidade. Como não há água
potável, a alternativa é consumir a do rio.
O Liberal. 8 jul. 2008. Disponível em: http://www.oliberal.com.br.
|
O procedimento adequado para tratar a água dos rios,
a fim de atenuar os problemas de saúde causados por
microrganismos a essas populações ribeirinhas é a
| 54 | {'text': [' filtração.\n', ' cloração.\n', ' coagulação.\n', ' fluoretação.\n', ' decantação.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | Yes | 55 | No |
O vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em
inglês) causa o aparecimento de verrugas e infecção
persistente, sendo o principal fator ambiental do câncer
de colo de útero nas mulheres. O vírus pode entrar
pela pele ou por mucosas do corpo, o qual desenvolve
anticorpos contra a ameaça, embora em alguns casos
a defesa natural do organismo não seja suficiente. Foi
desenvolvida uma vacina contra o HPV, que reduz em
até 90% as verrugas e 85,6% dos casos de infecção
persistente em comparação com pessoas não vacinadas.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 12 jun. 2011.
|
O benefício da utilização dessa vacina é que pessoas
vacinadas, em comparação com as não vacinadas,
apresentam diferentes respostas ao vírus HPV em
decorrência da
| 55 | {'text': [' alta concentração de macrófagos.\n', ' elevada taxa de anticorpos específicos anti-HPV circulantes.\n', ' aumento na produção de hemácias após a infecção por vírus HPV.\n', ' rapidez na produção de altas concentrações de linfócitos matadores. \n', ' presença de células de memória que atuam na resposta secundária.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | Yes | No | 56 | Yes | Certas ligas estanho-chumbo com composição
específica formam um eutético simples, o que significa
que uma liga com essas características se comporta
como uma substância pura, com um ponto de fusão
definido, no caso 183 ºC. Essa é uma temperatura inferior mesmo ao ponto de fusão dos metais que compõem esta liga (o estanho puro funde a 232 ºC e o chumbo puro a 320 ºC), o que justifica sua ampla
utilização na soldagem de componentes eletrônicos,
em que o excesso de aquecimento deve sempre ser
evitado. De acordo com as normas internacionais, os
valores mínimo e máximo das densidades para essas
ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respectivamente.
As densidades do estanho e do chumbo são 7,3 g/mL e
11,3 g/mL, respectivamente.
Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-
chumbo foi analisado por um técnico, por meio da
determinação de sua composição percentual em massa,
cujos resultados estão mostrados no quadro a seguir.
Disponível em: http://www.eletrica.ufpr.br.
|
Com base no texto e na análise realizada pelo técnico,
as amostras que atendem às normas internacionais são
| 56 | {'text': [' I e II. \n', ' I e III. \n', ' II e IV.\n', ' III e V. \n', ' IV e V.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | No | 57 | No | No processo de industrialização da mamona, além
do óleo que contém vários ácidos graxos, é obtida uma
massa orgânica, conhecida como torta de mamona.
Esta massa tem potencial para ser utilizada como
fertilizante para o solo e como complemento em rações
animais devido a seu elevado valor proteico. No entanto,
a torta apresenta compostos tóxicos e alergênicos
diferentemente do óleo da mamona. Para que a torta
possa ser utilizada na alimentação animal, é necessário
um processo de descontaminação.
Revista Química Nova na Escola. V. 32, no 1, 2010 (adaptado).
|
A característica presente nas substâncias tóxicas e
alergênicas, que inviabiliza sua solubilização no óleo de
mamona, é a
| 57 | {'text': [' lipofilia.\n', ' hidrofilia.\n', ' hipocromia.\n', ' cromatofilia.\n', ' hiperpolarização.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | No | 58 | Yes |
A pele humana, quando está bem hidratada,
adquire boa elasticidade e aspecto macio e suave.
Em contrapartida, quando está ressecada, perde sua
elasticidade e se apresenta opaca e áspera. Para
evitar o ressecamento da pele é necessário, sempre
que possível, utilizar hidratantes umectantes, feitos
geralmente à base de glicerina e polietilenoglicol:
Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
|
A retenção de água na superfície da pele promovida
pelos hidratantes é consequência da interação dos
grupos hidroxila dos agentes umectantes com a umidade
contida no ambiente por meio de
| 58 | {'text': [' ligações iônicas. \n', ' forças de London.\n', ' ligações covalentes.\n', ' forças dipolo-dipolo.\n', ' ligações de hidrogênio.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | No | 59 | No | Nos dias de hoje, podemos dizer que praticamente todos os seres humanos já ouviram em algum momento falar sobre o DNA e seu papel na hereditariedade da maioria dos organismos. Porém, foi apenas em 1952, um ano antes da descrição do modelo do DNA em dupla hélice por Watson e Crick, que foi confirmado sem sombra de dúvidas que o DNA é material genético. No artigo em que Watson e Crick descreveram a molécula de DNA, eles sugeriram um modelo de como essa molécula deveria se replicar. Em 1958, Meselson e Stahl realizaram experimentos utilizando isótopos pesados de nitrogênio que foram incorporados às bases nitrogenadas para avaliar
como se daria a replicação da molécula. A partir dos resultados, confirmaram o modelo sugerido por Watson e Crick que tinha como premissa básica o rompimento das pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
|
Considerando a estrutura da molécula de DNA e a posição das pontes de hidrogênio na mesma, os experimentos realizados por Meselson e Stahl a respeito da replicação dessa molécula levaram à conclusão de que
| 59 | {'text': [' a replicação do DNA é conservativa, isto é, a fita dupla filha é recém-sintetizada e o filamento parental é conservado.\n', ' a replicação de DNA é dispersiva, isto é, as fitas filhas contêm DNA recém-sintetizado e parentais em cada uma das fitas\n', ' a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas consistem de uma fita parental e uma recém-sintetizada.\n', ' a replicação do DNA é conservativa, isto é, as fitas filhas consistem de moléculas de DNA parental.\n', ' a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas consistem de uma fita molde e uma fita codificadora.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
Yes | No | No | Yes | No | Yes | 60 | Yes | A eutrofização é um processo em que rios, lagos e mares adquirem níveis altos de nutrientes, especialmente fosfatos e nitratos, provocando posterior acúmulo de matéria orgânica em decomposição. Os nutrientes são
assimilados pelos produtores primários e o crescimento desses é controlado pelo nutriente limítrofe, que é o
elemento menos disponível em relação à abundância necessária à sobrevivência dos organismos vivos. O ciclo representado na figura seguinte reflete a dinâmica dos nutrientes em um lago.
SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química Ambiental. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008 (adaptado).
|
A análise da água de um lago que recebe a descarga de águas residuais provenientes de lavouras adubadas revelou as concentrações dos elementos carbono (21,2 mol/L), nitrogênio (1,2 mol/L) e fósforo (0,2 mol/L). Nessas
condições, o nutriente limítrofe é o
A- <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mtext>C</mtext></math>.
B- <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mtext>N</mtext></math>.
C- <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mtext>P</mtext></math>.
D- <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>CO</mtext><mn>2</mn></msub></math>.
E- <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msubsup><mtext>PO</mtext><mn>4</mn><mn>3</mn></msubsup></math>.
| 60 | {'text': ['eutrofização é um processo em que rios, lagos e mares adquirem níveis altos de nutrientes, especialmente fosfatos e nitratos, provocando posterior acúmulo de matéria orgânica em decomposição. Os nutrientes são \nassimilados pelos produtores primários e o crescimento desses é controlado pelo nutriente limítrofe, que é o \nelemento menos disponível em relação à abundância necessária à sobrevivência dos organismos vivos. O ciclo representado na figura seguinte reflete a dinâmica dos nutrientes em um lago.\n\nSPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química Ambiental. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008 (adaptado).\n++\nA análise da água de um lago que recebe a descarga de águas residuais provenientes de lavouras adubadas revelou as concentrações dos elementos carbono (21,2 mol/L), nitrogênio (1,2 mol/L) e fósforo (0,2 mol/L). Nessas \ncondições, o nutriente limítrofe é o\nA- <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mtext>C</mtext></math>.\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mtext>N</mtext></math>.\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mtext>P</mtext></math>.\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>CO</mtext><mn>2</mn></msub></math>.\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msubsup><mtext>PO</mtext><mn>4</mn><mn>3</mn></msubsup></math>.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | No | 61 | No |
A cal (óxido de cálcio, CaO ), cuja suspensão em água é muito usada como uma tinta de baixo custo, dá
uma tonalidade branca aos troncos de árvores. Essa é
uma prática muito comum em praças públicas e locais
privados, geralmente usada para combater a proliferação
de parasitas. Essa aplicação, também chamada de
caiação, gera um problema: elimina microrganismos
benéficos para a árvore.
Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 1 abr. 2010 (adaptado).
|
A destruição do microambiente, no tronco de árvores
pintadas com cal, é devida ao processo de
| 61 | {'text': [' difusão, pois a cal se difunde nos corpos dos seres do microambiente e os intoxica.\n', ' osmose, pois a cal retira água do microambiente, tornando-o \ninviável ao desenvolvimento de microrganismos.\n', ' oxidação, pois a luz solar que incide sobre o tronco ativa fotoquimicamente a cal, que elimina os seres vivos do microambiente.\n', ' aquecimento, pois a luz do Sol incide sobre o tronco e aquece a cal, que mata os seres vivos do microambiente. \n', ' vaporização, pois a cal facilita a volatilização da água para a atmosfera, eliminando os seres vivos do microambiente. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | Yes | No | 62 | Yes | Em um manual de um chuveiro elétrico
são encontradas informações sobre algumas
características técnicas, ilustradas no quadro, como
a tensão de alimentação, a potência dissipada, o
dimensionamento do disjuntor ou fusível, e a área da
seção transversal dos condutores utilizados.
Uma pessoa adquiriu um chuveiro do modelo A e,
ao ler o manual, verificou que precisava ligá-lo a um
disjuntor de 50 amperes. No entanto, intrigou-se com o
fato de que o disjuntor a ser utilizado para uma correta
instalação de um chuveiro do modelo B devia possuir
amperagem 40% menor.
|
Considerando-se os chuveiros de modelos A e B,
funcionando à mesma potência de 4 400 W, a razão
entre as suas respectivas resistências elétricas, <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>R</mtext><mi>A</mi></msub></math> e <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>R</mtext><mi>B</mi></msub></math> que justifica a diferença de dimensionamento dos
disjuntores, é mais próxima de:
| 62 | {'text': [' 0,3.\n', ' 0,6.\n', ' 0,8.\n', ' 1,7.\n', ' 3,0.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 63 | No | Um motor só poderá realizar trabalho se receber
uma quantidade de energia de outro sistema. No caso,
a energia armazenada no combustível é, em parte,
liberada durante a combustão para que o aparelho possa
funcionar. Quando o motor funciona, parte da energia
convertida ou transformada na combustão não pode
ser utilizada para a realização de trabalho. Isso significa
dizer que há vazamento da energia em outra forma.
CARVALHO, A. X. Z. Física Térmica. Belo Horizonte: Pax, 2009 (adaptado).
|
De acordo com o texto, as transformações de energia
que ocorrem durante o funcionamento do motor são
decorrentes de a
| 63 | {'text': [' liberação de calor dentro do motor ser impossível.\n', ' realização de trabalho pelo motor ser incontrolável.\n', ' conversão integral de calor em trabalho ser impossível.\n', ' transformação de energia térmica em cinética ser impossível.\n', ' utilização de energia potencial do combustível ser incontrolável.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | Yes | No | No | 64 | Yes | Disponível em: www.anvisa.gov.br. | isponível em: www.anvisa.gov.br.
| 64 | {'text': ['O mapa mostra a área de ocorrência da malária no \nmundo. Considerando-se sua distribuição na América do \nSul, a malária pode ser classificada como\n++\nA- endemia, pois se concentra em uma área geográfica restrita desse continente.\n', ' peste, já que ocorre nas regiões mais quentes do continente.\n', ' epidemia, já que ocorre na maior parte do continente.\n', ' surto, pois apresenta ocorrência em áreas pequenas.\n', ' pandemia, pois ocorre em todo o continente.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | No | Yes | 65 | Yes | Para que uma substância seja colorida ela deve
absorver luz na região do visível. Quando uma amostra
absorve luz visível, a cor que percebemos é a soma
das cores restantes que são refletidas ou transmitidas
pelo objeto. A Figura 1 mostra o espectro de absorção
para uma substância e é possível observar que há
um comprimento de onda em que a intensidade de
absorção é máxima. Um observador pode prever a cor
dessa substância pelo uso da roda de cores (Figura 2): o
comprimento de onda correspondente à cor do objeto é
encontrado no lado oposto ao comprimento de onda da
absorção máxima.
