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90
|
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
No | Yes | No | No | Yes | No | 72 | Yes |
Uma invenção que significou um grande avanço tecnológico na Antiguidade, a polia composta ou a associação de polias, é atribuída a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). O aparato consiste em associar uma série de polias móveis a uma polia fixa. A figura exemplifica um arranjo possível para esse aparato. É relatado que Arquimedes teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo
desse aparato, movendo sozinho, sobre a areia da praia, um navio repleto de passageiros e cargas, algo que seria impossível sem a participação de muitos homens.
Suponha que a massa do navio era de 3 000 Kg, que o
coeficiente de atrito estático entre o navio e a areia era
de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o navio com uma
força F, paralela à direção do movimento e de módulo
igual a 400 N. Considere os fios e as polias ideais, a
aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e que a superfície
da praia é perfeitamente horizontal.
Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.br. Acesso em: 28 fev. 2013 (adaptado).
|
O número mínimo de polias móveis usadas, nessa
situação, por Arquimedes foi
| 72 | {'text': [' 3.\n', ' 6.\n', ' 7.\n', ' 8.\n', ' 10.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 73 | No | O Brasil possui um grande número de espécies
distintas entre animais, vegetais e microrganismos
envoltos em uma imensa complexidade e distribuídas em
uma grande variedade de ecossistemas.
SANDES, A. R. R.; BLASI, G. Biodiversidade e diversidade química e genética.
Disponível em: http://novastecnologias.com.br. Acesso em: 22 set. 2015 (adaptado).
O incremento da variabilidade ocorre em razão da
permuta genética, a qual propicia a troca de segmentos
entre cromátides não irmãs na meiose.
|
Essa troca de segmentos é determinante na
| 73 | {'text': [' produção de indivíduos mais férteis.\n', ' transmissão de novas características adquiridas.\n', ' recombinação genética na formação dos gametas.\n', ' ocorrência de mutações somáticas nos descendentes.\n', ' variação do número de cromossomos característico da espécie.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 74 | No |
Num experimento, um professor deixa duas bandejas
de mesma massa, uma de plástico e outra de alumínio,
sobre a mesa do laboratório. Após algumas horas, ele
pede aos alunos que avaliem a temperatura das duas
bandejas, usando para isso o tato. Seus alunos afirmam,
categoricamente, que a bandeja de alumínio encontra-se
numa temperatura mais baixa. Intrigado, ele propõe uma
segunda atividade, em que coloca um cubo de gelo sobre
cada uma das bandejas, que estão em equilíbrio térmico
com o ambiente, e os questiona em qual delas a taxa de
derretimento do gelo será maior.
|
O aluno que responder corretamente ao questionamento
do professor dirá que o derretimento ocorrerá
| 74 | {'text': [' mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois ela tem uma maior condutividade térmica que a de plástico.\n', ' mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela tem inicialmente uma temperatura mais alta que a de alumínio.\n', ' mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela tem uma maior capacidade térmica que a de alumínio.\n', ' mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois ela tem um calor específico menor que a de plástico.\n', ' com a mesma rapidez nas duas bandejas, pois apresentarão a mesma variação de temperatura.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | Yes | No | 77 | Yes |
A Figura 1 apresenta o gráfico da intensidade,
em decibéis (dB), da onda sonora emitida por um
alto-falante, que está em repouso, e medida por um
microfone em função da frequência da onda para
diferentes distâncias: 3 mm, 25 mm, 51 mm e 60 mm.
A Figura 2 apresenta um diagrama com a indicação das
diversas faixas do espectro de frequência sonora para o
modelo de alto-falante utilizado neste experimento.
Figura 1
Disponível em: www.batera.com.br. Acesso em: 8 fev. 2015.
Figura 2
Disponível em: www.somsc.com.br. Acesso em: 2 abr. 2015.
|
Relacionando as informações presentes nas figuras 1 e 2,
como a intensidade sonora percebida é afetada pelo
aumento da distância do microfone ao alto-falante?
| 75 | {'text': [' Aumenta na faixa das frequências médias.\n', ' Diminui na faixa das frequências agudas.\n', ' Diminui na faixa das frequências graves.\n', ' Aumenta na faixa das frequências médias altas.\n', ' Aumenta na faixa das frequências médias baixas.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | No | 75 | Yes |
O esquema representa, de maneira simplificada, o processo de produção de etanol utilizando milho como matéria-prima.
|
A etapa de hidrólise na produção de etanol a partir do milho é fundamental para que
| 76 | {'text': [' a glicose seja convertida em sacarose.\n', ' as enzimas dessa planta sejam ativadas.\n', ' a maceração favoreça a solubilização em água.\n', ' o amido seja transformado em substratos utilizáveis pela levedura.\n', ' os grãos com diferentes composições químicas sejam padronizados.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | Yes | No | 76 | No |
Durante a primeira fase do projeto de uma usina de
geração de energia elétrica, os engenheiros da equipe
de avaliação de impactos ambientais procuram saber se
esse projeto está de acordo com as normas ambientais.
A nova planta estará localizada à beira de um rio, cuja
temperatura média da água é de 25 °C, e usará a sua
água somente para refrigeração. O projeto pretende que
a usina opere com 1,0 MW de potência elétrica e, em
razão de restrições técnicas, o dobro dessa potência será
dissipada por seu sistema de arrefecimento, na forma de
calor. Para atender a resolução número 430, de 13 de
maio de 2011, do Conselho Nacional do Meio Ambiente,
com uma ampla margem de segurança, os engenheiros
determinaram que a água só poderá ser devolvida ao rio
com um aumento de temperatura de, no máximo, 3 °C
em relação à temperatura da água do rio captada pelo
sistema de arrefecimento. Considere o calor específico da
água igual a 4 KJ/(Kg ºC).
|
Para atender essa determinação, o valor mínimo do fluxo
de água, em Kg/s, para a refrigeração da usina deve ser
mais próximo de
| 77 | {'text': [' 42.\n', ' 84.\n', ' 167.\n', ' 250.\n', ' 500.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
Yes | Yes | No | Yes | Yes | No | 78 | No | TEXTO I
Biocélulas combustíveis são uma alternativa
tecnológica para substituição das baterias convencionais.
Em uma biocélula microbiológica, bactérias catalisam
reações de oxidação de substratos orgânicos. Liberam
elétrons produzidos na respiração celular para um
eletrodo, onde fluem por um circuito externo até o cátodo
do sistema, produzindo corrente elétrica. Uma reação
típica que ocorre em biocélulas microbiológicas utiliza o
acetato como substrato.
AQUINO NETO, S. Preparação e caracterização de bioanodos para biocélula a combustível
etanol/O2. Disponível em: www.teses.usp.br. Acesso em: 23 jun. 2015 (adaptado).
TEXTO II
Em sistemas bioeletroquímicos, os potenciais
padrão
(E°’) apresentam valores característicos.
Para as biocélulas de acetato, considere as seguintes
semirreações de redução e seus respectivos potenciais:
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mn>2</mn><msub><mtext>CO</mtext><mn>2</mn></msub><mo>+</mo><mn>7</mn><msup><mtext>H</mtext><mo>+</mo></msup><mo>+</mo><mn>8</mn><msup><mtext>e</mtext><mo>-</mo></msup><mo>→</mo><msub><mtext>CH</mtext><mn>3</mn></msub><msup><mtext>COO</mtext><mo>-</mo></msup><mo>+</mo><mn>2</mn><msub><mtext>H</mtext><mn>2</mn></msub><mtext>O</mtext></math>
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mi>E</mi><mrow><mo>°</mo><mo>'</mo></mrow></msup><mo>=</mo><mo>-</mo><mn>0</mn><mo>,</mo><mn>3</mn><mtext>V</mtext></math>
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mtext>O</mtext><mi>2</mi></msub><mo>+</mo><mn>4</mn><msup><mtext>H</mtext><mi>+</mi></msup><mo>+</mo><mn>4</mn><msup><mtext>e</mtext><mi>-</mi></msup><mo>→</mo><mn>2</mn><msub><mtext>H</mtext><mi>2</mi></msub><mtext>O</mtext></math>
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mi>E</mi><mrow><mo>°</mo><mo>'</mo></mrow></msup><mo>=</mo><mn>0</mn><mo>,</mo><mn>8</mn><mtext>V</mtext></math>
SCOTT, K.; YU, E. H. Microbial electrochemical and fuel cells: fundamentals and
applications. Woodhead Publishing Series in Energy, n. 88, 2016 (adaptado).
|
Nessas condições, qual é o número mínimo de biocélulas
de acetato, ligadas em série, necessárias para se obter
uma diferença de potencial de 4,4 V?
| 78 | {'text': [' 3\n', ' 4\n', ' 6\n', ' 9\n', ' 15\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 79 | No |
A formação de coágulos sanguíneos em veias e artérias é um dos fatores responsáveis pela ocorrência de doenças cardiovasculares, como varizes, infarto e acidentes vasculares cerebrais. A prevenção e o tratamento dessas doenças podem ser feitos com drogas anticoagulantes. A indústria farmacêutica estimula a pesquisa de toxinas animais com essa propriedade.
|
Considerando as adaptações relacionadas aos hábitos alimentares, os animais adequados ao propósito dessas pesquisas são os(as)
| 79 | {'text': [' moluscos fitófagos.\n', ' moscas saprófagas.\n', ' pássaros carnívoros.\n', ' morcegos frugívoros.\n', ' mosquitos hematófagos.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | Yes | No | 80 | Yes |
A invenção e o acoplamento entre engrenagens revolucionaram a ciência na época e propiciaram a invenção de várias tecnologias, como os relógios.
Ao construir um pequeno cronômetro, um relojoeiro usa o sistema de engrenagens mostrado. De acordo com a figura, um motor é ligado ao eixo e movimenta as engrenagens fazendo o ponteiro girar. A frequência
do motor é de 18 RPM, e o número de dentes das engrenagens está apresentado no quadro.
|
A frequência de giro do ponteiro, em RPM, é
| 80 | {'text': [' 1.\n', ' 2.\n', ' 4.\n', ' 81.\n', ' 162.\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | Yes | No | No | 81 | Yes |
Vários métodos são empregados para prevenção de infecções por microrganismos. Dois desses métodos utilizam
microrganismos vivos e são eles: as vacinas atenuadas, constituídas por patógenos avirulentos, e os probióticos que
contêm bactérias benéficas. Na figura são apresentados cinco diferentes mecanismos de exclusão de patógenos pela
ação dos probióticos no intestino de um animal.
McALLISTER, T. A. et al. Review: The use of direct fed microbials to mitigate pathogens and enhance production in cattle. Can. J. Anim. Sci., jan. 2011 (adaptado).
|
Qual mecanismo de ação desses probióticos promove um efeito similar ao da vacina?
| 81 | {'text': [' 5\n', ' 4\n', ' 3\n', ' 2\n', ' 1\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | No | No | No | Yes | 82 | No |
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (na sigla em inglês, IPCC) prevê que nas próximas décadas o planeta passará por mudanças climáticas e propõe estratégias de mitigação e adaptação a elas. As estratégias de mitigação são direcionadas à causa dessas mudanças, procurando reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. As estratégias de adaptação, por sua vez, são direcionadas aos efeitos dessas mudanças, procurando preparar os sistemas humanos às mudanças climáticas já em andamento, de modo a reduzir seus efeitos negativos.
IPCC, 2014. Climate Change 2014: synthesis report. Disponível em: http://ar5-syr.ipcc.ch. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).
|
Considerando as informações do texto, qual ação representa uma estratégia de adaptação?
| 82 | {'text': [' Construção de usinas eólicas. \n', ' Tratamento de resíduos sólidos.\n', ' Aumento da eficiência dos veículos.\n', ' Adoção de agricultura sustentável de baixo carbono.\n', ' Criação de diques de contenção em regiões costeiras.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | Yes | No | No | Yes | 83 | No |
Primeiro, em relação àquilo a que chamamos água,
quando congela, parece-nos estar a olhar para algo
que se tornou pedra ou terra, mas quando derrete e se
dispersa, esta torna-se bafo e ar; o ar, quando é queimado,
torna-se fogo; e, inversamente, o fogo, quando se contrai
e se extingue, regressa à forma do ar; o ar, novamente
concentrado e contraído, torna-se nuvem e nevoeiro, mas,
a partir destes estados, se for ainda mais comprimido,
torna-se água corrente, e de água torna-se novamente
terra e pedras; e deste modo, como nos parece, dão
geração uns aos outros de forma cíclica.
PLATÃO. Timeu-Crítias. Coimbra: CECH, 2011.
|
Do ponto de vista da ciência moderna, os “quatro elementos” descritos por Platão correspondem, na verdade, às fases sólida, líquida, gasosa e plasma da matéria. As transições entre elas são hoje entendidas
como consequências macroscópicas de transformações sofridas pela matéria em escala microscópica.
Excetuando-se a fase de plasma, essas transformações
sofridas pela matéria, em nível microscópico, estão
associadas a uma
| 83 | {'text': [' troca de átomos entre as diferentes moléculas do material.\n', ' transmutação nuclear dos elementos químicos do material.\n', ' redistribuição de prótons entre os diferentes átomos do material.\n', ' mudança na estrutura espacial formada pelos diferentes constituintes do material.\n', ' alteração nas proporções dos diferentes isótopos de cada elemento presente no material.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | No | Yes | 85 | No | Recentemente um estudo feito em campos de trigo
mostrou que níveis elevados de dióxido de carbono na
atmosfera prejudicam a absorção de nitrato pelas plantas.