Brown, T. Química a Ciência Central. 2005 (adaptado). | ara que uma substância seja colorida ela deve
absorver luz na região do visível. Quando uma amostra
absorve luz visível, a cor que percebemos é a soma
das cores restantes que são refletidas ou transmitidas
pelo objeto. A Figura 1 mostra o espectro de absorção
para uma substância e é possível observar que há
um comprimento de onda em que a intensidade de
absorção é máxima. Um observador pode prever a cor
dessa substância pelo uso da roda de cores (Figura 2): o
comprimento de onda correspondente à cor do objeto é
encontrado no lado oposto ao comprimento de onda da
absorção máxima.
Brown, T. Química a Ciência Central. 2005 (adaptado).
| 65 | {'text': ['Qual a cor da substância que deu origem ao espectro \nda Figura 1?\n++\nA- Azul.\n', ' Verde.\n', ' Violeta.\n', ' Laranja.\n', ' Vermelho.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | No | 66 | No | Em 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu
um experimento no qual ratas prenhes foram submetidas
a uma dieta rica em vitamina B12, ácido fólico e soja.
Os filhotes dessas ratas, apesar de possuírem o gene
para obesidade, não expressaram essa doença na fase
adulta. A autora concluiu que a alimentação da mãe,
durante a gestação, silenciou o gene da obesidade. Dez
anos depois, as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz
listaram 100 casos comprovados de traços adquiridos e
transmitidos entre gerações de organismos, sustentando,
assim, a epigenética, que estuda as mudanças na
atividade dos genes que não envolvem alterações na
sequência do DNA.
A reabilitação do herege. Época, nº 610, 2010 (adaptado).
|
Alguns cânceres esporádicos representam exemplos de
alteração epigenética, pois são ocasionados por
| 66 | {'text': [' aneuploidia do cromossomo sexual X.\n', ' polipoidia dos cromossomos autossômicos.\n', ' mutação em genes autossômicos com expressão dominante.\n', ' substituição no gene da cadeia beta da hemoglobina.\n', ' inativação de genes por meio de modificações nas bases nitrogenadas.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | No | Yes | No | No | 67 | Yes |
O processo de interpretação de imagens capturadas
por sensores instalados a bordo de satélites que
imageiam determinadas faixas ou bandas do espectro
de radiação eletromagnética (REM) baseia-se na
interação dessa radiação com os objetos presentes
sobre a superfície terrestre. Uma das formas de avaliar
essa interação é por meio da quantidade de energia
refletida pelos objetos. A relação entre a refletância de
um dado objeto e o comprimento de onda da REM é
conhecida como curva de comportamento espectral ou
assinatura espectral do objeto, como mostrado na figura,
para objetos comuns na superfície terrestre.
D’ARCO, E. Radiometria e Comportamento Espectral de Alvos. INPE.
Disponível em: http://www.agro.unitau.br. Acesso em: 3 maio 2009.
|
De acordo com as curvas de assinatura espectral
apresentadas na figura, para que se obtenha a melhor
discriminação dos alvos mostrados, convém selecionar
a banda correspondente a que comprimento de onda em
micrômetros (µm)?
| 67 | {'text': [' 0,4 a 0,5. \n', ' 0,5 a 0,6.\n', ' 0,6 a 0,7.\n', ' 0,7 a 0,8.\n', ' 0,8 a 0,9.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 68 | No |
Um instituto de pesquisa norte-americano divulgou recentemente ter criado uma “célula sintética”,
uma bactéria chamada de Mycoplasma mycoides.
Os pesquisadores montaram uma sequência de
nucleotídeos, que formam o único cromossomo dessa
bactéria, o qual foi introduzido em outra espécie de
bactéria, a Mycoplasma capricolum. Após a introdução,
o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e
o cromossomo artificial da M. mycoides começou a
gerenciar a célula, produzindo suas proteínas.
GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically synthesized Genome. Science v. 329, 2010 (adaptado).
|
A importância dessa inovação tecnológica para a
comunidade científica se deve à
| 68 | {'text': [' possibilidade de sequenciar os genomas de \nbactérias para serem usados como receptoras de \ncromossomos artificiais. \n', ' capacidade de criação, pela ciência, de novas formas \nde vida, utilizando substâncias como carboidratos e lipídios.\n', ' possibilidade de produção em massa da bactéria \nMycoplasma capricolum para sua distribuição em \nambientes naturais.\n', ' possibilidade de programar geneticamente microrganismos ou seres mais complexos para produzir medicamentos, vacinas e combustíveis.\n', ' capacidade da bactéria Mycoplasma capricolum \nde expressar suas proteínas na bactéria sintética e \nestas serem usadas na indústria.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | No | No | No | Yes | 69 | No | Os biocombustíveis de primeira geração são
derivados da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção
ocorre através da
fermentação. Biocombustíveis
derivados de material celulósico ou biocombustíveis
de segunda geração — coloquialmente chamados
de “gasolina de capim” — são aqueles produzidos a
partir de resíduos de madeira (serragem, por exemplo),
talos de milho, palha de trigo ou capim de crescimento
rápido e se apresentam como uma alternativa para os
problemas enfrentados pelos de primeira geração, já
que as matérias-primas são baratas e abundantes.
DALE, B. E.; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais.
Scientific American Brasil. Ago. 2009, nº 87 (adaptado).
|
O texto mostra um dos pontos de vista a respeito do uso
dos biocombustíveis na atualidade, os quais
| 69 | {'text': [' são matrizes energéticas com menor carga de \npoluição para o ambiente e podem propiciar a \ngeração de novos empregos, entretanto, para \nserem oferecidos com baixo custo, a tecnologia da \ndegradação da celulose nos biocombustíveis de \nsegunda geração deve ser extremamente eficiente.\n', ' oferecem múltiplas dificuldades, pois a produção é\nde alto custo, sua implantação não gera empregos, \ne deve-se ter cuidado com o risco ambiental, pois \neles oferecerem os mesmos riscos que o uso de \ncombustíveis fósseis.\n', ' sendo de segunda geração, são produzidos por \numa tecnologia que acarreta problemas sociais, \nsobretudo decorrente do fato de a matéria-prima ser \nabundante e facilmente encontrada, o que impede a \ngeração de novos empregos.\n', ' sendo de primeira e segunda geração, são \nproduzidos por tecnologias que devem passar por \numa avaliação criteriosa quanto ao uso, pois uma \nenfrenta o problema da falta de espaço para plantio \nda matéria-prima e a outra impede a geração de \nnovas fontes de emprego.\n', ' podem acarretar sérios problemas econômicos \ne sociais, pois a substituição do uso de petróleo \nafeta negativamente toda uma cadeia produtiva na \nmedida em que exclui diversas fontes de emprego \nnas refinarias, postos de gasolina e no transporte de\npetróleo e gasolina.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 70 | Yes | Em um experimento realizado para determinar a
densidade da água de um lago, foram utilizados alguns
materiais conforme ilustrado: um dinamômetro D com
graduação de 0 N a 50 N e um cubo maciço e homogêneo
de 10 cm de aresta e 3 kg de massa. Inicialmente, foi conferida a calibração do dinamômetro, constatando-se a
leitura de 30 N quando o cubo era preso ao dinamômetro
e suspenso no ar. Ao mergulhar o cubo na água do lago,
até que metade do seu volume ficasse submersa, foi
registrada a leitura de 24 N no dinamômetro.
|
Considerando que a aceleração da gravidade local é
de 10 m/s², a densidade da água do lago, em g/cm³, é
| 70 | {'text': [' 0,6.\n', ' 1,2.\n', ' 1,5.\n', ' 2,4.\n', ' 4,8.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | No | 71 | No | Uma equipe de cientistas lançará uma expedição ao
Titanic para criar um detalhado mapa 3D que “vai tirar,
virtualmente, o Titanic do fundo do mar para o público”.
A expedição ao local, a 4 quilômetros de profundidade
no Oceano Atlântico, está sendo apresentada como
a mais sofisticada expedição científica ao Titanic.
Ela utilizará tecnologias de imagem e sonar que
nunca tinham sido aplicadas ao navio, para obter
o mais completo inventário de seu conteúdo. Esta
complementação é necessária em razão das condições
do navio, naufragado há um século.
O Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.estadao.com.br.
Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
|
No problema apresentado para gerar imagens através
de camadas de sedimentos depositados no navio, o
sonar é mais adequado, pois a
| 71 | {'text': [' propagação da luz na água ocorre a uma velocidade maior que a do som neste meio. \n', ' absorção da luz ao longo de uma camada de água é facilitada enquanto a absorção do som não. \n', ' refração da luz a uma grande profundidade acontece com uma intensidade menor que a do som.\n', ' atenuação da luz nos materiais analisados é distinta da atenuação de som nestes mesmos materiais. \n', ' reflexão da luz nas camadas de sedimentos é menos intensa do que a reflexão do som neste material.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | No | 72 | No |
Os sintomas mais sérios da Gripe A, causada pelo
vírus H1N1, foram apresentados por pessoas mais
idosas e por gestantes. O motivo aparente é a menor
imunidade desses grupos contra o vírus. Para aumentar
a imunidade populacional relativa ao vírus da gripe A,
o governo brasileiro distribuiu vacinas para os grupos
mais suscetíveis.
|
A vacina contra o H1N1, assim como qualquer outra
vacina contra agentes causadores de doenças infecto-
contagiosas, aumenta a imunidade das pessoas porque
| 72 | {'text': [' possui anticorpos contra o agente causador da doença.\n', ' possui proteínas que eliminam o agente causador da doença. \n', ' estimula a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea.\n', ' possui linfócitos B e T que neutralizam o agente causador da doença.\n', ' estimula a produção de anticorpos contra o agente causador da doença.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | No | No | 73 | Yes |
Um curioso estudante, empolgado com a aula
de circuito elétrico que assistiu na escola, resolve
desmontar sua lanterna. Utilizando-se da lâmpada e
da pilha, retiradas do equipamento, e de um fio com as
extremidades descascadas, faz as seguintes ligações
com a intenção de acender a lâmpada:
GONÇALVES FILHO, A.; BAROLLI, E. Instalação Elétrica: investigando e aprendendo.
São Paulo: Scipione, 1997 (adaptado).
|
Tendo por base os esquemas mostrados, em quais
casos a lâmpada acendeu?
| 73 | {'text': [' (1), (3), (6)\n', ' (3), (4), (5)\n', ' (1), (3), (5) \n', ' (1), (3), (7) \n', ' (1), (2), (5)\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | No | 74 | Yes | A bile é produzida pelo fígado, armazenada na
vesícula biliar e tem papel fundamental na digestão de
lipídeos. Os sais biliares são esteroides sintetizados
no fígado a partir do colesterol, e sua rota de síntese
envolve várias etapas. Partindo do ácido cólico
representado na figura, ocorre a formação dos ácidos glicocólico e taurocólico; o prefixo glico- significa a
presença de um resíduo do aminoácido glicina e o
prefiro tauro-, do aminoácido taurina.
UCKO, D. A. Química para as Ciências da Saúde: uma Introdução à Química Geral, Orgânica e Biológica. São Paulo: Manole,1992 (adaptado).
|
A combinação entre o ácido cólico e a glicina ou taurina
origina a função amida, formada pela reação entre o
grupo amina desses aminoácidos e o grupo
| 74 | {'text': [' carboxila do ácido cólico.\n', ' aldeído do ácido cólico.\n', ' hidroxila do ácido cólico. \n', ' cetona do ácido cólico.\n', ' éster do ácido cólico.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | Yes | 75 | No | Segundo dados do Balanço Energético Nacional
de 2008, do Ministério das Minas e Energia, a matriz
energética brasileira é composta por hidrelétrica (80%),
termelétrica (19,9%) e eólica (0,1%). Nas termelétricas,
esse percentual é dividido conforme o combustível
usado, sendo: gás natural (6,6%), biomassa (5,3%),
derivados de petróleo (3,3%), energia nuclear (3,1%) e
carvão mineral (1,6%). Com a geração de eletricidade
da biomassa, pode-se considerar que ocorre uma
compensação do carbono liberado na queima do material
vegetal pela absorção desse elemento no crescimento
das plantas. Entretanto, estudos
indicam que as emissões de metano (CH4) das hidrelétricas podem ser comparáveis às emissões de CO2 das termelétricas.