Consequentemente, a qualidade nutricional desses
alimentos pode diminuir à medida que os níveis de dióxido
de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as
próximas décadas.
BLOOM, A. J. et al. Nitrate assimilation is inhibited by elevated CO2 in field-grown wheat. Nature Climate Change, n. 4, abr. 2014 (adaptado).
|
Nesse contexto, a qualidade nutricional do grão de trigo
será modificada primariamente pela redução de
| 84 | {'text': [' amido.\n', ' frutose.\n', ' lipídeos.\n', ' celulose.\n', ' proteínas.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 86 | No |
Pesquisadores recuperaram DNA de ossos de mamute (Mammuthus primigenius) encontrados na Sibéria, que tiveram sua idade de cerca de 28 mil anos confirmada pela técnica do carbono-14.
FAPESP. DNA de mamute é revelado. Disponível em: http://agencia.fapesp.br.
Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).
|
A técnica de datação apresentada no texto só é possível devido à
| 85 | {'text': [' proporção conhecida entre carbono-14 e carbono-12 na atmosfera ao longo dos anos. \n', ' decomposição de todo o carbono-12 presente no organismo após a morte. \n', ' fixação maior do carbono-14 nos tecidos de organismos após a morte.\n', ' emissão de carbono-12 pelos tecidos de organismos após a morte.\n', ' transformação do carbono-12 em carbono-14 ao longo dos anos.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | No | Yes | No | 84 | No |
Para cada litro de etanol produzido em uma
indústria de cana-de-açúcar são gerados cerca de 18 L
de vinhaça que é utilizada na irrigação das plantações
de cana-de-açúcar, já que contém teores médios de
nutrientes N, P e K iguais a 357 mg/L, 60 mg/L e 2034 mg/L,
respectivamente.
SILVA, M. A. S.; GRIEBELER, N. P.; BORGES, L. C. Uso de vinhaça e impactos nas
propriedades do solo e lençol freático. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, n. 1, 2007 (adaptado).
|
Na produção de 27000 L de etanol, a quantidade total de fósforo, em Kg, disponível na vinhaça será mais próxima de
| 86 | {'text': [' 1.\n', ' 29.\n', ' 60.\n', ' 170.\n', ' 1000.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | Yes | No | 87 | Yes |
A figura ilustra o movimento da seiva xilêmica em uma planta.
CORREIA, S. Teoria da tensão-coesão-adesão. Revista de Ciência Elementar, n. 1, 2014 (adaptado).
Mesmo que essa planta viesse a sofrer ação contínua do vento e sua copa crescesse voltada para baixo, essa seiva continuaria naturalmente seu percurso.
|
O que garante o transporte dessa seiva é a
| 87 | {'text': [' gutação.\n', ' gravidade.\n', ' respiração.\n', ' fotossíntese.\n', ' transpiração.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | Yes | No | No | No | 88 | No |
Nucleófilos (Nu-) são bases de Lewis que reagem com haletos de alquila, por meio de uma reação chamada substituição nucleofílica (Sn), como mostrado no esquema:
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>R</mi><mo>—</mo><mi>X</mi><mo>+</mo><mi>N</mi><msup><mi>u</mi><mo>-</mo></msup><mo>→</mo><mi>R</mi><mo>—</mo><mi>N</mi><mi>u</mi><mo>+</mo><msup><mi>X</mi><mo>-</mo></msup></math>
(R = grupo alquila e X = halogênio)
|
A reação de Sn entre metóxido de sódio (Nu-=CH3O-) e brometo de metila fornece um composto orgânico pertencente à função
| 88 | {'text': [' éter.\n', ' éster.\n', ' álcool.\n', ' haleto.\n', ' hidrocarboneto.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | No | No | 89 | Yes |
Os tensoativos são compostos capazes de interagir com substâncias polares e apolares. A parte iônica dos
tensoativos interage com substâncias polares, e a parte lipofílica interage com as apolares. A estrutura orgânica de um
tensoativo pode ser representada por:
Ao adicionar um tensoativo sobre a água, suas moléculas formam um arranjo ordenado.
|
Esse arranjo é representado esquematicamente por:
| 89 | {'text': [' \n', ' \n', ' \n', ' \n', ' \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | Yes | No | Yes | No | Yes | 90 | Yes |
Um experimento para comprovar a natureza ondulatória da radiação de micro-ondas foi realizado da seguinte
forma: anotou-se a frequência de operação de um forno de micro-ondas e, em seguida, retirou-se sua plataforma
giratória. No seu lugar, colocou-se uma travessa refratária com uma camada grossa de manteiga. Depois disso, o
forno foi ligado por alguns segundos. Ao se retirar a travessa refratária do forno, observou-se que havia três pontos
de manteiga derretida alinhados sobre toda a travessa. Parte da onda estacionária gerada no interior do forno é
ilustrada na figura.
|
De acordo com a figura, que posições correspondem a dois pontos consecutivos da manteiga derretida?
| 90 | {'text': [' I e III\n', ' I e V\n', ' II e III\n', ' II e IV\n', ' II e V\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-1 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 90 |
No | No | No | No | No | Yes | 96 | No |
Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações,
o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de
atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os
outros textos significativos para cada um, reconhecer
nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da
própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se
contra ela, propondo uma outra não prevista.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.
|
Nesse texto, a autora apresenta reflexões sobre o processo de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem. Essa função da linguagem torna-se evidente pelo fato de o texto
| 1 | {'text': [' ressaltar a importância da intertextualidade.\n', ' propor leituras diferentes das previsíveis.\n', ' apresentar o ponto de vista da autora.\n', ' discorrer sobre o ato de leitura.\n', ' focar a participação do leitor.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 97 | Yes |
A ÁGUA INVISÍVEL
Cada quilo de carne
bovina, por exem plo,
exige em média
15 mil litros de água
para ser produzido —
desde a produção
do alimento do gado
até a lim peza de
seus dejetos.
O Brasil é um grande
exportador de água
na forma de soja
e cereais.
Assim com o a água corresponde a até
70% do nosso peso, ela tam bém
compõe muito daquilo que comemos,
vestimos e usamos, ainda que
indiretamente.
ECONOMIZAR BENS DE CONSUMO E EVITAR O DESPERDÍCIO
TAMBÉM É POUPAR ÁGUA.
National Geographic Brasil, n. 151, out. 2012 (adaptado).
|
Nessa campanha publicitária, para estimular a economia de água, o leitor é incitado a
| 2 | {'text': [' adotar práticas de consumo consciente.\n', ' alterar hábitos de higienização pessoal e residencial.\n', ' contrapor-se a formas indiretas de exportação de água.\n', ' optar por vestuário produzido com matéria-prima reciclável.\n', ' conscientizar produtores rurais sobre os custos de produção.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 98 | No |
Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet
e a pirataria são inseparáveis”, diz o diretor do instituto
de pesquisas americano Social Science Research
Council. “Há uma infraestrutura pequena para controlar
quem é o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso
acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido
descrito como pirataria, mas é inerente à tecnologia”,
afirma o diretor. O ato de distribuir cópias de um
trabalho sem a autorização dos seus produtores pode,
sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa
distribuição gratuita lesa os donos dos direitos autorais.
Pelo contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do
escritor Paulo Coelho. Após publicar, para download
gratuito, uma versão traduzida da obra em seu blog,
Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem.
BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria?
Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado).
|
De acordo com o texto, o impacto causado pela internet propicia a
| 3 | {'text': [' banalização da pirataria na rede.\n', ' adoção de medidas favoráveis aos editores.\n', ' implementação de leis contra crimes eletrônicos.\n', ' reavaliação do conceito de propriedade intelectual.\n', ' ampliação do acesso a obras de autores reconhecidos.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 99 | No |
Em casa, Hideo ainda podia seguir fiel ao imperador japonês e às tradições que trouxera no navio que aportara em Santos. […] Por isso Hideo exigia que, aos
domingos, todos estivessem juntos durante o almoço. Ele se sentava à cabeceira da mesa; à direita ficava Hanashiro, que era o primeiro filho, e Hitoshi, o segundo, e à esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais
novo. […] A esposa, que também era mãe, e as filhas, que também eram irmãs, aguardavam de pé ao redor da mesa […]. Haruo reclamava, não se cansava de reclamar: que se sentassem também as mulheres à mesa, que era um absurdo aquele costume. Quando se casasse, se sentariam à mesa a esposa e o marido, um em frente ao outro, porque não era o homem melhor que a mulher para ser o primeiro […]. Elas seguiam de pé, a mãe um pouco cansada dos protestos do filho, pois o momento do almoço era sagrado, não era hora de levantar bandeiras
inúteis […].
NAKASATO, O. Nihonjin. São Paulo: Benvirá, 2011 (fragmento).
|
Referindo-se a práticas culturais de origem nipônica, o narrador registra as reações que elas provocam na família e mostra um contexto em que
| 4 | {'text': [' a obediência ao imperador leva ao prestígio pessoal.\n', ' as novas gerações abandonam seus antigos hábitos.\n', ' a refeição é o que determina a agregação familiar.\n', ' os conflitos de gênero tendem a ser neutralizados.\n', ' o lugar à mesa metaforiza uma estrutura de poder.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 100 | No |
O hoax, como é chamado qualquer boato ou farsa
na internet, pode espalhar vírus entre os seus contatos.
Falsos sorteios de celulares ou frases que Clarice
Lispector nunca disse são exemplos de hoax. Trata-se
de boatos recebidos por e-mail ou compartilhados em
redes sociais. Em geral, são mensagens dramáticas
ou alarmantes que acompanham imagens chocantes,
falam de crianças doentes ou avisam sobre falsos vírus.
O objetivo de quem cria esse tipo de mensagem pode
ser apenas se divertir com a brincadeira (de mau gosto),
prejudicar a imagem de uma empresa ou espalhar uma
ideologia política.
Se o hoax for do tipo phishing (derivado de fishing,
pescaria, em inglês) o problema pode ser mais grave:
o usuário que clicar pode ter seus dados pessoais
ou bancários roubados por golpistas. Por isso é tão
importante ficar atento.
VIMERCATE, N. Disponível em: www.techtudo.com.br. Acesso em: 1 maio 2013 (adaptado).
|
Ao discorrer sobre os hoaxes, o texto sugere ao leitor, como estratégia para evitar essa ameaça,
| 5 | {'text': [' recusar convites de jogos e brincadeiras feitos pela internet.\n', ' analisar a linguagem utilizada nas mensagens recebidas.\n', ' classificar os contatos presentes em suas redes sociais.\n', ' utilizar programas que identifiquem falsos vírus.\n', ' desprezar mensagens que causem comoção.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 102 | No | PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA entra.
BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e quer falar com você.
EURICÃO: Benona, minha irmã, eu sei que ele está lá fora, mas não quero falar com ele.
BENONA: Mas Eurico, nós lhe devemos certas atenções.
EURICÃO: Você, que foi noiva dele. Eu, não!
BENONA: Isso são coisas passadas.
EURICÃO: Passadas para você, mas o prejuízo foi
meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro,
se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um
patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece
que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco
atrás dele, sedento, atacado de verdadeira hidrofobia.
Vive farejando ouro, como um cachorro da molest’a,
como um urubu, atrás do sangue dos outros. Mas ele
está enganado. Santo Antônio há de proteger minha
pobreza e minha devoção.
SUASSUNA, A. O santo e a porca. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 (fragmento).
|
Nesse texto teatral, o emprego das expressões “o peste” e “cachorro da molest'a” contribui para
| 6 | {'text': [' marcar a classe social das personagens.\n', ' caracterizar usos linguísticos de uma região.\n', ' enfatizar a relação familiar entre as personagens.\n', ' sinalizar a influência do gênero nas escolhas vocabulares.\n', ' demonstrar o tom autoritário da fala de uma das personagens.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 101 | Yes | TOZZI, C. Colcha de retalhos. Mosaico figurativo. Estação de Metrô Sé. Disponível em:
www.arteforadomuseu.com.br. Acesso em: 8 mar. 2013.
|
Colcha de retalhos representa a essência do mural e convida o público a
| 7 | {'text': [' apreciar a estética do cotidiano.\n', ' interagir com os elementos da composição.\n', ' refletir sobre elementos do inconsciente do artista.\n', ' reconhecer a estética clássica das formas.\n', ' contemplar a obra por meio da movimentação física.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 103 | No |
Soneto VII
Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.
Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!
COSTA, C. M. Poemas. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2012.
|
No soneto de Cláudio Manuel da Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que transparece uma
| 8 | {'text': [' angústia provocada pela sensação de solidão.\n', ' resignação diante das mudanças do meio ambiente.\n', ' dúvida existencial em face do espaço desconhecido.\n', ' intenção de recriar o passado por meio da paisagem.\n', ' empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 104 | No |
Antiode
Poesia, não será esse
o sentido em que
ainda te escrevo:
flor! (Te escrevo:
flor! Não uma
flor, nem aquela
flor-virtude - em
disfarçados urinóis).
Flor é a palavra
flor; verso inscrito
no verso, como as
manhãs no tempo.
Flor é o salto
da ave para o voo:
o salto fora do sono
quando seu tecido
se rompe; é uma explosão
posta a funcionar,
como uma máquina,
uma jarra de flores.
MELO NETO, J. C. Psicologia da composição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento).
|
A poesia é marcada pela recriação do objeto por
meio da linguagem, sem necessariamente explicá-lo.
Nesse fragmento de João Cabral de Melo Neto, poeta
da geração de 1945, o sujeito lírico propõe a recriação
poética de
| 9 | {'text': [' uma palavra, a partir de imagens com as quais \nela pode ser comparada, a fim de assumir novos \nsignificados.\n', ' um urinol, em referência às artes visuais ligadas às vanguardas do início do século XX.\n', ' uma ave, que compõe, com seus movimentos, uma imagem historicamente ligada à palavra poética.\n', ' uma máquina, levando em consideração a relevância do discurso técnico-científico pós-Revolução Industrial.\n', ' um tecido, visto que sua composição depende de elementos intrínsecos ao eu lírico.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 105 | No |
Qual é a segurança do sangue?
Para que o sangue esteja disponível para aqueles
que necessitam, os indivíduos saudáveis devem criar o
hábito de doar sangue e encorajar amigos e familiares
saudáveis a praticarem o mesmo ato.
A prática de selecionar criteriosamente os doadores,
bem como as rígidas normas aplicadas para testar,
transportar, estocar e
transfundir o sangue doado
fizeram dele um produto muito mais seguro do que já foi
anteriormente.
Apenas pessoas saudáveis e que não sejam de risco
para adquirir doenças infecciosas transmissíveis pelo
sangue, como hepatites B e C, HIV, sífilis e Chagas,
podem doar sangue.
Se você acha que sua saúde ou comportamento pode
colocar em risco a vida de quem for receber seu sangue,
ou tem a real intenção de apenas realizar o teste para o
vírus HIV, NÃO DOE SANGUE.
Cumpre destacar que apesar de o sangue doado
ser testado para as doenças transmissíveis conhecidas
no momento, existe um período chamado de janela
imunológica em que um doador contaminado por um
determinado vírus pode transmitir a doença através do
seu sangue.
DA SUA HONESTIDADE DEPENDE A VIDA DE QUEM VAI RECEBER SEU SANGUE.
Disponível em: www.prosangue.sp.gov.br. Acesso em: 24 abr. 2015 (adaptado).
|
Nessa campanha, as informações apresentadas têm como objetivo principal
| 10 | {'text': [' conscientizar o doador de sua corresponsabilidade pela qualidade do sangue.\n', ' garantir a segurança de pessoas de grupos de risco durante a doação de sangue.\n', ' esclarecer o público sobre a segurança do processo de captação do sangue.\n', ' alertar os doadores sobre as dificuldades enfrentadas na coleta de sangue.\n', ' ampliar o número de doadores para manter o banco de sangue.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 106 | No | TEXTO I
Entrevistadora — eu vou conversar aqui com a professora
A. D. ... o português então não é uma língua difícil?
Professora — olha se você parte do princípio… que
a língua portuguesa não é só regras gramaticais… não
se você se apaixona pela língua que você… já domina
que você já fala ao chegar na escola se o teu professor
cativa você a ler obras da literatura… obras da/ dos meios
de comunicação… se você tem acesso a revistas… é... a
livros didáticos… a... livros de literatura o mais formal o e/
o difícil é porque a escola transforma como eu já disse as
aulas de língua portuguesa em análises gramaticais.
TEXTO II
Entrevistadora — Vou conversar com a professora A. D.
O português é uma língua difícil?
Professora — Não, se você parte do princípio que a
língua portuguesa não é só regras gramaticais. Ao chegar
à escola, o aluno já domina e fala a língua. Se o professor
motivá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso a revistas,
a livros didáticos, você se apaixona pela língua. O que
torna difícil é que a escola transforma as aulas de língua
portuguesa em análises gramaticais.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.
São Paulo: Cortez, 2001 (adaptado).
|
O Texto I é a transcrição de uma entrevista concedida
por uma professora de português a um programa de
rádio. O Texto II é a adaptação dessa entrevista para a
modalidade escrita. Em comum, esses textos
| 11 | {'text': [' apresentam ocorrências de hesitações e reformulações.\n', ' são modelos de emprego de regras gramaticais.\n', ' são exemplos de uso não planejado da língua.\n', ' apresentam marcas da linguagem literária.\n', ' são amostras do português culto urbano.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 107 | No |
Galinha cega
O dono correu atrás de sua branquinha, agarrou-a,
lhe examinou os olhos. Estavam direitinhos, graças a
Deus, e muito pretos. Soltou-a no terreiro e lhe atirou mais
milho. A galinha continuou a bicar o chão desorientada.
Atirou ainda mais, com paciência, até que ela se fartasse.
Mas não conseguiu com o gasto de milho, de que as
outras se aproveitaram, atinar com a origem daquela
desorientação. Que é que seria aquilo, meu Deus do
céu? Se fosse efeito de uma pedrada na cabeça e se
soubesse quem havia mandado a pedra, algum moleque
da vizinhança, aí… Nem por sombra imaginou que era a
cegueira irremediável que principiava.
Também a galinha, coitada, não compreendia nada,
absolutamente nada daquilo. Por que não vinham mais
os dias luminosos em que procurava a sombra das
pitangueiras? Sentia ainda o calor do sol, mas tudo quase
sempre tão escuro. Quase que já não sabia onde é que
estava a luz, onde é que estava a sombra.
GUIMARAENS, J. A. Contos e novelas. Rio de Janeiro: Imago, 1976 (fragmento).
|
Ao apresentar uma cena em que um menino atira milho
às galinhas e observa com atenção uma delas, o narrador
explora um recurso que conduz a uma expressividade
fundamentada na
| 12 | {'text': [' captura de elementos da vida rural, de feições peculiares.\n', ' caracterização de um quintal de sítio, espaço de descobertas.\n', ' confusão intencional da marcação do tempo, centrado na infância.\n', ' apropriação de diferentes pontos de vista, incorporados afetivamente.\n', ' fragmentação do conflito gerador, distendido como apoio à emotividade. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 108 | No |
Sem acessórios nem som
Escrever só para me livrar
de escrever.
Escrever sem ver, com riscos
sentindo falta dos acompanhamentos
com as mesmas lesmas
e figuras sem força de expressão.
Mas tudo desafina:
o pensamento pesa
tanto quanto o corpo
enquanto corto os conectivos
corto as palavras rentes
com tesoura de jardim
cega e bruta
com facão de mato.
Mas a marca deste corte
tem que ficar
nas palavras que sobraram.
Qualquer coisa do que desapareceu
continuou nas margens, nos talos
no atalho aberto a talhe de foice
no caminho de rato.
FREITAS FILHO, A. Máquina de escrever: poesia reunida e revista.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
|
Nesse texto, a reflexão sobre o processo criativo aponta
para uma concepção de atividade poética que põe em
evidência o(a)
| 13 | {'text': [' angustiante necessidade de produção, presente em “Escrever só para me livrar/ de escrever”.\n', ' imprevisível percurso da composição, presente em “no atalho aberto a talhe de foice/ no caminho de rato”.\n', ' agressivo trabalho de supressão, presente em “corto as palavras rentes/ com tesoura de jardim/ cega e bruta”.\n', ' inevitável frustração diante do poema, presente em “Mas tudo desafina:/ o pensamento pesa/ tanto quanto o corpo”.\n', ' conflituosa relação com a inspiração, presente em “sentindo falta dos acompanhamentos/ e figuras sem força de expressão”.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | Yes | No | Yes | 109 | Yes |
A origem da obra de arte (2002) é uma instalação seminal
na obra de Marilá Dardot. Apresentada originalmente em
sua primeira exposição individual, no Museu de Arte da
Pampulha, em Belo Horizonte, a obra constitui um convite
para a interação do espectador, instigado a compor palavras
e sentenças e a distribuí-las pelo campo. Cada letra tem
o feitio de um vaso de cerâmica (ou será o contrário?) e,
à disposição do espectador, encontram-se utensílios de
plantio, terra e sementes. Para abrigar a obra e servir de
ponto de partida para a criação dos textos, foi construído
um pequeno galpão, evocando uma estufa ou um ateliê
de jardinagem. As 1 500 letras-vaso foram produzidas
pela cerâmica que funciona no Instituto Inhotim, em Minas
Gerais, num processo que durou vários meses e contou com
a participação de dezenas de mulheres das comunidades
do entorno. Plantar palavras, semear ideias é o que nos
propõe o trabalho. No contexto de Inhotim, onde natureza
e arte dialogam de maneira privilegiada, esta proposição se
torna, de certa maneira, mais perto da possibilidade.
Disponível em: www.inhotim.org.br. Acesso em: 22 maio 2013 (adaptado).
|
A função da obra de arte como possibilidade de experimentação e de construção pode ser constatada no trabalho de Marilá Dardot porque
| 14 | {'text': [' o projeto artístico acontece ao ar livre.\n', ' o observador da obra atua como seu criador. \n', ' a obra integra-se ao espaço artístico e botânico.\n', ' as letras-vaso são utilizadas para o plantio de mudas.\n', ' as mulheres da comunidade participam na confecção das peças.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 110 | No |
O senso comum é que só os seres humanos são capazes de rir. Isso não é verdade?
Não. O riso básico — o da brincadeira, da diversão,
da expressão física do riso, do movimento da face e da
vocalização — nós compartilhamos com diversos animais.
Em ratos, já foram observadas vocalizações ultrassônicas
— que nós não somos capazes de perceber — e que
eles emitem quando estão brincando de “rolar no chão”.
Acontecendo de o cientista provocar um dano em um
local específico no cérebro, o rato deixa de fazer essa
vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o
outro pensa que está sendo atacado. O que nos diferencia
dos animais é que não temos apenas esse mecanismo
básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o
senso de brincadeira, como nós, mas não têm senso de
humor. O córtex, a parte superficial do cérebro deles, não
é tão evoluído como o nosso. Temos mecanismos corticais
que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada.
Disponível em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 maio 2012 (adaptado).
|
A coesão textual é responsável por estabelecer relações
entre as partes do texto. Analisando o trecho “Acontecendo
de o cientista provocar um dano em um local específico
no cérebro”, verifica-se que ele estabelece com a oração
seguinte uma relação de
| 15 | {'text': [' finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por finalidade provocar a falta de vocalização dos ratos.\n', ' oposição, visto que o dano causado em um local específico no cérebro é contrário à vocalização dos ratos.\n', ' condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro para que não haja vocalização dos ratos.\n', ' consequência, uma vez que o motivo de não haver mais vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro.\n', ' proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro não é mais possível que haja vocalização dos ratos.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 111 | No |
Mandinga — Era a denominação que, no período
das grandes navegações, os portugueses davam à costa
ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de
feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideravam
bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam
indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma
nativo, manding designava terra de feiticeiros. A palavra
acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.
COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009 (fragmento).
|
No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta de um(a)
| 16 | {'text': [' contexto sócio-histórico.\n', ' diversidade étnica.\n', ' descoberta geográfica.\n', ' apropriação religiosa.\n', ' contraste cultural.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 112 | No | TEXTO I
Nesta época do ano, em que comprar compulsivamente é a principal preocupação de boa parte da população, é imprescindível refletirmos sobre
a importância da mídia na propagação de determinados comportamentos que induzem ao consumismo exacerbado. No clássico livro O capital, Karl Marx aponta que no capitalismo os bens materiais, ao serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. As coisas são personificadas
e as pessoas são coisificadas. Em outros termos, um automóvel de luxo, uma mansão em um bairro nobre ou a ostentação de objetos de determinadas marcas famosas são alguns dos fatores que conferem maior
valorização e visibilidade social a um indivíduo.
LADEIRA, F. F. Reflexões sobre o consumismo. Disponível em:
http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 18 jan. 2015.
TEXTO II
Todos os dias, em algum nível, o consumo atinge nossa vida, modifica nossas relações, gera e rege sentimentos, engendra fantasias, aciona comportamentos, faz sofrer, faz gozar. Às vezes constrangendo-nos em nossas ações no mundo, humilhando e aprisionando, às vezes ampliando nossa imaginação e nossa capacidade de desejar, consumimos e somos consumidos. Numa época toda
codificada como a nossa, o código da alma (o código do ser) virou código do consumidor! Fascínio pelo consumo, fascínio do consumo. Felicidade, luxo, bem-estar, boa forma, lazer, elevação espiritual, saúde, turismo, sexo, família e corpo são hoje reféns da engrenagem do consumo.
BARCELLOS, G. A alma do consumo. Disponível em: www.diplomatique.org.br.
Acesso em: 18 jan. 2015.
|
Esses textos propõem uma reflexão crítica sobre o consumismo. Ambos partem do ponto de vista de que esse hábito
| 17 | {'text': [' desperta o desejo de ascensão social.\n', ' provoca mudanças nos valores sociais.\n', ' advém de necessidades suscitadas pela publicidade.\n', ' deriva da inerente busca por felicidade pelo ser humano.\n', ' resulta de um apelo do mercado em determinadas datas.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 113 | No |
Quem procura a essência de um conto no espaço que
fica entre a obra e seu autor comete um erro: é muito
melhor procurar não no terreno que fica entre o escritor
e sua obra, mas justamente no terreno que fica entre o
texto e seu leitor.