MORET, A. S.; FERREIRA, I. A. As hidrelétricas do Rio Madeira e os impactos socioambientais da eletrificação no Brasil. Revista Ciência Hoje. V. 45, n° 265, 2009 (adaptado).
|
No Brasil, em termos do impacto das fontes de energia
no crescimento do efeito estufa, quanto à emissão
de gases, as hidrelétricas seriam consideradas como
uma fonte
| 75 | {'text': [' limpa de energia, contribuindo para minimizar os \nefeitos deste fenômeno. \n', ' eficaz de energia, tomando-se o percentual de oferta e os benefícios verificados.\n', ' limpa de energia, não afetando ou alterando os níveis dos gases do efeito estufa. \n', ' poluidora, colaborando com níveis altos de gases de \nefeito estufa em função de seu potencial de oferta. \n', ' alternativa, tomando-se por referência a grande \nemissão de gases de efeito estufa das demais fontes geradoras.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
Yes | Yes | No | Yes | Yes | No | 76 | No | O peróxido de hidrogênio é comumente utilizado
como antisséptico e alvejante. Também pode ser
empregado em trabalhos de restauração de quadros
enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença
de soluções ácidas de oxidantes, como o permanganato
de potássio, este óxido decompõe-se, conforme a
equação a seguir:
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mn>5</mn><msub><mtext>H</mtext><mi>2</mi></msub><msub><mtext>O</mtext><mi>2</mi></msub><mtext> (aq)</mtext><mo>+</mo><mn>2</mn><msub><mtext>KMnO</mtext><mi>4</mi></msub><mtext>(aq)</mtext><mo>+</mo><mn>3</mn><msub><mtext> H</mtext><mi>2</mi></msub><msub><mtext>SO</mtext><mn>4</mn></msub><mtext>(aq)</mtext><mo>→</mo><mn>5</mn><msub><mtext>O</mtext><mi>2</mi></msub><mtext>(g)</mtext><mo>+</mo><mn>2</mn><msub><mtext> MnSO</mtext><mi>4</mi></msub><mtext>(aq)</mtext><mo>+</mo><msub><mtext>K</mtext><mi>2</mi></msub><msub><mtext>SO</mtext><mi>4</mi></msub><mtext>(aq)</mtext><mo>+</mo><mn>8</mn><msub><mtext>H</mtext><mi>2</mi></msub><mtext>O(l)</mtext></math>
ROCHA-FILHO, R. C. R.; SILVA, R. R. Introdução aos Cálculos da Química. São Paulo: McGraw-Hill, 1992.
|
De acordo com a estequiometria da reação descrita, a
quantidade de permanganato de potássio necessária
para reagir completamente com 20,0 mL de uma solução
0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é igual a
| 76 | {'text': [' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfenced><mrow><mn>2</mn><mo>,</mo><mn>0</mn></mrow></mfenced><mo>×</mo><msup><mn>10</mn><mn>0</mn></msup></math> mol. \n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfenced><mrow><mn>2</mn><mo>,</mo><mn>0</mn></mrow></mfenced><mo>×</mo><msup><mn>10</mn><mrow><mo>-</mo><mn>3</mn></mrow></msup></math> mol.\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfenced><mrow><mn>8</mn><mo>,</mo><mn>0</mn></mrow></mfenced><mo>×</mo><msup><mn>10</mn><mrow><mo>-</mo><mn>1</mn></mrow></msup></math> mol.\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfenced><mrow><mn>8</mn><mo>,</mo><mn>0</mn></mrow></mfenced><mo>×</mo><msup><mn>10</mn><mrow><mo>-</mo><mn>4</mn></mrow></msup></math> mol.\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfenced><mrow><mn>5</mn><mo>,</mo><mn>0</mn></mrow></mfenced><mo>×</mo><msup><mn>10</mn><mrow><mo>-</mo><mn>3</mn></mrow></msup></math> mol.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | No | No | 77 | Yes |
Um tipo de vaso sanitário que vem substituindo as
válvulas de descarga está esquematizado na figura. Ao
acionar a alavanca, toda a água do tanque é escoada e
aumenta o nível no vaso, até cobrir o sifão. De acordo
com o Teorema de Stevin, quanto maior a profundidade,
maior a pressão. Assim, a água desce levando os rejeitos
até o sistema de esgoto. A válvula da caixa de descarga
se fecha e ocorre o seu enchimento. Em relação às
válvulas de descarga, esse tipo de sistema proporciona
maior economia de água.
Faça você mesmo. Disponível em: http://www.facavocemesmo.net. Acesso em: 22 jul. 2010.
|
A característica de funcionamento que garante essa
economia é devida
| 77 | {'text': [' à altura do sifão de água.\n', ' ao volume do tanque de água.\n', ' à altura do nível de água no vaso.\n', ' ao diâmetro do distribuidor de água.\n', ' à eficiência da válvula de enchimento do tanque.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 78 | No |
Moradores sobreviventes da tragédia que destruiu
aproximadamente 60 casas no Morro do Bumba, na
Zona Norte de Niterói (RJ), ainda defendem a hipótese
de o deslizamento ter sido causado por uma explosão
provocada por gás metano, visto que esse local foi um
lixão entre os anos 1960 e 1980.
Jornal Web. Disponível em: http://www.ojornalweb.com. Acesso em: 12 abr. 2010 (adaptado).
|
O gás mencionado no texto é produzido
| 78 | {'text': [' como subproduto da respiração aeróbia bacteriana.\n', ' pela degradação anaeróbia de matéria orgânica por bactérias.\n', ' como produto da fotossíntese de organismos \npluricelulares autotróficos.\n', ' pela transformação química do gás carbônico em \ncondições anaeróbias.\n', ' pela conversão, por oxidação química, do gás carbônico sob condições aeróbias.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 79 | No | Diferente do que o senso comum acredita, as
lagartas de borboletas não possuem voracidade
generalizada. Um estudo mostrou que as borboletas
de asas transparentes da família Ithomiinae, comuns
na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, consomem,
sobretudo, plantas da família Solanaceae, a mesma
do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas
consumiam espécies vegetais da família Apocinaceae,
mas a quantidade dessas plantas parece não ter sido
suficiente para garantir o suprimento alimentar dessas
borboletas. Dessa forma, as solanáceas tornaram-se
uma opção de alimento, pois são abundantes na Mata
Atlântica e na Floresta Amazônica.
Cores ao vento. Genes e fósseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas.
Revista Pesquisa FAPESP. N° 170, 2010 (adaptado).
|
Nesse texto, a ideia do senso comum é confrontada
com os conhecimentos científicos, ao se entender que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas atualmente na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica, apresentam
| 79 | {'text': [' facilidade em digerir todas as plantas desses locais.\n', ' interação com as plantas hospedeiras da família \nApocinaceae.\n', ' adaptação para se alimentar de todas as plantas \ndesses locais.\n', ' voracidade indiscriminada por todas as plantas \nexistentes nesses locais.\n', ' especificidade pelas plantas da família Solanaceae existentes nesses locais.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
Yes | Yes | No | Yes | No | No | 80 | No | Os refrigerantes têm-se tornado cada vez mais
o alvo de políticas públicas de saúde. Os de cola
apresentam ácido fosfórico, substância prejudicial à
fixação de cálcio, o mineral que é o principal componente
da matriz dos dentes. A cárie é um processo dinâmico
de desequilíbrio do processo de desmineralização
dentária, perda de minerais em razão da acidez. Sabe-
se que o principal componente do esmalte do dente é
um sal denominado hidroxiapatita. O refrigerante, pela
presença de sacarose, faz decrescer o pH do biofilme
(placa bacteriana), provocando a desmineralização do
esmalte dentário. Os mecanismos de defesa salivar
levam de 20 a 30 minutos para normalizar o nível do pH,
remineralizando o dente. A equação química seguinte
representa esse processo:
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>Ca</mtext><mn>5</mn></msub><msub><mfenced><msub><mtext>PO</mtext><mn>4</mn></msub></mfenced><mn>3</mn></msub><mtext>OH(s)</mtext><munderover><mo>⇆</mo><mtext>mineralização</mtext><mtext>desmineralização</mtext></munderover><mn>5</mn><msup><mtext>Ca</mtext><mrow><mn>2</mn><mo>+</mo></mrow></msup><mtext>(aq)</mtext><mo>+</mo><mn>3</mn><msubsup><mtext>PO</mtext><mn>4</mn><mrow><mn>3</mn><mo>-</mo></mrow></msubsup><mtext>(aq)</mtext><mo>+</mo><msup><mtext>OH</mtext><mo>-</mo></msup><mtext>(aq)</mtext></math>
GROISMAN, S. Impacto do refrigerante nos dentes é avaliado sem tirá-lo da dieta.
Disponível em: http://www.isaude.net. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
|
Considerando que uma pessoa consuma refrigerantes
diariamente, poderá ocorrer um processo de
desmineralização dentária, devido ao aumento da
concentração de
| 80 | {'text': [' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mtext>OH</mtext></math>, que reage com os íons <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mtext>Ca</mtext><mrow><mn>2</mn><mo>+</mo></mrow></msup></math>, deslocando o equilíbrio para a direita. \n\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mi>H</mi><mo>+</mo></msup></math>, que reage com as hidroxilas <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>OH</mi></math>, deslocando o equilíbrio para a direita.\n\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>OH</mi></math>, que reage com os íons <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mtext>Ca</mtext><mrow><mn>2</mn><mo>+</mo></mrow></msup></math>, deslocando o equilíbrio para a esquerda.\n\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mi>H</mi><mo>+</mo></msup></math>, que reage com as hidroxilas <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>OH</mi></math>, deslocando o equilíbrio para a esquerda.\n\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mtext>Ca</mtext><mrow><mn>2</mn><mo>+</mo></mrow></msup></math>, que reage com as hidroxilas <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>OH</mi></math>, deslocando o equilíbrio para a esquerda.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | No | No | 81 | Yes | Para medir o tempo de reação de uma pessoa,
pode-se realizar a seguinte experiência:
I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm)
suspensa verticalmente, segurando-a pela
extremidade superior, de modo que o zero da
régua esteja situado na extremidade inferior.
II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mão,
em forma de pinça, próximos do zero da régua,
sem tocá-la.
III. Sem aviso prévio, a pessoa que estiver
segurando a régua deve soltá-la. A outra pessoa
deve procurar segurá-la o mais rapidamente
possível e observar a posição onde conseguiu
segurar a régua, isto é, a distância que ela
percorre durante a queda.
O quadro seguinte mostra a posição em que três
pessoas conseguiram segurar a régua e os respectivos
tempos de reação.
Disponível em: http://br.geocities.com. Acesso em: 1 fev. 2009.
|
A distância percorrida pela régua aumenta mais
rapidamente que o tempo de reação porque a
| 81 | {'text': [' energia mecânica da régua aumenta, o que a faz cair mais rápido.\n', ' resistência do ar aumenta, o que faz a régua cair com menor velocidade.\n', ' aceleração de queda da régua varia, o que provoca um movimento acelerado.\n', ' força peso da régua tem valor constante, o que gera um movimento acelerado.\n', ' velocidade da régua é constante, o que provoca uma passagem linear de tempo.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 82 | No | Um dos processos usados no tratamento do lixo é a
incineração, que apresenta vantagens e desvantagens.