OZ, A. De amor e trevas. São Paulo: Cia. das Letras, 2005 (fragmento).
|
A progressão temática de um texto pode ser estruturada
por meio de diferentes recursos coesivos, entre os quais
se destaca a pontuação. Nesse texto, o emprego dos dois
pontos caracteriza uma operação textual realizada com a
finalidade de
| 18 | {'text': [' comparar elementos opostos.\n', ' relacionar informações gradativas.\n', ' intensificar um problema conceitual.\n', ' introduzir um argumento esclarecedor.\n', ' assinalar uma consequência hipotética.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 114 | No |
O livro A fórmula secreta conta a história de um
episódio fundamental para o nascimento da matemática
moderna e retrata uma das disputas mais virulentas da
ciência renascentista. Fórmulas misteriosas, duelos
públicos, traições, genialidade, ambição - e matemática!
Esse é o instigante universo apresentado no livro, que
resgata a história dos italianos Tartaglia e Cardano e da
fórmula revolucionária para resolução de equações de
terceiro grau. A obra reconstitui um episódio polêmico
que marca, para muitos, o início do período moderno da
matemática.
Em última análise, A fórmula secreta apresenta-se
como uma ótima opção para conhecer um pouco mais
sobre a história da matemática e acompanhar um dos
debates científicos mais inflamados do século XVI no
campo. Mais do que isso, é uma obra de fácil leitura e
uma boa mostra de que é possível abordar temas como
álgebra de forma interessante, inteligente e acessível ao
grande público.
GARCIA, M. Duelos, segredos e matemática. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 6 out. 2015 (adaptado).
|
Na construção textual, o autor realiza escolhas para cumprir determinados objetivos. Nesse sentido, a função social desse texto é
| 19 | {'text': [' interpretar a obra a partir dos acontecimentos da narrativa.\n', ' apresentar o resumo do conteúdo da obra de modo impessoal.\n', ' fazer a apreciação de uma obra a partir de uma síntese crítica.\n', ' informar o leitor sobre a veracidade dos fatos descritos na obra.\n', ' classificar a obra como uma referência para estudiosos da matemática.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 115 | No |
A partida de trem
Marcava seis horas da manhã. Angela Pralini pagou
o táxi e pegou sua pequena valise. Dona Maria Rita de
Alvarenga Chagas Souza Melo desceu do Opala da
filha e encaminharam-se para os trilhos. A velha bem-
vestida e com joias. Das rugas que a disfarçavam saía
a forma pura de um nariz perdido na idade, e de uma
boca que outrora devia ter sido cheia e sensível. Mas
que importa? Chega-se a um certo ponto — e o que foi
não importa. Começa uma nova raça. Uma velha não
pode comunicar-se. Recebeu o beijo gelado de sua filha
que foi embora antes do trem partir. Ajudara-a antes a
subir no vagão. Sem que neste houvesse um centro, ela
se colocara do lado. Quando a locomotiva se pôs em
movimento, surpreendeu-se um pouco: não esperava
que o trem seguisse nessa direção e sentara-se de
costas para o caminho.
Angela Pralini percebeu-lhe o movimento e perguntou:
— A senhora deseja trocar de lugar comigo?
Dona Maria Rita se espantou com a delicadeza,
disse que não, obrigada, para ela dava no mesmo.
Mas parecia ter-se perturbado. Passou a mão sobre o
camafeu filigranado de ouro, espetado no peito, passou
a mão pelo broche. Seca. Ofendida? Perguntou afinal a
Angela Pralini:
— É por causa de mim que a senhorita deseja trocar de lugar?
LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 (fragmento).
|
A descoberta de experiências emocionais com base no cotidiano é recorrente na obra de Clarice Lispector. No fragmento, o narrador enfatiza o(a)
| 20 | {'text': [' comportamento vaidoso de mulheres de condição social privilegiada.\n', ' anulação das diferenças sociais no espaço público de uma estação.\n', ' incompatibilidade psicológica entre mulheres de gerações diferentes.\n', ' constrangimento da aproximação formal de pessoas desconhecidas.\n', ' sentimento de solidão alimentado pelo processo de envelhecimento.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 116 | No |
Esses chopes dourados
[...]
quando a geração de meu pai
batia na minha
a minha achava que era normal
que a geração de cima
só podia educar a de baixo
batendo
quando a minha geração batia na de vocês
ainda não sabia que estava errado
mas a geração de vocês já sabia
e cresceu odiando a geração de cima
aí chegou esta hora
em que todas as gerações já sabem de tudo
e é péssimo
ter pertencido à geração do meio
tendo errado quando apanhou da de cima
e errado quando bateu na de baixo
e sabendo que apesar de amaldiçoados
éramos todos inocentes.
WANDERLEY, J. In: MORICONI, I. (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros
do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).
|
Ao expressar uma percepção de atitudes e valores situados na passagem do tempo, o eu lírico manifesta uma angústia sintetizada na
| 21 | {'text': [' compreensão da efemeridade das convicções antes vistas como sólidas.\n', ' consciência das imperfeições aceitas na construção do senso comum. \n', ' revolta das novas gerações contra modelos tradicionais de educação.\n', ' incerteza da expectativa de mudança por parte das futuras gerações. \n', ' crueldade atribuída à forma de punição praticada pelos mais velhos. \n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 117 | No |
Centro das atenções em um planeta cada vez mais
interconectado, a Floresta Amazônica expõe inúmeros
dilemas. Um dos mais candentes diz respeito à madeira
e sua exploração econômica, uma saga que envolve os
muitos desafios para a conservação dos recursos naturais
às gerações futuras.
Com o olhar jornalístico, crítico e ao mesmo tempo
didático, adentramos a Amazônia em busca de histórias e
sutilezas que os dados nem sempre revelam. Lapidamos
estatísticas e estudos científicos para construir uma
síntese útil a quem direciona esforços para conservar a
floresta, seja no setor público, seja no setor privado, seja
na sociedade civil.
Guiada como uma reportagem, rica em informações
ilustradas, a obra Madeira de ponta a ponta revela a
diversidade de fraudes na cadeia de produção, transporte
e comercialização da madeira, bem como as iniciativas
de boas práticas que se disseminam e trazem esperança
rumo a um modelo de convivência entre desenvolvimento
e manutenção da floresta.
VILLELA, M.; SPINK, P. In: ADEODATO, S. et al. Madeira de ponta a ponta: o caminho
desde a floresta até o consumo. São Paulo: FGV RAE, 2011 (adaptado).
|
A fim de alcançar seus objetivos comunicativos, os
autores escreveram esse texto para
| 22 | {'text': [' apresentar informações e comentários sobre o livro.\n', ' noticiar as descobertas científicas oriundas da pesquisa.\n', ' defender as práticas sustentáveis de manejo da madeira.\n', ' ensinar formas de combate à exploração ilegal de madeira.\n', ' demonstrar a importância de parcerias para a realização da pesquisa.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | Yes | 118 | Yes |
Disponível em: www.paradapelavida.com.br. Acesso em: 15 nov. 2014.
|
Nesse texto, a combinação de elementos verbais e não verbais configura-se como estratégia argumentativa para
| 23 | {'text': [' manifestar a preocupação do governo com a segurança dos pedestres.\n', ' associar a utilização do celular às ocorrências de atropelamento de crianças.\n', ' orientar pedestres e motoristas quanto à utilização responsável do telefone móvel.\n', ' influenciar o comportamento de motoristas em relação ao uso de celular no trânsito.\n', ' alertar a população para os riscos da falta de atenção no trânsito das grandes cidades.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 119 | No |
Pérolas absolutas
Há, no seio de uma ostra, um movimento — ainda que imperceptível. Qualquer coisa imiscuiu-se pela fissura, uma partícula qualquer, diminuta e invisível. Venceu as paredes lacradas, que se fecham como a boca que tem medo de deixar escapar um segredo. Venceu. E agora penetra o núcleo da ostra, contaminando-lhe a própria substância. A ostra reage, imediatamente. E começa a secretar o nácar. É um mecanismo de defesa, uma tentativa de purificação contra a partícula invasora.
Com uma paciência de fundo de mar, a ostra profanada continua seu trabalho incansável, secretando por anos a fio o nácar que aos poucos se vai solidificando. É dessa solidificação que nascem as pérolas.
As pérolas são, assim, o resultado de uma contaminação. A arte por vezes também. A arte é quase sempre a transformação da dor. [...] Escrever é preciso. É preciso continuar secretando o nácar, formar a pérola que talvez seja imperfeita, que talvez jamais seja encontrada e viva para sempre encerrada no fundo do mar. Talvez estas, as pérolas esquecidas, jamais achadas, as pérolas intocadas e por isso absolutas em si mesmas, guardem em si uma parcela faiscante da eternidade.
SEIXAS, H. Uma ilha chamada livro. Rio de Janeiro: Record, 2009 (fragmento).
|
Considerando os aspectos estéticos e semânticos presentes no texto, a imagem da pérola configura uma percepção que
| 24 | {'text': [' reforça o valor do sofrimento e do esquecimento para o processo criativo.\n', ' ilustra o conflito entre a procura do novo e a rejeição ao elemento exótico.\n', ' concebe a criação literária como trabalho progressivo e de autoconhecimento.\n', ' expressa a ideia de atividade poética como experiência anônima e involuntária.\n', ' destaca o efeito introspectivo gerado pelo contato com o inusitado e com o desconhecido.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 120 | No |
Querido diário
Hoje topei com alguns conhecidos meus
Me dão bom-dia, cheios de carinho
Dizem para eu ter muita luz, ficar com Deus
Eles têm pena de eu viver sozinho
[...]
Hoje o inimigo veio me espreitar
Armou tocaia lá na curva do rio
Trouxe um porrete a mó de me quebrar
Mas eu não quebro porque sou macio, viu
HOLANDA, C. B. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2013 (fragmento).
|
Uma característica do gênero diário que aparece na letra da canção de Chico Buarque é o(a)
| 25 | {'text': [' diálogo com interlocutores próximos.\n', ' recorrência de verbos no infinitivo.\n', ' predominância de tom poético.\n', ' uso de rimas na composição.\n', ' narrativa autorreflexiva.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 121 | No |
De domingo
— Outrossim…
— O quê?
— O que o quê?
— O que você disse.
— Outrossim?
— É.
— O que é que tem?
— Nada. Só achei engraçado.
— Não vejo a graça.
— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
— Se bem que parece mais uma palavra de segunda-feira.
— Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.
— “Ônus”.
— “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.
— “Resquício” é de domingo.
— Não, não. Segunda. No máximo terça.
— Mas “outrossim”, francamente...
— Qual o problema?
— Retira o “outrossim”.
— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás é uma palavra difícil
de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”.
VERISSIMO, L. F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).
|
No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa. Esse uso promove o(a)
| 26 | {'text': [' marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras indicativas dos dias da semana.\n', ' tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais.\n', ' caracterização da identidade linguística dos interlocutores, percebida pela \nrecorrência de palavras regionais.\n', ' distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados pouco conhecidos.\n', ' inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras desconhecidas por parte de um dos interlocutores do diálogo.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 122 | No |
Receita
Tome-se um poeta não cansado,
Uma nuvem de sonho e uma flor,
Três gotas de tristeza, um tom dourado,
Uma veia sangrando de pavor.
Quando a massa já ferve e se retorce
Deita-se a luz dum corpo de mulher,
Duma pitada de morte se reforce,
Que um amor de poeta assim requer.
SARAMAGO, J. Os poemas possíveis. Alfragide: Caminho, 1997.
|
Os gêneros textuais caracterizam-se por serem relativamente estáveis e podem reconfigurar-se em função do propósito comunicativo. Esse texto constitui uma mescla de gêneros, pois
| 27 | {'text': [' introduz procedimentos prescritivos na composição do poema.\n', ' explicita as etapas essenciais à preparação de uma receita.\n', ' explora elementos temáticos presentes em uma receita.\n', ' apresenta organização estrutural típica de um poema.\n', ' utiliza linguagem figurada na construção do poema.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 123 | Yes |
Espetáculo Romeu e Julieta, Grupo Galpão.
GUTO MUNIZ. Disponível em: www.focoincena.com.br. Acesso em: 30 maio 2016.
|
A principal razão pela qual se infere que o espetáculo retratado na fotografia é uma manifestação do teatro de rua é o fato de
| 28 | {'text': [' dispensar o edifício teatral para a sua realização.\n', ' utilizar figurinos com adereços cômicos.\n', ' empregar elementos circenses na atuação.\n', ' excluir o uso de cenário na ambientação.\n', ' negar o uso de iluminação artificial.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 124 | No |
O humor e a língua
Há algum tempo, venho estudando as piadas, com
ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a
afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que
posso garantir que se trata de uma verdade quase banal:
as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores
retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por
um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes
para quem quer saber o que é e como funciona uma
língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com
os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas
fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras
diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política),
morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que
circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por
todo mundo em todo o mundo. Os antropólogos ainda não
prestaram a devida atenção a esse material, que poderia
substituir com vantagem muitas entrevistas e pesquisas
participantes. Saberemos mais a quantas andam o
machismo e o racismo, por exemplo, se pesquisarmos
uma coleção de piadas do que qualquer outro corpus.
POSSENTI, S. Ciência Hoje, n. 176, out. 2001 (adaptado).
|
A piada é um gênero textual que figura entre os mais
recorrentes na cultura brasileira, sobretudo na tradição
oral. Nessa reflexão, a piada é enfatizada por
| 29 | {'text': [' sua função humorística.\n', ' sua ocorrência universal.\n', ' sua diversidade temática.\n', ' seu papel como veículo de preconceitos.\n', ' seu potencial como objeto de investigação.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 125 | No |
O filme Menina de ouro conta a história de Maggie
Fitzgerald, uma garçonete de 31 anos que vive sozinha
em condições humildes e sonha em se tornar uma
boxeadora profissional treinada por FranKie Dunn.
Em uma cena, assim que o treinador atravessa a
porta do corredor onde ela se encontra, Maggie o aborda
e, a caminho da saída, pergunta a ele se está interessado
em treiná-la. FranKie responde: "Eu não treino garotas".
Após essa fala, ele vira as costas e vai embora. Aqui,
percebemos, em Frankie, um comportamento ancorado
na representação de que boxe é esporte de homem e,
em Maggie, a superação da concepção de que os ringues
são tradicionalmente masculinos.
Historicamente construída, a feminilidade dominante
atribui a submissão, a fragilidade e a passividade a uma
"natureza feminina". Numa concepção hegemônica dos
gêneros, feminilidades e masculinidades encontram-se
em extremidades opostas.
No entanto, algumas mulheres, indiferentes às
convenções sociais, sentem-se seduzidas e desafiadas
a aderirem à prática das modalidades consideradas
masculinas. É o que observamos em Maggie, que se
mostra determinada e insiste em seu objetivo de ser
treinada por Frankie.
FERNANDES, V.; MOURÃO, L. Menina de ouro e a representação de feminilidades plurais. Movimento, n. 4, out.-dez. 2014 (adaptado).
|
A inserção da personagem Maggie na prática corporal
do boxe indica a possibilidade da construção de uma
feminilidade marcada pela
| 30 | {'text': [' adequação da mulher a uma modalidade esportiva alinhada a seu gênero.\n', ' valorização de comportamentos e atitudes normalmente associados à mulher.\n', ' transposição de limites impostos à mulher num espaço de predomínio masculino.\n', ' aceitação de padrões sociais acerca da participação da mulher nas lutas corporais.\n', ' naturalização de barreiras socioculturais responsáveis pela exclusão da mulher no boxe.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 126 | No |
Entrevista com Terezinha Guilhermina
Terezinha Guilhermina é uma das atletas mais
premiadas da história paraolímpica do Brasil e um dos
principais nomes do atletismo mundial. Está no Guinness
Book de 2013/2014 como a “cega” mais rápida do mundo.
Observatório: Quais os desafios você teve que superar para se consagrar como atleta profissional?
Terezinha Guilhermina: Considero a ausência de
recursos financeiros, nos três primeiros anos da minha
carreira, como meu principal desafio. A falta de um atleta-
guia, para me auxiliar nos treinamentos, me obrigava
a treinar sozinha e, por não enxergar bem, acabava
sofrendo alguns acidentes como trombadas e quedas.
Observatório: Como está a preparação para os
Jogos Paraolímpicos de 2016?
Terezinha Guilhermina: Estou trabalhando
intensamente, com vistas a chegar lá bem melhor do que
estive em Londres. E, por isso, posso me dedicar a treinos
diários, trabalhos preventivos de lesões e acompanhamento
psicológico e nutricional da melhor qualidade.
Revista do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero, n. 6, dez. 2014 (adaptado).
|
O texto permite relacionar uma prática corporal com uma
visão ampliada de saúde. O fator que possibilita identificar
essa perspectiva é o(a)
| 31 | {'text': [' aspecto nutricional.\n', ' condição financeira.\n', ' prevenção de lesões.\n', ' treinamento esportivo.\n', ' acompanhamento psicológico.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | Yes | 127 | No |
É possível considerar as modalidades esportivas
coletivas dentro de uma mesma lógica, pois possuem uma
estrutura comum: seis princípios operacionais divididos
em dois grupos, o ataque e a defesa. Os três princípios
operacionais de ataque são: conservação individual
e coletiva da bola, progressão da equipe com a posse
da bola em direção ao alvo adversário e finalização da
jogada, visando a obtenção de ponto. Os três princípios
operacionais da defesa são: recuperação da bola,
impedimento do avanço da equipe contrária com a posse
da bola e proteção do alvo para impedir a finalização da
equipe adversária.
DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos — modelo pendular a partir das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira
de Ciência e Movimento, out. 2002 (adaptado).
|
Considerando os princípios expostos no texto, o drible no handebol caracteriza o princípio de
| 32 | {'text': [' recuperação da bola.\n', ' progressão da equipe.\n', ' finalização da jogada.\n', ' proteção do próprio alvo.\n', ' impedimento do avanço adversário.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 128 | No |
BONS DIAS!
14 de junho de 1889
Ó doce, ó longa, ó inexprimível melancolia dos
jornais velhos! Conhece-se um homem diante de um
deles. Pessoa que não sentir alguma coisa ao ler folhas
de meio século, bem pode crer que não terá nunca uma
das mais profundas sensações da vida, - igual ou quase
igual à que dá a vista das ruínas de uma civilização. Não
é a saudade piegas, mas a recomposição do extinto, a
revivescência do passado.
ASSIS, M. Bons dias! (Crônicas 1888-1889). Campinas: Editora da Unicamp;
São Paulo: Hucitec, 1990.
|
O jornal impresso é parte integrante do que hoje
se compreende por tecnologias de informação e
comunicação. Nesse texto, o jornal é reconhecido como
| 33 | {'text': [' objeto de devoção pessoal.\n', ' elemento de afirmação da cultura.\n', ' instrumento de reconstrução da memória.\n', ' ferramenta de investigação do ser humano.\n', ' veículo de produção de fatos da realidade.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | Yes | No | No | No | 129 | Yes | TEXTO I
BACON, F. Três estudos para um autorretrato. Óleo sobre tela, 37,5 x 31,8 cm (cada), 1974.
Disponível em: www.metmuseum.org. Acesso em: 30 maio 2016.
TEXTO II
Tenho um rosto lacerado por rugas secas e profundas,
sulcos na pele. Não é um rosto desfeito, como acontece
com pessoas de traços delicados, o contorno é o mesmo
mas a matéria foi destruída. Tenho um rosto destruído.
DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
|
Na imagem e no texto do romance de Marguerite
Duras, os dois autorretratos apontam para o modo de
representação da subjetividade moderna. Na pintura
e na literatura modernas, o rosto humano deforma-se,
destrói-se ou fragmenta-se em razão
| 34 | {'text': [' da adesão à estética do grotesco, herdada do \nromantismo europeu, que trouxe novas possibilidades \nde representação.\n', ' das catástrofes que assolaram o século XX e da \ndescoberta de uma realidade psíquica pela psicanálise.\n', ' da opção em demonstrarem oposição aos limites \nestéticos da revolução permanente trazida pela \narte moderna.\n', ' do posicionamento do artista do século XX contra a \nnegação do passado, que se torna prática dominante \nna sociedade burguesa.\n', ' da intenção de garantir uma forma de criar obras de arte independentes da matéria presente em sua história pessoal.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 130 | No |
Lições de motim
DONA COTINHA — É claro! Só gosta de solidão quem
nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de solidão.
Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário,
é só um desacompanhado. (A reflexão escorrega lá
pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem
pensa que é sina. Por isso, tem de ser valorizada. E não
é qualquer um que pode ser solitário, não. Ah, mas não
é mesmo! É preciso ter competência pra isso. (De súbito,
pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia,
sabe, moço? Tem de ser recitada em voz alta, que é pra
gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Você gosta de
poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA
INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS
COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM,
MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu
ia dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser
proprietários dela e não inquilinos, me entende? Quem
é inquilino da solidão não passa de um abandonado.
É isso aí.
ZORZETTI, H. Lições de motim. Goiânia: Kelps, 2010 (adaptado).
|
Nesse trecho, o que caracteriza Lições de motim como
texto teatral?
| 35 | {'text': [' O tom melancólico presente na cena.\n', ' As perguntas retóricas da personagem.\n', ' A interferência do narrador no desfecho da cena.\n', ' O uso de rubricas para construir a ação dramática.\n', ' As analogias sobre a solidão feitas pela personagem.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 131 | No |
A obra de Túlio Piva poderia ser objeto de estudo nos
bancos escolares, ao lado de Noel, Ataulfo e Lupicínio.
Se o criador optou por permanecer em sua querência
— Santiago, e depois Porto Alegre, a obra alçou voos
mais altos, com passagens na Rússia, Estados Unidos e
Venezuela. Tem que ter mulata, seu samba maior, é coisa
de craque. Um retrato feito de ritmo e poesia, uma ode ao
gênero que amou desde sempre. E o paradoxo: misto de
gaúcho e italiano, nascido na fronteira com a Argentina,
falando de samba, morro e mulata, com categoria. E que
categoria! Uma batida de violão que fez história. O tango
transmudado em samba.
RAMIREZ, H.; PIVA, R. (Org.). Túlio Piva: pra ser samba brasileiro.
Porto Alegre: Programa Petrobras Cultural, 2005 (adaptado).
|
O texto é um trecho da crítica musical sobre a obra de
Túlio Piva. Para enfatizar a qualidade do artista, usou-se
como recurso argumentativo o(a)
| 36 | {'text': [' contraste entre o local de nascimento e a escolha pelo gênero samba.\n', ' exemplo de temáticas gaúchas abordadas nas letras de sambas.\n', ' alusão a gêneros musicais brasileiros e argentinos.\n', ' comparação entre sambistas de diferentes regiões.\n', ' aproximação entre a cultura brasileira e a argentina.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 132 | No |
L.J.C.
— 5 tiros?
— É.
— Brincando de pegador?
— É. O PM pensou que…
— Hoje?
— Cedinho.
COELHO, M. In: FREIRE, M. (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século.
São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.
|
Os sinais de pontuação são elementos com importantes
funções para a progressão temática. Nesse miniconto,
as reticências foram utilizadas para indicar
| 37 | {'text': [' uma fala hesitante.\n', ' uma informação implícita.\n', ' uma situação incoerente.\n', ' a eliminação de uma ideia.\n', ' a interrupção de uma ação.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 135 | No |
Você pode não acreditar
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
que os leiteiros deixavam as garrafinhas de leite do lado
de fora das casas, seja ao pé da porta, seja na janela.
A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo,
de manhãzinha, passava pelas casas e não ocorria que
alguém pudesse roubar aquilo.
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
que os padeiros deixavam o pão na soleira da porta ou na
janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo
como uma coisa normal.
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em
que você saía à noite para namorar e voltava andando
pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente,
sentindo cheiro de jasmim e de alecrim, sem olhar para
trás, sem temer as sombras.
Você pode não acreditar: houve um tempo em que as
pessoas se visitavam airosamente. Chegavam no meio da
tarde ou à noite, contavam casos, tomavam café, falavam
da saúde, tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de
bonde às suas casas.
Você pode não acreditar: mas houve um tempo
em que o namorado primeiro ficava andando com a
moça numa rua perto da casa dela, depois passava a
namorar no portão, depois tinha ingresso na sala da
família. Era sinal de que já estava praticamente noivo
e seguro.
Houve um tempo em que havia tempo.
Houve um tempo.
SANT’ANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento).
|
Nessa crônica, a repetição do trecho “Você pode não
acreditar: mas houve um tempo em que...” configura-se
como uma estratégia argumentativa que visa
| 38 | {'text': [' surpreender o leitor com a descrição do que as pessoas faziam durante o seu tempo livre antigamente.\n', ' sensibilizar o leitor sobre o modo como as pessoas se relacionavam entre si num tempo mais aprazível.\n', ' advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se faz do tempo nos dias atuais.\n', ' incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem deixar de ser nostálgico.\n', ' convencer o leitor sobre a veracidade de fatos relativos à vida no passado.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 133 | No |
O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma
interessante certidão de nascimento. De repente, no
fim do século XVII, os poetas de Lisboa repararam que
não podiam cantar o inseto luminoso, apesar de ele
ser um manancial de metáforas, pois possuía um nome
“indecoroso” que não podia ser “usado em papéis sérios”:
caga-lume. Foi então que o dicionarista Raphael Bluteau
inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr,
significando 'fogo', e lampas, 'candeia'.
FERREIRA, M. B. Caminhos do português: exposição comemorativa do Ano Europeu
das Línguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001 (adaptado).
|
O texto descreve a mudança ocorrida na nomeação do
inseto, por questões de tabu linguístico. Esse tabu diz
respeito à
| 39 | {'text': [' recuperação histórica do significado.\n', ' ampliação do sentido de uma palavra.\n', ' produção imprópria de poetas portugueses.\n', ' denominação científica com base em termos gregos.\n', ' restrição ao uso de um vocábulo pouco aceito socialmente.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | No | Yes | 134 | No |
Primeira lição
Os gêneros de poesia são: lírico, satírico, didático, épico, ligeiro.
O gênero lírico compreende o lirismo.
Lirismo é a tradução de um sentimento subjetivo, sincero
e pessoal.
É a linguagem do coração, do amor.
O lirismo é assim denominado porque em outros tempos os
versos sentimentais eram declamados ao som da lira.
O lirismo pode ser:
a) Elegíaco, quando trata de assuntos tristes, quase sempre a morte.
b) Bucólico, quando versa sobre assuntos campestres.
c) Erótico, quando versa sobre o amor.