Em São Paulo, por exemplo, o lixo é queimado a altas
temperaturas e parte da energia liberada é transformada
em energia elétrica. No entanto, a incineração provoca a
emissão de poluentes na atmosfera.
|
Uma forma de minimizar a desvantagem da incineração,
destacada no texto, é
| 82 | {'text': [' aumentar o volume do lixo incinerado para aumentar a produção de energia elétrica.\n', ' fomentar o uso de filtros nas chaminés dos incineradores para diminuir a poluição do ar.\n', ' aumentar o volume do lixo para baratear os custos \noperacionais relacionados ao processo.\n', ' fomentar a coleta seletiva de lixo nas cidades para \naumentar o volume de lixo incinerado.\n', ' diminuir a temperatura de incineração do lixo para \nproduzir maior quantidade de energia elétrica. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | Yes | No | No | 83 | Yes | Uma das modalidades presentes nas olimpíadas é o
salto com vara. As etapas de um dos saltos de um atleta
estão representadas na figura:
| ma das modalidades presentes nas olimpíadas é o
salto com vara. As etapas de um dos saltos de um atleta
estão representadas na figura:
| 83 | {'text': ['Desprezando-se as forças dissipativas (resistência do ar \ne atrito), para que o salto atinja a maior altura possível, \nou seja, o máximo de energia seja conservada, é \nnecessário que\n++\nA- a energia cinética, representada na etapa I, seja \ntotalmente convertida em energia potencial elástica \nrepresentada na etapa IV.\n', ' a energia cinética, representada na etapa II, \nseja totalmente convertida em energia potencial \ngravitacional, representada na etapa IV.\n', ' a energia cinética, representada na etapa I, \nseja totalmente convertida em energia potencial \ngravitacional, representada na etapa III.\n', ' a energia potencial gravitacional, representada \nna etapa II, seja totalmente convertida em energia \npotencial elástica, representada na etapa IV.\n', ' a energia potencial gravitacional, representada \nna etapa I, seja totalmente convertida em energia \npotencial elástica, representada na etapa III.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 84 | No |
Os Bichinhos e O Homem
Arca de Noé
Toquinho & Vinicius de Moraes
Nossa irmã, a mosca
É feia e tosca
Enquanto que o mosquito
É mais bonito
Nosso irmão besouro
Que é feito de couro
Mal sabe voar
Nossa irmã, a barata
Bichinha mais chata
É prima da borboleta
Que é uma careta
Nosso irmão, o grilo
Que vive dando estrilo
Só pra chatear
MORAES, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.
|
O poema acima sugere a existência de relações de
afinidade entre os animais citados e nós, seres humanos.
Respeitando a liberdade poética dos autores, a unidade
taxonômica que expressa a afinidade existente entre
nós e estes animais é
| 84 | {'text': [' o filo.\n', ' o reino.\n', ' a classe.\n', ' a família.\n', ' a espécie.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | No | Yes | 85 | Yes | Ao diminuir o tamanho de um orifício atravessado
por um feixe de luz, passa menos luz por intervalo de
tempo, e próximo da situação de completo fechamento do orifício, verifica-se que a luz apresenta um comportamento como ilustrado nas figuras. Sabe-se que o som, dentro de suas particularidades, também pode se comportar dessa forma.
FIOLHAIS, C. Física divertida. Brasília: UnB, 2000 (adaptado).
|
Em qual das situações a seguir está representado o
fenômeno descrito no texto?
| 85 | {'text': [' Ao se esconder atrás de um muro, um menino ouve a conversa de seus colegas.\n', ' Ao gritar diante de um desfiladeiro, uma pessoa \nouve a repetição do seu próprio grito.\n', ' Ao encostar o ouvido no chão, um homem percebe o som de uma locomotiva antes de ouvi-lo pelo ar.\n', ' Ao ouvir uma ambulância se aproximando, uma \npessoa percebe o som mais agudo do que quando aquela se afasta.\n', ' Ao emitir uma nota musical muito aguda, uma \ncantora de ópera faz com que uma taça de cristal se despedace.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | Yes | 86 | No |
Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).
|
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero
Photuris e o macho do gênero Photinus, é um
exemplo de
| 86 | {'text': [' comensalismo.\n', ' inquilinismo.\n', ' cooperação.\n', ' predatismo.\n', ' mutualismo.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
Yes | Yes | No | Yes | No | No | 87 | No | O etanol é considerado um biocombustível promissor,
pois, sob o ponto de vista do balanço de carbono,
possui uma taxa de emissão praticamente igual a zero.
Entretanto, esse não é o único ciclo biogeoquímico
associado à produção de etanol. O plantio da cana-
de-açúcar, matéria-prima para a produção de etanol,
envolve a adição de macronutrientes como enxofre,
nitrogênio, fósforo e potássio, principais elementos
envolvidos no crescimento de um vegetal.
Revista Química Nova na Escola. no 28, 2008.
|
O nitrogênio incorporado ao solo, como consequência
da atividade descrita anteriormente, é transformado em
nitrogênio ativo e afetará o meio ambiente, causando
| 87 | {'text': [' o acúmulo de sais insolúveis, desencadeando um \nprocesso de salinificação do solo.\n', ' a eliminação de microrganismos existentes no solo \nresponsáveis pelo processo de desnitrificação.\n', ' a contaminação de rios e lagos devido à alta \nsolubilidade de íons como <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>NO</mtext><mn>2</mn></msub></math> e <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msubsup><mtext>NH</mtext><mn>4</mn><mo>+</mo></msubsup></math> em água.\n', ' a diminuição do pH do solo pela presença de <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>NH</mtext><mn>3</mn></msub></math>, que reage com a água, formando o <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>NH</mtext><mn>4</mn></msub><mtext>OH(aq)</mtext></math>.\n', ' a diminuição da oxigenação do solo, uma vez que \no nitrogênio ativo forma espécies químicas do tipo \n<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>NO</mtext><mn>2</mn></msub></math>, <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>NO</mtext><mn>3</mn></msub></math>, <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>N</mtext><mn>2</mn></msub><mtext>O</mtext></math>.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | No | 88 | Yes | De acordo com o relatório “A grande sombra da pecuária” (Livestock’s Long Shadow), feito pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação, o gado é responsável por cerca de 18% do aquecimento global, uma contribuição maior que a do setor de transportes.
Disponível em: www.conpet.gov.br. Acesso em: 22 jun. 2010. | e acordo com o relatório “A grande sombra da pecuária” (Livestock’s Long Shadow), feito pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação, o gado é responsável por cerca de 18% do aquecimento global, uma contribuição maior que a do setor de transportes.
Disponível em: www.conpet.gov.br. Acesso em: 22 jun. 2010.
| 88 | {'text': [' criação de gado em larga escala contribui para o aquecimento global por meio da emissão de\n++\nA- metano durante o processo de digestão.\n', ' óxido nitroso durante o processo de ruminação.\n', ' clorofluorcarbono durante o transporte de carne.\n', ' óxido nitroso durante o processo respiratório.\n', ' dióxido de enxofre durante o consumo de pastagens.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | No | 89 | No | Certas espécies de algas são capazes de absorver rapidamente compostos inorgânicos presentes na água, acumulando-os durante seu crescimento. Essa capacidade fez com que se pensasse em usá-las como biofiltros para a limpeza de ambientes aquáticos contaminados, removendo, por exemplo, nitrogênio e fósforo de resíduos orgânicos e metais pesados provenientes de rejeitos industriais lançados nas águas. Na técnica do cultivo integrado, animais e algas
crescem de forma associada, promovendo um maior
equilíbrio ecológico.
SORIANO, E. M. Filtros vivos para limpar a água.
Revista Ciência Hoje. V. 37, n° 219, 2005 (adaptado).
|
A utilização da técnica do cultivo integrado de animais e algas representa uma proposta favorável a um ecossistema mais equilibrado porque
| 89 | {'text': [' os animais eliminam metais pesados, que são usados pelas algas para a síntese de biomassa. \n', ' os animais fornecem excretas orgânicos nitrogenados, que são transformados em gás carbônico pelas algas. \n', ' as algas usam os resíduos nitrogenados liberados \npelos animais e eliminam gás carbônico na fotossíntese, usado na respiração aeróbica. \n', ' as algas usam os resíduos nitrogenados provenientes do metabolismo dos animais e, durante a síntese de compostos orgânicos, liberam oxigênio para o ambiente. \n', ' as algas aproveitam os resíduos do metabolismo dos animais e, durante a quimiossíntese de compostos orgânicos, liberam oxigênio para o ambiente.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | Yes | 90 | No |
Durante as estações chuvosas, aumentam no
Brasil as campanhas de prevenção à dengue, que têm
como objetivo a redução da proliferação do mosquito
Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue.
|
Que proposta preventiva poderia ser efetivada para
diminuir a reprodução desse mosquito?
| 90 | {'text': [' Colocação de telas nas portas e janelas, pois o mosquito necessita de ambientes cobertos e fechados para a sua reprodução.\n\n', ' Substituição das casas de barro por casas de \nalvenaria, haja vista que o mosquito se reproduz na parede das casas de barro.\n\n', ' Remoção dos recipientes que possam acumular água, porque as larvas do mosquito se desenvolvem nesse meio.\n\n', ' Higienização adequada de alimentos, visto que as larvas do mosquito se desenvolvem nesse tipo de substrato.\n\n', ' Colocação de filtros de água nas casas, visto \nque a reprodução do mosquito acontece em águas contaminadas.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | No | No | No | Yes | 96 | No |
Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços e práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se as academias de ginástica, as salas de musculação e o número de pessoas correndo pelas ruas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Caderno do professor: educação física. São Paulo, 2008.
|
Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por
| 1 | {'text': [' exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são exercícios de baixo impacto, evitando o atrito (não prejudicando as articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida. \n', ' mecanismos que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a aquisição e manutenção de níveis adequados de saúde, sem a preocupação com padrões de beleza instituídos socialmente.\n', ' programas saudáveis de emagrecimento, que evitam os prejuízos causados na regulação metabólica, função imunológica, integridade óssea e manutenção da capacidade funcional ao longo do envelhecimento.\n', ' exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos naturais. \n', ' dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras ou proteínas), bem como exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | Yes | No | Yes | 97 | Yes |
COSTA, C. Superinteressante. Fev. 2011 (adaptado).
|
Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da mesma forma que em outras áreas, a internet também inovou as maneiras de vivenciar a amizade. Da leitura do infográfico, depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a simétrica e a assimétrica, ambas com seus prós e contras. Enquanto a primeira se baseia na relação de reciprocidade, a segunda
| 2 | {'text': [' reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.\n', ' prate do anonimato obrigatório para se difundir.\n', ' reforça a configuração de laços mais profundos de amizade.\n', ' facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns. \n', ' tem a responsabilidade de promover a proximidade física.\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 98 | No |
Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no
vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O
senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho
e habilidoso. Pergunto: – Zé-Zim, por que é que você não cria galinhas-d'angola, como todo mundo o faz ? – Quero criar nada não... – me deu resposta: – Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém
discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção.
[...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu
era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente
melhor do lugar eram todos dessa família Guedes,
Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram
junto, minha mãe e eu. Ficamos existindo em território
baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai
no São Francisco, o senhor sabe.
ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).
|
Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação
decorrente de uma desigualdade social típica das áreas
rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras
e pela relação de dependência entre agregados e
fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque
o personagem-narrador
| 3 | {'text': [' relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim,\ndemonstrando sua pouca disposição em ajudar seus \nagregados, uma vez que superou essa condição \ngraças à sua força de trabalho.\n', ' descreve o processo de transformação de um meeiro \n— espécie de agregado — em proprietário de terra.\n', ' denuncia a falta de compromisso e a desocupação \ndos moradores, que pouco se envolvem no trabalho \nda terra.\n', ' mostra como a condição material da vida do \nsertanejo é dificultada pela sua dupla condição de\nhomem livre e, ao mesmo tempo, dependente.\n', ' mantém o distanciamento narrativo condizente com \nsua posição social, de proprietário de terras.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 99 | No |
A discussão sobre o “fim do livro de papel” com a
chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão
idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os
folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200
anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de
Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos
continuarão sendo publicados e lidos — em CD-ROM,
em livro eletrônico, em “chips quânticos”, sei lá o quê. O
texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar
em corpos variados: página impressa, livro em Braille,
folheto, “coffee-table book”, cópia manuscrita, arquivo
PDF... Qualquer texto pode se reencarnar nesses (e
em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou
Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas
de Casseta & Planeta.
TAVARES, B. Disponível em: http://jornaldaparaiba.globo.com.
|
Ao refletir sobre a possível extinção do livro impresso
e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o
cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que
| 4 | {'text': [' o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será extinto com o avanço da tecnologia. \n', ' o livro impresso permanecerá como objeto cultural veiculador de impressões e de valores culturais.\n', ' o surgimento da mídio eletrônica decretou o fim do prazer de se ler textos em livros e suportes impressos.\n', ' os textos continuarão vivos e passíveis de reprodução em novas tecnologias, mesmo que os livros desapareçam.\n', ' os livros impressos desaparecerão e, com eles, a possibilidade de se ler obras literárias dos mais \ndiversos gêneros.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 100 | No |
TEXTO I
Você tem palacete reluzente
Tem joias e criados à vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade...
E o povo pergunta com maldade:
Onde está a honestidade?