O lirismo elegíaco compreende a elegia, a nênia, a
endecha, o epitáfio e o epicédio.
Elegia é uma poesia que trata de assuntos tristes.
Nênia é uma poesia em homenagem a uma pessoa morta.
Era declamada junto à fogueira onde o cadáver era
incinerado.
Endecha é uma poesia que revela as dores do coração.
Epitáfio é um pequeno verso gravado em pedras tumulares.
Epicédio é uma poesia onde o poeta relata a vida de uma
pessoa morta.
CESAR, A. C. Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
|
No poema de Ana Cristina Cesar, a relação entre as
definições apresentadas e o processo de construção do
texto indica que o(a)
| 40 | {'text': [' caráter descritivo dos versos assinala uma concepção irônica de lirismo.\n', ' tom explicativo e contido constitui uma forma peculiar de expressão poética.\n', ' seleção e o recorte do tema revelam uma visão pessimista da criação artística.\n', ' enumeração de distintas manifestações líricas produz um efeito de impessoalidade.\n', ' referência a gêneros poéticos clássicos expressa a adesão do eu lírico às tradições literárias.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 136 | Yes |
Para uma feira de ciências, dois projéteis de
foguetes, A e B, estão sendo construídos para serem
lançados. O planejamento é que eles sejam lançados
juntos, com o objetivo de o projétil B interceptar o A
quando esse alcançar sua altura máxima. Para que isso
aconteça, um dos projéteis descreverá uma trajetória
parabólica, enquanto o outro irá descrever uma trajetória
supostamente retilínea. O gráfico mostra as alturas
alcançadas por esses projéteis em função do tempo, nas
simulações realizadas.
|
Com base nessas simulações, observou-se que a
trajetória do projétil B deveria ser alterada para que o
objetivo fosse alcançado.
Para alcançar o objetivo, o coeficiente angular da reta que
representa a trajetória de B deverá
| 41 | {'text': [' diminuir em 2 unidades.\n', ' diminuir em 4 unidades.\n', ' aumentar em 2 unidades.\n', ' aumentar em 4 unidades.\n', ' aumentar em 8 unidades.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 137 | No |
Para a construção de isolamento acústico numa
parede cuja área mede 9 m², sabe-se que, se a fonte
sonora estiver a 3 m do plano da parede, o custo é
de R$ 500,00. Nesse tipo de isolamento, a espessura
do material que reveste a parede é inversamente
proporcional ao quadrado da distância até a fonte
sonora, e o custo é diretamente proporcional ao volume
do material do revestimento.
|
Uma expressão que fornece o custo para revestir
uma parede de área A (em metro quadrado), situada
a D metros da fonte sonora, é
| 42 | {'text': [' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>500</mn><mo>×</mo><mn>81</mn></mrow><mrow><mi>A</mi><mo>×</mo><msup><mi>D</mi><mn>2</mn></msup></mrow></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>500</mn><mo>×</mo><mi>A</mi></mrow><msup><mi>D</mi><mn>2</mn></msup></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>500</mn><mo>×</mo><msup><mi>D</mi><mn>2</mn></msup></mrow><mi>A</mi></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>500</mn><mo>×</mo><msup><mi>D</mi><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><mi>A</mi></mrow><mn>81</mn></mfrac></math>\t\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>500</mn><mo>×</mo><msup><mi>D</mi><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><mn>3</mn></mrow><mi>A</mi></mfrac></math>\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 138 | Yes |
A fim de acompanhar o crescimento de crianças,
foram criadas pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) tabelas de altura, também adotadas pelo
Ministério da Saúde do Brasil. Além de informar os
dados referentes ao índice de crescimento, a tabela
traz gráficos com curvas, apresentando padrões de
crescimento estipulados pela OMS.
O gráfico apresenta o crescimento de meninas,
cuja análise se dá pelo ponto de intersecção entre o
comprimento, em centímetro, e a idade, em mês completo
e ano, da criança.
Disponível em: www.aprocura.com.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).
|
Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura de
85 centímetros e aos 4 anos e 4 meses sua altura chegou
a um valor que corresponde a um ponto exatamente
sobre a curva p50.
Qual foi o aumento percentual da altura dessa menina,
descrito com uma casa decimal, no período considerado?
| 43 | {'text': [' 23,5%\n', ' 21,2%\n', ' 19,0%\n', ' 11,8%\n', ' 10,0%\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 139 | Yes |
O cultivo de uma flor rara só é viável se do mês do plantio para o mês subsequente o clima da região possuir as
seguintes peculiaridades:
• a variação do nível de chuvas (pluviosidade), nesses meses, não for superior a 50 mm;
• a temperatura mínima, nesses meses, for superior a 15 °C;
• ocorrer, nesse período, um leve aumento não superior a 5 °C na temperatura máxima.
Um floricultor, pretendendo investir no plantio dessa flor em sua região, fez uma consulta a um meteorologista que lhe apresentou o gráfico com as condições previstas para os 12 meses seguintes nessa região.
|
Com base nas informações do gráfico, o floricultor verificou que poderia plantar essa flor rara. O mês escolhido para o plantio foi
| 44 | {'text': [' janeiro.\n', ' fevereiro.\n', ' agosto.\n', ' novembro.\n', ' dezembro.\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 140 | Yes |
Uma cisterna de 6 000 L foi esvaziada em um período
de 3 h. Na primeira hora foi utilizada apenas uma bomba,
mas nas duas horas seguintes, a fim de reduzir o tempo
de esvaziamento, outra bomba foi ligada junto com a
primeira. O gráfico, formado por dois segmentos de reta,
mostra o volume de água presente na cisterna, em função
do tempo.
|
Qual é a vazão, em litro por hora, da bomba que foi ligada
no início da segunda hora?
| 45 | {'text': [' 1000\n', ' 1250\n', ' 1500\n', ' 2000\n', ' 2500\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 142 | Yes | De forma geral, os pneus radiais trazem em
sua lateral uma marcação do tipo abc/deRfg, como
185/65R15. Essa marcação identifica as medidas do
pneu da seguinte forma:
• abc é a medida da largura do pneu, em milímetro;
• de é igual ao produto de 100 pela razão entre a medida da altura (em milímetro) e a medida da largura do pneu (em milímetro);
• R significa radial;
• fg é a medida do diâmetro interno do pneu, em polegada.
A figura ilustra as variáveis relacionadas com esses dados.
O proprietário de um veículo precisa trocar os pneus
de seu carro e, ao chegar a uma loja, é informado
por um vendedor que há somente pneus com os
seguintes códigos: 175/65R15, 175/75R15, 175/80R15,
185/60R15 e 205/55R15. Analisando, juntamente com
o vendedor, as opções de pneus disponíveis, concluem
que o pneu mais adequado para seu veículo é o que
tem a menor altura.
|
Desta forma, o proprietário do veículo deverá comprar o
pneu com a marcação
| 46 | {'text': [' 205/55R15.\n', ' 175/65R15.\n', ' 175/75R15.\n', ' 175/80R15.\n', ' 185/60R15.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 141 | Yes |
O procedimento de perda rápida de “peso” é comum
entre os atletas dos esportes de combate. Para participar
de um torneio, quatro atletas da categoria até 66 kg,
Peso-Pena, foram submetidos a dietas balanceadas e
atividades físicas. Realizaram três “pesagens” antes do
início do torneio. Pelo regulamento do torneio, a primeira
luta deverá ocorrer entre o atleta mais regular e o menos
regular quanto aos “pesos”. As informações com base
nas pesagens dos atletas estão no quadro.
|
Após as três “pesagens”, os organizadores do torneio
informaram aos atletas quais deles se enfrentariam na
primeira luta.
A primeira luta foi entre os atletas
| 47 | {'text': [' I e III.\n', ' I e IV.\n', ' II e III.\n', ' II e IV.\n', ' III e IV.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 143 | Yes |
Um dos grandes desafios do Brasil é o gerenciamento
dos seus recursos naturais, sobretudo os recursos
hídricos. Existe uma demanda crescente por água e o
risco de racionamento não pode ser descartado. O nível
de água de um reservatório foi monitorado por um período,
sendo o resultado mostrado no gráfico. Suponha que essa
tendência linear observada no monitoramento se prolongue
pelos próximos meses.
|
Nas condições dadas, qual o tempo mínimo, após o sexto
mês, para que o reservatório atinja o nível zero de sua
capacidade?
| 48 | {'text': [' 2 meses e meio.\n', ' 3 meses e meio.\n', ' 1 mês e meio.\n', ' 4 meses.\n', ' 1 mês.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 144 | No |
Um posto de saúde registrou a quantidade de vacinas
aplicadas contra febre amarela nos últimos cinco meses:
• 1o mês: 21;
• 2o mês: 22;
• 3o mês: 25;
• 4o mês: 31;
• 5o mês: 21.
No início do primeiro mês, esse posto de saúde tinha
228 vacinas contra febre amarela em estoque. A política de
reposição do estoque prevê a aquisição de novas vacinas,
no início do sexto mês, de tal forma que a quantidade inicial
em estoque para os próximos meses seja igual a 12 vezes a
média das quantidades mensais dessas vacinas aplicadas
nos últimos cinco meses.
|
Para atender essas condições, a quantidade de vacinas
contra febre amarela que o posto de saúde deve adquirir
no início do sexto mês é
| 49 | {'text': [' 156.\n', ' 180.\n', ' 192.\n', ' 264.\n', ' 288.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 145 | No |
Uma liga metálica sai do forno a uma temperatura de
3 000 °C e diminui 1% de sua temperatura a cada 30 min.
Use 0,477 como aproximação para <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>log</mi><mn>10</mn></msub><mfenced><mn>3</mn></mfenced></math> e 1,041 como aproximação para <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>log</mi><mn>10</mn></msub><mfenced><mn>11</mn></mfenced></math>.
|
O tempo decorrido, em hora, até que a liga atinja 30 °C é
mais próximo de
| 50 | {'text': [' 22.\n', ' 50.\n', ' 100.\n', ' 200.\n', ' 400.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 146 | Yes |
Um petroleiro possui reservatório em formato de um
paralelepípedo retangular com as dimensões dadas por
60 m x 10 m de base e 10 m de altura. Com o objetivo de
minimizar o impacto ambiental de um eventual vazamento,
esse reservatório é subdividido em três compartimentos,
A, B e C, de mesmo volume, por duas placas de aço
retangulares com dimensões de 7 m de altura e 10 m de
base, de modo que os compartimentos são interligados,
conforme a figura. Assim, caso haja rompimento no casco
do reservatório, apenas uma parte de sua carga vazará.
Suponha que ocorra um desastre quando o petroleiro
se encontra com sua carga máxima: ele sofre um acidente
que ocasiona um furo no fundo do compartimento C.
Para fins de cálculo, considere desprezíveis as
espessuras das placas divisórias.
|
Após o fim do vazamento, o volume de petróleo derramado
terá sido de
| 51 | {'text': [' 1,4 x 10³ m³\n', ' 1,8 x 10³ m³\n', ' 2,0 x 10³ m³\n', ' 3,2 x 10³ m³\n', ' 6,0 x 10³ m³\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 147 | Yes | Um adolescente vai a um parque de diversões
tendo, prioritariamente, o desejo de ir a um brinquedo
que se encontra na área IV, dentre as áreas I, II, III, IV
e V existentes. O esquema ilustra o mapa do parque,
com a localização da entrada, das cinco áreas com os
brinquedos disponíveis e dos possíveis caminhos para se
chegar a cada área. O adolescente não tem conhecimento
do mapa do parque e decide ir caminhando da entrada
até chegar à área IV.
Suponha que relativamente a cada ramificação,
as opções existentes de percurso pelos caminhos
apresentem iguais probabilidades de escolha, que a
caminhada foi feita escolhendo ao acaso os caminhos
existentes e que, ao tomar um caminho que chegue a
uma área distinta da IV, o adolescente necessariamente
passa por ela ou retorna.
|
Nessas condições, a probabilidade de ele chegar à área
IV sem passar por outras áreas e sem retornar é igual a
| 52 | {'text': [' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mn>1</mn><mn>96</mn></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mn>1</mn><mn>64</mn></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mn>5</mn><mn>24</mn></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mn>1</mn><mn>4</mn></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mn>5</mn><mn>12</mn></mfrac></math>\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 148 | Yes | Em uma cidade, o número de casos de dengue
confirmados aumentou consideravelmente nos últimos
dias. A prefeitura resolveu desenvolver uma ação
contratando funcionários para ajudar no combate à
doença, os quais orientarão os moradores a eliminarem
criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
dengue. A tabela apresenta o número atual de casos
confirmados, por região da cidade.
A prefeitura optou pela seguinte distribuição dos
funcionários a serem contratados:
I. 10 funcionários para cada região da cidade cujo
número de casos seja maior que a média dos
casos confirmados.
II. 7 funcionários para cada região da cidade cujo
número de casos seja menor ou igual à média dos
casos confirmados.
|
Quantos funcionários a prefeitura deverá contratar para
efetivar a ação?
| 53 | {'text': [' 59\n', ' 65\n', ' 68\n', ' 71\n', ' 80\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 149 | No |
Cinco marcas de pão integral apresentam as seguintes concentrações de fibras (massa de fibra por massa de pão):
• Marca A: 2 g de fibras a cada 50 g de pão;
• Marca B: 5 g de fibras a cada 40 g de pão;
• Marca C: 5 g de fibras a cada 100 g de pão;
• Marca D: 6 g de fibras a cada 90 g de pão;
• Marca E: 7 g de fibras a cada 70 g de pão.