Onde está a honestidade?
O seu dinheiro nasce de repente
E embora não se saiba se é verdade
Você acha nas ruas diariamente
Anéis, dinheiro e felicidade...
Vassoura dos salões da sociedade
Que varre o que encontrar a sua frente
Promove festivais de caridade
Em nome de qualquer defunto ausente...
ROSA, N. Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
TEXTO II
Um vulto da história da música popular brasileira,
reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu
em 1910, no Rio de Janeiro; portanto, se estivesse vivo,
estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos
de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de
grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas
de suas letras representam a sociedade contemporânea,
como se tivessem sido escritas no século XXI.
Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
|
Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural
brasileiro é atualizável, na medida em que ele se
refere a valores e situações de um povo. A atualidade
da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa,
evidencia-se por meio
| 5 | {'text': [' da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.\n', ' da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança. \n', ' da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.\n', ' do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.\n', ' da insistência em promover eventos beneficentes.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 101 | No |
TEXTO I
O meu nome é Severino,
não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias,
mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento).
TEXTO II
João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio,
transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como
o Capibaribe, também segue no caminho do Recife.
A autoapresentação do personagem, na fala inicial
do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais
se define, menos se individualiza, pois seus traços
biográficos são sempre partilhados por outros homens.
SECCHIN, A. C. João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento).
|
Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I)
e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação
entre o texto poético e o contexto social a que ele faz
referência aponta para um problema social expresso
literalmente pela pergunta “Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?”. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da
| 6 | {'text': [' descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador.\n', ' construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua situação.\n', ' representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição.\n', ' apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta, em sua crise existencial.\n', ' descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 102 | Yes | Disponível em: www.ccsp.com.br. Acesso em: 26 jul. 2010 (adaptado).
|
O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário
de consumo quando sua função é vender um produto.
No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos
e extralinguísticos para divulgar a atração “Noites do
Terror”, de um parque de diversões. O entendimento da
propaganda requer do leitor
| 7 | {'text': [' a identificação com o público-alvo a que se destina o anúncio.\n', ' a avaliação da imagem como uma sátira às atrações de terror.\n', ' a atenção para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente.\n', ' o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular.\n', ' a percepção do sentido literal da expressão “noites do terror”, equivalente à expressão “noites de terror”.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 103 | No |
O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não
sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o
acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a
partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. Assim,
o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender
a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual que faz
do leitor simultaneamente coator do texto final. O hipertexto
se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura
eletrônica multilinearizado, multisequencial e indeterminado,
realizado em um novo espaço de escrita. Assim, ao permitir
vários níveis de tratamento de um tema, o hipertexto
oferece a possibilidade de múltiplos graus de profundidade simultaneamente, já que não tem sequência definida, mas liga textos não necessariamente correlacionados.
MARCUSCHI, L. A. Disponível em: http://www.pucsp.br. Acesso em: 29 jun. 2011.
|
O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e
o hipertexto pode ser considerado como um novo espaço
de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos
autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico
computadorizado e no qual há remissões associando
entre si diversos elementos, o hipertexto
| 8 | {'text': [' é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos \ntotalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir \nos conceitos cristalizados tradicionalmente.\n\n', ' é uma forma artificial de produção da escrita, \nque, ao desviar o foco da leitura, pode ter como \nconsequência o menosprezo pela escrita tradicional.\n', ' exige do leitor um maior grau de conhecimentos \nprévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes \nnas suas pesquisas escolares. \n\n', ' facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação \nespecífica, segura e verdadeira, em qualquer site de \nbusca ou blog oferecidos na internet.\n\n', ' possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso\nde leitura, sem seguir sequência predeterminada, \nconstituindo-se em atividade mais coletiva e colaborativa.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | Yes | No | No | 104 | Yes |
Brasília 50 anos. Veja. Nº 2138, nov. 2009.
|
Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos
verticais de sustentação, foram sofrendo modificações
e incorporando novos materiais com ampliação de
possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas
sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas,
por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto
brasileiro nscido no Rio de Janeiro em 1907. No desenho de Niemeyer, das colunas do Palácio da Alvorada, observa-se
| 9 | {'text': [' a presença de um capitel muito simples, reforçando a sustenção.\n', ' o traçado simples de amplas linhas curvas opostas, resultando em formas marcantes.\n', ' a disposição simétrica das curvas, conferindo saliência e distorção à base.\n', ' a oposição de curvas em concreto, configurando certo peso e rebuscamento.\n', ' o excesso de linhas curvas, levando a um exagero na ornamentação.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | No | 105 | No | Conceitos e importância das lutas
Antes de se tornarem esportes, as lutas ou as artes marciais tiveram duas conotações principais: eram praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo filosófico como concepção de vida bastante significativo.
Atualmente, nos deparamos com a grande expansão das artes marciais em um nível mundial. As raízes orientais foram se disseminando, ora pela necessidade de luta pela sobrevivência ou para a “defesa pessoal”, ora pela possibilidade de ter as artes marciais como própria filosofia de vida.
CARREIRO, E. A. Educação Física na escola: Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento).
|
Um dos problemas da violência que está presente principalmente nos grandes centros urbanos são as brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, além da formação de gangues, que se apropriam de gestos das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades. Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses movimentos foi mal compreendido, afinal as lutas
| 10 | {'text': [' se tornaram um esporte, mas eram praticadas com o objetivo guerreiro a fim de garantir a sobrevivência.\n', ' apresentam a possibilidade de desenvolver o autocontrole, o respeito ao outro e a formação do caráter.\n', ' possuem como objetivo principal a “defesa pessoal” por meio de golpes agressivos sobre o adversário.\n', ' sofreram transformações em seus princípios filosóficos em razão de sua disseminação pelo mundo.\n', ' se disseminaram pela necessidade de luta pela sobrevivência ou como filosofia pessoal de vida.\t\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 106 | No |
O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes
filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros
sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador
romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota,
primeiramente, que todas as idades têm seus encantos
e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo
da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa,
o que significa viver mais anos. Quando realizamos
a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um
estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de
Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar
melhor a passagem do tempo.
NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 abr. 2008.
|
O autor discute problemas relacionados ao
envelhecimento, apresentando argumentos que levam a
inferir que seu objetivo é
| 11 | {'text': [' esclarecer que a velhice é inevitável.\n', ' contar fatos sobre a arte de envelhecer.\n', ' defender a ideia de que a velhice é desagradável.\n', ' influenciar o leitor para que lute contra o envelhecimento.\n', ' mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 107 | No |
Não tem tradução
[...]
Lá no morro, se eu fizer uma falseta
A Risoleta desiste logo do francês e do inglês
A gíria que o nosso morro criou
Bem cedo a cidade aceitou e usou
[...]
Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição
Não entende que o samba não tem tradução no idioma
francês
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
Com voz macia é brasileiro, já passou de português
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são I love you
E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny
Só pode ser conversa de telefone
ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. Revista Língua Portuguesa.
Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento).
|
As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila
Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação
do artista com seu tempo e com as mudanças político-culturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem
tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o
poeta propõe
| 12 | {'text': [' incorporar novos costumes de origem francesa e \namericana, juntamente com vocábulos estrangeiros.\n', ' respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil.\n', ' valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional.\n', ' mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira. \n', ' ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 108 | No |
A dança é um importante componente cultural da
humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que
representam as tradições e a cultura de várias regiões
do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas,
lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e
brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas
(com letras simples e populares), figurinos e cenários
representativos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009 (adaptado).
|
A dança, como manifestação e representação da cultura
rítmica, envolve a expressão corporal própria de um
povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela
| 13 | {'text': [' manifestações afetivas, histoŕicas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo. \n', ' aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos.\n', ' acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos políticos.\n', ' tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um\nranking das mais originais.\n', ' lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo.\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 109 | No |
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente
importante para diminuir o risco de infarto, mas também
de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar
atividade física regularmente já reduz, por si só, as
chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis
de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda
a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física,
fatores que, somados, reduzem as chances de infarto.
Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento
médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
|
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo
relações que atuam na construção do sentido. A esse
respeito, identifica-se, no fragmento, que
| 14 | {'text': [' a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.\n', ' o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.\n', ' o termo “como”, em como morte súbita e derrame, introduz uma generalização.\n', ' o termo “Também” exprime uma justificativa.\n', ' o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 110 | Yes | TEXTO I
Toca do Salitre - Piauí
Disponível em: http://www.fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
TEXTO II
Arte Urbana. Foto: Diego Singh
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
|
O grafite contemporâneo, considerado em alguns
momentos como uma arte marginal, tem sido comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré-históricas. Observando as imagens
apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns
entre os tipos de pinturas murais, tais como
| 15 | {'text': [' a preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético. \n', ' a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos.\n', ' o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas.\n', ' a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes.\n', ' o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | Yes | 111 | Yes |
LEIRNER, N. Tronco com cadeira (detalhe), 1964.
Disponível em: http://www.itaucultural.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
Nessa estranha dignidade e nesse abandono, o objeto
foi exaltado de maneira ilimitada e ganhou um significado
que se pode considerar mágico. Daí a sua “vida inquietante
e absurda”. Tornou-se ídolo e, ao mesmo tempo, objeto de
zombaria. Sua realidade intrínseca foi anulada.
JAFFÉ, A. O simbolismo nas artes plásticas. In: JUNG, C.G. (org.).
O homem e os seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
|
A relação observada entre a imagem e o texto apresentados permite o entendimento da intenção de um artista contemporâneo. Neste caso, a obra apresenta
características
| 16 | {'text': [' funcionais e de sofisticações decorativa.\n', ' futuristas e do abstrato geométrico. \n', ' construtivistas e de estruturas modulares. \n', ' abstracionistas e de releitura do objeto.\n', ' figurativas e de representação do cotidiano.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 112 | No |
No capricho
O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava
pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de
uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que
o cabôco admirava tal figura, perguntou: “Que tal? Gosta desse quadro?”
E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao cabôco da roça: “Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do
deus-me-livre, mais horríver que briga de cego no escuro.”
Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: “É a minha mãe.” E o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha: “Mais dotô, inté que é uma feiura caprichada.”
BOLDRIN, R. Almanaque Brasil de Cultura Popular.
São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nº 62, 2004 (adaptado).
|
Por suas características formais, por sua função e uso,
o texto pertence ao gênero
| 17 | {'text': [' anedota, pelo enredo e humor característicos. \n', ' crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano. \n', ' depoimento, pela apresentação de experiências pessoais. \n', ' relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos. \n', ' reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 113 | No |
Estrada
Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,
Interessa mais que uma avenida urbana.
Nas cidades todas as pessoas se parecem.
Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente.
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.
Cada criatura é única.
Até os cães.
Estes cães da roça parecem homens de negócios:
Andam sempre preocupados.
E quanta gente vem e vai!
E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:
Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um
bodezinho manhoso.
Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz
dos símbolos,
Que a vida passa! que a vida passa!
E que a mocidade vai acabar.
BANDEIRA, M. O ritmo dissoluto. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967.
|
A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão de significados profundos a partir de elementos do cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para
| 18 | {'text': [' o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com relação à cidade.\n', ' a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da aparente inércia da vida rural.\n', ' a opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação sobre a sua juventude.\n', ' a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança\n', ' a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | No | 114 | Yes | PICASSO, P. Guernica. Óleo sobre tela. 349 X 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937.
Disponível em: http://www.fddreis.files.wordpress.com. Acesso em: 26 jul 2010.
|
O pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um dos mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos plásticos identificados pelo
| 19 | {'text': [' painel ideográfico, monocromático, que enfoca várias dimensões de um evento, renunciando à realidade, colocando-es em plano frontal ao espectador.\n', ' horror da guerra de forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o espectador nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano.\n', ' uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emoção e expressão, despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensação escultórica.\n', ' esfacelamento dos objetos abordados na mesma narrativa, minimizando a dor humana a serviço da objetividade, observada pelo uso do claro-escuro.\n', ' uso de vários ícones que representam personagens fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográfica livre de sentimentalismo.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 115 | No |
No Brasil, a condição cidadã, embora dependa da
leitura e da escrita, não se basta pela enunciação do
direito, nem pelo domínio desses instrumentos, o que, sem
dúvida, viabiliza melhor participação social. A condição
cidadã depende, seguramente, da ruptura com o ciclo da
pobreza, que penaliza um largo contingente populacional.
formação de leitores e construção da cidadania, memória e presença do PROLER.