Recomenda-se a ingestão do pão que possui a maior concentração de fibras.
Disponível em: www.blog.saude.gov.br. Acesso em: 25 fev. 2013.
|
A marca a ser escolhida é
| 54 | {'text': [' A.\n', ' B.\n', ' C.\n', ' D.\n', ' E.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 150 | Yes |
Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra tanto o número de pessoas que entram quanto o número
de pessoas que saem do elevador em cada um dos andares do edifício onde ele trabalha. O quadro apresenta os
registros do ascensorista durante a primeira subida do térreo, de onde partem ele e mais três pessoas, ao quinto andar
do edifício.
|
Com base no quadro, qual é a moda do número de pessoas no elevador durante a subida do térreo ao quinto andar?
| 55 | {'text': [' 2\n', ' 3\n', ' 4\n', ' 5\n', ' 6\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 151 | Yes |
O censo demográfico é um levantamento estatístico que permite a coleta de várias informações. A tabela apresenta
os dados obtidos pelo censo demográfico brasileiro nos anos de 1940 e 2000, referentes à concentração da população
total, na capital e no interior, nas cinco grandes regiões.
População residente, na capital e interior segundo as Grandes Regiões 1940/2000
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000.
|
O valor mais próximo do percentual que descreve o aumento da população nas capitais da Região Nordeste é
| 56 | {'text': [' 125%\n', ' 231%\n', ' 331%\n', ' 700%\n', ' 800%\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 152 | No | Um túnel deve ser lacrado com uma tampa de concreto.
A seção transversal do túnel e a tampa de concreto têm
contornos de um arco de parábola e mesmas dimensões.
Para determinar o custo da obra, um engenheiro deve
calcular a área sob o arco parabólico em questão. Usando
o eixo horizontal no nível do chão e o eixo de simetria da
parábola como eixo vertical, obteve a seguinte equação
para a parábola:
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>y</mi><mo>=</mo><mn>9</mn><mo>-</mo><msup><mi>x</mi><mn>2</mn></msup></math>, sendo <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>x</mi></math> e <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>y</mi></math> medidos em metros.
Sabe-se que a área sob uma parábola como esta é da área do retângulo cujas dimensões são, igual a <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mn>2</mn><mn>3</mn></mfrac></math> respectivamente, iguais à base e à altura da entrada do túnel.
|
Qual é a área da parte frontal da tampa de concreto, em
metro quadrado?
| 57 | {'text': [' 18\n', ' 20\n', ' 36\n', ' 45\n', ' 54\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 153 | No |
Para cadastrar-se em um site, uma pessoa precisa
escolher uma senha composta por quatro caracteres,
sendo dois algarismos e duas letras (maiúsculas ou
minúsculas). As letras e os algarismos podem estar em
qualquer posição. Essa pessoa sabe que o alfabeto é
composto por vinte e seis letras e que uma letra maiúscula
difere da minúscula em uma senha.
Disponível em: www.infowester.com. Acesso em: 14 dez. 2012.
|
O número total de senhas possíveis para o cadastramento
nesse site é dado por
| 58 | {'text': [' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><msup><mn>26</mn><mn>2</mn></msup></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><msup><mn>52</mn><mn>2</mn></msup></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><msup><mn>26</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><mfrac><mrow><mn>4</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>2</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac></math> \n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><msup><mn>26</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><mfrac><mrow><mn>4</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>2</mn><mo>!</mo><mo>×</mo><mn>2</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msup><mn>10</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><msup><mn>52</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><mfrac><mrow><mn>4</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>2</mn><mo>!</mo><mo>×</mo><mn>2</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac></math>.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 154 | Yes | A distribuição de salários pagos em uma empresa
pode ser analisada destacando-se a parcela do total da
massa salarial que é paga aos 10% que recebem os
maiores salários. Isso pode ser representado na forma de
um gráfico formado por dois segmentos de reta, unidos
em um ponto P, cuja abscissa tem valor igual a 90, como
ilustrado na figura.
No eixo horizontal do gráfico tem-se o percentual de
funcionários, ordenados de forma crescente pelos valores
de seus salários, e no eixo vertical tem-se o percentual do
total da massa salarial de todos os funcionários.
O Índice de Gini, que mede o grau de concentração
de renda de um determinado grupo, pode ser calculado
pela razão <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mi>A</mi><mrow><mi>A</mi><mo>+</mo><mi>B</mi></mrow></mfrac></math>
, em que A e B são as medidas das
áreas indicadas no gráfico.
A empresa tem como meta tornar seu Índice de Gini
igual ao do país, que é 0,3. Para tanto, precisa ajustar os
salários de modo a alterar o percentual que representa
a parcela recebida pelos 10% dos funcionários de maior
salário em relação ao total da massa salarial.
Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 4 maio 2016 (adaptado).
|
Para atingir a meta desejada, o percentual deve ser
| 59 | {'text': [' 40%\n', ' 20%\n', ' 60%\n', ' 30%\n', ' 70%\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 155 | No |
O setor de recursos humanos de uma empresa
pretende fazer contratações para adequar-se ao artigo 93
da Lei n° 8.213/91, que dispõe:
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados
está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5%
(cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários
reabilitados ou pessoas com deficiência, habilitadas, na
seguinte proporção:
até 200 empregados ...................................... 2%;
I.
II. de 201 a 500 empregados.............................. 3%;
III. de 501 a 1 000 empregados........................... 4%;
IV. de 1 001 em diante......................................... 5%.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 3 fev. 2015.
Constatou-se que a empresa possui 1 200 funcionários,
dos quais 10 são reabilitados ou com deficiência,
habilitados.
Para adequar-se à referida lei, a empresa contratará
apenas empregados que atendem ao perfil indicado no
artigo 93.
|
O número mínimo de empregados reabilitados ou com
deficiência, habilitados, que deverá ser contratado pela
empresa é
| 60 | {'text': [' 74.\n', ' 70.\n', ' 64.\n', ' 60.\n', ' 53.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 156 | No |
Uma pessoa comercializa picolés. No segundo dia de
certo evento ela comprou 4 caixas de picolés, pagando
R$ 16,00 a caixa com 20 picolés para revendê-los no
evento. No dia anterior, ela havia comprado a mesma
quantidade de picolés, pagando a mesma quantia, e
obtendo um lucro de R$ 40,00 (obtido exclusivamente
pela diferença entre o valor de venda e o de compra dos
picolés) com a venda de todos os picolés que possuía.
Pesquisando o perfil do público que estará presente
no evento, a pessoa avalia que será possível obter um
lucro 20% maior do que o obtido com a venda no primeiro
dia do evento.
|
Para atingir seu objetivo, e supondo que todos os picolés
disponíveis foram vendidos no segundo dia, o valor de
venda de cada picolé, no segundo dia, deve ser
| 61 | {'text': [' R$ 0,96.\n', ' R$ 1,00.\n', ' R$ 1,40.\n', ' R$ 1,50.\n', ' R$ 1,56.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 157 | No |
O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a ser
adotada depende, entre outros fatores, de o adversário
ser canhoto ou destro.
Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo
que 4 são canhotos e 6 são destros. O técnico do clube
deseja realizar uma partida de exibição entre dois desses
jogadores, porém, não poderão ser ambos canhotos.
|
Qual o número de possibilidades de escolha dos tenistas
para a partida de exibição?
| 62 | {'text': [' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>10</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>2</mn><mo>!</mo><mo>×</mo><mn>8</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac><mo>-</mo><mfrac><mrow><mn>4</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>2</mn><mo>!</mo><mo>×</mo><mn>2</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>10</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>8</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac><mo>-</mo><mfrac><mrow><mn>4</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>2</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>10</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>2</mn><mo>!</mo><mo>×</mo><mn>8</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac><mo>-</mo><mn>2</mn></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>6</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>4</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac><mo>+</mo><mn>4</mn><mo>×</mo><mn>4</mn></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mrow><mn>6</mn><mo>!</mo></mrow><mrow><mn>4</mn><mo>!</mo></mrow></mfrac><mo>+</mo><mn>6</mn><mo>×</mo><mn>4</mn></math>\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 158 | Yes |
O ábaco é um antigo instrumento de cálculo que usa
notação posicional de base dez para representar números
naturais. Ele pode ser apresentado em vários modelos,
um deles é formado por hastes apoiadas em uma base.
Cada haste corresponde a uma posição no sistema
decimal e nelas são colocadas argolas; a quantidade de
argolas na haste representa o algarismo daquela posição.
Em geral, colocam-se adesivos abaixo das hastes com
os símbolos U, D, C, M, DM e CM que correspondem,
respectivamente, a unidades, dezenas, centenas,
unidades de milhar, dezenas de milhar e centenas de
milhar, sempre começando com a unidade na haste da
direita e as demais ordens do número no sistema decimal
nas hastes subsequentes (da direita para esquerda),
até a haste que se encontra mais à esquerda.
Entretanto, no ábaco da figura, os adesivos não
seguiram a disposição usual.
|
Nessa disposição, o número que está representado na
figura é
| 63 | {'text': [' 46 171.\n', ' 147 016.\n', ' 171 064.\n', ' 460 171.\n', ' 610 741.\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 159 | Yes | Um marceneiro está construindo um material didático
que corresponde ao encaixe de peças de madeira com
10 cm de altura e formas geométricas variadas, num bloco
de madeira em que cada peça se posicione na perfuração
com seu formato correspondente, conforme ilustra a
figura. O bloco de madeira já possui três perfurações
prontas de bases distintas: uma quadrada
(Q),
de lado 4 cm, uma retangular (R), com base 3 cm e altura
4 cm, e uma em forma de um triângulo equilátero (T), de
lado 6,8 cm. Falta realizar uma perfuração de base
circular (C).
O marceneiro não quer que as outras peças caibam
na perfuração circular e nem que a peça de base circular
caiba nas demais perfurações e, para isso, escolherá o
diâmetro do círculo que atenda a tais condições. Procurou
em suas ferramentas uma serra copo (broca com formato
circular) para perfurar a base em madeira, encontrando
cinco exemplares, com diferentes medidas de diâmetros,
como segue: (I) 3,8 cm; (II) 4,7 cm; (III) 5,6 cm;
(IV) 7,2 cm e (V) 9,4 cm.
Considere 1,4 e 1,7 como aproximações para <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msqrt><mn>2</mn></msqrt></math> e <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msqrt><mn>3</mn></msqrt></math> , respectivamente.
|
Para que seja atingido o seu objetivo, qual dos exemplares
de serra copo o marceneiro deverá escolher?
| 64 | {'text': [' I\n', ' II\n', ' III\n', ' IV\n', ' V\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 160 | Yes | Em um exame, foi feito o monitoramento dos níveis de
duas substâncias presentes (A e B) na corrente sanguínea
de uma pessoa, durante um período de 24 h, conforme
o resultado apresentado na figura. Um nutricionista, no
intuito de prescrever uma dieta para essa pessoa, analisou
os níveis dessas substâncias, determinando que, para
uma dieta semanal eficaz, deverá ser estabelecido um
parâmetro cujo valor será dado pelo número de vezes em
que os níveis de A e de B forem iguais, porém, maiores
que o nível mínimo da substância A durante o período de
duração da dieta.
Considere que o padrão apresentado no resultado
do exame, no período analisado, se repita para os dias
subsequentes.
|
O valor do parâmetro estabelecido pelo nutricionista, para
uma dieta semanal, será igual a
| 65 | {'text': [' 28.\n', ' 21.\n', ' 2.\n', ' 7.\n', ' 14.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 164 | No |
O LIRAa, Levantamento Rápido do Índice de
Infestação por Aedes aegypti, consiste num mapeamento
da infestação do mosquito Aedes aegypti. O LIRAa é
dado pelo percentual do número de imóveis com focos
do mosquito, entre os escolhidos de uma região em
avaliação.
O serviço de vigilância sanitária de um município,
no mês de outubro do ano corrente, analisou o LIRAa
de cinco bairros que apresentaram o maior índice de
infestação no ano anterior. Os dados obtidos para cada
bairro foram:
I. 14 imóveis com focos de mosquito em 400 imóveis no bairro;
II. 6 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis no bairro;
III. 13 imóveis com focos de mosquito em 520 imóveis no bairro;
IV. 9 imóveis com focos de mosquito em 360 imóveis no bairro;
V. 15 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis no bairro.
O setor de dedetização do município definiu que
o direcionamento das ações de controle iniciarão pelo
bairro que apresentou o maior índice do LIRAa.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 28 out. 2015.
|
As ações de controle iniciarão pelo bairro
| 66 | {'text': [' I.\n', ' II.\n', ' III.\n', ' IV.\n', ' V.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 161 | No |
Um paciente necessita de reidratação endovenosa
feita por meio de cinco frascos de soro durante 24 h.
Cada frasco tem um volume de 800 mL de soro.
Nas primeiras quatro horas, deverá receber 40% do total
a ser aplicado. Cada mililitro de soro corresponde a
12 gotas.
|
O número de gotas por minuto que o paciente deverá
receber após as quatro primeiras horas será
| 67 | {'text': [' 16.\n', ' 20.\n', ' 24.\n', ' 34.\n', ' 40.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 162 | No |
É comum os artistas plásticos se apropriarem de
entes matemáticos para produzirem, por exemplo, formas
e imagens por meio de manipulações. Um artista plástico,
em uma de suas obras, pretende retratar os diversos
polígonos obtidos pelas intersecções de um plano com
uma pirâmide regular de base quadrada.
|
Segundo a classificação dos polígonos, quais deles são
possíveis de serem obtidos pelo artista plástico?
| 68 | {'text': [' Quadrados, apenas.\n', ' Triângulos e quadrados, apenas.\n', ' Triângulos, quadrados e trapézios, apenas.\n', ' Triângulos, quadrados, trapézios e quadriláteros irregulares, apenas.\n', ' Triângulos, quadrados, trapézios, quadriláteros irregulares e pentágonos, apenas.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 163 | Yes |
Um reservatório é abastecido com água por uma
torneira e um ralo faz a drenagem da água desse
reservatório. Os gráficos representam as vazões Q,
em litro por minuto, do volume de água que entra no
reservatório pela torneira e do volume que sai pelo ralo,
em função do tempo t, em minuto.
|
Em qual intervalo de tempo, em minuto, o reservatório
tem uma vazão constante de enchimento?
| 69 | {'text': [' De 0 a 10.\n', ' De 5 a 10.\n', ' De 5 a 15.\n', ' De 15 a 25.\n', ' De 0 a 25.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 165 | Yes | Uma família resolveu comprar um imóvel num bairro
cujas ruas estão representadas na figura. As ruas com
nomes de letras são paralelas entre si e perpendiculares
às ruas identificadas com números. Todos os quarteirões
são quadrados, com as mesmas medidas, e todas as
ruas têm a mesma largura, permitindo caminhar somente
nas direções vertical e horizontal. Desconsidere a largura
das ruas.
A família pretende que esse imóvel tenha a mesma
distância de percurso até o local de trabalho da mãe,
localizado na rua 6 com a rua E, o consultório do pai,
na rua 2 com a rua E, e a escola das crianças, na rua 4
com a rua A.
|
Com base nesses dados, o imóvel que atende as
pretensões da família deverá ser localizado no encontro
das ruas
| 70 | {'text': [' 3 e C.\n', ' 4 e C.\n', ' 4 e D.\n', ' 4 e E.\n', ' 5 e C.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 166 | Yes | Um senhor, pai de dois filhos, deseja comprar dois
terrenos, com áreas de mesma medida, um para cada
filho. Um dos terrenos visitados já está demarcado e,
embora não tenha um formato convencional (como se
observa na Figura B), agradou ao filho mais velho e, por
isso, foi comprado. O filho mais novo possui um projeto
arquitetônico de uma casa que quer construir, mas, para
isso, precisa de um terreno na forma retangular (como
mostrado na Figura A) cujo comprimento seja 7 m maior
do que a largura.
|
Para satisfazer o filho mais novo, esse senhor precisa
encontrar um terreno retangular cujas medidas, em
metro, do comprimento e da largura sejam iguais,
respectivamente, a
| 71 | {'text': [' 7,5 e 14,5.\n', ' 9,0 e 16,0.\n', ' 9,3 e 16,3.\n', ' 10,0 e 17,0.\n', ' 13,5 e 20,5.\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 167 | Yes |
Preocupada com seus resultados, uma empresa fez
um balanço dos lucros obtidos nos últimos sete meses,
conforme dados do quadro.
|
Avaliando os resultados, o conselho diretor da
empresa decidiu comprar, nos dois meses subsequentes,
a mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
em que o lucro mais se aproximou da média dos lucros
mensais dessa empresa nesse período de sete meses.
Nos próximos dois meses, essa empresa deverá comprar
a mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
| 72 | {'text': [' I.\n', ' II.\n', ' IV.\n', ' V.\n', ' VII.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 168 | No |
Densidade absoluta (d) é a razão entre a massa de um
corpo e o volume por ele ocupado. Um professor propôs à
sua turma que os alunos analisassem a densidade de três
corpos: dA, dB, dC. Os alunos verificaram que o corpo A
possuía 1,5 vez a massa do corpo B e esse, por sua vez,
tinha <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mfrac><mn>3</mn><mn>4</mn></mfrac></math> da massa do corpo C. Observaram, ainda, que o volume do corpo A era o mesmo do corpo B e 20% maior
do que o volume do corpo C.
|
Após a análise, os alunos ordenaram corretamente as
densidades desses corpos da seguinte maneira
| 73 | {'text': [' dB < dA < dC\n', ' dB = dA < dC\n', ' dC < dB = dA\n', ' dB < dC < dA\n', ' dC < dB < dA\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | A | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 169 | Yes |
No tanque de um certo carro de passeio cabem até
50 L de combustível, e o rendimento médio deste carro na
estrada é de 15 km/L de combustível. Ao sair para uma
viagem de 600 km o motorista observou que o marcador
de combustível estava exatamente sobre uma das marcas
da escala divisória do medidor, conforme figura a seguir.
Como o motorista conhece o percurso, sabe que
existem, até a chegada a seu destino, cinco postos de
abastecimento de combustível, localizados a 150 km,
187 km, 450 km, 500 km e 570 km do ponto de partida.
|
Qual a máxima distância, em quilômetro, que poderá
percorrer até ser necessário reabastecer o veículo, de
modo a não ficar sem combustível na estrada?
| 74 | {'text': [' 570\n', ' 500\n', ' 450\n', ' 187\n', ' 150\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 170 | No |
Sob a orientação de um mestre de obras, João
e Pedro trabalharam na reforma de um edifício. João
efetuou reparos na parte hidráulica nos andares 1, 3, 5, 7,
e assim sucessivamente, de dois em dois andares. Pedro
trabalhou na parte elétrica nos andares 1, 4, 7, 10, e assim
sucessivamente, de três em três andares. Coincidentemente,
terminaram seus trabalhos no último andar. Na conclusão
da reforma, o mestre de obras informou, em seu relatório,
o número de andares do edifício. Sabe-se que, ao longo
da execução da obra, em exatamente 20 andares, foram
realizados reparos nas partes hidráulica e elétrica por João
e Pedro.
|
Qual é o número de andares desse edifício?
| 75 | {'text': [' 40\n', ' 60\n', ' 100\n', ' 115\n', ' 120\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 171 | Yes |
Em uma cidade será construída uma galeria
subterrânea que receberá uma rede de canos para o
transporte de água de uma fonte (F) até o reservatório de
um novo bairro (B).
Após avaliações, foram apresentados dois projetos
para o trajeto de construção da galeria: um segmento de reta
que atravessaria outros bairros ou uma semicircunferência
que contornaria esses bairros, conforme ilustrado no
sistema de coordenadas xOy da figura, em que a unidade
de medida nos eixos é o quilômetro.
Estudos de viabilidade técnica mostraram que, pelas
características do solo, a construção de 1 m de galeria
via segmento de reta demora 1,0 h, enquanto que 1 m de
construção de galeria via semicircunferência demora 0,6 h.
Há urgência em disponibilizar água para esse bairro.
Use 3 como aproximação para <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>π</mi></math> e 1,4 como aproximação para <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msqrt><mn>2</mn></msqrt></math> .
|
O menor tempo possível, em hora, para conclusão da
construção da galeria, para atender às necessidades de
água do bairro, é de
| 76 | {'text': [' 1260.\n', ' 2520.\n', ' 2800.\n', ' 3600.\n', ' 4000.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | No | No | 172 | Yes | A figura representa o globo terrestre e nela estão
marcados os pontos A, B e C. Os pontos A e B estão
localizados sobre um mesmo paralelo, e os pontos B e
C, sobre um mesmo meridiano. É traçado um caminho do
ponto A até C, pela superfície do globo, passando por B,
de forma que o trecho de A até B se dê sobre o paralelo
que passa por A e B e, o trecho de B até C se dê sobre o
meridiano que passa por B e C. Considere que o plano a
é paralelo à linha do equador na figura.
|
A projeção ortogonal, no plano <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>α</mi></math>, do caminho traçado no
globo pode ser representada por
| 77 | {'text': ['\nB-\nC-\nD-\nE-', None, None, None, None], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | E | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 173 | No | Diante da hipótese do comprometimento da qualidade
da água retirada do volume morto de alguns sistemas
hídricos, os técnicos de um laboratório decidiram testar
cinco tipos de filtros de água.
Dentre esses, os quatro com melhor desempenho
serão escolhidos para futura comercialização.
Nos testes, foram medidas as massas de agentes
contaminantes, em miligrama, que não são capturados por
cada filtro em diferentes períodos, em dia, como segue:
• Filtro 1 (F1): 18 mg em 6 dias;
• Filtro 2 (F2): 15 mg em 3 dias;
• Filtro 3 (F3): 18 mg em 4 dias;
• Filtro 4 (F4): 6 mg em 3 dias;
• Filtro 5 (F5): 3 mg em 2 dias.
Ao final, descarta-se o filtro com a maior razão entre
a medida da massa de contaminantes não capturados
e o número de dias, o que corresponde ao de pior
desempenho.
Disponível em: www.redebrasilatual.com.br. Acesso em: 12 jul. 2015 (adaptado).
|
O filtro descartado é o
| 78 | {'text': [' F1.\n', ' F2.\n', ' F3.\n', ' F4.\n', ' F5.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | B | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 174 | No |
Em 2011, um terremoto de magnitude 9,0 na escala
Richter causou um devastador
tsunami no Japão,
provocando um alerta na usina nuclear de Fukushima.
Em 2013, outro terremoto, de magnitude 7,0 na mesma
escala, sacudiu Sichuan (sudoeste da China), deixando
centenas de mortos e milhares de feridos. A magnitude
de um terremoto na escala Richter pode ser calculada por
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><mi>M</mi><mo>=</mo><mfrac><mn>2</mn><mn>3</mn></mfrac><mi>log</mi><mfenced><mfrac><mi>E</mi><msub><mi>E</mi><mn>0</mn></msub></mfrac></mfenced></math>
sendo E a energia, em kWh, liberada pelo terremoto e
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>0</mn></msub></math> uma constante real positiva. Considere que <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>1</mn></msub></math> e
<math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>2</mn></msub></math> representam as energias liberadas nos terremotos ocorridos no Japão e na China, respectivamente.
Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 15 ago. 2013 (adaptado).
|
Qual a relação entre <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>1</mn></msub></math> e <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>2</mn></msub></math>?
| 79 | {'text': [' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>1</mn></msub><mo>=</mo><msub><mi>E</mi><mn>2</mn></msub><mo>+</mo><mn>2</mn></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>1</mn></msub><mo>=</mo><msup><mn>10</mn><mn>2</mn></msup><mo>×</mo><msub><mi>E</mi><mn>2</mn></msub></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>1</mn></msub><mo>=</mo><msup><mn>10</mn><mn>3</mn></msup><mo>×</mo><msub><mi>E</mi><mn>2</mn></msub></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>1</mn></msub><mo>=</mo><msup><mn>10</mn><mfrac><mn>9</mn><mn>7</mn></mfrac></msup><mo>×</mo><msub><mi>E</mi><mn>2</mn></msub></math>\n', ' <math xmlns="http://www.w3.org/1998/Math/MathML"><msub><mi>E</mi><mn>1</mn></msub><mo>=</mo><mfrac><mn>9</mn><mn>7</mn></mfrac><mo>×</mo><msub><mi>E</mi><mn>2</mn></msub></math>\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | C | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | Yes | Yes | No | 175 | Yes |
Em regiões agrícolas, é comum a presença de silos
para armazenamento e secagem da produção de grãos,
no formato de um cilindro reto, sobreposto por um cone,
e dimensões indicadas na figura. O silo fica cheio e o
transporte dos grãos é feito em caminhões de carga cuja
capacidade é de 20 m³. Uma região possui um silo cheio
e apenas um caminhão para transportar os grãos para a
usina de beneficiamento.
Utilize 3 como aproximação para p.
|
O número mínimo de viagens que o caminhão
precisará fazer para transportar todo o volume de grãos
armazenados no silo é
| 80 | {'text': [' 6.\n', ' 16.\n', ' 17.\n', ' 18.\n', ' 21.\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |
No | No | No | No | Yes | No | 177 | Yes |
A London Eye é uma enorme roda-gigante na capital
inglesa. Por ser um dos monumentos construídos para
celebrar a entrada do terceiro milênio, ela também é
conhecida como Roda do Milênio. Um turista brasileiro,
em visita à Inglaterra, perguntou a um londrino o diâmetro
(destacado na imagem) da Roda do Milênio e ele
respondeu que ele tem 443 pés.
Disponível em: www.mapadelondres.org. Acesso em: 14 maio 2015 (adaptado).
Não habituado com a unidade pé, e querendo
satisfazer sua curiosidade, esse turista consultou um
manual de unidades de medidas e constatou que 1 pé
equivale a 12 polegadas, e que 1 polegada equivale a
2,54 cm. Após alguns cálculos de conversão, o turista
ficou surpreendido com o resultado obtido em metros.
|
Qual a medida que mais se aproxima do diâmetro da
Roda do Milênio, em metro?
| 81 | {'text': [' 53\n', ' 94\n', ' 113\n', ' 135\n', ' 145\n\n\n'], 'label': ['A', 'B', 'C', 'D', 'E']} | D | 2016-2 | https://www.ime.usp.br/~ddm/project/enem/ | 85 |