Rio de Janeiro: FBN, 2008.
|
Ao argumentar que a aquisição das habilidades de leitura
e escrita não são suficientes para garantir o exercício da
cidadania, o autor
| 20 | {'text': [' critica os processos de aquisição da leitura e da escrita.\n', ' fala sobre o domínio da leitura e da escrita no Brasil.\n', ' incentiva a participação efetiva na vida da comunidade.\n', ' faz uma avaliação crítica a respeito da condição cidadã do brasileiro.\n', ' define instrumentos eficazes para elevar a condição social da população do Brasil.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 116 | No |
É água que não acaba mais
Dados preliminares divulgados por pesquisadores
da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram
o Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de
água potável do planeta. Com volume estimado em
86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva
subterrânea está localizada sob os estados do
Amazonas, Pará e Amapá. “Essa quantidade de água seria suficiente para abastecer a população mundial durante 500 anos”, diz Milton Matta, geólogo da UFPA.
Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o
dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com
45 000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a
maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Época. Nº 623, 26 abr. 2010.
|
Essa notícia, publicada em uma revista de grande
circulação, apresenta resultados de uma pesquisa
científica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situação específica de comunicação, a função referencial da linguagem predomina, porque o autor do
texto prioriza
| 21 | {'text': [' as suas opiniões, baseadas em fatos.\n', ' os aspectos objetivos e precisos. \n', ' os elementos de persuasão do leitor. \n', ' os elementos estéticos na construção do texto. \n', ' os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 117 | No | Pequeno concerto que virou canção
Não, não há por que mentir ou esconder
A dor que foi maior do que é capaz meu coração
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor
VANDRÉ, G. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 29 jun. 2011.
|
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação
da função poética da linguagem, que é percebida na
elaboração artística e criativa da mensagem, por meio
de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do
texto, entretanto, percebe-se, também, a presença
marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da
qual o emissor
| 22 | {'text': [' imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos.\n', ' transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção. \n', ' busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento. \n', ' procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção.\n', ' objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada. \n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 118 | No |
Quando os portugueses se instalaram no Brasil,
o país era povoado de índios. Importaram, depois, da
África, grande número de escravos. O Português, o
Índio e o Negro constituem, durante o período colonial,
as três bases da população brasileira. Mas no que se
refere à cultura, a contribuição do Português foi de longe
a mais notada.
Durante muito tempo o português e o tupi viveram
lado a lado como línguas de comunicação. Era o tupi
que utilizavam os bandeirantes nas suas expedições.
Em 1694, dizia o Padre Antônio Vieira que “as famílias
dos portugueses e índios em São Paulo estão tão
ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres e os
filhos se criam mística e domesticamente, e a língua que
nas ditas famílias se fala é a dos Índios, e a portuguesa
a vão os meninos aprender à escola.”
TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. Lisboa:
Livraria Sá da Costa, 1984 (adaptado)
|
A identidade de uma nação está diretamente ligada à
cultura de seu povo. O texto mostra que, no período
colonial brasileiro, o Português, o Índio e o Negro
formaram a base da população e que o patrimônio
linguístico brasileiro é resultado da
| 23 | {'text': [' contribuição dos índios na escolarização dos brasileiros.\n', ' diferença entre as línguas dos colonizadores e as dos indígenas. \n', ' importância do padre Antônio Vieira para a literatura de língua portuguesa.\n', ' origem das diferenças entre a língua portuguesa e as línguas tupi. \n', ' interação pacífica no uso da língua portuguesa e da língua tupi.\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 119 | No |
Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos
desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se
concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente,
o cavaquinho de Porfiro, acompanhado pelo violão
do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado
baiano. Nada mais que os primeiros acordes da
música crioula para que o sangue de toda aquela gente
despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o
corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas,
e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes. Já
não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos
gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem
serpenteando, como cobras numa floresta incendiada;
eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor:
música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de
fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
AZEVEDO, A. O Cortiço. São Paulo: Ática, 1983 (fragmento).
|
No romance O Cortiço (1890) de Aluízio Azevedo, as
personagens são observadas como elementos coletivos
caracterizados por condicionantes de origem social,
sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto
entre brasileiros e portugueses revela prevalência do
elemento brasileiro, pois
| 24 | {'text': [' destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas.\n', ' exalta a força do cenário natural brasileiro e os surtos de ave estranha, considera o do português inexpressivo. \n', ' mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português. \n', ' destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos portugueses. \n', ' atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 120 | No |
Guardar
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
|
A memória é um importante recurso do patrimônio
cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças
do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o
fazer poético como uma das maneiras de se guardar o
que se quer, o texto
| 25 | {'text': [' ressalta a importância dos estudos históricos para a construção da memória social de um povo.\n', ' valoriza as lembranças individuais em detrimento das narrativas populares ou coletivas.\n', ' reforça a capacidade da literatura em promover a subjetividade e os valores humanos.\n', ' destaca a importância de reservar o texto literário àqueles que possuem maior repertório cultural.\n', ' revela a superioridade da escrita poética como forma ideal de preservação da memória cultural.\n\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 121 | No |
Lépida e leve
Língua do meu Amor velosa e doce,
que me convences de que sou frase,
que me contornas, que me vestes quase,
como se o corpo meu de ti vindo me fosse.
Língua que me cativas, que me enleias
em linhas longas de invisíveis teias,
de que és, há tanto, habilidosa aranha...
[...]
Amo-te as sugestões gloriosas e funestas,
amo-te como todas as mulheres
te amam, ó língua-lama, ó língua-resplendor,
pela carne de som que à ideia emprestas
e pelas frases mudas que proferes
nos silêncios de Amor!
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).
|
A poesia de Gilka Machado identifica-se com as concepções artísticas simbolistas. Entretanto, o texto selecionado incorpora referências temáticas e formais
modernistas, já que, nele, a poeta
| 26 | {'text': [' procura desconstruir a visão metafórica do amor e abandona o cuidado formal. \n', ' concebe a mulher como um ser sem linguagem e questiona o poder da palavra. \n', ' questiona o trabalho intelectual da mulher e antecipa a construção do verso livre. \n', ' propõe um modelo novo de erotização na lírica amorosa e propõe a simplificação verbal.\n', ' explora a construção da essência feminina, a partir da polissemia de “língua”, e inova o léxico\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 122 | Yes |
Nós adorariamos dizer que somos perfeitos. Que somos infalíveis. Que não cometemos nem mesmo o menor deslize. E só não falamos isso por um pequeno detalhe: seria uma mentira. Aliás, em vez de usar a palavra “mentira”, como acabamos de fazer, poderíamos optar por um eufemismo. “Meia-verdade”, por exemplo, seria um termo menos agressivo. Mas nós não usamos
esta palavra simplesmente porque não acreditamos que existe uma “Meia-verdade”. Para o Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, existem
a verdade e a mentira. Existem a honestidade e a
desonestidade. Absolutamente nada no meio. O Conar
nasceu há 29 anos (viu só? não arredondamos para 30) com a missão de zelar pela ética na publicidade. Não fazemos isso porque somos bonzinhos (gostaríamos de
dizer isso, mas, mais uma vez, seria mentira). Fazemos
isso porque é a única forma da propaganda ter o máximo
de credibilidade. E, cá entre nós, para que serviria a
propaganda se o consumidor não acreditasse nela?
Qualquer pessoa que se sinta enganada por uma
peça publicitária pode fazer uma reclamação ao Conar.
Ele analisa cuidadosamente todas as denúncias e,
quando é o caso, aplica a punição.
Anúncio veiculado na Revista Veja. São Paulo: Abril, Ed. 2120, ano 42, nº 27, 8 jul. 2009
|
Considerando a autoria e a seleção lexical desse texto, bem como os argumentos nele mobilizados, constata-se que o objetivo do autor do texto é
| 27 | {'text': [' informar os consumidores em geral sobre a atuação do Conar.\n', ' conscientizar publicitários do compromisso ético ao elaborar suas peças publicitárias.\n', ' alertar chefes de família, para que eles fiscalizem o conteúdo das propagandas veiculadas pela mídia.\n', ' chamar a atenção de empresários e anunciantes em geral para suas responsabilidades ao contratarem publicitários sem ética.\n', ' chamar a atenção de empresas para os efeitos nocivos que elas podem causar à sociedade, se compactuarem com propagandas enganosas.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 123 | Yes |
Nós adorariamos dizer que somos perfeitos. Que somos infalíveis. Que não cometemos nem mesmo o menor deslize. E só não falamos isso por um pequeno detalhe: seria uma mentira. Aliás, em vez de usar a palavra “mentira”, como acabamos de fazer, poderíamos optar por um eufemismo. “Meia-verdade”, por exemplo, seria um termo menos agressivo. Mas nós não usamos
esta palavra simplesmente porque não acreditamos que existe uma “Meia-verdade”. Para o Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, existem
a verdade e a mentira. Existem a honestidade e a
desonestidade. Absolutamente nada no meio. O Conar
nasceu há 29 anos (viu só? não arredondamos para 30) com a missão de zelar pela ética na publicidade. Não fazemos isso porque somos bonzinhos (gostaríamos de
dizer isso, mas, mais uma vez, seria mentira). Fazemos
isso porque é a única forma da propaganda ter o máximo
de credibilidade. E, cá entre nós, para que serviria a
propaganda se o consumidor não acreditasse nela?
Qualquer pessoa que se sinta enganada por uma
peça publicitária pode fazer uma reclamação ao Conar.
Ele analisa cuidadosamente todas as denúncias e,
quando é o caso, aplica a punição.
Anúncio veiculado na Revista Veja. São Paulo: Abril, Ed. 2120, ano 42, nº 27, 8 jul. 2009
|
O recurso gráfico utilizado no anúncio publicitário – de destacar a potencial supressão de trecho do texto – reforça a eficácia pretendida, revelando na estratégia de
| 28 | {'text': [' ressaltar a informação no título, em detrimento do restante do conteúdo associado.\n', ' incluir o leitor por meio do uso da 1ª pessoa do plural no discurso.\n', ' contar a história da criação do órgão como argumento de autoridade.\n', ' subverter o fazer publicitário pelo uso de sua metalinguagem.\n', ' impressionar o leitor pelo jogo de palavras no texto.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 124 | Yes | Disponível em: http://www.ccsp.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
|
O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o segunite mote: “Mude sua embalagem”. A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a
| 29 | {'text': [' ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas.\n', ' enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura.\n', ' criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo.\n', ' associar o vocábulo “açúcar” à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo adoçante.\n', ' relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esportiva\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 125 | No |
TEXTO I
O Brasil sempre deu respostas rápidas através da
solidariedade do seu povo. Mas a mesma força que nos
motiva a ajuda o próximo deveria também nos motivar
a ter atitudes cidadãs. Não podemos mais transferir a
culpa para quem é vítima ou até mesmo para a própria
natureza, como se essa seguisse a lógica humana.
Sobram desculpas esfarrapadas e falta competência da
classe política.
Cartas. ,Istoé. 28 abr. 2010.
TEXTO II
Não podemos negar ao povo sofrido todas as
hipóteses de previsão dos desastres. Demagogos
culpam os moradores; o governo e a prefeitura apelam
para as pessoas saírem das áreas de risco e agora
dizem que será compulsória a realocação. Então
temos a realocar o Brasil inteiro! Criemos um serviço, similar ao SUS, com alocação obrigatória de recursos orçamentários com rede de atendimento preventivo,
onde participariam arquitetos, engenheiros, geólogos. Bem ou mal, esse “SUS”
condições de acontecer epidemias. Seriam boas ações
preventivas.
Carta do Leitor. Carta Capital. 28 abr. 2010 (adaptado).
|
Os textos apresentados expressam opiniões de leitores
acerca de relevante assunto para a sociedade brasileira.
Os autores dos dois textos apontam para a
| 30 | {'text': [' necessidade de trabalho voluntário contínuo para a resolução das mazelas sociais.\n', ' importância de ações preventivas para evitar catástrofes, indevidamente atribuídas aos políticos.\n', ' incapacidade política para agir de forma diligente na resolução das mazelas sociais.\n', ' urgência de se criarem novos órgãos públicos com as mesmas características do SUS.\n', ' impossibilidade de o homem agir de forma eficaz ou preventiva diante das ações da natureza.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 126 | No | SE NO INVERNO É DIFÍCIL ACORDAR,
IMAGINE DORMIR.
Com a chegada do inverno, muitas pessoas
perdem o sono. São milhões de necessitados que
lutam contra a fome e o frio. Para vencer esta
batalha, eles precisam de você. Deposite qualquer
quantia. Você ajuda milhares de pessoas a terem
uma boa noite e dorme com a consciência tranquila.
Veja. 05 set. 1999 (adaptado)
|
O produtor de anúncios publicitários utiliza-se de estratégias persuasivas para influenciar o comportamento de seu leitor. Entre os recursos argumentativos mobilizados
pelo autor para obter a adesão do público à campanha,
destaca-se nesse texto
| 31 | {'text': [' a oposição entre individual e coletivo, trazendo um ideário populista para o anúncio.\n', ' a utilização de tratamento informal com o leitor, o que suaviza a seriedade do problema.\n', ' o emprego de linguagem figurada, o que desvia a atenção da população do apelo financeiro.\n', ' o uso dos numerais “milhares” e “milhões”, responsável pela supervalorização das condições dos necessitados.\n', ' o jogo de palavras entre “acordar” e “dormir”, o que relativiza o problema do leitor em relação ao dos necessitados.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 127 | No | Entre ideia e tecnologia
O grande conceito por trás do Museu da Língua é
apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para
o entendimento do que é ser brasileiro. Se nada nos
define com clareza, a forma como falamos o português
nas mais diversas situações cotidianas é talvez a melhor
expressão da brasilidade.
SCARDOVELI, E. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Segmento, Ano II, nº 6, 2006.
|
O texto propõe uma reflexão acerca da língua portuguesa, ressaltando para o leitor a
| 32 | {'text': [' inauguração do museu e o grande investimento em cultura no país.\n', ' importância da língua para a construção da identidade nacional.\n', ' afetividade tão comum ao brasileiro, retratada através da língua.\n', ' relação entre o idioma e as políticas públicas na área de cultura.\n', ' diversidade étnica e linguística existente no território nacional.\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 128 | No | Palavra indígena
A história da tribo Sapucaí, que traduziu para o
idioma guarani os artefatos da era da computação que
ganharam importância em sua vida, como mouse (que
eles chamam de angojhá) e windows (oventã)
Quando a internet chegou àquela comunidade, que abriga em torno de 400 guaranis, há quatro anos, por
meio de um projeto do Comitê para Democratização
da Informática (CDI), em parceria com a ONG Rede
Povos da Floresta e com antena cedida pela Star One
(da Embratel), Potty e sua aldeia logo vislumbraram as
possibilidades de comunicação que a web traz.
Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente
para preparação e envio de documentos, mas
perceberam que ela pode ajudar na preservação da
cultura indígena.
A apropriação da rede se deu de forma gradual,
mas os guaranis já incorporaram a novidade tecnológica
ao seu estilo de vida. A importância da internet e da computação para eles está expressa num caso de rara
incorporação: a do vocabulário.
— Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou.
“A gente não está querendo chamar computador de “computador”. Sugeri a eles que criassem uma palavra
em guarani. E criaram aiú irú rive, “caixa para acumular a língua”. Nós, brancos, usamos mouse, windows e outros
termos, que eles começaram a adaptar para o idioma
deles, como angojhá (rato) e oventã (janela) — conta Rodrigo Baggio, diretor do CDI.
Disponível em: http://www.revistalingua.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2010.
|
O uso das novas tecnologias de informação e
comunicação fez surgir uma série de novos termos
que foram acolhidos na sociedade brasileira em sua
forma original, como: mouse, windows, download, site,
homepage, entre outros. O texto trata da adaptação
de termos da informática à língua indígena como uma
reação da tribo Sapucaí, o que revela
| 33 | {'text': [' a possibilidade que o índio Potty vislumbrou em \nrelação à comunicação que a web pode trazer a seu \npovo e à facilidade no envio de documentos e na \nconversação em tempo real.\n\n', ' o uso da internet para preparação e envio de documentos, bem como a contribuição para as atividades relacionadas aos trabalhos da cultura indígena.\n\n', ' a preservação da identidade, demonstrada pela \nconservação do idioma, mesmo com a utilização \nde novas tecnologias características da cultura de \noutros grupos sociais.\n\n', ' adesão ao projeto do Comitê para Democratização \nda Informática (CDI), que, em parceria com a ONG \nRede Povos da Floresta, possibilitou o acesso à \nweb, mesmo em ambiente inóspito.\n\n', ' a apropriação da nova tecnologia de forma gradual, \nevidente quando os guaranis \nincorporaram a novidade tecnológica ao seu estilo de vida com a possibilidade de acesso à internet.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 129 | No |
Há certos usos consagrados na fala, e até mesmo
na escrita, que, a depender do estrato social e do nível
de escolaridade do falante, são, sem dúvida, previsíveis.
Ocorrem até mesmo em falantes que dominam a
variedade padrão, pois, na verdade, revelam tendências
existentes na língua em seu processo de mudança
que não podem ser bloqueadsa em nome de um “ideal
linguístico” que estaria representado pelas regras da
gramática normativa. Usos como ter por haver em
construções existenciais (tem muitos livros na estante),
o do pronome objeto na posição de sujeito (para mim
fazer o trabalho), a não-concordância das passivas com
se (aluga-se casas) são indícios da existência, não de
uma norma única, mas de uma pluralidade de normas,
entendida, mais uma vez, norma como conjunto de
hábitos linguísticos, sem implicar juízo de valor.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs).
Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (fragmento).
|
Considerando a reflexão trazida no texto a respeito da multiplicdade do discurso, verifica-se que
| 34 | {'text': [' estudantes que não conhecem as diferenças \nentre língua escrita e língua falada empregam, \nindistintamente, usos aceitos na conversa com \namigos quando vão elaborar um texto escrito. \n\n', ' falantes que dominam a variedade padrão do \nportuguês do Brasil demonstram usos que \nconfirmam a diferença entre a norma idealizada e\na efetivamente praticada, mesmo por falantes mais \nescolarizados.\n\n', ' moradores de diversas regiões do país que enfrentam \ndificuldades ao se expressar na escrita revelam a constante modificação das regras de emprego de \npronomes e os casos especiais de concordância. \n\n', ' pessoas que se julgam no direito de contrariar a gramática ensinada na escola gostam de apresentar \nusos não aceitos socialmente para esconderem seu \ndesconhecimento da norma padrão.\n\n', ' usuários que desvendam os mistérios e sutilezas da \nlíngua portuguesa empregam formas do verbo ter \nquando, na verdade, deveriam usar formas do verbo \nhaver, contrariando as regras gramaticais.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 130 | No | MANDIOCA – mais um presente da Amazônia
Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira. As
designações da Manihot utilissima podem variar de região,
no Brasil, mas uma delas deve ser levada em conta em todo
o território nacional: pão-de-pobre – e por motivos óbvios.
Rica em fécula, a mandioca — uma planta rústica e nativa
da Amazônia disseminada no mundo inteiro, especialmente
pelos colonizadores portugueses — é a base de sustento de
muitos brasileiros e o único alimento disponível para mais de
600 milhões de pessoas em vários pontos do planeta, e em
particular em algumas regiões da África.
O melhor do Globo Rural. Fev. 2005 (fragmento).
|
De acordo com o texto, há no Brasil uma variedade de
nomes para a Manihot utilissima, nome científico da
mandioca. Esse fenômeno revela que
| 35 | {'text': [' existem variedades regionais para nomear uma mesma espécie de planta.\n', ' mandioca é nome específico para a espécie existente na região amazônica.\n', ' “pão-de-pobre” é designação específica para a planta da região amazônica.\n', ' os nomes designam espécies diferentes da planta, \nconforme a região.\n', ' a planta é nomeada conforme as particularidades \nque apresenta.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 131 | No |
Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas
ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao
longo do território, seja numa relaçao de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de
usos que configuram uma norma nacional distinta da do
português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe
não só as normas do português de Portugal às normas do
português brasileiro, mas também as chamadas normas
cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir
na ideia de que essas normas se consolidaram em
diferentes momentos da nossa história e que só a partir do
século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das
variantes continentais, ora em consequência de mudanças
ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos
os territórios.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs).
Ensino da gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).
|
O português do Brasil não é uma língua uniforme. A
variação linguística é um fenômeno natural, ao qual todas
as línguas estão sujeitas. Ao considerar as variedades
linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a
atenção do leitor para a
| 36 | {'text': [' desconsideração da existência das normas \npopulares pelos falantes da norma culta.\n', ' difusão do português de Portugal em todas as \nregiões do Brasil só a partir do século XVIII.\n', ' existência de usos da língua que caracterizam uma norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal.\n', ' inexistência de normas cultas locais e populares ou \nvernáculas em um determinado país.\n', ' necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem ser aceitos.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 132 | Yes | VERÍSSIMO, L. F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio.
Porto Alegre: L&PM, 1997.
|
O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da língua, esse uso é inadequado, pois
| 37 | {'text': [' contraria o uso previso para o registro oral da língua.\n', ' contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.\n', ' gera inadequação na concordância com o verbo.\n', ' gera ambiguidade na leitura do texto.\n', ' apresenta dupla marcação de sujeito.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 133 | Yes | Disponível em: http://www.wordinfo.info. Acesso em: 27 abr. 2010.
|
O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto tecnológico pode ocasionar
| 38 | {'text': [' - o surgimento de um homem dependente de um novo modelo tecnológico.\n', ' a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade.\n', ' a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina.\n', ' a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social.\n', ' o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, máquina e computador. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | Yes | No | No | 134 | Yes | Disponível em: http://www.wordinfo.info. Acesso em: 27 abr. 2010.
|
O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema físico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez que
| 39 | {'text': [' a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família.\n', ' a vida sem o computador tornou-se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada.\n', ' a utilização demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cientistas que apresentam lesão por esforço repetitivo.\n', ' o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando-as sedentárias ou obesas.\n', ' o uso contínuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 135 | No |
O que é possível dizer em 140 caracteres?
Sucesso do Twitter no Brasil é oportunidade única de compreender a importância da concisão nos gêneros de escrita
A máxima “menos é mais” nunca fez tanto sentido como no caso do microblog Twitter, cuja premissa é dizer
algo — não importa o quê — em 140 caracteres. Desde que o serviço foi criado, em 2006, o número de usuários
da ferramenta é cada vez maior, assim como a diversidade de uso que se faz dela. Do estilo “querido diário” à
literatura concisa, passando por aforismos, citações, jornalismo, fofoca, humor etc., tudo ganha o espaço de um
tweet (“pio” em inglês), e entender seu sucesso pode indicar um caminho para o aprimoramento de um recurso vital
à escrita: a concisão.
Disponível em: http://www.revistalingua.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
|
O Twitter se presta a diversas finalidades, entre elas, à comunicação concisa, por isso essa rede social
| 40 | {'text': [' é um recurso elitizado, cujo público precisa dominar a língua padrão.\n', ' constitui recurso próprio para a aquisição da modalidade escrita da língua.\n', ' é restrita à divulgação de textos curtos e pouco significativos e, portanto, é pouco útil.\n', ' interfere negativamente no processo de escrita e acaba por revelar uma cultura pouco reflexiva.\n', ' estimula a produção de frases com clareza e objetividade, fatores que potencializam a comunicação interativa.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 136 | Yes |
Um mecânico de uma equipe de corrida necessita
que as seguintes medidas realizadas em um carro sejam
obtidas em metros:
a) distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.
|
Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtêm-se,
respectivamente,
| 41 | {'text': [' 0,23 e 0,16.\n', ' 2,3 e 1,6.\n', ' 23 e 16.\n', ' 230 e 160.\n', ' 2300 e 1600.\n \n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 137 | Yes | O medidor de energia elétrica de uma residência,
conhecido por "relógio de luz", é constituído de quatro pequenos relógios, cujos sentidos de rotação estão indicados conforme a figura:
Disponível em: http://www.enersul.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010.
A medida é expressa em kWh. O número obtido na
leitura é composto por 4 algarismos. Cada posição do
número é formada pelo último algarismo ultrapassado
pelo ponteiro.
|
O número obtido pela leitura em kWh, na imagem, é
| 42 | {'text': [' 2614.\n', ' 3624.\n', ' 2715.\n', ' 3725.\n', ' 4162.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 138 | No | O dono de uma oficina mecânica precisa de um pistão das partes de um motor, de 68 mm de diâmetro, para o conserto de um carro. Para conseguir um, esse dono vai até um ferro velho e lá encontra pistões com diâmetros iguais a 68,21 mm; 68,102 mm; 68,001 mm; 68,02 mm e 68,012 mm.
Para colocar o pistão no motor que está sendo consertado, o dono da oficina terá de adquirir aquele que tenha o diâmetro mais próximo do que precisa.
|
Nessa condição, o dono da oficina deverá comprar o pistão de diâmetro
| 43 | {'text': [' 68,21 mm.\n', ' 68,102 mm.\n', ' 68,02 mm.\n', ' 68,012 mm.\n', ' 68,001 mm.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 139 | Yes | A Escala de Magnitude de Momento (abreviada
como MMS e denotada como <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>M</mtext><mtext>W</mtext></msub></math>), introduzida em 1979 por Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala
de Richter para medir a magnitude dos terremotos em
termos de energia liberada. Menos conhecida pelo
público, a MMS é, no entanto, a escala usada para
estimar as magnitudes de todos os grandes terremotos
da atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é
uma escala logarítmica. <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>M</mtext><mtext>W</mtext></msub></math> e <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>M</mtext><mtext>O</mtext></msub></math> se relacionam pela
fórmula:
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>M</mtext><mtext>W</mtext></msub><mo>=</mo><mo>-</mo><mfenced><mrow><mn>10</mn><mo>,</mo><mn>7</mn></mrow></mfenced><mo>+</mo><mfrac><mn>2</mn><mn>3</mn></mfrac><msub><mi>log</mi><mn>10</mn></msub><mfenced><msub><mtext>M</mtext><mtext>O</mtext></msub></mfenced></math>
Onde <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>M</mtext><mtext>O</mtext></msub></math> é o momento sísmico (usualmente estimado
a partir dos registros de movimento da superfície, através
dos sismogramas), cuja unidade é o dina·cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de
janeiro de 1995, foi um dos terremotos que causaram maior impacto no Japão e na comunidade científica
internacional. Teve magnitude <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>M</mtext><mtext>W</mtext></msub><mo>=</mo><mfenced><mrow><mn>7</mn><mo>,</mo><mn>3</mn></mrow></mfenced></math>.
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. Historic Earthquakes. Disponível em: http://earthquake.usgs.gov. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. USGS Earthquake Magnitude Policy. Disponível em: http://earthquake.usgs.gov. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
|
Mostrando que é possível determinar a medida por meio
de conhecimentos matemáticos, qual foi o momento
sísmico <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>M</mtext><mtext>O</mtext></msub></math> do terremoto de Kobe (em dina cm)?
| 44 | {'text': [' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mrow><mo>-</mo><mfenced><mrow><mn>5</mn><mo>,</mo><mn>10</mn></mrow></mfenced></mrow></msup></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mrow><mo>-</mo><mfenced><mrow><mn>0</mn><mo>,</mo><mn>73</mn></mrow></mfenced></mrow></msup></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mrow><mn>12</mn><mo>,</mo><mn>00</mn></mrow></msup></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mrow><mn>21</mn><mo>,</mo><mn>65</mn></mrow></msup></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mrow><mn>27</mn><mo>,</mo><mn>00</mn></mrow></msup></math>\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 140 | Yes | A figura seguinte mostra um modelo de sombrinha muito usado em países orientais.
Disponível em: http://mdmat.psico.ufrgs.br. Acesso em: 1 maio 2010.
|
Esta figura é uma representação de uma superfície de
revolução chamada de
| 45 | {'text': [' pirâmide.\n', ' semiesfera.\n', ' cilindro.\n', ' tronco de cone.\n', ' cone.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 141 | No | Em 2010, um caos aéreo afetou o continente europeu,
devido à quantidade de fumaça expelida por um vulcão na
Islândia, o que levou ao cancelamento de inúmeros voos.
Cinco dias após o início desse caos, todo o
espaço aéreo europeu acima de 6000 metros estava
liberado, com exceção do espaço aéreo da Finlândia.
Lá, apenas voos internacionais acima de 31 mil pés
estavam liberados.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 21 abr. 2010 (adaptado).
Considere que 1 metro equivale a aproximadamente 3,3 pés.
|
Qual a diferença, em pés, entre as altitudes liberadas na
Finlândia e no restante do continente europeu cinco dias
após o início do caos?
| 46 | {'text': [' 3390 pés.\n', ' 9390 pés. \n', ' 11200 pés.\n', ' 19800 pés.\n', ' 50800 pés. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 142 | No |
Em uma certa cidade, os moradores de um bairro
carente de espaços de lazer reivindicam à prefeitura
municipal a construção de uma praça. A prefeitura
concorda com a solicitação e afirma que irá construí-la
em formato retangular devido às características técnicas
do terreno. Restrições de natureza orçamentária impõem
que sejam gastos, no máximo, 180 m de tela para
cercar a praça. A prefeitura apresenta aos moradores
desse bairro as medidas dos terrenos disponíveis para a
construção da praça:
Terreno 1: 55 m por 45 m
Terreno 2: 55 m por 55 m
Terreno 3: 60 m por 30 m
Terreno 4: 70 m por 20 m
Terreno 5: 95 m por 85 m
|
Para optar pelo terreno de maior área, que atenda
às restrições impostas pela prefeitura, os moradores
deverão escolher o terreno
| 47 | {'text': [' 1.\n', ' 2.\n', ' 3.\n', ' 4.\n', ' 5.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 143 | No |
Sabe-se que a distância real, em linha reta, de
uma cidade A, localizada no estado de São Paulo,
a uma cidade B, localizada no estado de Alagoas, é
igual a 2000 km. Um estudante, ao analisar um mapa, verificou com sua régra que a distância entre essas duas cidades, A e B, era 8 cm.
|
Os dados nos indicam que o mapa observado pelo
estudante está na escala de
| 48 | {'text': [' 1 : 250.\n', ' 1 : 2500.\n', ' 1 : 25000.\n', ' 1 : 250000.\n', ' 1 : 25000000. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 144 | Yes | Uma indústria fabrica brindes promocionais em
forma de pirâmide. A pirâmide é obtida a partir de quatro
cortes em um sólido que tem a forma de um cubo. No esquema, estão indicados o sólido original (cubo) e a
pirâmide obtida a partir dele.
Os pontos A, B, C, D e O do cubo e da pirâmide são os
mesmos. O ponto O é central na face superior do cubo.
Os quatro cortes saem de O em direção às arestas
AD, BC, AB, CD, nessa ordem. Após os cortes, são descartados quatro sólidos.
|
Os formatos dos sólidos descartados são
| 49 | {'text': [' todos iguais.\n', ' todos diferentes.\n', ' três iguais e um diferente.\n', ' apenas dois iguais.\n', ' iguais dois a dois.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 145 | No | Café no Brasil
O consumo atingiu o maior nível da história no ano
passado: os brasileiros beberam o equivalente a 331
bilhões de xícaras.
Veja. Ed. 2158, 31 mar. 2010.
Considere que a xícara citada na notícia seja equivalente
a, aproximadamente, 120 mL de café. Suponha que em
2010 os brasileiros bebam ainda mais café, aumentando
o consumo em <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mn>1</mn><mn>5</mn></mfrac></math> do que foi consumido no ano anterior.
|
De acordo com essas informações, qual a previsão mais
aproximada para o consumo de café em 2010?
| 50 | {'text': [' 8 bilhões de litros. \n', ' 16 bilhões de litros.\n', ' 32 bilhões de litros.\n', ' 40 bilhões de litros.\n', ' 48 bilhões de litros. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 146 | No | Você pode adaptar as atividades do seu dia a dia de
uma forma que possa queimar mais calorias do que as
gastas normalmente, conforme a relação seguinte:
- Enquanto você fala ao telefone, faça agachamentos: 100 calorias gastas em 20 minutos.
- Meia hora de supermercado: 100 calorias.
- Cuidar do jardim por 30 minutos: 200 calorias.
- Passear com o cachorro: 200 calorias em 30 minutos.
- Tirar o pó dos móveis: 150 calorias em 30 minutos.
- Lavar roupas por 30 minutos: 200 calorias.
Disponível em: http://cyberdiet.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
|
Uma pessoa deseja executar essas atividades, porém,
ajustando o tempo para que, em cada uma, gaste
igualmente 200 calorias.
A partir dos ajustes, quanto tempo a mais será necessário
para realizar todas as atividades?
| 51 | {'text': [' 50 minutos.\n', ' 60 minutos.\n', ' 80 minutos.\n', ' 120 minutos.\n', ' 170 minutos.\n \n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 147 | No |
Para uma atividade realizada no laboratório de
Matemática, um aluno precisa construir uma maquete
da quadra de esportes da escola que tem 28 m de
comprimento por 12 m de largura. A maquete deverá ser
construída na escala de 1 : 250.
|
Que medidas de comprimento e largura, em cm, o aluno utilizará na construção da maquete?
| 52 | {'text': [' 4,8 e 11,2\n', ' 7,0 e 3,0\n', ' 11,2 e 4,8\n', ' 28,0 e 12,0\n', ' 30,0 e 70,0\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 148 | Yes | Uma equipe de especialistas do centro meteorológico
de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sempre
no mesmo horário, durante 15 dias intercalados, a partir
do primeiro dia de um mês. Esse tipo de procedimento
é frequente, uma vez que os dados coletados servem
de referência para estudos e verificação de tendências
climáticas ao longo dos meses e anos.
As medições ocorridas nesse período estão indicadas no quadro:
|
Em relação à temperatura, os valores da média, mediana
e moda são, respectivamente, iguais a
| 53 | {'text': [' 17 °C, 17 °C e 13,5 °C.\n', ' 17 °C, 18 °C e 13,5 °C.\n', ' 17 °C, 13,5 °C e 18 °C.\n', ' 17 °C, 18 °C e 21,5 °C.\n', ' 17 °C, 13,5 °C e 21,5 °C.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 149 | No | Observe as dicas para calcular a quantidade certa
de alimentos e bebidas para as festas de fim de ano:
- Para o prato principal, estime 250 gramas de carne para cada pessoa.
- Um copo americano cheio de arroz rende o suficiente para quatro pessoas.
- Para a farofa, calcule quatro colheres de sopa por
convidado.
- Uma garrafa de vinho serve seis pessoas.
- Uma garrafa de cerveja serve duas.
- Uma garrafa de espumante serve três convidados.
Quem organiza festas faz esses cálculos em cima do
total de convidados, independente do gosto de cada um.
Quantidade certa de alimentos e bebidas evita o desperdício da ceia. Jornal Hoje. 17 dez. 2010 (adaptado).
|
Um anfitrião decidiu seguir essas dicas ao se preparar para
receber 30 convidados para a ceia de Natal. Para seguir
essas orientações à risca, o anfitrião deverá dispor de
| 54 | {'text': [' 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio de\narroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de \nvinho, 15 de cerveja e 10 de espumante.\n', ' 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio de\narroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de \nvinho, 30 de cerveja e 10 de espumante.\n', ' 75 kg de carne, 7 copos americanos e meio de\n120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, \n15 de cerveja e 10 de espumante.\n', ' 7,5 kg de carne, 7 copos americanos, 120 colheres\nde sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 30 de cerveja \ne 10 de espumante.\n', ' 7,5 kg de carne, 7 copos americanos e meio de\narroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de \nvinho, 15 de cerveja e 10 de espumante.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 150 | Yes | A participação dos estudantes na Olimpíada
Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)
aumenta a cada ano. O quadro indica o percentual de
medalhistas de ouro, por região, nas edições da OBMEP
de 2005 a 2009:
Disponível em: http://www.obmep.org.br. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).
|
Em relação às edições de 2005 a 2009 da OBMEP, qual
o percentual médio de medalhistas de ouro da região
Nordeste?
| 55 | {'text': [' 14,6%\n', ' 18,2%\n', ' 18,4%\n', ' 19,0%\n', ' 21,0%\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 151 | Yes | As frutas que antes se compravam por dúzias,
hoje em dia, podem ser compradas por quilogramas,
existindo também a variação dos preços de acordo com
a época de produção. Considere que, independente da
época ou variação de preço, certa fruta custa R$ 1,75 o
quilograma.
|
Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago
em reais pela compra de n quilogramas desse produto é
| 56 | {'text': [' \n', ' \n', ' \nD-\nE- \n', None, ' \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2011-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |