ID
stringlengths
5
12
summary
stringlengths
0
1.73k
text
stringlengths
0
68.7k
PRAZA_13638
Todo o sólido se esvaece no ar reza um memorável fragmento do Manifesto Comunista que alude ao labor revulsivo e profanador de valores e instituiçons desempenhado polo desenvolvimento capitalista. A Grande Depressom em que estamos instalados desde o 2008 parece confirmá-lo: a inexorável agudizacom das doenças dos mercados -o ajuste económico- condena à irreleváncia às instituiçons tradicionais, como a judicatura e o parlamento.
Todo o sólido se esvaece no ar reza um memorável fragmento do Manifesto Comunista que alude ao labor revulsivo e profanador de valores e instituiçons desempenhado polo desenvolvimento capitalista. A Grande Depressom em que estamos instalados desde o 2008 parece confirmá-lo: a inexorável agudizacom das doenças dos mercados -o ajuste económico- condena à irreleváncia às instituiçons tradicionais, como a judicatura e o parlamento. Rematada a histórica gesta da roja voltamos à consabida pressom dos índices que medem a febre especulativa: o IBEX 35 e a prima de risco Rematada a histórica gesta da roja voltamos à consabida pressom dos índices que medem a febre especulativa: o IBEX 35 e a prima de risco. Ambos os dous de máximo protagonismo nos meios, quase como os prognósticos do tempo. O IBEX transmitindo a desvalorizaçom das grandes empresas espanholas na bolsa; a prima, a aversom à dêveda pública espanhola dos subscritores em pugna aberta pola segurança da alemã. A política emanada de Madrid emite em entanto confusas mensagens, em forma controlada e tonalidade plana, que apenas conseguem dissimular a inquietude que estas provocam no próprio porta-voz. O presidente apenas comparece; quando o fai é para formular concisas sentenças tautológicas pontuadas de repetiçons e indecisons como se pretendesse sublinhar o medo que o acomete por ter que transmitir tam letal informaçom. É o autocontrolo superlativo que tenta borrar todo significado, o grau cero da comunicaçom política. O Banco de Espanha vem de publicar os resultados da Balança de Pagamentos do primeiro quadrimestre do 2012. Os resultados mais que preocupantes som inquietantes, ameaçantes mesmo. Evoluçom da Balança de Pagamentos de Espanha no primeiro quadrimestre do 2012 Conta Financeira (milhons de euros): Entradas Saídas -121.891,60 Investimento directo 7.947,90 De Espanha fora 1.250,80 1.250,80 Do exterior em Espanha 9.198,70 9.198,70 Investimento em carteira -56.347,20 De Espanha fora -1.594,20 -1.594,20 Do exterior em Espanha -57.941,40 -57.941,40 Investimento em depósitos -77.001,50 De Espanha fora 36.225,00 -36.225,00 Do exterior em Espanha -40.776,50 -40.776,50 Derivados financeiros, permutas 3.509,20 Nos primeiros quatro meses do 2012, fugírom de Espanha 122 mil milhons de euros enquanto o país reclamava com urgência 100 mil milhons para recapitalizar a banca. Interessa destacar que os investidores foráneos repatriárom 58 m. m. que mantinham em acçons e bonos mais outros 41 m. m. materializados em depósitos e empréstimos. Os cidadaos espanhóis, pola sua parte, colocárom no exterior depósitos por 36 m. m. junto com 1,25 m. m. adicionais colocados em investimentos directos no estrangeiro. Os movimentos de entrada de capital -quer por investimento directo de estrangeiros em Espanha quer por repatriaçom de carteiras de títulos de propriedade espanhola- apenas tenhem releváncia na cifra final dos 122 m. m. de euros evaporados. Estes dados nom admitem comparaçom doada: no primeiro quadrimestre do 2011 entraram em Espanha algo mais de 24 m. m. de euros. O presidente Rajoy baseou a sua campanha eleitoral, há menos de seis meses, na mesquinha tese ad hominem de que as dificuldades da economia espanhola provinham do terror dos mercados aos desvarios e inconsistência política de Zapatero Nom sei se é este um momento oportuno para lembrar que o presidente Rajoy baseou a sua campanha eleitoral, há menos de seis meses, na mesquinha tese ad hominem de que as dificuldades da economia espanhola provinham do terror dos mercados aos desvarios e inconsistência política de Zapatero que ele próprio ia remediar de contado mediante a simples apariçom às multidons em carne mortal. Talvez seja aconselhável exercitar a magnanimidade ante tamanha mostra de estupidez: a ridícula mensagem ocultava apenas o medo irreflexivo dos populares a umha nova derrota eleitoral sem que nengum dos curtidos assessores do presidente tivessem a bem avisar-lhe que o inimigo estava bem morto e que o que cumpria era inaugurar um discurso novo: o da reforma decidida e o da solicitude de coragem à cidadania. Seguimos esperando o discurso. Os assessores seguem ocupados na árdua tarefa de enterrar a Zapatero ante o assombro dos assistentes ao funeral. Também aqui nos contárom que fora o gasto incontinente em cadeiras e automóveis o que levara o país à ruína Também aqui nos contárom que fora o gasto incontinente em cadeiras e automóveis o que levara o país à ruína; junto com algumha deficiência na programaçom do gasto como a injustificável recusa ao uso de utensílios de jardinaria para a prevençom de incêndios. Comportamentos típicos, em fim, da esquerda que deixárom o país como todos sabemos. Alguns jornais -vale a pena lembrá-lo- se apressurárom a amplificar tam sábias consideraçons. Governar é enfrentar-se a situaçons conflitivas tentando merecer a mais ampla compreensom da cidadania polas reformas obrigadas Sem ironia agora, que a situaçom nom o aconselha. Governar é enfrentar-se a situaçons conflitivas tentando merecer a mais ampla compreensom da cidadania polas reformas obrigadas, é destemer da polémica aberta por escuros cálculos de desgaste elaborados polos gabinetes de contabilidade de imagem, é explicar com franqueza ameazas e obrigas iniludíveis sem remeter o anúncio do pregom ao escudeiro. É estar disposto, em fim, a queimar a carreira política na ara da alta encomenda aceitada. Ingénua pretensom? Nom o creio assi, nom é preciso traer à memória ao excelente mister Churchill -fumador de charutos também- temos figuras máis próximas: lembram a Adolfo Suarez e a Felipe González? Que nom há pam, está bem, renunciamos ao circo agora que a roja descansa, reclamamos simplesmente a apertura da ágora.
NOS_28181
Organizacións políticas e sociais rexeitan a petición da Fiscalía de 102 anos de cárcere para 12 militantes independentistas e a disolución da formación política e organismo antirepresivo.
Da Galiza mais tamén de Catalunya, Euskal Herria, Francia ou Madrid. As mensaxes de apoio a Causa Galiza e Ceivar perante a petición da Fiscalía da Audiencia Nacional chegan a través das redes sociais desde diferentes territorios, mais os máis importantes, os que se dan na propia casa. Así, organizacións como a UPG, Anova, Movemento Galego ao Socialismo, Briga, Xeira, Isca, Anticapitalistas Galiza, Galiza Nova, Mar de Lumes e o BNG de localidades como Valdeorras expresaron o seu rexeitamento a esa petición de 102 anos de cárcere para 12 independentistas e disolución de Causa Galiza e Ceivar. Representantes como Néstor Rego (eleito o 10N deputado do BNG para o Congreso) ou Rubén Cela (da Executiva Nacional do BNG) criticaron o intento de "criminalización" do independentismo. "Toda a solidariedade com Causa Galiza e Ceivar frente às montagens repressivas contra o soberanismo", sinalou Rego. "Por moitos intentos que haxa de criminalización do nacionalismo, os inquisidores do s.XXI non poderán acabar coa nobre causa da loita pola liberdade dos pobos e o seu inalienábel dereito á autodeterminación. , escribiu Cela. Tamén Antón Sánchez, "máis represión do Estado español que persegue xudicialmente a defensa dunhas ideas. Mentras os fascistas, barra libre, poden enaltecer o franquismo a cotío", portavoz nacional de Anova e un dos portavoces do Grupo Común de Esquerda, rexeitou a demanda da Fiscalía. Ao igual que a deputada dese grupo Paula Quinteiro, que denuncia a "terrible mostra da involución autoritaria desde Réxime que criminaliza ideas e organizacións." Voces como a de Suso de Toro, nas letras, Dionisio Pereira ou Helena Miguélez Carballeira, no campo da investigación, tamén mostraron a repulsa contra ese paso da Audiencia Nacional; así como a Fundaçom Artábria no dos centros sociais. Margarida Corral, secretaria confederal de Mulleres da CIG, tamén se sumou ás críticas. Peñas e colectivos de seareiros, como o Celta de Vigo Hooligans, tamén denuncian a "montaxe" da Audiencia Nacional contra o independentismo galego. Desde Catalunya chegaron apoios como o da organización Arran, a da membra da dirección da Crida Nacional Pilar Calvo ou o de Aleix Sarri, asesor de Quim Torra e xefe de canmpaña de Junts per Catalunya. De Euskal Herria voces como a de Pernando Barrena, histórico lider da esquerda abertzale e actual eurodeputado de EH Bildu. O Movemento Antireptresivo de Madrid tamén mostrou o seu apoio e solidariedade para coas persoas imputadas, así como, desde Francia, Secours Rouge (Socorro Vermello). Toda a solidariedade com @CausaGaliza e @Ceivar_OPAR frente às montagens repressivas contra o soberanismo. Audiencia Nacional pide 102 anos de prisión para 12 militantes de Causa Galiza e Ceivar https://t.co/xPb3xNVeCU via @NosDiario— Néstor Rego (@NestorRego) November 11, 2019 Máis represión do Estado español que persegue xudicialmente a defensa dunhas ideas.Mentras os fascistas, barra libre, poden enaltecer o franquismo a cotío.https://t.co/digmMG1O3E— Antón Sánchez García (@AntonSanchezG) November 11, 2019 Turran e turran e turran para que o independentismo politicamente organizado deixe de existir. Solidaridade! Audiencia Nacional pide 102 anos de prisión para 12 militantes de Causa Galiza e Ceivar: https://t.co/F4uDlsiKgC— HMiguélezCarballeira (@HMCarballeira) November 11, 2019
PRAZA_8662
O xuíz declara a empresa en concurso de acredores e afasta o consello de administración da dirección da compañía polos "evidentes riscos" que suporía mantela á fronte.
O presidente de Pescanova, apartado da empresa. O xulgado do Mercantil número 1 de Pontevedra vén de ditar o auto no que se declara a Pescanova en concurso de acredores, e no que tamén se afasta o consello de administración, presidido por Manuel Fernández de Sousa, da dirección da empresa, xa que "o mantemento das facultades patrimoniais do debedor entraña evidentes riscos". Pescanova recoñece ter máis de cincuenta acredores, pero non concreta a débeda Nesta solicitude do concurso, Pescanova recoñece que ten máis de 50 acredores e, aínda que non se concreta a débeda, si se apunta no auto a unha diferenza de case 88 millóns de euros no pasivo total, entre a documentación achegada inicialmente e a subsanación posterior. A multinacional recoñece tamén na súa solicitude o seu "estado de insolvencia". O auto do xuíz destaca que Pescanova incumpriu o seu deber de formular as contas de 2012 no prazo requirido No auto do xuíz, destácase tamén que Pescanova incumpriu o seu deber de formular as contas de 2012 no prazo indicado, así como a "existencia de discrepancias" no seo do consello de administración sobre unha decisión de "tal transcendencia" como a solicitude dun concurso de acredores. Do mesmo xeito, o xulgado confirma que a administración concursal estará integrada por un membro do persoal técnico da Comisión Nacional do Mercado de Valores (CNMV), ou unha persoa nomeada por esta. Este administrador deberá comparecer ante o tribunal no prazo de 5 días para confirmar se acepta ou non ese labor.
NOS_50179
Nunha entrevista en RNE a líder da formación maxenta descarta concorrer conxuntamente ás eleccións coa formación de Albert Rivera.
Rosa Díez di non a Albert Rivera. A líder de UPyD afirmou nun ha entrevista en RNE que o seu partyido non vai concorrer da man de Ciutadans a unhas eleccións, argumentando que iso suporía unha "traición aos electores". Díez afirmou se sentir "doída" e "sorprendida" polo artigo de Sosa Wagner (cabeza da candidatura de UPyD nas europeas) avogaba por esta unidade con Cs alén de denunciar prácticas "anti-democráticas" en UpyD. Díez dixo que descoñecía que Sosa Wagner tivese estas opinións e convidouno a se expresar nos órganos internos do partido.
NOS_10498
Está prevista a súa chegada, e máis a de cinco dos corpos atopados, esta medianoite.
O avión A-400 do Exército do Aire, que trasladará os tres sobreviventes e cinco dos falecidos do 'Vila de Pitanxo', despegou de Terranova (Canadá) pasadas as 19 horas desta segunda feira. Aínda que inicialmente estaba previsto que o avión chegase ás 18 horas á base militar de Lavacolla, en Compostela, non será até arredor da medianoite entre esta segunda e a terza feira debido ao atraso polos trámites burocráticos para realizar para a repatriación. Prevese que o voo dure perto de cinco horas. Pola súa parte, está previsto que o presidente do Goberno estatal, Pedro Sánchez, acuda a recibir á tripulación do 'Vila de Pitanxo' e se reúna con familiares das vítimas na capital da Galiza. Namentres, os afectados, que reclaman que se prosiga a procura dos seus familiares, manteñen un encontro co titular do Goberno galego, Alberto Núñez Feixoo. [En ampliación]
PRAZA_14043
Nos últimos dous meses, dende que o Goberno anunciou o novo tipo, a cadea de supermercados veu encarecendo os seus produtos entre 1 e 50 céntimos. Agora anuncia que non repercutirá o ascenso do imposto aos seus clientes, pero xa o fixo por anticipado.
O anuncio de Mercadona, primeira empresa de distribución en España, agardábase dende que hai unhas semanas comezara a denunciarse que a cadea de supermercados estaba aplicando por anticipado o incremento do IVE, que entrará en vigor o 1 de setembro. Agora di -aínda que parece que non vai facer publicidade da decisión- que non lle repercutirá aos seus clientes o ascenso do 8% ao 10% do tipo reducido e do 18% ao 21% no tipo xeral. Nos últimos días foi filtrando a decisión a algúns medios de comunicación, para aparecer nas enumeracións de establecementos e produtos que non aplicarán a suba. Durante os meses de xullo e agosto, a empresa presidida por Juan Roig veu subindo o prezo de todos os seus produtos entre un e cincuenta céntimos, na cantidade exacta obrigada polo ascenso do IVE e nalgúns casos nunha cantidade meirande. Mercadona seguiu, máis ou menos, a mesma estratexia que xa puxera en marcha en 2010, na anterior suba deste imposto. O incremento de prezos se veu realizando de forma escalonada e progresiva e sobre todo centrada nos produtos de marcas distintas a Hacendado ou Deliplus, que pertencen a Mercadona e ás que tentaría protexer deste xeito. Nas últimas semanas Mercadona veu estando no centro da actualidade, tanto pola acción de Sánchez Gordillo e o grupo de activistas do Sindicato Andaluz de Trabajadores, que marcharon dun dos supermercados da cadea con varios carros cheos de alimentos, coma polo anuncio da retirada de varios produtos cosméticos fabricados pola empresa, non aptos para o uso. Estas novas, unidas ás informacións de que é a cadea de distribución que menos achegas fai para as persoas sen recursos ou as denuncias relacionadas coa súa política laboral, con varias demandas por acoso ou despedimentos improcedentes, fixeron xa que Mercadona iniciase unha estratexia para mellorar a súa imaxe nas redes sociais.
NOS_8129
O desembarco da universidade privada en Galiza, a conflitiva situación da sanidade, como a Xunta patrocina as matanzas "deportivas" de raposos... odo isto e moito máis xa neste número, onde tamén entrevistamos Isabel Risco ou debullamos o incerto asalto das dereitas aos concellos. Xa na nosa loxa.
Unha universidade privada na Galiza? É moi probábel co proxecto universitario de Abanca no horizonte do curso 2021-2022. Porén, os estudos universitarios privados xa son unha realidade no país desde hai anos, agochados na oferta dos centros adscritos a algunha das tres universidades galegas e cuxos prezos chegan a cuadriplicar, por ano, o das titulacións en facultades públicas. 'Unha universidade de luxo'. 'Aberta a veda para un novo masacre "deportivo". Por volta de 75.000 raposos foron abatidos entre 2011 e 2017. Este sábado, os montes de Cerdedo Cotobade acollerán o vixésimo sexto Campionato Provincial de Raposo de Pontevedra, unha iniciativa organizada coa colaboración da Federación Galega de Caza, entre outros organismos e entidades, da Xunta e da celulosa Ence. A proba ten suscitado fortes críticas entre os colectivos animalistas e medioambientalistas, que a cualifican de "auténtica barbaridade". A coñecida como serofobia, o estigma e a discriminación cara ás persoas con VIH, segue a existir. A isto engádeselle a autoestigmatización, que acontece cando unha persoa con VIH acepta as ideas negativas e estereotipos sobre o virus e comeza a aplicalos a si mesmo. Explícannolo distintas voces, que apelan a acabar con estas actitudes discrimintarias. 'VIH, o estigma aínda pervive'. 'A conflitiva situación da sanidade'. As augas da sanidade pública galega baixan axitadas. Logo de case dez anos de recortes e reconfiguracións de carácter neoliberal, os conflitos, as protestas, as dimisións, estálanlle ao Sergas practicamente cada semana. O último, a folga indefinida nos PAC. 'O tripartito de dereitas non suma na Galiza' A tripla alianza non suma na Galiza. Os dados fornecidos polas diferentes sondaxes coñecidas nas últimas semanas coinciden en sinalar que só as nacións sen estado resisten a enxurrada reaccionaria que abanea o Reino de España. Os vindeiros procesos electorais de 2019 sacaranos de dúbidas. A onda expansiva dos coletes amarelos, o informe e acéfalo movimento social que está a pór contra as cordas Emmanuel Macron, ten todo o aspecto de estar a piques de saltar as fronteiras do hexágono galo. Sahra Wagenknecht, líder da plataforma esquerdista alemá Aufstehen (Erguerse), promete moita acción nas rúas neste 2019. 'Os coletes amarelos animan a esquerda alternativa alemá a tomar as rúas'. 'Bolsonaro já começou a destruir'. Não por acaso Jair Bolsonaro foi parabenizado por Donald Trump o mesmo dia em que assumiu a presidência da República Federativa do Brasil. A agenda é muito semelhante: cortes nos direitos sociais, férias fiscais para os ricos e vexames para a população LGBT. 'Está a sociedade preparada para decrecer?' Non é un fenómeno novo, nin tampouco un concepto recente. Nin moito menos. A teoría do decrecemento enerxético leva décadas circulando –certo é que en esferas reducidas nos seus primeiros momentos– polo mundo enteiro. Mais hoxe xa é un movemento que, ademais de ser quen de aglutinar moitas entidades e persoas preocupadas por un modelo de consumo baseado nas fontes de enerxía non renovábeis, está a medrar a cada paso que dá. Galiza veu minguar os seus depósitos bancarios en 460 millóns de euros en apenas tres meses. Unha dinámica contraria á rexistrada neste tempo por boa parte dos territorios do Estado español, incluída Catalunya, que nestes meses foi posta como exemplo de perda de fondos de aforradores por mor do procés. 'A fuga de depósitos bancarios na Galiza'. 'O campo de concentración de Cedeira'. Comezamos con esta crónica unha viaxe polos campos de concentración operativos na Galiza do primeiro franquismo. A memoria dos milleiros de persoas que pasaron polos mesmos pero tamén a verdade histórica obrígannos a recuperar está páxina do terror fascista. O campo de Cedeira, estudado por Xosé Manuel Suárez, é a nosa primeira parada no camiño "A chave de todo é o público" confésanos Isabel Risco, con quen conversamos neste número. Risco (A Coruña, 1975) é sinónimo de vitalidade. Unha enerxía que desprende en cada papel que interpreta ora no audiovisual ora no teatro. Nas últimas semanas, percorreu Galiza con 'Estás aí?', de Redrum Teatro, e continúa xirando con 'O Furancho', de Ibuprofeno Teatro –o 26 de xaneiro estarán en Cedeira e do 21 ao 24 de febreiro no Salón Teatro de Compostela–. 'Os museos de arte contemporánea entran en zona descoñecida'. As mudanzas no Marco de Vigo e o anunciado peche do Museo de Arte Contemporánea Naturgy da Coruña son os dous últimos síntomas dunha crise, a dos centros de arte contemporánea, que evidencia algunhas problemáticas de orixe. Non faltan as achegas e colaboracións de Xoán Costa, Pilar García Negro, Xavier Queipo, Nachortas, Tokio, Iago Varela, Merdedes Espiño, Colectivo Xea, Mario Regueira, Andrés Castro, Arancha Nogueria, Miriam Ferradáns, Iago Varela. Afondo: Isidro Novo e as súas palabras con memoria Este caderno quere homenaxear o inmenso traballo feito por Isidro Novo na sección Palabras con Memoria, iniciativa da AELG que ten por obxecto recuperar palabras nosas en desuso, ou sexa, en perigo de extinción, así como palabras e expresións que non recollen os dicionarios. A seguir recollemos a súa propia visión sobre o proceso de creación, deseño e xestión da sección, para, posteriormente, achegármonos ás últimas entregas preparadas por el antes do seu pasamento, inéditas até agora. Finalmente, Antonio Reigosa e Cesáreo Sánchez fálannos sobre o incansábel labor de Isidro, tecedor de mundos.
NOS_28701
A cartografía de Pietro de Vesconte, que data do ano 1311 ou do 1325, signifca para o espazo ibérico os territorios de Galitia (Galiza), Yspania, neste caso xa referido a unha parte aos reinos cristiáns, Catalunya, Aragón, Portugale e a área árabe. Trátase do mapa que marca a renovación da cartografía europea do século XIV.
A súa versión máis completa, conservada na Biblioteca británica, atópase nunha edición do Liber secretorum de Mario Sanuto datado en 1325, porén o gráfco recollido na publicación, cunha dimensión de 50 x 34,5 centímetros, fxa a súa elaboración en 1311, o que levou aos diversos estudosos do traballo en pensar que o momento da súa feitura é aínda anterior. A obra de Sanuto, un grande xeógrafo e viaxeiro veneciano, autor de grandes libros de viaxes, tiña o obxectivo de promover unha nova cruzada, neste caso para recuperar as vías terrestres dos venecianos cortados polo avance dos árabes, enviando copia do mesmo ao papa Xoán XXII e ao rei de Francia. Estamos diante dunha revolución na cartografía europea do momento, abrindo o camiño para posteriores traballos e introducindo as novas técnicas que marcarían a actividade nos séculos posteriores. A autoría do mapamundi recollido no Liber secretorum de Mario Sanuto corresponde a Pietro de Vesconte, xeógrafo xenovés do século XIV instalado na República de Venecia, criador dos primeiros portolanos ou cartas náuticas que tanto infuirían na cartografía do século XIV e XV, particularmente nas súas escolas portuguesas, catalás e da península itálica, e considerado por moitos o primeiro cartógrafo profesional en asinar e datar a súa obra. Sinalouse pola súa precisión á hora de representar as costas do Mediterráneo e do mar Negro pero tamén a das illas Británicas, documentándose nos traballos anteriores pero sobre todo nas informacións fornecidas polos mariñeiros da península itálica ou que arribaban nela. A metodoloxía introducida por Pietro de Vesconte representa unha ruptura con toda a tradición anterior, combinando os sistemas matemáticos e as novas formas terrestres dos portolanos. A cartografía de Pietro de Vesconte signifca para o espazo ibérico os territorios de Galitia, isto é Galiza, Yspania, neste caso xa referido a unha parte aos reinos cristiáns, Catalunya, Aragón, Portugale e a área árabe. A designación de Galiza como unha realidade distinta a España nunha data tan tardía non debe sorprendernos, se temos en conta outras fontes do momento ou as decisións no mesmo sentido de organizacións internacionais, caso das ordes relixiosas. O mapamundi de Vesconte non fai máis que sinalar unha evidencia naquela altura, isto é, a consideración internacional de Galiza como un espazo político diferenciado no ámbito peninsular e a propia realidade dos reinos cristiáns na área ibérica, onde o país operaba de facto como un territorio non dependente de Castela, malia a integración promovida por Fernando III. O comportamento político dos núcleos reitores galegos, na segunda metade do século XIII e na centuria seguinte, certifca con absoluta rotundidade o escenario debuxado na obra de Pietro de Vesconte. Ao longo de todo este período, a alternativa dunha Galiza arredada de Castela e achegada a Portugal e ao espazo atlántico é formulada de xeito recorrente e con distintos actores, sinalándose na súa formulación e dirección a xinea dos Castro. Se ben o deseño político preséntase xa con claridade coa proclamación de Xoán I como rei de Galiza nos anos fnais do século XIII, a proposta acada unha contundencia e unha dimensión superior, cos manexos políticos e militares liderados por Fernando de Castro e o seu continuador Xoán Andeiro.
NOS_18753
Por outro lado, o Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) para mitigar o impacto económico e social da pandemia.
O ministro das Finanças de Portugal, Mário Centeno, admitiu ontem que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha caído 25% nos últimos dias de março e nos primeiros de abril devido à crise provocada pela pandemia da COVID-19, estimando uma derrapagem de 13 mil milhões de euros nas contas públicas nacionais. "Isto não aconteceu na nossa memória recente nunca em Portugal", disse Mário Centeno em entrevista à Antena 1. O titular da pasta das Finanças, deverá apresentar o quadro orçamental no âmbito do orçamento suplementar na terça-feira. "Devemos ter uma diferença, digamos assim, de necessidades de financiamento face àquilo que tínhamos projetado no início do ano para 2020, próxima dos treze mil milhões de euros. Treze mil milhões de euros para financiar no mercado", disse. Plano de recuperação Por outro lado, o Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) para mitigar o impacto económico e social da pandemia e que assenta em quatro eixos: um primeiro segmento de matriz institucional, um segundo eixo sobre empresas, um terceiro capítulo relacionado com o emprego e um eixo relativo a temas sociais. Até ao final do ano vão ser contratados mais 2.700 profissionais de saúde para apoiar a recuperação da atividade assistencial, que permitirá reforçar as equipas. Será também reforçada a capacidade dos cuidados intensivos, visto que Portugal era o país com menor número de camas da UE, tendo como objetivo atingir a média europeia. No âmbito da saúde pública, os serviços de cuidados de saúde primários passarão a integrar o acompanhamento de idosos em lares. Para o primeiro-ministro, António Costa, "a perda de rendimentos não é uma forma de superar a crise", mas sim de multiplicar a recessão. Em julho, será pago um complemento de estabilização ─uma medida de pagamento único─ que visa compensar a perda salarial relativamente a um mês de lay-off, com um mínimo de 100 euros e um máximo de 350 euros para todos os que têm salários até dois salários mínimos nacionais Haverá também um pagamento extraordinário do abono de família, que será pago em setembro. Igualmente, o Governo procedeu à prorrogação automática das prestações do subsídio social de desemprego até ao fim de 2020.
NOS_51041
Do 2 ao 23 de marzo o Salón do Libro Infantil e Xuvenil volverá converter Pontevedra en referencia da cultura para a xente nova. "A toda máquina" será o tema desta edición, na que se homenaxeará á escritora Marilar Aleixandre.
Van xa catorce anos desde que o Salón do Libro Infantil e Xuvenil botou a andar no Pazo da Cultura, organizado polo Concello de Pontevedra. Milleiros de persoas acoden en cada edición para partillar deste encontro cos libros para crianzas e mocidade, mais tamén para toda a creación cultural que se está a desenvolver destinada a públicos novos. Con fondos exclusivamente municipais, ten como obxectivo "fomentar a lectura en galego, a creatividade e a imaxinación de nenos e nenas". Novidades editoriais, exposicións, contacontos, obradoiros, concertos ou teatrais compoñen o programa que gozan os centros de ensino de Pontevedra e comarca, e tamén os moitos visitantes que neses días se achegan á cidade, en especial ensinantes que descobren no Pazo as novas propostas da cultura para idades escolares. Fóra do Pazo, á outra beira do Lérez, a cidade "respira" o ar do Salón con rutas ou actividades de rúa que conveten Pontevedra no centro da creación artística e literaria para a xente miúda. "O ano pasado apareceron polo Salón 25.000 persoas, máis da metade público infantil, e con especial presenza de ensinantes" di Anxos Riveiro Mover o mundo con imaxinación "Un poema era en realidade unha clase de máquina de producir/ un estado mental poético mediante o uso das palabras". Os versos de Paul Valery son o pórtico desta décimo cuarta edición, dedicada ás máquinas. "A máquina que move o mundo, como artefacto que fai realidade todo o que imaxinemos" explican no anuncio dun programa, desenvolvido agora unicamente con fondos municipais e sen a colaboración da Xunta. "O ano pasado apareceron polo Salón 25.000 persoas, máis da metade público infantil, e con especial presenza de ensinantes, ademais do interese do mundo editorial, o que fai que sexa unha cita de referencia para o sector e tamén para o ensino" explica a concelleira responsábel da organización, Anxos Riveiro. Os centros de ensino serán protagonistas do Salón, en especial na programación organizada para eles nas mañás das xornadas lectivas. A derradeira semana o Pazo abrirase para o ensino secundario. Polas tardes e nas fins de semana, o público xeral poderá asistir ás diversas actividades de balde que se proxectan no programa. Dous centros terán especial relevancia, o convidado, que desta volta é da Coruña, e o centro integrado de F.P. da cidade, que leva xa tempo experimentando arredor das máquinas, o tema desta edición, e que ofrecerán os seus traballos no marco do Salón. "O Salón confírmase como escaparate da cultura para crianzas" A Banda de Música de Pontevedra, a Orquestra Filarmónica Cidade de Pontevedra ou o Seminario Permanente de Jazz son tres das entidades que participarán con actuacións especiais creadas para esta edición, para continuar na liña do Salón de integrar no seu programa a creación cultural da cidade. Malia isto, tamén teremos propostas que veñen confirmar o Salón como escaparate do que acontece na cultura máis nova, de Viravolta a Mofa e Befa. "A creatividade na cultura para o público infantil e xuvenil que se está a dar é moi grande e mantense con vitalidade", responde Riveiro arredor da situación de crise que está a afectar de maneira especial ao sector cultura. "O inicio do Salón coincide co remate do ciclo de teatro Os Domingos do Principal, dirixido tamén ao públiico infantil, e comprobamos como cada semana o teatro esgota entradas nas súas dúas sesións con grande éxito", explica Anxos Riveiro, confirmando unha afirmación que se aprecia tamén na produción das industrias culturais, das que o Salón será de novo un magnífico observatorio. Homenaxe a Marilar Aleixandre O momento máis solemne do Salón é, sen dúbida, a homenaxe que cada ano se lle fai a un escritor ou escritora da nosa literatura infantil e xuvenil. Desta volta, é Marilar Aleixandre a recoñecida con esta distinción, que centrará un acto que cada ano se repite no Pazo da Cultura. Autora dun feixe de libros para crianzas e mocidade, entre eles o recente A vaca canival, é autora, entre outras, de obras como A expedición do Pacífico, que lle valeu o Premio Merlín, O trasno de Alqueidón, que a fixo merecedora do Premio Rañolas, ou A banda sen futuro, libro co que recibiu o Premio Lazarillo.
NOS_42120
"Naceu Maitén. A vida ábrese camiño sempre. Luz e esperanza", escribiu Antón Gómez-Reino ao nacer a súa segunda filla na Arxentina.
O voceiro de Galicia en Común-Anova Mareas e candidato á Presidencia da Xunta, Antón Gómez-Reino, vén de ser pai por segunda vez ao nacer na Arxentina a súa filla Maitén, á que terá que agardar a coñecer debido ao confinamento decretado pola emerxencia sanitaria do coronavirus. Gómez-Reino, tamén deputado no Congreso español, deu a coñecer publicamente o nacemento de Maitén a través das súas redes sociais, onde recibiu os parabéns da a ministra de Traballo, Yolanda Díaz (Unidas Podemos), e de deputados como Néstor Rego (BNG) e Pilar Cancela (PSOE). "Naceu Maitén. A vida ábrese camiño sempre. Luz e esperanza. Naceu sa e forte, decidida. Leva con ela o nome dunha árbore da cordilleira andina, onde viu o mundo por primeira vez", di chío de Gómez-Reino.
NOS_16837
O territorio da cultura vive intres críticos. A transformación tecnolóxica, a desidia dalgunhas administracións a comezar pola Xunta, as dificultades para delimitar os seus lindes respecto do turismo ou, sobre todo, a precariedade laboral preocupan a diferentes axentes do sector. As proxeccións que realizan para o ano que empeza entornan, porén, un aire de resistente esperanza. Eis un extracto da información publicada no número 330 de Sermos Galiza.
O pasado setembro, Alberto Núñez Feixoo restituía a Consellaría de Cultura. Como en tempos de Fraga Iribarne, iso si, engadíalle o apéndice Turismo. Ou non tan apéndice, a xulgar polas intervencións públicas do conselleiro, Román Rodríguez, cuxo discurso se centra adoito no vindeiro Ano Xacobeo, 2021. A fusión e a confusión entre cultura e turismo non coincide coas preocupacións centrais dos axentes preguntados por Sermos Galiza para facer unha prospectiva do sector de cara á 2019. A precariedade é o elemento común que atravesa as súas angueiras. "Aplaudimos a rectificación que significa recuperar unha Consellaría de Cultura independente, pero preocúpanos que derive nun maior peso do turismo", explica Cesáreo Sánchez Iglesias, presidente da Asociación de Escritores en Lingua Galega (AELG), "somos conscientes de que na Galiza, o turismo ten que ser cultural, é evidente. Mais agardamos que o Camiño e o fenómeno do Xacobeo non tape os distintos camiños da cultura". O fondo da súa tese, as difíciles relacións dos sucesivos gobernos do PP coa cultura, emerxe a cada paso. Non por nada unha das primeiras medidas adoptadas por Feixoo en 2009, cando asumiu a presidencia do Goberno, foi liquidar o departamento de Cultura e subsumilo en Educación. Mais o territorio da cultura é extenso, non doadamente reducíbel. Por iso a crítica, produtora e profesora Beli Martínez cita a TVG á hora de mencionar as perspectivas do cinema para o ano que comeza. "A Televisión Galega é a maquinaria menos engraxada na cadea do cinema, a que menos apoia", di. Coloca como exemplo a ETB vasca, que destina máis de cinco millóns de euros a sufragar propostas cinematográficas. "Aquí é un millón, e nin sequera se saben ben os criterios que usan", afirma, "non pode escusarse en que se trata de filmes difíciles de programar. Para iso naceu tamén a TVG, para facilitar o cinema galego e en galego". A gran repercusión internacional das directoras e directores galegos, que hai quen agrupa na etiqueta Novo Cinema Galego, é igualmente sinalada pola catedrática, académica e cineasta Margarita Ledo. "2019 será o ano en que gañemos a batalla do cinema en lingua galega", asegura. E, porén, alén da brillantez e o risco de autoras e autores, as deficiencias estruturais ameazan a produción. Advírteo Beli Martínez: "O principal reto é conseguir dereitos laborais, termos traballos non precarios". Fala do filme que está a producir, Longa Noite, e lamenta que o director, o premiado Eloi Enciso, non chegue nin a mileurista. "As axudas públicas non cobren o 60% neste tipo de proxectos singulares, cando en Europa atinxen entre o 80 e o 100%. Ese debe ser o obxectivo", apunta sobre uns filmes que están a levar Galiza ao palmarés dos máis prestixiosos festivais. "Pero as condicións laborais son lamentábeis e só de vontade non se come". [Podes ler a reportaxe íntegra no número 330 de Sermos Galiza, á venda na loxa e nos quiosques]
PRAZA_8162
MSF exhorta os gobernos marroquí e español a impedir os abusos das súas forzas de seguridade e ao cumprimento dos acordos internacionais e nacionais en materia de dereitos humanos
Médicos Sen Fronteiras (MSF) denuncia no informe Violencia, vulnerabilidade e migración: atrapados ás puertas de Europa o impacto que teñen as condicións precarias de vida e a violencia criminal e institucional xeneralizada sobre a saúde dos migrantes subsaharianos en situación irregular que se atopan atrapados en Marrocos na súa viaxe cara a Europa. O informe, presentado este mércores en rolda de prensa en Madrid, denuncia que as políticas migratorias colisionan co respecto aos dereitos humanos e iso ten graves consecuencias na saúde física e mental dos migrantes. MSF exhorta aos gobernos marroquí e español a impedir os abusos das súas forzas de seguridade MSF, que tomou a decisión de pechar os seus proxectos en Marrocos, exhorta os gobernos marroquí e español a impedir os abusos das súas forzas de seguridade, ao cumprimento dos acordos internacionais e nacionais en materia dos dereitos humanos e a garantir que os migrantes subsaharianos son tratados de forma humana, independientemente da súa situación legal. Segundo MSF, ONGs e axencias da ONU, sobre todo as especializadas en dereitos humanos e protección, "deberían ampliar a súa asistencia aos migrantes subsaharianos en todo Marrocos, e particularmente na Rexión oriental, sen máis dilación. Ademáis, deben proporcionarse maiores recursos económicos e humanos para asegurar unha atención máis efectiva e adecuada para as vítimas de violencia sexual e de trata de persoas". Marrocos converteuse, froito do endurecemento dos controis fronteirizos, xa non só nun país de tránsito, senón nun destino forzado, o que aumenta a vulnerabilidade dos migrantes, de acordo co informe. A aplicación dunhas políticas migratorias que chocan co respecto aos dereitos humanos ten consecuencias na saúde da poboación migrante, cuxos grupos máis vulnerables, -como o das vítimas de violencia sexual ou de trata-, carecen de asistencia e protección especializada por parte das administracións. "Os renovados esforzos de cooperación entre Marrocos e España, segundo estes países, na loita contra o crime transfronteirizo, a inmigración ilegal e o tráfico de drogas, están a ter consecuencias graves sobre a saúde física e mental dos migrantes subsaharianos" "Os renovados esforzos de cooperación entre Marrocos e España, segundo estes países, na loita contra o crime transfronteirizo, a inmigración ilegal e o tráfico de drogas, están a ter consecuencias graves sobre a saúde física e mental dos migrantes subsaharianos", segundo explica David Cantero, coordinador xeral de MSF en Marrocos, "as políticas migratorias privilexian criterios de seguridade interna por encima do respecto e as garantías dos dereitos humanos fundamentais". Desde decembro de 2011, os equipos de MSF foron testemuñas do incremento de redadas policiais nas que se destrúen as pertenzas dos migrantes, mentres que aumentan as expulsións a Alxeria dos detidos, entre os que se detectaron grupos vulnerables como embarazadas, feridos e menores. Ás redadas e deportacións indiscriminadas súmase tamén a renovada violencia coa que se repele aos migrantes que tentan saltar o valo de Melilla por parte das forzas de seguridade marroquís e españolas. Só en 2012, os equipos de MSF na Rexión Oriental -que comprende Nador, veciña de Melilla-, asistiron a máis de 1.100 persoas por feridas. "Especialmente desde o mes de abril do pasado ano, vimos, entre outras, fracturas de brazos, pernas, mans, mandíbulas, dentes rotos ou conmocións cerebrais. Son feridas consistentes cos testemuños dos migrantes, de ser agredidos polas forzas de seguridade", di Cantero. "Especialmente desde o mes de abril do pasado ano, vimos, entre outras, fracturas de brazos, pernas, mans, mandíbulas, dentes rotos ou conmocións cerebrais. Son feridas consistentes cos testemuños dos migrantes, de ser agredidos polas forzas de seguridade" Un dos problemas máis destacados no informe é o da violencia sexual que sofren principalmente as mulleres e nenas migrantes. Aínda que o seu número é imposible de determinar, os datos médicos de MSF revelan un problema alarmante (os equipos de MSF trataron desde 2010 a 2012 a case 700 pacientes) cuxas vítimas requiren atención especializada e maior protección e asistencia que non reciben por parte das administracións. Un dos problemas máis destacados no informe é o da violencia sexual que sofren principalmente as mulleres e nenas migrantes O informe, ademais de detallar o aumento da violencia no último ano, mostra as difíciles circunstancias nas que viven os migrantes subsaharianos, moitos dos cales ven obrigados a vivir de forma precaria á intemperie e forzados a mendigar para subsistir. Das 10.500 consultas médicas levadas a cabo polos equipos de MSF entre 2010 e 2012, case a metade das patoloxías presentadas gardan relación coas condicións de vida da poboación migrante. Atrapados ás portas de Europa recolle así mesmo os avances en Marrocos na garantía do acceso dos migrantes aos servizos sanitarios, obtidos despois do traballo de asociacións cívicas e ONG co Ministerio de Sanidade. Isto supuxo unha diminución paulatina das actividades médicas directas de MSF nos últimos anos. Aínda así, as incógnitas sobre a aplicación dun novo réxime de seguro sanitario, a falta de servizos de saúde mental ou de atención integral a vítimas de violencia sexual (para migrantes e marroquís á vez) e a existencia de zonas onde, por medo a ser expulsados, os migrantes non acoden de forma voluntaria aos centros de saúde, son escollos que o goberno marroquí debe solucionar. Os avances obtidos até o momento, no entanto, veranse afectados negativamente se as políticas migratorias establecidas persisten en criminalizar e marxinar aos migrantes subsaharianos e se continúan privilexiando enfoques de seguridade interna por encima do respecto aos dereitos humanos. A protección dos migrantes, a defensa dos seus dereitos fundamentais, é un ámbito que queda fóra da actuación de MSF como organización médico-humanitaria e é unha das razóns polas que MSF decidiu traspasar as súas actividades en Marrocos este ano. O informe pódese descargar aquí
PRAZA_19120
Este venres o prezo maiorista volveu subir, acumulando un ascenso do 70% dende comezos de mes. Greenpeace pídelle ao Goberno que apoie as enerxías renovables e reduza o cobro por potencia contratada. Cooperativas como Som Energia ou Nosa Enerxía seguen a gañar usuarios e usuarias
O prezo da electricidade segue a subir en España, coincidindo coa suba das temperaturas. Este venres acadou os 88 euros por megavatio hora (MWh), un novo máximo en tres anos, acadando o nivel de decembro de 2013. A suba dende o 1 de xaneiro supera o 70%, pois hai tan só tres semanas o prezo era de tan só 51 euros. A escalada provocou a reacción de grupos como Greenpeace, que este xoves a cualificou como "a pinga que enche o vaso dos despropósitos do Goberno en materia enerxética". Sara Pizzinato, responsable da campaña de enerxías renovables de Greenpeace, sinalou que o Goberno central "está a entorpecer o desenvolvemento das renovables, o autoconsumo e as solucións de aforro de enerxía porque non quere aceptar ningunha medida que reduza as facturas da luz". Para Pizzinato, a política enerxética do PP ignora "as necesidades da cidadanía" e "só responde os intereses económicos das eléctricas". Nese sentido, Greenpeace difundiu este xoves un comunicado no que denuncia que o Executivo Rajoy non só "prefire as enerxías obsoletas e contaminantes, que teñen un impacto directo nas facturas dos fogares", senón que mesmo está a impedir que a cidadanía se beneficie das vantaxes ambientais e económicas de "as dúas maiores oportunidades enerxéticas de España: as renovables e a racionalización da cantidade de enerxía que usamos". Segundo Greenpeace, as enerxías renovables, o autoconsumo, as medidas de aforro, o desconectar o gas da electricidade e baixarlle o prezo á potencia son as solucións para reducir o prezo da luz A organización ecoloxista ofreceu tamén unha serie de propostas para baixar o prezo da electricidade, medidas que -denuncia- o Goberno do PP non está a tomar. Segundo Greenpeace, as enerxías renovables, o autoconsumo, as medidas de aforro, o desconectar o gas da electricidade (ou sexa, non producir máis electricidade con gas, que é moi caro) e baixarlle o prezo á potencia son as solucións para reducir o prezo da luz. O prezo da electricidade en España varía en función de que tecnoloxías satisfán a demanda de electricidade de cada hora de cada día do ano. O prezo é fixado mediante un mercado almacenista que cada hora marca ese prezo cun mecanismo marxinalista. É dicir, primeiro cómpranse todas as existencias da fonte de enerxía máis barata dispoñible. De aí pásase a comprar as máis caras até chegar a cubrir toda a necesidade de electricidade prevista. O prezo final será determinado pola fonte máis cara. Que suba a demanda de electricidade implica que hai que acudir ás tecnoloxías máis caras e contaminantes para abastecernos (carbón e gas) e, polo tanto -explican desde Greenpeace-, é imprescindible fomentar o aforro de enerxía para evitar chegar a situacións como a actual. Que suba a demanda de electricidade implica que hai que acudir ás tecnoloxías máis caras e contaminantes para abastecernos (carbón e gas) e, polo tanto é imprescindible fomentar o aforro de enerxía para baixar o seu prezo Greenpeace considera con todo que a reforma eléctrica que executou o Goberno ten un obxectivo moi distinto: manter os ingresos do sistema eléctrico evitando custe o que custe calquera medida de eficiencia. Para garantilo -explican os ecoloxistas-, duplicouse o peso da parte da factura da electricidade fixa, polo que, aínda que se reduza a cero o consumo de electricidade, o consumidor terá que seguir pagando unha parte da factura eléctrica fixa que é proporcional á potencia contratada. Este termo fixo creceu desmesuradamente nos últimos anos por mor da presión das empresas eléctricas, que non queren ver mermados os seus beneficios mesmo cando a crise ou as medidas de eficiencia baixaron considerablemente a demanda de electricidade. Greenpeace recoméndalle a cada consumidor que comprobe se a potencia contratada é a axeitada. Pódese atopar indicacións de como baixar a potencia que ten contratada na web bajatelapotencia.org e reducir de forma moi efectiva a súa factura. As alternativas, en auxe A alarma social xerada nos últimos días pola escalada dos prezos da electricidade está facendo que moitas persoas dirixan o seu interese cara a estas alternativas De igual xeito, de forma paseniña pero constante, as cooperativas de comercialización (e produción nalgún caso) de enerxía verde, como Som Energia ou Nosa Enerxía continúan a gañar usuarios e usuarias. Ademais, a alarma social xerada nos últimos días pola escalada dos prezos da electricidade está facendo que moitas persoas dirixan o seu interese cara a estas alternativas que poden ofrecer prezos menores, pero sobre todo a garantía dunha orixe limpa da enerxía e a posibilidade de decidir e participar na súa xestión. De feito, SomEnergía, cooperativa nacida en Cataluña que conta cun bo número de socios e socias en Galicia, vén de superar a cifra dos e das 30.000 participantes. Daniel Espiñeira, un dos impulsores do grupo galego, destacaba en conversa con Praza as variadas razóns que tiñan as persoas que comezaban a participar na cooperativa: "Ofrecemos os mellores prezos do mercado? Si, porque aínda que temos menos marxe, non temos ánimo de lucro, e só temos algúns pequenos gastos de sostemento da cooperativa. Con todo, o aforro que ofrecemos non está tanto no prezo, coma en propostas que realizamos en cuestións de eficiencia enerxética, temas nos que ofrecemos asesoramento". De igual xeito, a cooperativa galega Nosa Enerxía, tamén segue gañando socios e socias, mesmo dende o ámbito institucional. Recentemente recibiu a incorporación do Concello de San Sadurniño, que se uniu a Rianxo e Ames.
NOS_34380
A Concellaría de Cultura do Concello de Compostela vén de pór en marcha as visitas guiadas pola mostra, que fan máis auténtica a experiencia e estarán en funcionamento durante este mes, así como en xaneiro e febreiro.
O histórico Café Derby de Compostela volve á vida a diario -desde hai unhas semanas- grazas á exposición "Memorias do Café Derby (1929-2020)" impulsada polo Consorcio de Santiago e comisariada polos historiadores Fernando Franjo e Ana Castro. A Concellaría de Cultura do Concello de Compostela vén de pór en marcha as visitas guiadas pola mostra, que fan máis auténtica a experiencia e estarán en funcionamento durante este mes, así como en xaneiro e febreiro. Os itinerarios guiados para coñecer os móbeis orixinais, documentos históricos, elementos da enxoval da cafetaría e demais decorren nas sextas feiras ás 18 horas e os domingos ás 12 horas na compañía do tamén xornalista Fernando Franjo ou da taxadora de antigüidades Ana Castro. Para coñecer con eles toda a historia que garda a exposición aberta na Casa do Cabildo -que pode visitarse de forma libre de terzas a sábados de 10 a 14 horas e de 16 a 20 horas e os domingos de 11 a 14 horas- é preciso facer a reserva da praza, mais paga a pena tendo en conta que o Derby foi un referente cultural da cidade durante moitas décadas. "Abriu nun momento de transformación urbanística e social de Compostela" e logrou perdurar longo tempo. Testemuña da literatura Ademais de permanecer na memoria de moitas xeracións de estudantes que pasaron por Compostela, nas súas mesas estiveron figuras como Castelao, Manuel María, Ricardo Carvalho Calero e Luís Seoane, entre outras. E xogou un papel no xerme da fundación do Partido Galeguista no 31. As mulleres non puideron acceder até a metade dos anos 60, se ben tamén se integraron nas conservas intelectuais. Un dos nomes propios, por exemplo, foi Encarna Otero. En paralelo a este proxecto, o Consorcio e Alvarellos Editora publicarán o libro Memorias do Café Derby (1929-2020) escrito por Franjo, que foi o responsábel da investigación.
NOS_41775
Entrevistamos o ex-secretario xeral do PsdeG horas despois da súa declaración ante o maxistrado do TSXG. Falamos do proceso por 37 contratacións supostamente irregulares durante a súa etapa de alcalde do Carballiño, dos retos electorais do PsdeG e de Feijóo e a corrupción.
Manuel Vázquez Fernández ( O Carballiño, 1954) foi secretario xeral do Partido dos Socialistas de Galicia (PSdeG) de 2009 a 2013. Durante unha década, entre 1995 e 2005, foi alcalde de O Carballiño. Unha etapa pola que agora se atopa procesado polo Tribunal Superior de Xustiza de Galiza (TSXG) por un suposto delito continuado de prevaricación. O 3 de febreiro compareceu en calidade de procesado perante o maxistrado. Falamos con el apenas unhas horas despois da súa declaración, e mantén que "non hai quen entenda" a situación que derivou neste proceso . Procesado polo TSXG por 37 contratacións supostamente irregulares, vosté fala de 'montaxe' e mesmo sinalou o Concello do Carballiño.. . É difícil de entender o que acontece. Eu fun alcalde do Carballiño hai 20 anos e hai 10 que deixei o cargo. Nunca tiven unha denuncia nin dos traballadores, nin da oposición nin da secretaria ou de intervención...e agora atópome cunha querela de oficio na que din que enchufei a 36 traballadores. Sen base de ningún tipo, porque acusábanme a min porque non aparecían os contratos. E son eu quen tivo que investigar e andar a procurar a documentación de todo aquilo, que pasou hai anos. E o Concello dicindo que non sabían onde ían os documentos. Mais parece que está de moda o de darlle aos políticos, o da corrupción... E desde a cadeira de deputado no Parlamento galego como asiste ao que acontece na Cámara do Hórreo? Hai que dicir que este Parlamento non é un Parlamento para o pobo galego. É un Parlamento para o goberno galego, que fai del unha cortina de fume para tapar a realidade do país e non un foro onde darlle resposta e solución os problemas de Galiza. O Parlamento converteuse nun cómplice necesario para un goberno que quere enganar o país. Unha das primeiras tarefas que haberá que facer será recuperar o parlamento para a xente e non que sexa algo simplemente ao servizo do goberno. En febreiro de 2001 dixera, a raíz de anomalías en actividades de 2 xefes territorias da Xunta en Pontevedra, aquela frase de "Feijóo e o narcotráfico andan aí aí". As fotos de Feijóo co narco Marcial Dorado non saíron á luz pública até marzo de 2013... Non era unha frase inocente. O tempo demostrou que estaba [Núñez Feijóo] máis cerca del [do narcotráfico] que o 'aí aí' daquela frase. Houbera rebumbio e certa polémica por aquelo que dixera... Eu creo que na política galega corren tempos en que é moi necesario dicir as verdades que sabes, embora que iso non goste nin sexa do agrado de moitas persoas. Porque a xente non sempre lle gustan oir as verdades, non sempre queren oílas. A min gústame a política e vívoa con paíxón. E gústame dicir as verdades. Fragmento da entrevista que se publica na íntegra no nº132 de Sermos Galiza, xa nas rúas e no quiosque.
NOS_11462
Continúa a xira dos coruñeses por terras catalás.
Imbatíbeis. Non hai mellor palabra para definir o Deportivo Liceo neste comezo de tempada 2020/21. A súa próxima vítima podería ser o Lloret, hoxe ás 20 horas, nun encontro que se desenvolverá en territorio catalá e que foi suspendido no seu momento a causa da Covid-19. De conseguir a vitoria, os coruñeses consolidaríanse como líderes e grandes favoritos ao título da OK Liga. O choque chega apenas dous días despois de que conseguise ante o Club Patí Voltregà (1-4) a súa sétima vitoria consecutiva, que marcou unha nova etapa na pequena pero intensa xira de partidos que o conxunto galego levou a cabo esta semana por terras catalás. Juan Copa definira antes do encontro o Voltregá como "un rival sempre complicado", e non se equivocou. A pesar de que os verdibrancos tiveron clara esa premisa desde o primeiro minuto de partido, a solidez defensiva do equipo de Manolo Barceló xeroulle problemas, que se multiplicaron cando a escuadra da comarca de Osona anotou o gol inicial, obra de Teixidó de falta directa no minuto 12. Afortunadamente, o potencial do Liceo impúxose e foi quen de empatar o partido tan só cinco minutos despois a través do capitán Dava Torres, autor dun potente disparo moi afastado que superou o porteiro Blai Roca, que foi o mellor dos seus, detendo oportunidade tras oportunidade do Liceo coas súas intervencións, incluída unha realmente clara a Franco Platero cando o arxentino parecía transformar o segundo gol herculino. Roca, un muro Se a primeira parte do partido deixou unha exhibición do porteiro local, na segunda non estivo peor a pesar de recibir tres goles máis. Roca ofreceu un amplo catálogo de paradas, mais non foi quen de evitar por si só a remontada do Deportivo Liceo, que chegou cun gol de Marc Grau que subiu o 1-2 ao marcador. Os liceístas acumularon un número considerábel de faltas -nove a seis minutos do final-, pero unha en concreto decantou o partido, pois Adroher superou o muro de Blai Roca logo de que Arnau Canal vise o cartón azul, tanto que precedeu o 1-4 definitivo, estabelecido por Dava Torres nos últimos dous minutos de partido, cando o Voltregà xogaba con cinco xogadores de campo.
NOS_41798
As Pemes e os traballadores "medios" serán os máis afectados polas tecnoloxías intelixentes na Galiza, indica o Foro de Economía da Galiza.
O Foro Económico da Galiza e profesionais en tecnoloxía artificial estiman que 42% dos traballos sexan realizados por máquinas en 2022, un feito que provocará un "gran impacto social" nos empregados de todos os sectores. A través dos datos do Foro Económico Mundial e outras organizacións europeas, o director do Foro, Santiago Lago Peñas e o director científico do Centro Singular de Investigación en Tecnoloxías Intelixentes (Citius), Senén Barro, aludiron a este tipo de conclusións na presentación dun informe sobre o devir das tecnoloxías intelixentes e a súa influencia no mundo e na Galiza. O "proceso" de "transformación social e económica" á que "somete a tecnoloxía intelixente é rapidísimo e aínda se está acelerando", explica Barro. En 2022 calcúlase que 42% dos traballos estarán automatizados, pero xa a día de hoxe o 30% dos empregos realízanos máquinas. "Os altos cargos veranse revalorizados" por "reducir custos" e os máis baixos "veranse empobrecidos, pero seguirá sendo máis barato empregar a unha persoa" A este ritmo, na próxima década a "tecnoloxía artificial incrementará a economía mundial en 16%", o que significa que a achega desta revolución nunha década será "o dobre do que supuxo a tecnoloxía dixital durante as dúas primeiras décadas do século XXI", o "triplo do que supuxo todo o proceso de robotización" no últimos dez ou 15 anos e "catro veces" maior ao que significou a "revolución das máquinas de vapor". Se as previsións se cumpren, "uns 75 millóns de empregos humanos pasarán a ser desenvolvidos por máquinas" aínda que, ao mesmo tempo, Senén Barro tamén asegurou que "máis de 100 millóns de novos postos traballo poderían crearse". O problema radica en que "os perfís de formación" das persoas que serán desprazadas por máquinas "non serán capaces de cubrir os novos empregos" que se precisan "porque carecen dos coñecementos" necesarios. Disxuntiva Aquí nace unha disxuntiva sobre a que o Foro Económico da Galiza urxe a "reflexionar", sobre todo no que ten que ver con "o modelo de formación dos máis novos". Neste sentido, os integrantes do Foro apuntan a apostar por desenvolver e formarse en "habilidades brandas", é dicir, de comunicación, capacidade de innovación, actitude proactiva, traballo en equipo ou de pensamento crítico, unhas aptitudes "cada vez máis demandadas polas empresas" que só achega o capital humano. A xuízo de Barro, esta revolución acelérase apresuradamente, polo que precisa medidas nos ámbitos da "educación, políticas públicas e a innovación" para conseguir un "desenvolvemento óptimo" que reduza este impacto social que afectará, en maior medida, "á franxa media dos traballadores", aos que se atopan entre "os altos directivos" e os empregados que desenvolven tarefas "de baixo nivel". "Os altos cargos veranse revalorizados" por "reducir custos" e os máis baixos "veranse empobrecidos, pero seguirá sendo máis barato empregar a unha persoa" que someter o seu labor á automatización, precisou Barro. Por este motivo, o director do Citius considera relevante a "capacidade de redistribución da riqueza" dun país, porque nese caso "serían todo ganancias". Para conseguir superar o desafío de traballadores obsoletos, o Foro Económico incidiu en "educar dun modo distinto" na universidade. "Non só se trata de pensar todos os títulos ao fío deste mundo que estamos a construír", engadiu Barro. Ademais da formarse ao longo de toda a vida, resulta necesario traballar "na empregabilidade" dunha persoa durante a súa vida laboral, que poida ir pivotando por "diferentes ocupacións porque o traballo vai cambiar de modo tremendamente acelerado". Este modo de entender a educación leva unha "responsabilidade individual, das empresas e, sobre todo, dos poderes públicos". As organizacións deben "ter capacidade de liderar estes procesos" e "moitos directivos non se consideran o suficientemente formados", sinalou Barro. Pola súa banda, as políticas públicas teñen o papel de "estimular e orientar a innovación e a educación" á vez que ofrece "amparo socioeconómico" ás persoas que "se vexan afectadas pola perda de emprego".
NOS_25410
Birdman é un filme diferente, pleno de achados técnicos e tamén dramáticos. Traxicomedia, parte como grande favorita nos Óscars 2015, canda Boyhood. Pasen e vexan.
Título orixinal: Birdman or (The Unexpected Virtue of the Ignorance)Ano: 2014Duración: 119 min.Nacionalidade: estadounidenseDirector: Alejandro González IñárrituGuión: Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexandre Dinelaris, Armando BoFotografía: Emmanuel LubezkiMúsica: Antonio SánchezElenco: Michael Keaton, Edward Norton, Emma Stone, Naomi Watts, Zach Galifianakis, Andrea Riseborough, Lindsay Duncan, Amy Ryan, Jeremy Shamos, Natalie Gold, William Youmans SINOPSERiggan (Michael Keaton) é un famoso actor recordado por interpretar a Birdman, un súperheroe de principio dos 90. Tras anos de esquecemento vivindo de rendas tratará de relanzar a súa carreira dirixindo, protagonizando e adaptando en Broadway unha obra de teatro de Raymond Carver. CRÍTICA Hai moitas razóns polas que podes estar lendo esta crítica, pero se é cinéfil@ recomendaríalle encarecidamente, "e sen que sirva de precedente", que a deixe de ler inmediatamente e vaia pillando xa unha entrada para a próxima vez que teña ocasión de ir ao cine. Ben, tampouco pasa nada se segue lendo porque non vou desvelar nada, pero prefiro avisar. Birdman é desas películas que se gozan mellor canta menos información se teña dela. O certo é que se pode contar cos dedos dunha man as veces que se sae dunha película coa sensación de estar mirando algo fora do común. Algo grande. Nos últimos anos véñenseme á cabeza: A Árbore da Vida (2011, Terrence Malick), Gravity (2013, Alfonso Cuarón) e Boyhood (2014, Richard Linklater). Filmes que non teñen nada en común, salvo que son diferentes ao que se vira ate o momento. Filmes únicos que destilan puro cine. Filmes nos que detectamos ao mesmo tempo de que os estamos vendo que son absolutas obras mestras. Películas imperecedoiras que dan esa sensación inmediata e perdurable no tempo de grandiosidade que fan precisamente que se poidan considerar obras mestras. É iso nos tempos que corren non é nada habitual... Iñárritu decántase máis pola técnica ao estilo Hitchcock en A Soga: planos secuencia longos unidos sen que o pareza Loxicamente para gustos, cores e todo iso, pero esa é outra historia. Birdman anda nesa liga de películas novas e sorprendentes que nos deixan cravados á butaca e cos ollos como pratos ao saír do cine. Para empezar Birdman é un prodixio da técnica. Dúas horas de película que parecen un único plano secuencia. Impresionante... Obviamente non é un só plano secuencia. Sería imposible tal e como transcorre a película. Até o de agora películas nun só plano secuencia só o acadou Alexandr Sokurov en A Arca Rusa, toda unha experiencia por certo. Alejandro González Iñárritu decántase máis pola técnica ao estilo Hitchcock en A Soga: planos secuencia longos unidos sen que o pareza, pero coa dificultade engadida de que a acción de Birdman non transcorre só dentro dun recinto pechado nin nun só día. Hai exteriores e tamén pasan os días. Para lograr que a cousa non rechíe houbo un minucioso traballo de planificación milimétrica previa e un extraordinario traballo de edición e coloreado de imaxe, co fin de que o cambio de luz non afectara á continuidade da toma. Un reto que Iñárritu se empeñou desde o principio do proxecto e que case todo o mundo cría imposible. Pero hai que dicir que o logrou. Bravo. Mais a cousa non queda só nun prodixio técnico. Hai unha sensacional historia arredor do mundiño do espectáculo, onde Iñárritu non deixa monicreque con cabeza: actores, actrices, público, redes sociais, críticos, prensa, directores... Iñárritu despáchase a gusto. Incluso consigo mesmo... Comedia de "cine dentro do cine" desde unha perspectiva libre de prexuízos a un altísimo nivel acorde coa mesma comedia da vida. Interpretacións de dez (non só Michael Keaton), humor mordaz, fotografía, música, guión e diálogos en perfecta conxunción e sintonía que fan que, ex-aequo con Boyhood de Richard Linklater, sexa a mellor película do ano. E até aquí podo ler. Iso si, non me fagan como a familia que tiña ao carón na sala que levou ao fillo pensando que Birdman era unha de súperheroes da Marvel. Moi graciosa a cara do rapaz ao remate da película... aínda que fixo que co tempo agradecerá este "erro" dos seus pais.
PRAZA_7319
Hai un ano xa, no nadal de 2013, ver 180 ameneiros do Toleiro marcados cunha cruz que revelaba a súa condena a morte, supuxo o nacemento do movemento veciñal contra o plan de encanamento do río Sarria.
Hai un ano xa, no nadal de 2013, ver 180 ameneiros do Toleiro marcados cunha cruz que revelaba a súa condena a morte, supuxo o nacemento do movemento veciñal contra o plan de encanamento do río Sarria. Os que o iniciaron eran poucos pero decididos. Crearon a páxina do Facebook, converteron as cruces das árbores en corazóns que simbolizaban o seu amor por elas e iniciaron unha campaña de recollida de firmas en internet. Hai un ano xa, no nadal de 2013, ver 180 ameneiros do Toleiro marcados cunha cruz que revelaba a súa condena a morte, supuxo o nacemento do movemento veciñal contra o plan de encanamento do río Sarria O grupo axiña medrou e as primeiras reunións leváronse a cabo antes de rematar o ano. Alí compartiamos a pouca información que tiñamos. As obras faríanse só en 300 metros do río Sarria. O Celeiro quedaba para outro momento. As nosas árbores ían ser talladas, as nosas pontes derrubadas, e o conxunto etnográfico do muíño do Toleiro eliminado, o tempo que se arruinaba a imaxe de Sarria no Camiño de Santiago, e todo coa desculpa de salvarnos dunhas inundacións que esas obras non ían poder evitar. Pouco falaba a prensa diso e menos aínda os nosos gobernantes e a oposición no concello. Quen eramos nós para opoñernos á todopoderosa Confederación Hidrográfica e ao interesado Concello e privar a Sarria dunhas obras que supoñían un investimento de máis de seis millóns de euros? Así foi coma este pequeño grupo moi responsabilizado e temeroso botou a andar a plataforma. Temeroso, si. Os que tempo despois fomos chamados "activistas", "perroflautas", "pseudointelectuais", "platagaiteiros", e ata "tocahuevos", non eramos máis que xente preocupada polo noso río, pola nosa paisaxe e polo noso patrimonio, ademais de polos cartos públicos que se ían tirar no proxecto da Confederación, e responsabilizados si, moi preocupados por tratar de parar unhas obras que se comentaba ían traer a Sarria moitos cartos, moitos postos de traballo e nos ían salvar das riadas que de cando en vez padecíamos… e padeceremos. Quen eramos nós para opoñernos á todopoderosa Confederación Hidrográfica e ao interesado Concello e privar a Sarria dunhas obras que supoñían un investimento de máis de seis millóns de euros, nunha época de penurias e recortes? Que pensaban os sarriaos de todo isto? De aí saíu a primeira reunión pública, o día de reis. Xuntámonos unha trintena de persoas, a maioría concienciadas co problema, que tratabamos de medir as nosas forzas iniciais. Que era o que preocupaba os sarriaos e que estariamos dispostos a facer polos nosos ríos? Contamos coa presenza de membros de ADEGA, con Adela Figueroa, a nosa benquerida Curra, á cabeza. De alí o grupo saíu un pouco máis grande e un pouco máis forte. Convocouse á prensa para un par de días despois e fíxose a primeira foto de membros da Plataforma e o primeiro comunicado oficial da mesma. Nos días seguintes convocouse o primeiro concurso de debuxo para nenos e de seguido o primeiro concurso de fotografía para maiores e cativos, decidiuse a confección de bandeiras e chapas e o reparto de irónicas esquelas polo pasamento do río. Había que ter máis información, máis opinións solventes sobre o tema e, sobre todo, chegar á xente. O noso cabalo de batalla era e segue a ser a información A partir de aí todo foron traballo e reunións. Cada un dentro das súas posibilidades, dábao todo. Había que ter máis información, máis opinións solventes sobre o tema e, sobre todo, chegar á xente. O noso cabalo de batalla era e segue a ser a información. Non podiamos dar un paso en falso. Decidimos o nome da plataforma e fixamos os nosos principios básicos de oposición ao plan e proxecto: as obras danan o noso medio ambiente, a nosa paisaxe, estragan o noso patrimonio e non nos protexen das riadas, polo que son un claro desbalde de fondos públicos. E os nosos obxectivos: a paralización das obras e a redacción dun novo proxecto máis respectuoso co río e co patrimonio. A finais de xaneiro fixeramos tanto ruído que o presidente e técnicos da confederación se desprazaron a Sarria a explicar a súa nesgada visión do plan e a tratar de calmar os ánimos A finais de xaneiro fixeramos tanto ruído que o presidente e técnicos da confederación se desprazaron a Sarria a explicar a súa nesgada visión do plan e a tratar de calmar os ánimos. Lograron para a plataforma máis adeptos nunha mañá que nós nun mes de traballo. Así chegamos á xuntanza informativa na casa da cultura do día 13 de febreiro de 2014. O acto foi meticulosamente preparado polos membros da Plataforma e participaron nel tamén Arlindo e Curra, coa súa presencia e os seus coñecementos de vital importancia para nós. Membros da Plataforma expuxeron tamén os seus coñecementos sobre o tema, contando, tras as bambolinas co apoio do resto. Aquel acto foi o noso empurrón definitivo. Ademais de todo o que aprendemos na súa preparación, vímonos sorprendidos polo número de persoas que acudiu, polo número de veciños que, coma nós, estaban moi preocupados polo que cocían na Confederación e no Concello para os nosos ríos e para o noso pobo. Eran os veciños os que nos dicían que había que pasar á acción, que había que saír a rúa a amooar o noso descontento. O salón de actos da Casa da Cultura quedou pequeno e a xente abarrotaba a entrada. Emocionáronnos coa súa presencia, as súas ganas e ata co seu apoio económico. De alí saímos coa idea de convocar un acto público de protesta contra as obras no río Sarria. A todo isto, pouco era o que ata o momento se estaba a facer nesas obras. Colocábanse algúns tubos e pouco máis. A actividade era mínima. Fixouse a data do 23 de febreiro para a celebración da primeira concentración no Malecón. Moito traballo novamente de preparación e difusión ao tempo que empezaban a saír a rúa as primeiras mesas informativas e a colocarse as primeiras bandeiras da plataforma en ventás e balcóns. Chegado o día 23, varios centos de sarriaos congregámonos no Malecón para amosar o noso rotundo rechazo ás obras. Sonia López foi a nosa voz na protesta. Pero alí mesmo e antes de rematar o acto, déronnos a peor das novas: o día seguinte comezaría a tala das árbores do Toleiro. A reunión desa tarde-noite sería a máis multitudinaria das celebradas ata ese día. No salón da Unión decidiríase unha das máis valentes e eficaces accións da plataforma. Na madrugada seguinte varios membros da plataforma encadearíanse as árbores para tentar salvalas. Na madrugada do día 24 de febreiro trece valentes sarriaos, co apoio de moitos máis, encadeáronse aos ameneiros da illa do Toleiro. Algunha árbore caeu, pero a maioría seguían en pe ao rematar o día Así foi, na madrugada do día 24 de febreiro trece valentes sarriaos, co apoio de moitos máis, encadeáronse aos ameneiros da illa do Toleiro. Algunha árbore caeu, pero a maioría seguían en pe ao rematar o día. Cada vez máis xente se xuntaba na illa e a decisión foi continuar alí. Se saiamos todo podía estar perdido. Foi moita a xente que pasou pola illa con gran esforzo, pasando frío e penurias, pero coa ilusión de estar a facer un gran traballo en defensa de Sarria. Tamén foron moitos os que colaboraron doutras formas, xa fora con comida, leña, mantas ou as máis diversas formas de apoio. E isto durou un mes, ata que na mañá do 24 de marzo, despois de que Confederación e Concello anunciaran que se pregaban a moitas das nosas reivindicacións, a garda civil e os antidisturbios chegados de fora, desaloxaban a illa pola forza, nun dos días máis tristes que vivimos ate o de agora e que motivou a espontánea manifestación máis grande que recordamos. É moi difícil resumir un ano de loita nunhas poucas palabras. Nos vindeiros meses a plataforma vai programar diversos actos para rememorar aqueles días da illa do Toleiro e aí farase co detalle que merece. Non quero esquecer a morea de apoios chegados á Plataforma dende todos os ámbitos, principalmente da cultura e da universidade. Nin tampouco esquecer a represión que padecemos, e seguimos a padecer, por parte dos representantes do concello, con avisos e coaccións que nos fixo plantexarnos que non é o río o que está en xogo; o que está en xogo é a liberdade. Que escuros beneficios serán os que moven ao Concello e á Confederación a non escoitar aos sarriaos e a todas as voces que chaman ao sentido común e ao entendemento? Que escuros beneficios serán os que moven ao Concello e á Confederación a non escoitar aos sarriaos e a todas as voces que chaman ao sentido común e ao entendemento? Coma a última chegada dende o Consello da Cultura Galega. Seguiron á illa accións de todo tipo. O xenial desembarco en barcas de xoguete para tratar de salvar a ponte do Toleiro, mesas informativas, cazoladas, batucadas, manifestacións, concentracións, roteiros, xornadas lúdicas, reunións informativas por barrios, camiño de Santiago, participación en todos os actos sociais de Sarria (actos deportivos, carnaval, San Xoan), difusión no Facebook, notas de prensa, carteis e panfletos informativos, etc., etc., ademais do arduo e produtivo traballo do grupo xurídico da plataforma que foi quen de paralizar a tala de árbores unha vez que se reanudou e ata de ter paradas a día de hoxe as obras na ponte Ribeira que estaban a causar danos irreparables na nosa ponte medieval. Sen esquecer a morea de alegacións e recursos contra das multas que nos impuxeron e que suman varios miles de euros. Son varios os procedementos xudiciais que temos en marcha a día de hoxe e ata unha denuncia fixemos chegar á Comisión Europea, ademais de multitude de denuncias administrativas. A pesares de toda esta actividade, e moita máis, a día de hoxe son vinte as árbores caídas, a ponte do Toleiro foi finalmente derrubada A pesares de toda esta actividade, e moita máis, a día de hoxe son vinte as árbores caídas, a ponte do Toleiro foi finalmente derrubada e xa substituída pola maseira que temos á vista e están en marcha as obras de ornamento e reurbanización do Malecón, pero tamén é moito o conseguido: a maioría das árbores segue en pe, a varanda de Pepe Díaz Fuentes vai seguir no seu lugar, a presa e a illa do Toleiro están tamén salvadas e a ponte Ribeira ten paradas a obras que a ían danar. Pero moito máis é o que nos queda por loitar. A ponte de Calvo Sotelo ten os días contados, hai que seguir a protexer a ponte Ribeira; conseguir que os logros acadados en canto a árbores e conxunto etnográfico do muíño do Toleiro se recollan nun modificado do proxecto e tantas e tantas cousas máis porque moito é o que lles resta a estas infames obras. E por todo iso estamos aquí, non para celebrar este primeiro ano de loita, senón para celebrar que empezamos o segundo coa dignidade de Sarria por bandeira, sen dúbidas e sen temores, todos xuntos e reafirmados nas nosas conviccións contra este proxecto daniño para Sarria e de escuros obxectivos e vantaxes para os que o executan e o defenden. Por todo iso estamos aquí, non para celebrar este primeiro ano de loita, senón para celebrar que empezamos o segundo coa dignidade de Sarria por bandeira Algo moveuse neste ano que fará que Sarria nunca volva a ser a mesma. O novo ano empeza hoxe! Seguimos a mollarnos polo río! SI SE PODE!
NOS_7670
Trinta e un escanos do partido de Tsipras votaron en contra das medidas xunto co KKE e Amencer Dourado. Varoufakis apoiou o goberno.
O Parlamento grego debateu e votou na cuarta feira (22 de xullo) un novo pacote de recortes dando continuidade á folla de rota do terceiro resgate. Nunha sesión plenaria que, máis unha vez, rematou de madrugada, os votos favorábeis de Syriza, PASOK, Nova Democracia e Potami deron luz verde a un novo programa deberá ser negociado coa Troika. A votación volveu reflectir a división no seo de Syriza. E é que 36 parlamentares rexeitaron a proposta e mesmo a presidenta da Cámara, Zoé Konstandopulu, unha das voces máis críticas após a sinatura do acordo entre o primeiro ministro grego e o Eurogrupo, declinou presidir a sesión. A presidenta do Parlamento, Zoé Konstandopulu, rexeitou presidir a sesión Finalmente o resultado foron: 230 'Si', 63 'Non' e 5 abstencións. Ao contrario do acontecido na anterior votación, coa que se respaldaba a sinatura do acordo cos estados da zona euro, salientou o sufraxio positivo do ex-ministro de Finanzas, Yanis Varuoufakis. Entre as reformas aprobadas atópase a modificación do Código civil para facilitar a poxa de vivendas embargadas e un plan de saneamento das entidades financeiras gregas con fondos públicos. As conversas coa Troika iniciaranse de novo e prolongaranse até finais do mes de agosto cando vence máis un pagamento ao Banco Central Europeo (BCE). Pola súa banda, militantes do KKE, o sindicato PAME e forzas da esquerda extra-parlamentar convocaron mobilizacións perante o Parlamento coincidindo coa sesión plenaria.
NOS_27626
O titular da Unidade de Intelixencia Financeira (UIF), Santiago Nieto Castillo, informou que a operación de adquisición do estaleiro vigués está en proceso de investigación para levar o caso ante a Fiscalía Xeral da República mexicana.
Pemex adquiría en abril de 2013 Fillos de J. Barreras. O que fora un dos estaleiros privados máis importantes do Estado, nesa altura acababa de saír dun concurso de acredores. A paraestatal petroleira mexicana facíase así co 51% da empresa viguesa, após meses de negociacións e co 'apadriñamento' do Goberno de Núñez Feixoo. O Conselleiro de Economía e Industria, Francisco Conde, estivo presente en México no acto de sinatura do acordo de venda de Barreras a Pemex. A propia Xunta afirmaba que aquel contrato era "un importante paso adiante na alianza estratéxica establecida por Pemex". Sete anos despois, esa compra está a ser investigada polo Goberno de México, que pretende levala perante a Fiscalía Xeral da República (FGR, nas súas siglas en español). A detención esta cuarta feira en Marbella de Lozoya Austin, director de Pemex entre 2012 e 2016, época na que se negociou coa Xunta de Feixoo, entre outras cuestións, os acordos co estaleiro Barreras; volve situar en primeira plana aquela operación O titular da Unidade de Intelixencia Financeira (UIF), Santiago Nieto Castillo, informou que a operación está en proceso de investigación para levar o caso perante a Fiscalía Xeral da República mexicana. Castillo sinalou que a adquisición de Barreras reportou perdas de 50 millóns de euros a Pemex. Indicou que existen dous casos por xudicializar contra Emilio Lozoya relacionados con defraudación fiscal, ademais da adquisición de Barreras. "Limpa" En xuño do ano pasado México anunciaba que ía revisar os contratos de Pemex con Navantia e Barreras nunha "limpa contra a corrupción". A auditora de Pemex vía nauela altura ilegalidades tanto na compra de Barreras como no tema dos 'floteis'. En novembro de 2019, Pemex deixaba Barreras. Mais xa estaba a maquinaria do Estado en marcha para investigar todo o relativo a aquela operación de compra.
NOS_11047
Fiscalía e acusacións piden un delito de asasinato para todas as persoas investigadas.
Dous dos detidos polo crime de Samuel Luiz que eran menores de idade cando se produciron os feitos, en xullo do ano pasado, atópanse cumprindo unha medida de internamento en réxime fechado, logo de que as partes persoadas na causa chegasen a un acordo. Así o notificou esta terza feira Tribunal Superior de Xustiza da Galiza (TSXG), que non facilitou máis datos en relación ao contido do acordo alcanzado, entre elas pola familia do falecido, ao tratarse de dúas persoas que eran menores no momento dos feitos. A Audiencia mantén a prisión provisional para un dos investigados polo crime de Samuel Luiz Desde o alto tribunal galego ratificaron que non se atopan en liberdade, posibilidade que existía despois de que se alcanzase o prazo máximo de nove meses de internamento nun centro de menores desde a súa detención se non decorría un xuízo ou se chegaba a un acordo, como foi finalmente o caso, e polo que xa existe sentenza. En concreto, informa que a principios deste mes xa se condenou estes menores após chegar a un acordo entre as partes antes do xuízo, "polo que neste momento están cumprindo unha medida de internamento en réxime fechado", precisou. Un dos presuntos agresores de Samuel após a malleira: "Puto maricón, se era un maricón de merda" Polo crime de Samuel Luiz foron detidas sete persoas: cinco adultos, entre eles unha muller, e os dous mozos que eran menores no momento dos feitos. Para eles decretouse o ingreso nun centro de menores e para os tres adultos o seu ingreso en prisión. No caso dos outros dous, entre eles a muller, atópanse en liberdade, aínda que investigados, por estes feitos. Pola morte do mozo, após unha brutal malleira á saída dun local na avenida de Bos Aires da Coruña, na madrugada do 3 de xullo, Fiscalía e acusacións piden un delito de asasinato para os investigados. Polo de agora, estase á espera de que se fixe data dun xuízo que fontes consultadas por Europa Press non sitúan antes do verán. Probas de ADN "implican directamente" a dous dos seis detidos polo crime de Samuel Luiz
PRAZA_11430
A Xunta únese á presión aos accionistas e sinala a Pemex na busca de solucións que eviten a situacion concursal, que pasan pola ampliación de capital e a entrada de investidores e as auxiliares na empresa.
O persoal mobilizado, a Xunta presionando e sinalando os accionistas, pedidos adiados e actividade parada, unha posible venda paralizada e con dúas semanas de prazo antes de entrar en concurso. O futuro de Barreras complícase a cada paso. Cunha débeda estimada de 80 millóns de euros, á espera da auditoría de Deloitte, o estaleiro atópase en situación de preconcurso e camiña inevitablemente á entrada en concurso de acredores, unha situación que as partes implicadas aínda confían en evitar. As posibilidades da empresa pasan agora por abrir o seu capital a novos socios, accionistas e acredores. Desde a Xunta, o conselleiro de Economía e Industria, Francisco Conde, asegura que "a situación de Barreras é un problema que está identificado claramente nos accionistas" a quen pide que se "aliñen con todas as partes implicadas e dean unha solución viable para os traballadores e a industria auxiliar a medio e longo prazo". Barreras atópase en preconcurso e a dúas semanas de entrar en concurso de acredores se as partes implicadas non o evitan antesConde sinala a Pemex, que ten un 51% de participación logo de introducirse en Galicia da man daquel acordo apadriñado por Feijóo entre a Xunta e a petroleira estatal mexicana, que entrou en Barreras hai máis de seis anos, como adiantara Praza.gal. Agora quere liscar de vez tras unha "alianza estratéxica" co Goberno galego que se limitou aos traballos para a construción de dous únicos floteis e a compra deste estaleiro vigués. Nada máis se soubo das moreas de proxectos e contratos anunciados pero incumpridos. "Non hai un problema financeiro, nin desde un punto de vista técnico para acabar os barcos", dixo Conde, que pide a Pemex que "estableza unha solución" na que participen os outros dous accionistas, García Costas e Albacora, que teñen o 49%. As auxiliares, ás que Barreras debe 25 millóns, acaban de crear unha sociedade coa que pretenden entrar no estaleiro e finalizar os proxectos contratadosA solución semella pasar por unha ampliación de capital, con preferencia para os actuais accionistas, pero aberta tamén a novos investidores e a acredores como as auxiliares do naval, ás que Barreras debe uns 25 millóns de euros e que acaban de crear unha nova sociedade coa que entrar no estaleiro. Son máis de trinta empresas unidas co obxectivo de adquirir participación no consello de administración, entrar no capital social e finalizar os proxectos contratados. Con esta condición, as auxiliares do naval en preconcurso ou que teña participación en estaleiros non poderían optar ás axudas do Igape, unha liña de préstamos anunciada pola Xunta dentro dun plan global de axudas dotado con 36 millóns de euros. Así llelo trasladaron responsables da entidade pública a estas empresas este martes en Vigo. Mentres, os traballadores de Barreras comezaron este martes as mobilizacións pasa esixir unha saída e que continuarán toda a semana, a mesma na que representantes de Pemex chegarán a Vigo para negociar unha solución. Os sindicatos, que convocaron este martes o primeiro dos paros e teñen previsto outro dunha hora este xoves, reclaman que os empresarios responsables da actual situación non formen parte da posible solución. Os representantes do persoal pídenlle á Xunta que evite o concurso, convoque a Mesa do Naval e cree unha comisión de crise. O persoal pide á Xunta que evite o concurso, convoque a Mesa do Naval e cree unha comisión de criseDesde a CIG, a petición é que as administracións públicas interveñan Barreras, privatizada durante o Executivo de Aznar. Para atopar un camiño que desbloquee un problema de hai ben tempo. A Xunta pide unha "solución integral para toda a carga de traballo" e non só para o cruceiro de Ritz-Carlton, que debía ser entregado este mes. Tamén para os pedidos contratados por Havila e Armas, que acumulan tamén varios meses de atrasos. O comité de empresa do estaleiro confía en que os propietarios da empresa cheguen a un acordo "esta semana" cos armadores de Ritz-Carlton para rematar o cruceiro. A empresa trasldadoulles aos traballadores que a idea é chegar a un acordo con esa empreas para xestionar os sobrecustos, sobre 50 millóns de euros, para poder recuperar a actividade e finalizar de vez o buque.
NOS_1485
Denuncia que se fai sen garantir a seguridade das persoas e sen que haxa mecanismos de control estritos.
A CIG considera unha "enorme irresponsabilidade" que o Goberno español permita o reinicio das actividades económicas non esenciais "cando aínda estamos en situación de máxima emerxencia sanitaria, cando non se corrixiu a falta de medidas de protección nos centros de traballo, non se exerce un control estrito para o seu cumprimento ou cando mesmo se teñen relaxado algunhas das medidas adoptadas con anterioridade, como ás relativas ás persoas especialmente sensíbeis". O secretario xeral do sindicato nacionalista, Paulo Carril, considera que os termos nos que se prorroga o estado de alarma "afondan na insuficiencia e inxustiza das medidas aprobadas, obrigando as traballadoras e traballadores a volver ao seu posto, mais sen mellorar a definición das medidas de protección nin garantir a súa saúde". Carril asegura que nestas últimas dúas semanas nos sectores en activo non se adoptaron os mecanismos precisos para corrixir as deficiencias nesta materia. A isto engade as críticas a un Goberno "que segue a improvisar e mesmo se contradí nas últimas recomendacións/decisións sobre as indicacións de como ir traballar, pois non se corresponden as declaracións que realiza o ministro de Sanidade cos textos lexislativos e as guías de boas prácticas publicadas". A central sindical vén reclamando dende o inicio da crise sanitaria a necesidade de paralizar toda actividade non esencial para garantir o cumprimento do estado de alarma e ao tempo garantir a seguridade e a saúde de toda as persoas.
NOS_66
O rublo ruso cae 30% e afunde até situarse nos peores rexistros das tres últimas décadas tras as sancións pactadas pola UE e os EUA por mor da invasión de Ucraína.
Nas últimas horas, por mor da crecente tensión en Ucraína tras a invasión das tropas rusas desde a madrugada da pasada quinta feira, os países occidentais anunciaron a imposición de diferentes sancións á Federación Rusa. Os países da Unión Europea (UE) acordaron este domingo excluír "determinados bancos rusos" do sistema Swift de comunicacións financeiras e prohibir o acceso do Banco Central de Rusia ás súas reservas depositadas en bancos europeos; "máis da metade", precisou o alto representante de Política Exterior da UE, Josep Borrell. Aliás, tanto a UE como os Estados Unidos de América (EUA) decidiron sancionar persoalmente o presidente ruso, Vladímir Putin, e máis o seu ministro de Exteriores, Serguéi Lavrov, conxelando todos os seus posíbeis activos e bens en territorio europeo ou estadounidense, así como a prohibición de viaxar a estes países. A ameaza nuclear paira sobre Ucraína Borrell lembrou que, até a data, os únicos líderes mundiais sancionados pola UE foran Bashar al-Assad, presidente de Siria, e Alexander Lukashenko, líder de Belarús. A respecto do sector enerxético, prohíbese a exportación de tecnoloxía e equipos necesarios para a mellora das refinarías rusas de petróleo en liña cos estándares Euro-6. E, sobre o transporte, prevese a prohibición de exportacións, vendas e sumbinistro de aeronaves, compoñentes de aeronave e equipos a Rusia, así como os servizos de reparación e mantemento no que atinxe ao armamento militar. E os EUA acordaron prohibir a participación no mercado secundario de bonos emitidos após o 1 de marzo, a fin de limitar a emisión de débeda rusa nos mercados internacionais. Por outra parte, a presidenta da Comisión Europea, Ursula Von der Leyen, avanzou o veto ás televisións financiadas polo Kremnlin Russia Today e Sputnik e o fechamento do espazo aéreo dos 27 países da UE ás aerolíneas rusas. Aliás, o Goberno de Belarús será sancionado pola súa "colaboración na agresión a Ucraína". O obxectivo é que ningún avión propiedade dunha persoa física ou xurídica rusa poida "sobrevoar, aterrar ou despegar" en territorio da Unión Europea, un veto que se aplicará a "os jets privados de oligarcas", segundo subliñou a política alemá. A Comisión Europea ameaza con bloquear os medios de comunicación estatais rusos Outros países como o Reino Unido, Australia ou Nova Zelandia tamén avanzaron medidas como a conxelación de activos ou a prohibición de exportar a Rusia material militar. Afunde o rublo As consecuencias máis inmediatas destas sancións comezan facerse palpábeis na economía rusa. A súa moeda, o rublo, caeu, contra as 6 horas da madrugada desta segunda feira, 28,34% fronte ao dólar estadounidense no mercado Forex, e rexistrou unha baixada de 27,03% no mercado europeo, segundo reporta a axencia EFE. Trátase das marcas máis baixas desde 1994.
NOS_3796
O ruído avanza, ocupa o espazo sonoro, aprópiase da experiencia. Acaba por engolir a melodía e non, esta volve á superficie e respira. Unha voz distante encárgase de que sobreviva. O seu eco é infinito, porque calquera recoñece a canción: Negra sombra, Quen poidera namorala, Lonxe da terriña. Pero o contexto muda. Radicalmente. O disco titúlase Faino ti mesmo, apareceu en vinilo o pasado decembro e é o primeiro de Lume, proxecto de investigación sobre folclore e ruidismo do ferrolán Eloy Platas.
"Estaba farto das influencias anglosaxoas, da invasión que sufrimos desde hai un século", explicaba Platas a Fernando Fernández Rego nunha entrevista para a web La Fonoteca, "finalmente, a resposta estaba diante miña: a música galega, a que coñezo desde sempre. As cancións que me aprendeu a miña avoa, as que cantaba a miña bisavoa, as que canta a miña nai". A idea Lume naceu como unha reacción ao estado de cousas. Tamén á escena en que Platas, residente en Madrid, era máis activo: o noise experimental. Faino ti mesmo | Lume, Ferror Records, Contuberno, Batir, Lusco e Fusco 1 | Sonoplan | 2019 | 15 euros No aire dos tempos atópanse certa ollada das músicas pop á tradición, á vez que certa inclinación do mundo folk a unha á mestura contraria ao concepto fusión. É outra cousa, menos mercadotécnica, máis orgánica. Non só na Galiza, mais aquí adopta formas singulares desde que Mercedes Peón publicara en 2000 Isué e hai dous anos, a síntese polo momento máis acabada das súas intencións, o airado Déixaas. Álex Casanova a través de Baiuca arrímase a unha electrónica de liña clara e baile. E, en coordenadas diferentes pero non tanto, FAIA realiza no seu disco Ao Cabo Leirín (2019) un ensaio sobre canción popular, feminismo e gravacións de campo entre o máis arriscado da música galega última. Aínda desde outra marxe —o underground noise—, Faino ti mesmo é unha nova achega á exploración radical do folclore galego. A aposta experimental de Lume é, con todo, a máis elevada. O drone, a electrónica industrial e o ruidismo visten oito cancións "de toda a vida", algunhas de autoría anónima, outras de Luís Emilio Batallán ou de Xoán Montes. "Non vexo diferenza ou liña de separación entre a tradición popular e as pezas clásicas", argumentaba Platas na conversa arriba citada. O disco conecta con praxes paralelas como a The Caretaker -o alias do inglés James Leyland Kirby- e os seus traballos sobre a extinción da memoria. Mais en dirección oposta: Lume celebra o recordo, e como este se impón en case calquera circunstancia. Faino ti mesmo dialoga finalmente coa sombra punk do título e propón outra proba de que os derivados da música tradicional aínda poden expresar o desconcerto e os abismos da existencia contemporánea.
NOS_15318
As plebiscitarias do 27S deitarían un Parlamento favorábel á independencia, mais apenas por un ou dous escanos. A relación entre independentistas e unionistas ficaría como moito en 69-66. A maioría absoluta son 68 asentos.
Esta noite comeza a disputa eleitoral e todo está por decidir. O inquérito do CIS indica a este respeito que un 25% das persoas con dereito a voto non teñen claro que opción tomar. A enquisa do CIS, en calquera caso, non difire no substancial doutros estudos xa publicados. Isto é, o bloco soberanista -a adición de Junts pel Sí e a CUP- ultrapasaría a liña vermella dos 68 asentos no Parlament. O CIS prognostica para Junts pel Sí o 38% do voto e 60 ou 61 escanos, en tanto que a CUP obtería o 6% das papeletas e 8 escanos. Canto ao unionismo, a forza política que vai en cabeza é Ciutadans, co 15% do voto e unha perspectiva de 19-20 actas. Ten moi ao seu carón a Catalunya si que es Pot (a lista na que vai Podemos), que ficaría en terceira praza con 14% dos sufraxios e entre 18 e 19 deputadas e deputados. Hai, por tanto, un práctico empate técnico entre estas dúas formacións. Derrota do bipartidismo O bipartidismo español sofre unha nova derrota en Catalunya. O PSC obtén o seu peor resultado histórico, 12 escanos e entre 16 e 17 parlamentares, en tanto que o PP fica por baixo dos dous díxitos en percentaxe de voto (apenas o 9%) e colleita 8 escanos. Unió Democràtica, o partido que acaba de abandonar a compañía de Convergència, o seu socio histórico de ticket eleitoral, ficaría fóra do Parlament cun castigo eleitoral considerábel. A súa aposta na terceira vía só recollería o 1,5% das papeletas. Canto ao unionismo, a forza que vai en cabeza é Ciutadans, mais en virtual empate técnico con Catalunya si que es Pot A actual composición do Parlament é CIU, 50 escanos; ERC, 21; PSC, 20; PP, 19; ICV, 13; Ciutadans, 9; CUP, 3. Calquer comparación entre este Parlament e o que xorda do 27S ten que tomar en consideración que nos anteriores comicios cataláns CiU non comparecía cun programa independentista. Por tanto, as magnitudes non son politicamente comparábeis. De ter razón o CiS na súa prospección, Catalunya elixiría este 27S o primeiro Parlament independentista da historia do Principat.
NOS_55312
Unha resolución do xulgado contencioso número 1 de Ferrol obriga a realizar a moción de censura contra o alcalde de Fene -suspendida no seu día por unha decisión da Mesa de Idade do concello- esta próxima sexta feira. O alcalde, Juventino Trigo (BNG), considera que o auto xudicial "non se axusta a dereito pola súa escasa consistencia legal".
A moción de censura embarrancou o pasado 26 de outubro ao asumir a Mesa de Idade do Concello que os concelleiros de Somos Fene eran tránsfugas e que, por tanto, e en virtude da lei anti-transfuguismo, estaban inhabilitados para participar na votación que pretendía desprazar da alcaldía Juventino Trigo para colocar no seu canto o concelleiro do PP Gumersino Galego. A Mesa da Idade constituíuse coa concelleira de maior idade e coa de menor. Non houbo acordo entre elas sobre se se debía considerar ou non como tránsfugas os concelleiros de SM -dado que de forma cautelar a xuíz lles restituíra os seus dereitos como edís-. Acabou decidindo o voto de calidade da de maior idade, que resultou ser unha concelleira do BNG. Esta decisión da Mesa de Idade foi recorrida por vía contencioso-administrativa e o xulgado número 1 de Ferrol resolveu anulala e obrigar o concello a voltar a convocar a moción. O alcalde convocouna para esta sexta feira ás 12 horas. A censura contaba co apoio dos 7 edís do PP e dos 2 de Somos Fene. Estes foron previamente expulsos pola candidatura municipalista coa que concorreron ás eleccións de maio de 2015 ao temer que, como finalmente fixeron, acabarían pactando coa formación conservadora para derrubar o goberno de Trigo, un bipartito composto polo BNG (4 edís) e EU (1). Trigo compareceu esta terza feira en conferencia de imprensa. Asegurou que "existen razóns obxectivas" para que os pronunciamentos do auto do Xulgado Contencioso-Administrativo número 1 de Ferrol que obriga a reanudar o pleno da moción de censura "sexan distintos dos notificados ao Concello". O rexedor nacionalista insistiu no acatamento das resolucións xudiciais, mais "facendo uso da liberdade de opinar sobre as mesmas" considera que o ditame, que non é firme, lembrou, "non se axusta a dereito pola súa escasa consistencia legal" e que o seu contido "podería interpretarse como unha manobra de apuntalemento xudicial da moción de censura" paralizada o pasado mes de outubro. Arroupado polo responsábel de Organización do BNG, Bieito Lobeira, e por membros do Consello Comarcal de Ferrolterra, Trigo explicou que "non se dan as garantías democráticas suficientes para avalar as pretensións de Somos Fene de ser grupo político de seu e, en consecuencia, soster a potestade para apoiar a moción de censura". Así, engadiu que "independentemente do que diga a xuíza, para nós Rodríguez Bastida e César Castro son tránsfugas desde o momento en que traizoaron a confianza do seu electorado e de que o partido co que concorreron ás eleccións, Participación Democrática Directa de Galicia, lles retirou formalmente a súa representatividade". "Este feito –puntualizou-, en base á xurisprudencia existente até hoxe, debería ser suficiente para ratificar a súa condición de concelleiros non adscritos, é dicir, como tránsfugas que son". Bieito Lobeira quixo expresar o seu apoio á concelleira Mariela Aguilar, que recentemente foi obxecto de ameazas en cartaces colocados na contorna da súa vivenda O responsábel de Organización do BNG quixo expresar o seu apoio á concelleira Mariela Aguilar, que recentemente foi obxecto de ameazas en cartaces colocados na contorna da súa vivenda, e criticou que o Partido Popular pretenda "acceder á Alcaldía de Fene co apoio de tránsfugas e coa axuda dun aparello xudicial que non resiste unha lectura minimamente rigorosa en canto ao seu procedemento". Para Lobeira, a actuación xudicial "reviste para nós unha extrema gravidade porque establece unha auténtica lei da selva no ámbito municipal ao converter en papel mollado a lexislación en vigor en materia anti-transfuguista, e normalizar e legalizar a corrupción e o transfuguismo no ámbito municipal". Ademais, asegurou que "neste momento Fene é o laboratorio dunha operación política de normalización e de legalización do transfuguismo que vai alén deste caso concreto". O alcalde de Fene aproveitou para entrar a valorar "a cuestión de fondo" do asunto. "O PP e os concelleiros expulsados do PDdeG deberían explicarlle á veciñanza a cambio de que contrapartidas ocultas se fraguou o acordo entre estes partidos para sacar adiante unha moción de censura". Así, recalcou que "do PP cabe agardar calquera cousa", pois "o nivel de corruptelas que salpican o partido en todos os sitios e o seu desmedido interese por acceder ao poder non debe de extrañarlle a ninguén", nin que o faga "a costa do que sexa e de quen sexa, neste caso coa muleta de Somos Fene". En canto aos concelleiros de Somos Fene expulsados de PDDdeG, convidounos a "dar as explicacións á cidadanía, especialmente aos seus votantes", xa que "non se podería entender que os que viñan para mudalo todo, para cambiar a política, os que recolleron a ilusión de moita xente, agora se tiren nos brazos da dereita máis rancia para que todo volva ser coma antes". Juventino Trigo ampliou as críticas ao PSdeG, nomedamente ao seu portavoz, Antón Noceda, por considerar que ten "boa parte de culpa de que prospere esta moción". "Primeiro", dixo, "foi moi desleal co pacto de goberno subscrito en 2015 e logo obstaculizou a xestión municipal cunha oposición feroz e infundada, motivada máis por personalismo e ego que por razóns obxectivas". Trigo manifestou que á espera do que aconteza a sexta feira, o bipartito BNG-EU "traballa con normalidade e tranquilidade", sacando adiante proxectos demandados pola cidadanía fenesa e logo de ter saneada a economía da institución que preside. Ademais, pediulle á veciñanza que de cara á celebración do pleno, "manteña a calma, non se deixe provocar a asuma con normalidade democrática o seu resultado final". "Estamos", rematou, "a un ano de que se celebren eleccións municipais e será daquela cando o pobo xulgue e poña a cadaquén no lugar que lle corresponde".
PRAZA_3429
Tras presentar o PP os encontros preelectorais con Feijóo para fomentar o "contacto" do candidato "cos galegos que se achegan a el para amosarlle agarimo e gratitude", as Enfermeiras Eventuais en Loita ofrecéronse a ter unha desas conversas co líder popular para presentarlle as súas reivindicacións
As Enfermeiras Eventuais en Loita son, dende hai case un ano, un dos colectivos máis combativos entre o persoal do Servizo Galego de Saúde. Dende súa masiva e inédita mobilización durante as oposicións celebradas en Silleda en maio de 2012, as enfermeiras eventuais constituíronse en plataforma para amosaren as diferentes vertentes da súa situación precaria, dende a acumulación de centos de contratos á imposibilidade de seren nais por mor da inestabilidade laboral pasando polas traballadoras que se ven abocadas á emigración.As Enfermeiras Eventuais en Loita son dende 2019 un dos colectivos máis combativos entre o persoal do SergasAs enfermeiras eventuais tamén confrontaron con datos os primeiros intentos da Xunta para amortecer as súas reivindicacións. E non afrouxaron as protestas do día 12 de cada mes, senón todo o contrario, cando o Goberno galego "expuxo datos persoais" dunha delas a unha cadea de televisión que recollera as súas reivindicacións. En todo este tempo, o colectivo tamén puxo especial fincapé na súa aposta por facer chegar directamente ao Goberno as razóns do seu malestar.Mentres ultiman a mobilización do vindeiro 12 de marzo, a última antes das eleccións galegas, en Eventuais en Loita saíron ao paso dunha das iniciativas do PP na súa precampaña electoral. Os conservadores veñen de presentar o que denominan Un café con Feijóo, marca baixo a que organizarán encontros co seu líder en candidato en diferentes vilas e cidades, ao xeito do que xa fixeran noutras campañas. Tras presentar o PP os encontros preelectorais con Feijóo para fomentar o "contacto" do candidato "cos galegos que se achegan a el para amosarlle agarimo e gratitude", as Enfermeiras Eventuais en Loita ofrecéronse a ter unha desas conversas co líder popular para presentarlle as súas reivindicaciónsSegundo o secretario xeral do PP en Galicia, Miguel Tellado, tentan que a súa campaña estea "marcada pola proximidade" e o "contacto do presidente cos galegos que se achegan a el para amosarlle o seu agarimo e gratitude" e "darlle ánimos" ou "ideas" para o programa electoral.Tras lanzaren a iniciativa nas redes sociais, as Enfermeiras Eventuais en Loita responderon. "O noso colectivo quere tomar un café con Feijóo, onde temos que contactar?", preguntaron aos populares. "Convidamos nós", ironizaron no seu ofrecemento".Mentres agardan resposta, Eventuais en Loita ultima a devandita mobilización do día 12. "Debido á proximidade da data das eleccións, cremos necesario lembrar todo o camiño feito aa esta data" e "lembrar á Administración a necesidade dun compromiso firme coas nosas demandas". "Esta loita -subliñan- vai dirixida a lembrar cada tema tratado dende o inicio do movemento, sobre todo das que dependen directamente dunha resolución por parte do Goberno", explican. Nos últimos meses, Enfermeiras Eventuais en Loita xa mantiveron encontros con varias formacións políticas da esquerda galega.
PRAZA_7093
A realidade é que, dez anos despois da aprobación do Plan de Normalización Lingüística (PXNLG), o galego na sanidade está practicamente ausente. Sobrevive nos centros de saúde do rural, mais no ámbito hospitalario e no medio urbano a presenza do galego é residual.
A Irmandade da Sanidade Galega (ISAGA), organización que agrupa a traballadores da sanidade comprometidos na defensa do idioma galego, realizará este sábado, día 29 de novembro, a súa 4ª Asemblea anual. Neste acto, que se celebra na Facultade de Medicina de Santiago, incorporaranse corenta novos irmandiños, que asinarán o seu compromiso persoal para promover o uso da nosa língua no ámbito sanitario. Podemos falar, sen caer no alarmismo, que o galego corre o risco de desaparecer como língua viva nos próximos anos Os estudos revelan que, nos últimos tempos, estase a producir unha reducción progresiva do uso do noso idioma. Podemos falar, sen caer no alarmismo, que o galego corre o risco de desaparecer como língua viva nos próximos anos. Cando morre unha língua morre un mundo, escribía o xornalista Félix Soria nun artigo recente. Cando un idioma desaparece tamén se vai unha forma de entender a vida, de relacionarse coa existencia e cos demais. A lingua non é propiedade de quen a fala senón que pertence á Humanidade enteira, e os falantes temos a obriga de protexela e usala, do mesmo xeito que se protexe a biodiversidade. A nosa lingua está en risco e os actuais gobernantes non asumen o seu deber de protexela. A perda dun idioma como elemento vivo dunha sociedade non sería só un fracaso político. É un fracaso de toda a sociedade e unha responsabilidade colectiva fronte ao mundo enteiro. Por iso cómpre sumar vontades para ir todos no mesmo sentido: protexer e potenciar o idioma como un dos bens máis importantes da nosa vida colectiva, como o feito cultural máis importante do país. A realidade é que, dez anos despois da aprobación do Plan de Normalización Lingüística (PXNLG), o galego na sanidade está practicamente ausente Nesta dirección camiña esta Irmandade, que pretende potenciar o idioma na sanidade. Porque a realidade é que, dez anos despois da aprobación do Plan de Normalización Lingüística (PXNLG), o galego na sanidade está practicamente ausente. Sobrevive nos centros de saúde do rural, mais no ámbito hospitalario e no medio urbano a presenza do galego é residual. ISAGA pretende crear un impulso colectivo para que os profesionais fagan unha oferta positiva do propio idioma, e que sexa o sanitario "quen realice o camiño de aproximación lingüística ao paciente e non ao revés". Nesta xuntanza anual tamén se vai homenaxear a figura do doutor Xosé Manuel López Nogueira, ilustre psiquiatra Nesta xuntanza anual os asistentes reforzarán o seu compromiso coa nosa fala e tamén se vai homenaxear a figura do doutor Xosé Manuel López Nogueira, ilustre psiquiatra que exerceu a profesión en Santiago de Compostela ata o seu falecemento en 1983. Foi profesor na Facultade de Medicina, membro da xeración de La Noche, onde publicou as súas primeiras colaboracións xornalísticas. Comprometido con Galicia e co galego escribiu numerosos artigos neste idioma. Home de profunda formación intelectual, colaborou asiduamente en Grial e Vieiros. O seu amplio saber filosófico quedou recollido no libro Dialéctica existencial y psicoanálisis, editado por Galaxia, que ven ser, en palabras do profesor Bermejo "un formidable intento de síntese entre o pensamento filosófico e o pensamento e a práctica psiquiátricas de fins dos anos sesenta do século XX". A figura de López Nogueira será recordada polo psiquiatra David Simón e o historiador José Carlos Bermejo. Este acto tamén contará cunha actuación musical do arpista Roi Casal.
NOS_13776
#OhomeQueOrdenouAmaiorDestruciónDeLibrosEnGalegoDesde1936Non MereceSerReelixidoPresidenteDaXunta. Máis longo do habitual, é o hashtag proposto pola plataforma para facer trending topic da defensa da nosa lingua e o rexeitamento ás políticas que contra ela desenvolveu o PP nestes tres anos.
O 18 de outubro de 2009 era domingo. Pasaban quince minutos das doce do mediodía cando, entre aplausos e o son das gaitas, ao redor de 100 mil persoas botaron a andar desde a Alameda de Compostela cara á praza da Quintana. Partillaban unha reivindicación: a defensa do noso idioma e a rebeldía contra a política lingüística da Xunta e do Presidente Feijóo. "O goberno presidido por Alberto Núñez Feijóo é o primeiro destes 30 anos de democracia que non respecta a obriga estatutaria de promover e potenciar a lingua propia do país e garantir os seus usos oficiais", dicía un bocadiño do texto colocado nas voandeiras que Queremos Galego repartiu para chamar á mobilización. Esta cuarta, na véspera de que se fagan tres anos da multitudinaria protesta, a coordinadora da xestora da plataforma cidadá, Susana Méndez, volveu ler aquel texto para deixar constancia de que "a pesares do tempo, non perdeu vixencia". Facer TT da defensa da lingua Así as cousas, o aniversario da mobilización celebrarase con máis unha mobilización, desta volta nas redes sociais. Queremos Galego chama a "todas as persoas que teñan sensibilidade pola nosa lingua" a se revolveren no twitter. A protesta virtual está convocada para a quinta feira, entre as 12 e as 13 horas, e o hashtag proposto para convertelo en trending topic --TT-- é o que se destaca. Por ser máis longo do habitual, achegan tamén unha alternativa máis breve e co mesmo obxectivo: #FeijóoFahrenheit451 #OhomeQueOrdenou AmaiorDestruciónDeLibros EnGalegoDesde1936 NonMereceSerReelixido PresidenteDaXunta "Destruír libros, estean na lingua que estean, é unha barbaridade. E Feijóo mandou destruír 190 mil libros porque estaban escritos en galego", subliñou o voceiro da plataforma, Carlos Callón, durante a conferencia de imprensa convocada para valorar a situación da nosa lingua estes tres anos. Recordaron como nuns meses, en 2009, entre abril --cando Feijóo tomou posesión-- e outubro, o PP tomou un abano de decisións "dirixidas a anular medidas positivas": a derrogación do decreto do 50% que regulaba a presenza do galego no ensino, coa "mal chamada" consulta ás familias "e o seu ronsel de irregularidades"; a supresión das axudas á tradución de libros; ou a contrarreforma da lei de función pública, "só para que o galego non sexa igual de necesario que o castelán para acceder a un posto de traballo na administración galega". A radio e a televisión públicas galegas, ausentes Na liña, Carlos Callón aproveitou a oportunidade para agradecer a presenza da televisión pública de Catalunya e remarcar máis unha vez a ausencia da radio e da televisión galegas. "Nestes tres anos, Queremos Galego só saiu unha vez na TVG unha vez, o 17 de maio". Enfatizou Callón que o trienio de Feijóo na Xunta foi "unha barbaridade en moitos ámbitos, tamén para a nosa lingua", e cualificou esta como "a máis desprotexida" de todo o Estado español.En resposta ao argumento que o PP recuperou para a campaña electoral, en que din ser a única opción política que garante que cadaquen falará na lingua que escolla, enfatizou Callón que "non existe equilibrio" cando o programa para usar nos xulgados galegos "distribuído pola propia Xunta" non contempla opción na nosa lingua; nin tampouco cando "non tes nin a máis mínima capacidade de educar os teus fillos en galego, nin querendo", recordando a experiencia na elaboración do informe sobre o galego na educación infantil que nestes días presentou A Mesa e onde nalgún centro recoñeceron que, aínda que no inquérito realizado as familias escolleron maioritariamente aulas na lingua propia, no colexio decidiron aínda así falarlles en español. Por derradeiro, sinalou o debuxante Xosé Lois O Carrabouxo, que animou cos seus cantos moitas protestas de Queremos Galego, que "un gentleman que empeza e acaba os debates na televisión pública galega cun bilingüista buenas noches/boas noites non merece ser votado". E concluíu: "o que queren é entregarlle a Madrid unha Galiza submisa, pobre e sen lingua".
NOS_23420
Luz, o novo responsábel da revista satírica, afirma que facelo "xa non me interesa" e nega que a decisión sexa unha vitoria dos terroristas.
Luz, debuxante e novo responsábel do semanario 'Charlie Hebdo', albo dun mortal atentado terrorista en xaneiro, afirmou que non volverá debuxar a Mahoma. "Non volverei debuxar máis o personaxe de Mahima, xa non me interesa", declarou nunha entrevista que publica 'Les Inrockutibles'. Luz foi quen fio a portada coa que Charlie Hebdo regresou aos quioscos após o atentado, cunha portada na que o profeta choraba baixo un titular que dicía: "Todo está perdoado" Luz afirma que está canso de xogar "ao gato e o rato" co personaxe de Mahoma, e que xa non lle interesa, igual que un día decidiu deixar de debuxar o ex-presidente Sarkozy. "Os terroristas non gañaron", afirma, "gañarían se toda Francia continuase a ter medo". No atentado contra Charlie Hebdo morreron 12 persoas, entre elas o director da revista satírica e mellor amigo de Luz, Charb; e o histórico debuxante Cabu, que fora o seu mentor.
PRAZA_15137
A pesares de que o autor está especializado en paisaxes, nesta selección móstranos imaxes de persoas ou incluso animais do máis variopinto: espidos crús, Violeta la Burra (xogando coas dúas sexualidades), un can, etc.
Na Galería Trinta (Virxe da Cerca, Santiago de Compostela) están expostos unha serie de retratos de Humberto Rivas. A pesares de que o autor está especializado en paisaxes, nesta selección móstranos imaxes de persoas ou incluso animais do máis variopinto: espidos crús, Violeta la Burra (xogando coas dúas sexualidades), un can, etc. Recoñezo que a que máis me impactou foi unha obra doble (unha é complementaria da outra) que mostra un rinoceronte nunha habitación; na primeira hai unha luz determinada e na segunda outra completamente diferente: antollóuseme moi "surrealista". E por se dubidaba se o meu adxectivo non era o adecuado, lin que Jaume Vidal xa comparara as súas paisaxes con De Chirico (máxima influenza dos autores surrealistas) polas sombras que conteñen e polo "oculto" que representa: por esas ideas que non vemos a simple vista. Humberto non representa o instante, o momento fugaz, como outros fotógrafos, senón que quere plasmar a quietude. Ainda que dende logo penso que non é o máis interesante do seu traballo, non deixedes de pasarvos por alí para botarlle un ollo, sobre todo os que inda non tivestes oportunidade de descubrir a este artista.
PRAZA_15870
Cada fin de mes Diego Giráldez sae tender as novas máis salientables (ou non) do mes. Velaquí as de xaneiro.
Xaneiro Semana 1 As cabalgatas e a perspectiva O ano arrancaba con excitadas críticas ás cabalgatas, e ao Nadal en xeral, de Madrid e Compostela. "Roubáronlle a ilusión aos nenos", comentaba o ex alcalde Agustín Hernández. "No te lo perdonaré jamás, Carmena", tuiteaba a popular Cayetana Álvarez de Toledo. A marquesa criticaba as roupaxes pouco solemnes dos Reis madrileños como se mantivese unha relación habitual cos de verdade. Como se os que pintara Giotto –máis parecidos aos de Carmena- fosen tamén de mentira. É doado: se Cayetana quere constatar como son os Reis Magos de verdade non ten máis que pedirlle ao seu fillo que os debuxe nun folio. O problema é se o resultado final se aproxima a Podemos. Puigdemont Estaban sobre o colchón, espidos, cando lles sorprendeu a nova. Era sábado: "Puigdemont President". "Joder –dixo ela- estes da CUP son máis ambigüos que David Bowie". "Agora tócache a ti enriba", reaccionaba el. Artur Mas, en todo este proceso de incertidume, resucitou e morreu máis veces que Miliki no Facebook. Semana 2 "Hacienda somos todos" O xuizo do "Caso Nóos" poñíase a andar. A Infanta Cristina sentábase no banquiño dos imputados mentres o retrato do irmán que presidía a sala evitaba saudala polo que dirán. A aristocracia é así. Foi nese contexto, de tensión e flashes previdos, no que a avogada do Estado dicía iso de que "Hacienda somos todos" é só un slogan publicitario. Nese intre, a Infanta contiña o alento, alguén daba a cara por ela. O problema é que a Avogacía do Estado dicía iso representándonos a nós, aos que tomamos en serio ese slogan do mesmo xeito que aquel de "Cuate, aquí hay tomate". O novo Congreso O 13 de xaneiro constituíase o Congreso. No hemiciclo notábase o colorín da diversidade, perdía a cor agrisada do de sempre para parecerse máis ao bar no que a xente discute as cousas serias. Tamén se botaba a xente de menos. Había rastas e un bebé, charangas na porta e cazadoras penduradas nos respaldos dos escanos. Estaba a cousa como para que entrase Tejero. Logo viñeron as análises profundas dos deputados e xornalistas clásicos: "Se rompe España", "Un poquito más de higiene", "A mí, mientras no me peguen piojos". En realidade, non hai maior tormento para os que pretenden que nada se mova que a xente decidindo a realidade co seu voto. Semana 3 As primeiras consultas Todo o que acontece entre as paredes de Zarzuela sae ao exterior transformado en sainete. Lembren que aí dentro hai mesas sobre as que o mesmo se asina unha abdicación que se pousan as copas de cocktail logo dun bicamáns. Representantes dos partidos políticos –menos EH-BILDU e ERC- acodían á chamada do Rei para explicarlle que queren facer das súas vidas, como quen entra na consulta dun psicólogo. A primeira rolda remataba sen solucións. Agora, só queda esperar a ver a quen lle toca pagar a segunda. Escribir Os que escriben saben que facelo ben doe. Que deixar unha liña atrás ten que darche medo; que borrar é o principio e suprimir respirar. O oficio é complexo e como todo o difícil merece ser protexido. Esta semana, unha manchea de escritores dicía que deixaba de escribir por mor dunha lei que fai incompatible cobrar unha pensión e continuar funcionando. Que pensión e dereitos de autor son incompatibles. Torturar escritores a base de leis cheira a humidade. Para contrarrestar a tristura, alguén abría unha petición de change.org. Aterriza como puedas Recoñezan que ir en un avión con representantes da CUP, de Podemos e familiares de ETA ten que ser aburrido de carallo. De seguro que é moito menos divertido que ver a palabra "exclusiva" naquel informativo de Antena 3. Semana 4 ENCE, por se acaso Cando os gobernos pensan que se van, deixan todo atado. Hai favores sobre a mesa que hai que corresponder a última hora, como sexa. Deste xeito, esta semana, o Ministerio de Agricultura concedíalle unha prórroga a ENCE para que se manteña ao pé da ría de Pontevedra durante 60 anos máis; ata o 2073. Non debería ser verdade que un goberno teña o poder de decidir sobre a vida das xeracións que nos quedan tan lonxe. O que queda claro, é que un goberno en funcións é moito máis contaminante que unha fábrica descontrolada. Máis que un "cohiba" de Felipe González, incluso. Cousas de Mercedarias A Policía liberaba a tres monxas indias retidas contra a súa vontade no convento das Mercedarias de Compostela. A madre superiora, coas chaves en custodia, levaba meses amenazándoas coa deportación se abandonaban a Orde. Prohibíalle mirarse aos ollos e falar entre elas. Nos conventos, as monxas madrugan, fabrican doces e usan o claustro flirtear coa luz; só saen fóra para votar e dar sensación de normalidade democrática nos telediarios. As tres monxas, unha vez liberadas, declaraban que cando chegaron aquí, non sabían o que era un convento de clausura. Agora, polo menos xa saben que, de todos os conventos, o das Mercedarias compostelás é o menos parecido ao de "Sor Yeyé".
QUEPASA_406
As 5 praias da Costa da Morte esquecidas polas administracións nas que está prohibido o baño.
Onte coñecíamos as 5 praias da Costa da Morte que teñen prohibido o baño pola calidade insuficiente das súas augas. Son 5 praias que ademais están fóra do censo pois levan máis de 5 anos con esa calificación e non se teñen realizado melloras de saneamento. Unha é a praia de Camelle, aínda que as analíticas encargadas polo Concello arroxan un resultado de 'boa' na calidade das augas do areal. O Concello camariñán lembra que "o pasado ano fíxose unha obra de adecuación da rede tras detectar que os sumidoiros dalgunhas vivendas particulares na rúa Nova e Porto estaban vertendo na recollida de pluviais, polo que remataban no mar". Explican que a obra xa dá resultados, pero explica que "seguirán traballando para eliminar os sumidoiros das vivendas privadas que están a verter directamente ao mar". Por iso o Concello de Camariñas solicitará á Xunta de Galicia que volva a incluír a Camelle no censo de praias aptas para o baño. Pero en todo caso, a rexedora Sandra Inxua aclarou que "sabemos que a praia non se incluirá no censo de praias da Xunta de Galicia ata o próximo ano polo que a sinal de 'auga non apta para o baño' permanecerá durante este verán pero, para tranquilidade dos veciños e veciñas, engadiremos unha copia actualizada da analítica da auga que se realizará periodicamente por parte do Concello". Por último, destacou que "na outra praia do municipio que se atopa fóra do censo, que é a de Area da Vila, tamén se fixo recentemente unha obra de saneamento para solucionar os vertidos ao mar que se estaban a producir e intentar así mellorar a calidade da súa auga".
NOS_32939
Despois da multitudinaria manifestación do 8 de febreiro convocada por Queremos Galega, a Mesa pola Normalización Lingüística diríxelle unha carta a Feijóo para solicitarlle unha xuntanza na que lle presentar seis medidas urxentes para darlle a volta á situación do galego.
Case un mes despois de máis de vintecinco mil persoas se manifestar en Compostela na defensa da lingua co lema "Polas fillas dos nosos fillos", a Mesa pola Normalización Lingüística diríxese ao presidente da Xunta, Alberte Núñez Feijóo, para lle solicitar unha xuntanza na que lle expor seis medidas que contribuirían, segundo din na misiva á que tivo acceso Sermos Galiza, "a mellorar a situación de retroceso da nosa lingua, de seren aplicadas de xeito urxente e inmediato". As medidas, sinalan, están xa contempladas no Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega aprobado hai dez anos e teñen en común "seren de sinxela aplicación e só precisaren vontade política para executalas". Para chegar ao XXII "As que propomos non son todas as medidas que o noso idioma precisa, mais si, de entre elas, as que a administración galega pode pór en funcionamento con máis urxencia", explica a carta asinada polo presidente da Mesa, Marcos Maceira e datada o 4 de marzo na que advirte que tamén se advirte que só é preciso convencemento do goberno para comezar, "despois de décadas de inacción, a viraxe que a lingua galega precisa para chegar con saúde ao século XXII, a mellor garantía de que o pobo galego no seu conxunto tamén o fai". O presidente da Mesa ten previsto comparecer esta quinta feira perante a imprensa para apresentar as medidas que a entidade quer trasladar ao titular da Xunta nun encontro que, de se realizar, non tería precedentes.
QUEPASA_667
Aínda queda unha marea de xornadas, nada menos que 12, pero as cousas na Liga Xuvenil vanse clarificando. Xa non son 8, como hai menos dun mes, os equipos que parecen estar dispostos a loitar ata o final polo título e polo segundo posto que dá acceso á fase de ascenso. A día de hoxe son 5 os equipos que están nun abano de 9 puntos.
Arriba de todo mantense o Cabana, que non cede dende que colleu o liderato. Os Miúdos foi o gran beneficiado da xornada, ao vencer ao Fisterra, e manterse a 3 puntos do Cabana. Un Fisterra que sumaba a súa segunda derrota consecutiva ante rivais directos, e perde comba quedando xa a 8 puntos do líder. Tampouco fallou o Corme, nun apretado derbi ante o Ponteceso, e pode colocarse a 2 se aproveita o partido que ten de menos. Ademais, o Soneira-Zas suspendido porque o Zas non tiña xente, e por abaixo, o Laxe non recollei o impulso que parecía estar traendo e acabou goleado por un inconstante Baio. Fisterra - Os Miúdos (2-3) Fisterra: Breo, Oliver, Golpes (Quintela), Rui, Puyol (Xan Xixo), Yago (Ángel), Aarón, Ezequiel, Cristopher (Musa), Mario (Ayoze), Isaac. Os Miúdos: Balayo, Fran, Flavio, Dani, Angeliño, Abel, Gesto, Jose, Ismiña, Jesús e Rubén. Tamén xogaron: Alonso, Antón e Ángel Sanandres. Goles: 0-1, m.5: Jose nun balón colgado dende medio campo; 1-1, m.8: Isaac noutro balón colgado; 2-1, m.38: Ezequiel marca un golazo dende fóra da área; 2-2, m.62: Rubén; 2-3, m.66: Jesús. Partido tremendamente igualado, que comezaba cun cadro muradán mellor posicionado, colgando moitos balóns á área fisterrá e metendo perigo buscando os seus dous poderosos dianteiros. Así chegou o primeiro gol de Jose, tras unha falta dende o medio campo posta espectacularmente por Flavio. Pouco despois empataríao Fisterra da man de Isaac que remataría de cabeza outro balón colgado. A partir de aí e ata o descanso o Fisterra creou moito perigo, sendo superiores e mesmo colocándose por diante cun auténtico golazo de Eze. Isaac e Rui puideron ter ampliado a renda nos mellores minutos do cadro de Pablo Lestón. A segunda foi máis igualada, máis organizada, menos libre, na que un serio cadro negro conseguía tirar de oficio e darlle a volta ao marcador. Primeiro Rubén cun xogadón por banda, saca o centro falla o porteiro e tras varios rechaces Rubén marcaría o empate e 4min despois Jesús cruza un balón ó pao longo e pon o 2-3. A partir de aí o Fisterra intentouno pero non conseguiu crear ocasións (ademais dun par de remates de Isaac que atrapou ben Balayo) ante un firme Miúdos, cunha arbitraxe de 10 para os visitantes e errática para os locais. Esteirana - Sofan (3-2) 11 do Sofán en Esteiro Sofán: Christian, Fabian, Simon (Docampo, m.72), Nacho, Gaby (Adrián, m.45), Eloy, Cuadrado, Kevin (Aarón, m.53), Nachete (Esteban, m.65), Cristian Novi (Montero, m.45) e Rial. Esteirana: Curriño, Rodrigo, Priegue, Chaki, David, Juan, Álex de Dina, Fari, Toni, Xián e Carajillo. Tamén xogaron: Uxío, Teijo, Sergio, Kevin e Robi. Goles: 1-0, m.5: Carajillo; 2-0, m.40: Xián; 2-1, m.65: Esteban; 2-2, m.85: Montero; 3-2, m.86: Robi. Partido sin demasiadas ocasións para ningún dos dous equipos. Comezou moi ben o Esteirana no que xa se adiantou na primeira ocasion do partido despois dunha falta lateral que rematou Carajillo. A Esteirana dominaba e ao Sofan costoulle adaptarse ás dimensións do campo e non se sentiu cómodo en ningún momento da primeira parte. Xián fixo o segundo antes do descanso. Tras a reanudación o Sofán acoplouse mellor e levou o peso do partido, pero tardou en meterse no mesmo. Esteban recurtaba mediada a segunda metade, e nun rechace despois dunha falta botada por Nacho, Montero faría o 2-2 cando só faltaban 5 minutos para o remate. Pero apenas un minuto despois, cando se prevía a remontada visitante, unha contra por banda dereita era aproveitada por Robi para facer o 3-2 definitivo. Corme - Ponteceso (2-0) Goles: 1-0, m.46: Eloy Villar; 2-0, m.80: Miguel. 11 do Ponteceso no Cairo Derbi disputado nunha tarde soleada no campo do Cairo, con bastantes afeccionados nas bancadas. O Ponteceso, que volvía contar con Musi tras unha longa lesión, saíu ca idea clara de meterse atrás e aguantar as embestidas dun Corme superior que dominiou en todo momento o control do balón. Pero non conseguiu superar a tela de araña formulada por Brais o cadro cormelán na primeria metade. Á contra, David Castro tivo un par de chegadas á área cormelá. Pero nada máis sacar de centro na segunda metade, Eloy Villar chutaba dende o círculo central e o meta visitante Isaac, enganado polo sol, comeuse o 1-0. Tivo o empate case que na única chegada que tivo na segunda o cadro pontecesán pero o tiro de Diego Pereira petou no pau. E non foi ata a recta final cando Miguel sentenciaba dende fóra da área. Cabana - Cee (9-0) Goles: Manuel (4), Simón (2), Pablo, Rubén e Brais. Partido con pouca historia, no que o Cabana soubo abrir a lata ceense, e xa aos 10 minutos Manuel xa traspasara en dúas ocasións a meta de Pablo. Reaccionou en todo o caso o Cee no ecuador da primeira metade e ata mandou dous balóns ao pau, pero pouco a pouco, e dada a efectivdade cabanesa, foi decaendo e deixándose levar. Todas as crónicas de Xuvenís Xuvenís: O Cabana mantén o pulso pero a Liga segue sendo cousa de cinco.
NOS_45983
A chamada fin de semana de 'operación retorno' contará con 30 comboios menos na Galiza debido á folga en Renfe. Os paros parciais convocados pola Confedración Xeral do Traballo comezan esta sexta feira 30 de agosto e rematarán domingo 1 de setembro.
Renfe cancelará 30 comboios na Galiza a partir da sexta feira 30 de agosto e até o domingo día 1 de setembro, coincidindo coa chamada 'operación retorno' das vacacións. A Confederación Xeral do Traballo convocou paros parciais para estes días e denunciou que "nin o ministerio nin a propia empresa deron sinais de vida" no conflito laboral, despois de que a organización pedise a intervención de Fomento. Os afectados son 20 trens de media distancia, como o de Vigo Urzáiz-A Coruña das 11,15 horas e o de Valença do Minho-Vigo Guixar das 20,44 horas. 8 son de longo percorrido entre os que se atopa Madrid-A Coruña e A Coruña-Hendaia e 2 deles son os que circularían día 31 de Monforte-Pontevedra e A Coruña-Ferrol Son as dúas últimas xornadas do calendario de paros parciais que CXT levou a cabo en Renfe este verán, e que implican dous paros diarios, de catro horas cada un, que teñen lugar entre as 12,00 e as 16,00 horas, e entre as 20,00 e as 24,00 horas. Con estas mobilizacións a entidade anarcosindicalista reclama un aumento de persoal paa repartir a carga de traballo. Tamén denuncia a "imposibilidade" de cumprir o "espírito" da redución da xornada laboral semanal a 37,5 horas pola decisión da empresa de aplicala diariamente, cunha diminución de 17 minutos do tempo de traballo de cada día, no canto de forma acumulada sumando días libres.
NOS_46047
As eleições brasileiras estão praticamente decididas —o último inquérito conhecido coloca Jair Bolsonaro 14 pontos por cima de Fernando Haddad— mas o preso político Lula da Silva não deita a toalha no chão. Por meio duma carta, o ex presidente faz uma nova tentativa para reunir todos os setores democráticos do país por volta da candidatura que apresentam conjuntamente o Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista do Brasil.
Na missiva, Lula conclama "todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito" face à ameaça que suporia a candidatura do ultra Jair Bolsonaro. A chamada é uma tentativa à desesperada dum líder político que vê como a sua aposta nestas eleições —ele está impedido de se apresentar ao estar inhabilitado— fica ainda 14 pontos por baixo de Bolsonaro, segundo o último inquérito divulgado por Ibope. Nunca desde a restauração da democracia no Brasil um candidato perdedor no primeiro turno ganhou no segundo. E nunca ninguém descontou uma diferença tão avultada na segunda volta. Em 2014 Dilma Rousseff conseguiu virar os resultados na última semana de campanha, mais ela só ía 4 pontos por baixo de Acácio Neves, na altura o cartaz da direita. Lula é consciente das enormes dificuldades que apresenta a tarefa de constituir uma frente democrática contra Bolsonaro, empenho no que até agora tem fracassado o candidato Haddad. A maior parte dos quadros dirigentes do Partido da Social Democracia Brasileira, um dos referentes da direita do país, estão, por exemplo, a trabalhar para Bolsonaro. E o líder histórico dos tucanos, Fernando Henrique Cardoso, embora ter dito que não votaria no ultra, também não tem pedido o respaldo para a chapa [ticket eleitoral] do PT-PCdeB. "Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história", escreve Lula na sua missiva.
NOS_15161
O Beato de Valcavado, tamén coñecido como Beato de Valladolid por conservarse nesta cidade desde o século XVII, foi unha das copias máis antigas dos beatos que chegou até nós.
A obra elaborouse no desaparecido mosteiro de Valcavado, situado nun enclave próximo á vila palentina de Saldaña, onde pasou longas tempadas o arcebispo Xelmírez. Segundo se recolleu na propia obra, o mapa realizouse nun período moi breve de tempo, entre 8 de xuño e 9 de setembro do ano 970. Época: 970 | Autoría: Oveco| Conservación do orixinal: Biblioteca Histórica de Santa Cruz de Valladolid | Características: É un dos máis antigos conservados da tradición dos beatos O mapamundi realizouno un monxe do mosteiro chamado Oveco. A memoria deste relixioso mantívose viva até a actualidade. Era considerado popularmente como santo e rendíaselle culto ás súas reliquias no santuario de Saldaña. A mestría deste frade ficou testada nas miniaturas da cartografía, realizadas con vernizado á cera sobre pergamiño e con pigmentos resultantes da mestura de elementos naturais, o que lle outorgou unhas cores moi vivas. A obra sinalouse polas anotacións que o autor lle realizou en diversos lugares. O mapa de Valcavado fixo parte das cartografías coñecidas como os beatos, por aparecer incorporadas ás versións dos comentarios Apocalipses, de San Isidoro, escritos polo abade de Santo Toribio de Liebana no século VIII, emparentado dentro destas coas cartas de Girona, de Silos, da Seu de Urgell, da raíña Sancha e de Escalada ou Morgan. Sandra Sáenz-López destacou do mapa de Valcavado os seus detalles mariños. Se ben noutras cartas dos beatos o océano foi asociado cun gran río que rodea a terra, na de Valcavado apareceu ilustrado cunha grande cantidade de peixes e barcos. A xeografía política deste mapa coincidiu coa práctica totalidade da cartografía da época. Spania foi a designación empregada para denominar a área da Península Ibérica de hexemonía musulmá, ocupando o groso dese espazo. Tarracona empregouse para denominar os condados cataláns, herdeiros da antiga marca franca. Gallecia serviu para referirse ao espazo cristián peninsular, cuxos territorios fixeron parte da antiga provincia romana do mesmo nome. Xa que logo, Spania e Gallecia significaron realidades políticas diferentes durante séculos, como certificaron as fontes contemporáneas
NOS_45379
A persoa gañadora darase a coñecer o sábado 11 de decembro.
Co ano próximo a rematar, sucédense as resolucións de distintos certames de escritura na Galiza. No entanto, o novo palmarés dun dos máis prestixiosos do país, o Premio Xerais, non se coñecerá até este sábado 11 de decembro. No entanto, xa se poden facer quinielas de quen terá o recoñecemento porque a editorial Xerais trasladou esta terza feira cales son os lemas baixo os que se esconden as ou os finalistas da XXXVIII do Premio de Novela. Así mesmo, trasladou información sobre o Jules Verne de Literatura Xuvenil e o Merlín de Literatura Infantil. Os nomes das autoras e autores dos finalistas ao Premio Xerais de Novela non se coñecen, mais elas e eles poden saber desde esta terza feira que concorren a gañar un dos galardóns literarios de máis historia da Galiza. É así porque o xurado comunicou os lemas baixo os que foron enviadas as tres obras finalistas: "O negociador", "Seres queridos" e "Tritón". Ao certame concorreron este ano 44 obras, mais o xurado decantouse por estas tres, da que sairá unha soa, que levará aparellado un premio de 10.000 euros, este mesmo sábado día 11. As persoas integrantes do xurado nos que recae a decisión final son a filóloga e tradutora María López Suárez; a divulgadora científica e colaboradora de Nós Diario Iria Veiga; o xornalista da TVG Francisco Novo; a creadora audiovisual Irene Pin; a profesora de ensino secundario Rosalía Grandal; e Xosé Manuel Moo en representación de Xerais, con voz pero sen voto. Por outra parte, no XIII Premio Jules Verne de Literatura Xuvenil, ao que se presentaron 14 orixinais, quedaron catro obras entre as que se elixirá unha esta semana para comunicar a conclusión igualmente o sábado 11. Neste caso, os lemas baixo os que se atopan as pezas mellor valoradas son "Cráter", "Elefante", "Irracionais" e "Meirás". A gañadora ou gañador levará igualmente 10.000 euros e, aliás, o seu libro verá a luz baixo a colección correspondente. No caso do XXXVI Merlín de Literatura Infantil foron escollidas as propostas que levan por título nas candidaturas "Fóra a alma", "O neno de lume" e "Protectora de espíritos". Ao igual que nos casos anteriores, Xerais outorgará á escritora ou escritor vencedor unha contía económica de 10.000 euros. Os resultados finais das deliberacións poderán verse en streeming, para coñecer quen colle o relevo de Coidadora (María Marco); A folla azul (Andrea Maceiras) e Santoamaro (Antonio Manuel Fraga), respectivamente.
NOS_12717
Pois é, sushi tamén para ler. Con dous títulos nas librarías a próxima semana nace Sushi Books, o selo para a literatura infantil e xuvenil que lanza Rinoceronte Editora. Dous libros, tres coleccións e tradución dalgúns dos seus títulos ao castelán, catalán e éuscaro son as novidades que anuncia.
"Xildas" de Antonio M. Fraga Allegue e "O poder de Anabel" de Érica Esmorís botan a andar Sushi Books, o novo selo de Rinoceronte Editora S.L.U. dedicado á literatura infantil e xuvenil. Dúas obras de autoría galega que poñen en marcha unha iniciativa que publicará tamén na nosa lingua traducións de obras de Astrid Lindgren, E. A. Wyke-Smith, Ole Lund Kirkegarrd ou Roald Dahl entre outros nomes da literatura universal. De saída, a próxima semana estarán nas librarías "Xilda" de Anonio Manuel Fraga Allegue, o primeiro libro dun autor que , malia ser até agora descoñecido, xa se sentiu no panorama literario ao gañar o último Premio Merlín convocado pola editorial Xerais. A coruñesa Erica Esmorís con "O poder de Amabel" é o outro título que o novo selo escolleu para o seu lanzamento. Sushi Books nace dentro do proxecto editorial de Rinoceronte, unha editora que se ven destacando por traer á nosa lingua obras fundamentais da literatura contemporánea e que agora se adentra no mundo editorial para lectores de menor idade. Na súa páxina web aparecen xa anunciadas as novidades, ademais de en galego, en castelán, catalán e éuscaro xa que a editora ten vontade de publicar algúns dos seus libros nas outras tres linguas do Estado. De saída, Sushi Books presenta tres coleccións, "Álbum", libros con presenza relevante da ilustración, "Intermedio", para as idades de Primaria, e "Avanzado", acaídos para ESO e Bacharelato.
NOS_5464
A poeta coruñesa e o seu 'Corazón e demais tripas' levaron a sétima edición do premio Narrativas quentes que organiza Edicións Positivas.
O xurado vén de informar que a obra gañadora da VII edición do premio Narrativas Quentes é a titulada 'Corazón e demais tripas', da que é autora Emma Pedreira, autora de longa traxectoria, fundamentalmente no eido da poesía. Segundo o xurado, "esta experiencia da autora, principalmente como poeta, nótase na excelente escrita, na fermosura das súas descricións e na precisión da linguaxe. Os rexistros son múltiples, desde os próximos ao realismo máis brutal ate a prosa poética. Sempre hai unha contención para deixar abertas outras posibilidades. Contención rodeada sempre de certo misterio". Emma Pedreira A escritora coruñesa ten acadado tamén múltiples premios literarios, como o Johán Carballeira, o Eusebio Lorenzo Baleirón, o Bouza Brey, o Modesto Figueiredo ou o Novacaixagalicia, entre outros. Te publicado once obras poéticas, catro delas en Espiral Maior, e dous libros de narrativa ('Bestiario de silencios' e 'As cinzas adentras').
NOS_24255
As fábricas de aluminio galegas afrontan semanas decisivas para o seu futuro. Na planta de Alcoa, en Cervo, a dirección recoñece que a situación é insostíbel e chama aos traballadores a unha xuntanza na que analizarán posíbeis medidas a tomar. A compañía admite que podería haber consecuencias no eido laboral.
As incertezas sobre o futuro das plantas galegas de aluminio non fan máis que medrar. Se hai uns meses a maior preocupación era lograr un marco enerxético estábel que garantise uns custos de produción cos que poder competir nos mercados, hoxe, nun escenario económico marcado pola crise derivada da COVID-19, a máxima é manterse en pé. E non parece unha tarefa sinxela. Tanto na planta de Alcoa en San Cibrao (Cervo), como na de Alu Ibérica na Coruña, a actividade non está nin moito menos garantida. Proba diso é o escrito que vén de remitir o presidente de Alcoa España, Álvaro Dorado, á representación dos traballadores da planta de San Cibrao, no que se convoca o comité a unha xuntanza que terá lugar mañá nun restaurante da cidade de Lugo, onde se abordarán medidas ante a situación "insostíbel" da factoría da multinacional. De momento, como explica a dirección na convocatoria, non se vai iniciar "ningún procedemento legal oficial" até que se lles trasladen as diferentes opcións "que están a ser tomadas polo grupo" aos empregados, "incluíndo medidas laborais", apunta sen facilitar máis datos. Do que se trata é de abrir "un período de conversas informais para explicar en detalle a situación actual, as súas causas e para discutir alternativas e medidas sen a presión do prazo legal", engaden. A xuntanza prodúcese tan só unhas semanas despois de que a multinacional anunciase que non ía reparar as cubas da fundición unha vez que estas chegaran á fin da súa vida útil, unha decisión que tivo un impacto inmediato na industria auxiliar da comarca. Os traballadores, pola súa banda, amósanse preocupados polo futuro da factoría e pola incidencia que esas medidas que está a barallar a empresa poidan ter no emprego e na actividade da planta. Tamén lembran que seguen "sen resposta" do Ministerio de Industria ás solicitudes que lle trasladaron para convocar a mesa multifuncional de Alcoa San Cibrao. Caos na Coruña Na Coruña, os problemas son doutra índole, pero teñen a Alcoa tamén polo medio. De feito, esta semana vence o prazo que lle deu a multinacional norteamericana ao fondo suízo Parter Capital para que aclare se vai cumprir os compromisos que adquiriu cando asinou o acordo de venda das plantas da Coruña e Avilés. Parter xa non ten o control destas factorías, xa que vendeu o pasado mes de abril unha participación maioritaria na sociedade que as controla a Grupo Industrial Riesgo. O novo dono, pola súa banda, aproveitou onte para criticar as "numerosas irregularidades por parte dos xestores anteriores" nas plantas da antiga Alcoa. Nun comunicado, a nova dirección de Alu Ibérica (a sociedade que aglutina as plantas da Coruña e Avilés) sinala que no mes e medio que leva á fronte da xestión das factorías detectou incumprimentos como a falta de formulación das contas anuais do exercicio 18-19, o que "é unha grave irregularidade" e imposibilita á directiva actual a presentar o Imposto de Sociedades correspondente a ese exercicio. Tamén sinalan "outras anomalías", como o mantemento de clientela a perdas durante anos, fose cal fose a súa conta de resultados. Neste sentido, os novos xestores pregúntanse "por que se mantivo esta clientela a perdas durante tanto tempo, ou cal era o obxectivo real das vendas". Grupo Risco sinala que, ante os "problemas detectados", aceleraron os traballos para realizar unha auditoría que avalíe a xestión anterior. "Non imos deixar que as familias que dependen destas plantas pensen que somos nós os responsábeis dunha situación que deberían de emendarse hai tempo. O engano e a desidia conduciron as plantas até a situación na que estamos hoxe", sinalan no comunicado. Denuncias do comité Fronte ás denuncias presentadas polos comités de empresa, a nova dirección afirma ademais que está a elaborar un "informe minucioso" de como foi a xestión do persoal e de recursos por parte dos xestores anteriores, que servirá de base para aplicar accións co propósito de corrixir as irregularidades que se detecten. Pola súa banda, o presidente do comité de empresa de Alu Ibérica na Coruña, Juan Carlos López Corbacho, dixo que os traballadores levan tempo denunciando a xestión "desastrosa" de Alcoa, polo que Grupo Riesgo "non vén descubrir nada novo". "Que fagan o que teñen que facer", indicou, pero sen esquecerse de "investigar" tamén o seu "socio" Parter polo incumprimento dos investimentos nestes últimos meses.
NOS_33523
Corenta millóns de euros en cartos públicos, un mínimo de 17 da Xunta, e 15 vehículos eléctricos rexistrados no ano 2013. Este é único balance que se coñece da inxección de orzamentos da Xunta para o vehículo eléctrico mais agora o PP terá que responder no Parlamento ao resultado do investimento ao prosperar unha iniciativa do BNG.
Dos cartos públicos que PSA recibiu para o desenvolvemento dos vehículos eléctricos, 17 millóns viñeron directamente da Xunta de Galiza. Ao longo do 2013, só se rexistraron 15 automóbiles co cal, segundo o cálculo que puxo sobre a mesa o BNG, polo de agora sae a máis de millón por coche. "Cada coche eléctrico ronda unha inversión próxima ao millón de euros. A isto debemos engadirlle todas as subvencións ao I+D+i para o deseño e mellora do produto. Estas son difíciles de cuantificar, mais que hoxe poden quedar só en proxectos falidos polo fracaso en vendas destes prototipos", sinala a deputada Carme Adán na súa iniciativa ao tempo que lamenta que, mentres o goberno da Xunta inviste sen resultado retira o apoio ao servizo do 065, automóbiles que o goberno bipartito disponibilizara para o transporte de persoas con dependencias. "O mínimo que podemos esixir é a avaliación das políticas públicas", defende a deputada quen esixe o resultado do que a Xunta definiu como "relación simbiótica" con PSA Vigo que xustifica esa subvención de 17 millóns. O goberno galego explicou con anterioridade por escrito que o apoio a PSA Vigo materialízase en que "levarán a marca Galicia nos vehículos full electric fabricados a Galicia" e xustificou que a subvención non era a fondo perdido senón "baseado no impacto real da fabricación e comercialización destes vehículos", explicación que, segundo a deputada nacionalista Carme Adán, non abonda se non se dá unha conta de resultado dos cartos investidos.
NOS_3297
A psicóloga clínica Rosa Cerqueiro Landín prosegue o ciclo de análises de 'Nós Diario'.
Existe un evidente avance na cultura xurídica que rexe a asistencia sanitaria. O dereito á información e o consentimento informado son exemplos dun cambio de paradigma, onde o enfoque de dereitos vai desprazando o paternalismo que aínda domina o contexto sanitario, guiado máis polo principio bioético de beneficencia que os de autonomía, non maleficencia ou xustiza. Con todo, aínda estamos moi lonxe de acadar un escenario onde as condicións de saúde da persoa, sobre todo cando dificultan a funcionalidade e capacidades desta, non sexan factores de excepcionalidade para o exercicio efectivo dos seus dereitos. A día de hoxe, existen prácticas que afectan directamente a dereitos fundamentais das persoas ingresadas ou que residen en centros sociosanitarios. Entre elas, a contención mecánica, é dicir, o uso de medios para reducir parcial ou totalmente o movemento da persoa. Habitualmente, a persoa fica atada mediante correas en brazos, pernas e abdome, quedando absolutamente limitada na súa liberdade física. É unha práctica marcada polo conflito ético entre a lóxica dos coidados e as prácticas de control social, tan instaladas na historia da psiquiatría, e de moi difícil encaixe emocional para quen a realiza, aumentando o malestar profesional e a síndrome de burnout. E máis importante: son prácticas coercitivas non exentas de risco físico (podendo ser letal) e psicolóxico de alto impacto, como a revitimización traumática, o menoscabo na autoestima e a clínica depresiva. A Convención sobre os dereitos das persoas con discapacidade da ONU, ratificada por España en 2008, sinala o camiño cara a igualdade efectiva e a inclusión de colectivos tradicionalmente excluídos. Insta a modificar leis, regulamentos e prácticas que constitúan unha discriminación e atenten contra a dignidade inherente da persoa. Existe experiencia suficiente que avala a posibilidade de erradicar o uso da contención mecánica nos centros asistenciais Atar é unha desas prácticas Ao non haber rexistros específicos no uso das contencións, tal como se recomenda, é difícil obter datos precisos. A Confederación Estatal de Organizacións de Maiores (CEOMA) advertía en 2013 dun alto número de contencións mecánicas en España con respecto a países da súa contorna, e unha gran variabilidade, desde un 7% ata un 90%. O programa 'Desatar' do CEOMA, tras case 20 anos investigando, sensibilizando e asesorando sobre o uso de contencións, leva acreditados 150 centros "libres de suxeicións". No ámbito da saúde mental, aínda que máis lentamente, tamén se están acumulando experiencias positivas, sobre todo internacionais e algunha estatal, de unidades psiquiátricas libres de contención. A Resolución 2291 (2019) da Asemblea Parlamentaria do Consello de Europa recolle exemplos desas experiencias non coercitivas. Existe, polo tanto, experiencia suficiente que avala a posibilidade de erradicar o uso da contención mecánica nos centros asistenciais e sociosanitarios, e manterse no tempo sen utilizar alternativas igualmente coercitivas. Entón, por que se segue atando? A falta dunha normativa especifica sobre o uso de medidas de contención non facilita que se aposte decididamente pola contención cero. As recomendacións repetidas de Nacións Unidas ou do Consello de Europa non se trasladan a regulacións precisas que vinculen Administracións, profesionais e cidadanía. Queda no terreo das "boas prácticas" pero costa avanzar na súa eliminación. É necesario formar e capacitar o persoal no uso de alternativas, un equipo que traballa con contencións empobrece a calidade do seu traballo Mentres, permanecen mitos, medos e inercias das organizacións que impiden coñecer realidades contrastadas arredor da supresión das ataduras. Mitos sobre a suposta violencia das persoas con diagnóstico psiquiátrico, idea totalmente allea á realidade; medos sobre a seguridade das persoas maiores que fan usar as contencións para evitar as caídas; inercias que teñen que ver coa cultura das organizacións sanitarias, como unha excesiva tolerancia a certas formas de coerción, a tendencia a manter modos de traballar ríxidos (en vez de metodoloxías de traballo máis horizontais, multidisciplinares e non exclusivamente farmacolóxicos) ou unha asistencia defensiva. Pola contra, a realidade contrastada indica que o uso rutineiro en maiores aumenta o risco de caídas e maior deterioro cognitivo; que quitar suxeicións é seguro se se fai ben; que é necesario formar e capacitar o persoal no uso de alternativas á contención; que é máis eficaz programar como meta a contención cero en vez da diminución do uso, para un cambio de mentalidade efectivo; que un equipo que traballa con contencións empobrece a calidade do seu traballo; que non é necesario aumentar sensiblemente o persoal para traballar sen contencións. A Instrución 1/2022 da Fiscalía Xeral do Estado, que reforza o control sobre o uso de contencións é un paso máis para afianzar a perspectiva de priorización dos dereitos humanos na asistencia sanitaria.
NOS_56724
Un informe de Unicef sostén que até 4.500 crianzas morrerán nos próximos doce meses antes do seu primeiro aniversario. A entidade reclama unha "prestación monetaria universal" para paliar a carestía.
Unicef presentou esta segunda feira un informe no que sostén que a pobreza infantil medrou 19% en Europa Oriental e Asia Central desde 2021, isto é, catro millóns de crianzas máis durante os últimos doce meses debido principalmente á guerra de Ucraína e ao aumento da inflación. Neste documento, publicado con motivo do Día Internacional para a Erradicación da Pobreza, Unicef alerta dun "efecto dominó" provocado pola pobreza, que adoita provocar "un forte aumento do abandono escolar e da mortalidade infantil". O informe recolle datos de 22 países da rexión e sitúa a infancia no punto de mira da crise económica provocada polo conflito. Aínda que os nenos e nenas constitúen até 25% da poboación total, representan perto de 40% dos 10,4 millóns de persoas máis en situación de pobreza este ano. En termos de países, Rusia representa case as tres cuartas partes do aumento total do número de crianzas que viven na pobreza debido á guerra de Ucraína e á crise de prezos e o consecuente aumento do custo da vida na rexión, con 2,8 millóns de nenos e nenas máis vivindo agora en fogares por baixo do limiar da pobreza. En Ucraína, sinala o fondo da ONU, agora hai medio millón de rapaces e rapazas máis que viven na pobreza, o segundo maior aumento, seguido de Romanía, con 110.000 crianzas máis en situación de pobreza. Cada 30 horas hai un novo 'milmillonario' e case un millón de persoas máis en risco de pobreza extrema O director xeral de Unicef para Europa e Asia Central, Afshan Khan, lamenta que, "máis aló dos obvios horrores da guerra, como o asasinato e mutilación de nenos ou os desprazamentos masivos, as consecuencias da guerra en Ucraína están a ter un impacto devastador nos nenos de Europa Oriental e Asia Central. "Os nenos de toda a rexión", engade, "están a ser arrastrados polo terríbel ronsel da guerra" e, se non se fai nada ao respecto, "o profundo aumento da pobreza infantil provocará a perda de vidas, de aprendizaxe e de futuros". Menores dun ano, en perigo de morte Este aumento, advirte Unicef, significa que 4.500 nenos e nenas poderían morrer antes do seu primeiro aniversario e até 117.000 poderían abandonar a escola só este ano, segundo o estudo. Aliás, sinala que esta é unha crise "a moi longo prazo", pois unha de cada tres crianzas nadas e criadas na pobreza vivirá na mesma situación a súa vida adulta, o que levará a un "ciclo interxeracional de penurias e privacións". A pandemia deixa un legado de pobreza, violencia e desigualdade entre as mulleres O informe recomenda unha serie de solucións para tratar de reducir ao máximo este incremento, a comezar pola entrega dunha "prestación monetaria universal" e o incremento das axudas sociais. Ao mesmo tempo, Unicef reclama a protección do gasto social e a prestación de servizos sanitarios, nutricionais e de atención social ás mulleres embarazadas, bebés e nenas e nenos pequenos. "As medidas de austeridade prexudicarán máis as crianzas, conducindo aínda máis á pobreza e dificultando as familias que xa se enfrontan a iso", engade Khan, que sentencia: "Temos que protexer e ampliar o apoio social ás familias vulnerábeis antes de que a situación empeore". A pobreza na Galiza Por outra parte, a Rede Galega contra a Pobreza presenta esta segunda feira o seu último balance da pobreza e a carestía na Galiza, con datos do ano 2021. O anterior informe, referido a 2020, situaba até 253.000 persoas en situación de pobreza severa.
NOS_1801
Construíuse orixinalmente na Coruña
A Terraza de Sada non se construíu en Sada. A súa primeira localización foron os xardíns de Méndez Núñez, na Coruña. Era 1912. Sete anos despois, desmontárona, e en 1920 reapareceu no paseo marítimo de Sada, onde se atopa na actualidade. Trátase dun dos exemplos máis emblemáticos do modernismo galego e esta semana a Xunta declarouna Ben de Interese Cultural (BIC). "Representa un caso único de conservación entre os inmobles modernistas desta tipoloxía e función, de asueto e lecer" na Galiza, sinalaba o Goberno na nota do Consello desta quinta feira que recollía a inclusión do edificio como BIC. Madeira, ferro e vidro son os materiais da Terraza, deseñada polo arquitecto Antonio López Hernández. Formas redondas e onduladas amosan a pegada naturalista no movemento modernista da época, segundo explica a páxina web do edificio, hoxe un café restaurante con sala de concertos vinculada ao jazz. A fachada da Terraza ten máis de 200 metros de lonxitude. A construción consta dun semisoto, un andar baixo e un andar primeiro. Erguida sobre piares de madeira, que sosteñen o conxunto, enormes fiestras combinadas danlle o seu trazo característico.
NOS_26132
A formación abertzale cre que "a mesma porta que se lle pecha á cidadanía catalá é a que se lle pecha á vasca e cómpre dar paso ao noso dereito a decidir".
O presidente de Sortu, Hasier Arraiz, apostou por axudar ao "pobo catalán" a rachar coa "negación e a intransixencia" do Estado español, porque é "a mesma que pecha aos vascos o paso ao dereito a decidir en liberdade e democracia o futuro político de Euskal Herria". EH Bildu celebrou este sábado no parque tecnolóxico de Miramón en Donostia unha asemblea para preparar o novo curso político na cal tomaron parte 300 persoas entre as que se atopaban dirixentes das catro formacións que conforman a coalición como Peio Urizar de EA, Oskar Matute de Alternatiba, Patxi Zabaleta de Aralar ou Joseba Permach da esquerda abertzale, así como cargos como o deputado xeral de Gipuzkoa, Martin Garitano. Na súa intervención Arraiz defendeu que hai que "empurrar" desde aquí para "abrir ao noso pobo" a "pesada porta que están tratando de abrir en Catalunya, onde temos que axudar".
PRAZA_8694
Yolanda Díaz subliña que a súa f ormación xa "fixo o debate" e ten "claro" que pulará pola continuidade de Alternativa, un modelo que, segundo Cayo Lara, debera estenderse ao resto do Estado.
"Nós xa fixemos ese debate e témolo claro, agora son o resto de forzas políticas que están en AGE as que teñen que decidir se o queren facer". Yolanda Díaz, coordinadora nacional de Esquerda Unida reelixida este sábado no seu cargo na Asemblea Nacional da formación, sintetiza deste xeito súa aposta por que o proxecto de Alternativa Galega de Esquerda continúe "fortalecéndose" e non cinga o seu ámbito de actuación só ao Parlamento de Galicia, senón tamén á Eurocámara e aos concellos, que renovarán a súa composición en 2014 e 2015, respectivamente. "Non só depende de nós, tamén dos compañeiros de viaxe", admite a tamén vicevoceira de Alternativa na Cámara galega, que na cita asemblear de Esquerda Unida enfatizou ante a súa militancia que nos pasados comicios autonómicos "máis de 200.000 galegos e galegas dixeron si a unha esquerda transformadora e global chamada Alternativa Galega de Esquerda". As verbas de Díaz viñan sustentar o contido nos documentos políticos a debate, nos que AGE é situada como "o comezo dunha realidade do que poden expresar as dinámicas unitarias e plurais" e tamén como "unha obra aberta, en construción" que pode ser "esperanza da xente traballadora deste país para poñer en valor un traballo partillado a prol da maioría social". Díaz: "Nós xa fixemos ese debate e témolo claro, agora son o resto de forzas que están en AGE as que teñen que decidir" Neste contexto, Esquerda Unida coida que ten diante de si un reto que "demanda renunciar ao sectarismo e á tentación patrimonializadora para darlle máis forza á radicalidade política e culutral da que somos, entre outros, portadores", explican nas súas teses. Nun sentido semellante expresábase tamén este sábado ante a mesma asemblea o coordenador federal de Izquierda Unida, Cayo Lara, quen non só confía na continuidade de AGE en Galicia, senón que tamén confía en que este mesmo modelo de alianza con outras forzas políticas se "estenda por outros territorios do Estado español". "O ataque á democracia, á clase traballadora e á maioría social é global" e por iso "a defensa ten que ser global", argumenta Lara, quen, en presenza de Xosé Manuel Beiras, que seguíu a sesión inaugural do congreso como convidado no nome de Anova, reivindicou a súa puñada no taboleiro do escano de Alberto Núñez Feijóo como un "xesto de reivindicación ética da política". "Non é posible que poida haber política se ademais da intelixencia esta non sae do corazón e dos sentimentos", afirma. Beiras ve en AGE "un antes e un despois" Beiras ve en AGE unha "fronte ampla e popular para combater a barbarie" As gabanzas a AGE chegaron tamén por boca do propio Beiras. O voceiro da coalición na Cámara sitúa a alianza con Esquerda Unida e outras forzas como un "antes e un despois", unha "fronte ampla popular para combater a barbarie do gran poder", do "capital financeiro" e tamén dos "bonecos de ventrílocuo que, simplemente, executan as súas consignas, traizoando os cidadáns". Neste grupo sitúa precisamente Beiras ao presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijóo, un "enarca narco presidente", define. Aínda que sen pronunciarse sobre unha eventual continuidade de Alternativa noutros procesos electorais, Beiras coida que AGE xa ten o valor de que "dous centros de gravidade, a cuestión nacional e a cuestión de clase", tiveron "un peso específico" para "combater esta fase de caos" do "sistema mal nacido da segunda restauración borbónica". AGE, di, serve para "encamiñar a rebelión cívica que protagoniza a cidadanía" e para que esta "non remate nun caos".
NOS_35941
A débeda pública galega atópase en máximos histórico en 2021. Após fechar 2020 cun monto total de 11.551 millóns, o Goberno galego, vén de recoñecer que no terceiro trimestre de 2021 atinxiu os 12.071 millóns de euros. A Xunta agarda para finais deste mesmo ano un endebedamento de 12.321 millóns.
A débeda pública non deixou de medrar na Galiza desde a chegada á presidencia da Xunta de Alberto Núñez Feixoo. Se a volta de 2008 situouse en 3.954 millóns, representou 6,80% do PIB e significou unha carga para cada galega de 1.429 euros, 13 anos máis tarde acadou os 12.071 millóns, significou o 20,1% do PIB e anotou unha contía de 4.213 euros por habitante. Así as cousas, segundo os dados fornecidos polo Goberno galego os Executivos de Núñez Feixoo xeraron na Galiza unha débeda de 8.177 millóns de euros. O aumento do endebedamento foi constante desde 2009. Mentres o Goberno bipartito de BNG e PSOE levou adiante unha importante redución do mesmo, nun contexto de ampliación do investimento social, pasándose dunha débeda pública de 7,4% de PIB no último ano da etapa de Manuel Fraga a 6,6% no 2007, a tendencia mudou radicalmente no período de Núñez Feixoo. Neste sentido, as subas máis importantes da serie histórica correspondéronse coas anualidades de 2011, 2012 e 2017, até marcar o seu máximo absoluto ao longo deste ano, tras certificar o maior aumento porcentual desde 2011. Cae o investimento social O aumento da débeda e do déficit público non estivo vinculado a políticas económicas expansivas pola contra veuse acompañado de recortes no sistema de benestar. Se os últimos orzamentos que elaborou o Goberno de PSOE e BNG en 2009 achegaron aos servizos públicos 7.106 millóns, isto é o 66,4% do total do orzamento e 2.567 euros por habitante, a cifra baixa após nove anos a 6.830 millóns, o que significou unha rebaixa total de 266,5 millóns, unha caída porcentual de 2,6% e unha diminución do gasto por persoa de 36,17 euros. Os retallos deixáronse notar particularmente en sanidade e educación. Mentres á volta de 2009, o Goberno galego destinou 2.443 millóns a educación e 3.937 millóns a sanidade, a liquidación orzamentaria provisional de 2018 sinalou un investimento de 2.262 millóns para a rede educativa e 3.858 millóns para o sistema sanitario, nun escenario onde o PIB galego en termos correntes foi claramente superior ao de 2009. Así as cousas, non debe estrañar que o investimento en Atención Primaria na Galiza estea á cola do Estado, só situándose por diante de Madrid e das Illes Balears. A técnica contábel permite ás autoridades galegas maquillar o alcance real da débeda. Un caso paradigmático disto acontece co hospital Álvaro Cunqueiro de Vigo, construído mediante a fórmula de colaboración público-privado polo que o Goberno galego está obrigada a sufragar un canón anual até 2036 de 1.400 millóns de euros polo obra. Sen ir máis lonxe, en 2021 a Xunta debe facer fronte, por este concepto, a pagos de 141 millóns de euros, tendo sinalando o economista Albina Prado que "a posta en servizo dun hospital público, como o Cunqueiro en Vigo, dentro dun edificio privado polo que se paga cada mes un alugueiro multimillonario. Ao final o custo duplica o prezo de págalo con débeda pública". As hipotecas da colaboración público-privada A Xunta ten compromisos de pago por 2.335 millóns de euros até 2040 derivados de actuacións executadas mediante contratos de colaboración público- privado. Así, entre estes, atópanse, a maiores do hospital Álvaro Cunqueiro de Vigo, a autovía AG-56 Compostela-Brión, a autovía da Costa da Morte, a autovía AG-52 coa fronteira portuguesa os as vías rápidas do Salnés e o Barbanza. Se as obras realizadas por este procedemento computaran como débeda nos orzamentos galegos, esta situaríase neste trimestre en 14.406 millóns de euros. As perspectivas do Goberno galego non son precisamente optimistas. Segundo as previsións recollidas no Informe económico financeiro do proxecto de orzamentos de 2021 da Xunta , "a débeda pública acadou o importe de 11.315 millóns de euros e está previsto que a finais do ano 2020 sexa de 11.551 millóns de euros, e para 2021 a previsión coherente co orzamento que se presenta e de que acade os 12.321 millóns de euros, que suporá un incremento da mesma de 770 millóns, os previstos na conta financeira dos orzamentos para 2021". Na mesma liña destaca que "a evolución do rateo débeda/PIB dende a última rateo anual informada polo Banco de España correspondente ao ano 2019, un 17,5 % aumenta, dous con cinco puntos", e "así no 2020 está previsto pechar cunha rateo do 19,5%, e de cara a 2021 malia que o PIB experimenta un forte crecemento". Os intereses da débeda O pago dos intereses da débeda representa unha pesada carga nas contas galegas. Se a volta de 2009 a Xunta da Galiza destinou 111 millóns a facer fronte as súas obrigas financeiras, a contía aumentou a 143 millóns en 2020, malia ter descendido de xeito considerábel os xuros. Porén, o novo escenario económico marcado pola inflación vai significar unha suba de tipos incrementando a contía de xuros a pagar.
PRAZA_12654
Esta semana comeza o duelo Hollande-Sarkozy pero ten alguna posibilidade de significar algo na fin da hexemonía neoliberal e a refundación da soacialdemocracia? Os filósofos de Pontevedra sospeitan con fundamento desta Europa obsesionada pola reducción do déficit, disposta a atar as mans aos gobernos con tal de satisfacer aos banqueiros e a permitir que en boa parte do seu propio territorio se poña en cuestión o estado de benestar. Que por certo encarna, ou encarnaba, a alternativa social europea.
Houbo un tempo en que Europa semellaba ser unha alternativa social ao lado salvaxe do capitalismo, e tamén un tempo no que o ideal europeísta alumeaba á intelixencia patria e marcaba unha senda atractiva, para España porque era a concrección do ideal democrático, para Galicia porque representaba o respeto ás diferenzas dos pobos, e tamén porque Europa era o progreso e dela podían provir sustanciais axudas; como así foi, hai que dicilo, en forma de fondos de cohesión. E agora, que quedou de todo eso? Ten sentido que aos países que antes había que axudar para homoxeneizar o espazo europeo, agora se lles queiran de súpeto cobrar esas axudas (cos seus intereses) en nome do equilibrio presupuestario? Únicamente ten sentido si o que se quere é dinamitar o espazo europeo. Os filósofos de aquí e de acolá estiveron a semana pasada pensando estas e outras cuestións no marco da Semana Galega de Filosofía en Pontevedra, este ano con extensión tamén na Coruña (producto dunha colaboración entre a Aula Castelao de Filosofía e a Fundación Paideia). O tema foi Europa, e o sentir xeral foi moi crítico co que está a ocorrer en Europa. Xa non estamos no tempo europeísta ao que aludía ao principio, senón asisitindo a un euroescepticismo que crece a medida que avanza a desprotección social e se reducen os dereitos. Xa non estamos no tempo europeísta, senón asisitindo a un euroescepticismo que crece a medida que avanza a desprotección social e se reducen os dereitos. O portugués Francisco Louça, líder do veciño Bloco de Esquerdas e que clausurou a Semana, foi moi didáctico ao respecto: nas máis antigas civilizacións e moito antes de que existise a moeda xa se lexislaba sobre as débedas, e sempre se establecía algún mecanismo para a súa cancelación (ao estilo do bíblico cada sete anos…). Pero hoxe asistimos a un uso da débeda como un mecanismo implacable que non pode senón crecer, na que por non poder ser nunca resarcida pérdese o sentido da propia débeda. E o sistema de crédito aumenta a súa presión cara baixo debilitando ao corpo social e creando, a base de extender a precariedade, novos exércitos de reserva. ¡Que panorama! Desde logo agárdase un aumento dos conflitos, unha deslixitimación das democracias, e un ambiente favorable ao xurdimento de novas formas de fascismo. Entretanto Europa entrégase na altar da austeridade dirixida pola disciplina alemá. Seguirá Merkel camiñando dereitiña cara ao abismo? Entretanto Europa entrégase na altar da austeridade dirixida pola disciplina alemá. Seguirá Merkel camiñando dereitiña cara ao abismo? Haberá alguén capaz de arrincarlle algo de flexibilidade, ou incluso o convencimento de que o camiño cara algo que poida ser chamado progreso, tamén para ela, só pode ser (como mínimo) europeo? Esta semana comeza o duelo Hollande-Sarkozy pero ten alguna posibilidade de significar algo na fin da hexemonía neoliberal e a refundación da soacialdemocracia? Os filósofos de Pontevedra sospeitan con fundamento desta Europa obsesionada pola reducción do déficit, disposta a atar as mans aos gobernos con tal de satisfacer aos banqueiros e a permitir que en boa parte do seu propio territorio se poña en cuestión o estado de benestar. Que por certo encarna, ou encarnaba, a alternativa social europea.
NOS_15106
Enmarcado na feira da Culturgal, esta fin de semana en Pontevedra, Xoan Curiel ofrecerá un concerto o sábado no que presentará o seu sétimo traballo discográfico. Baixo o título Traides Comigo!, estrearase tamén a súa versión en físico.
O disco recolle diversas cantigas medievais de trobadores. Por que esta escolma? Participaba dun proxecto que se chamaba Ao encontro de Martín Codax, que aínda está en activo e que xira arredor das cantigas de Martin Codax e que comparto con Iris Gey, a cantante do disco. Entón, pouco a pouco comecei a poñerlle música a cantigas de diversos autores. Fun entrando máis na lírica medieval galego-portuguesa e facendo unha revisión destas cantigas. Realmente, o que presentamos non é música purista nin medievalista, senón unha actualización, un xeito de abordar as cantigas moi particular.No disco aparecen instrumentos medievais, como a arpa, frautas ou percusión de pel, mais tamén outros doutras épocas ou xeografías, como as guitarras acústica ou española, ou o cromorno. Coa vontade de facer esta actualización, saíron 11 temas que compoñen o disco. Logo no directo hai algún máis, deste encontro do Martín Codax ou algunha peza nova que fixemos. Cada un dos temas garda unha relación co Camiño de Santiago. A que se debe isto? Mentres ía facendo as músicas, escollendo as cantigas e entrando un pouco no universo dos trobadores atopei este vínculo. Eu imaxino o Camiño de Santiago como unha canle aberta cultural, ademais de ter outras funcións e virtudes como a económico ou o cultural. A partir del, a xente comezou a ter coñecemento de instrumentos que nunca vira ou de cantigas que se cantaban e se ían popularizando. Todos estes ríos que configuran o Camiño e que conflúen en Santiago e logo ían ata Fisterra, visualiceinos como unha maneira para que estas cantigas proliferaran e se deran a coñecer. Foi por iso que atopei unha relación entre os trobadores aos que se lles atribuíron as cantiga que ía musicando e funas asociando a cada un dos camiños de Santiago. Hai 10 camiños e logo está Santiago de Compostela como destino de todos eles, onde apareceu o trobador Bernal de Bonaval e incluímos unha canción del. Onde podemos atopar eses trazos máis modernos na proposta? A actualización atópase nos instrumentos empregados, pero tamén na estrutura das propias cancións. Aparecen estrofas retrouso, que é unha estrutura máis moderna e actual. Hai grupos que fan música medieval que traen o espírito específico de como soaban aquelas cantigas. A nosa idea foi tomar un punto de vista máis particular e dentro do que son estas letras que nos deixaron, tomando a liberdade de facelo dende o meu punto de vista evocando un pouco conceptos con certas sonoridades que recordan a aquela época, pero traéndoo a unha estrutura de canción moderna. Este verán presentaron o disco en varias vilas galegas. Como foi a acollida? Moi boa. Polo que nos comentou o público que nos foi a ver, está gustando moito. Chama tamén atención a proposta, precisamente polo feito de que soa a música un pouquiño máis de hoxe en día. Penso que as impresións foron boas, tanto polas crítica que nos fixeron tanto no disco como no espectáculo. Que plans ten para o futuro? Agora que presentamos o disco físico a idea é seguir coa xira todo o 2022. Cremos que é unha proposta que tamén pode ir máis aló das fronteiras galegas, pola importancia que ten a materia prima das cantigas. Vai ter un percorrido no tempo e os músicos da banda temos moita ilusión. Logo, máis adiante xa teño un disco en mente, do cal teño moitas das cancións, pero vai pasar un tempo ata que volva aos estudos de gravación. Tamén teño pensado un proxecto para o público infantil, pero polo momento estamos moi centrados nesta proposta das cantigas.
NOS_24070
Está encabezada polo boirense Carlos Branco Ansoar e integrada maioritariamente por militantes e cargos da comarca do Barbanza
Finalmente hai dúas candidaturas presentadas para a renovación dos órganos de dirección do BNG: a proposta polo Consello Nacional saínte e encabezada por Ana Pontón e Goretti Sanmartín, e unha formada por 20 militantes, nomeadamente da zona da Barbanza, e encabezada polos boirense Carlos Branco Ansoar e Raquel Suárez. Fan parte desta lista, entre outros, o ex-alcalde do BNG de Boiro, Xosé Deira, ou a tenente-alcalde do Bloque en Rianxo, Adelina Cés, e Hadriana Ordóñez, concelleira nacionalista neste mesmo concello. Ambas pasan agora á asemblea nacional con 2.805 militantes inscritos. Cabe a posibilidade de chegar a unha candidatura de consenso ou que ambas se sometan a votación, circunstancia na que, como marca o regulamento, a distribución das persoas que pasarían a integrar os órganos de dirección do Bloque sería de xeito proporcional aos votos obtidos.
PRAZA_18206
ENTREVISTA Falamos con Luz Darriba, gañadora do Premio da Cultura Galega na modalidade de artes plásticas
"Artista multidisciplinar". Así é como adoita definirse a Luz Darriba, a creadora que vén de gañar o Premio da Cultura Galega na modalidade de artes plásticas. E multidisciplinar é, sen dúbida. Porque exerce a escrita, a pintura, a instalación, a acción… Mais é coñecida, sobre todo, polo que ela mesma chama macroproxectos urbanos. Intervencións na rúa para denunciar, sobre todo, as consecuencias do patriarcado. Ou para reivindicar un mundo no que o coñecemento se impoña sobre a barbarie. Entre as máis mediáticas, 'Cumulum', que rodeou a muralla lucense con libros. Mais Luz Darriba fixo moitas máis cousas, das que falamos nesta entrevista. Foi moita sorpresa recibir a noticia do premio? Xa estivera nomeada, cando o premio tiña dotación económica e chamábase Premio Nacional de Cultura. A verdade é que eu non contaba con el. O outro nomeado era, ademais, Paco Leiro. E as mulleres sempre o temos máis difícil… Pero tamén é certo que a el xa llo deran. Cando me chamaron si quedei así un pouco… como? Pero, ben, o importante é que é un recoñecemento a todo un traballo feito con moita dificultade, pero con moita coherencia, ou iso intento. Eu fun, ademais, a única muller premiada, e iso tamén é importante dicilo… "Fun a única muller premiada, e iso tamén é importante dicilo…" Podemos comezar polos teus anos de formación. Criácheste en Uruguay pero estudaches en Arxentina. E supoño que cunha orientación, en Belas Artes, que pouco tería que ver coa instalación, a acción… Si, claro. Formación clásica pura e dura. E moi estrita, moi ríxida… Fixen os tres ciclos de Belas Artes. Pintura, escultura, gravado e debuxo, catro anos; despois especialidade en pintura e escultura, tres anos, e despois pintura mural, catro anos. E por que te decantaches pola acción e a instalación na rúa? Penso que algunha influencia houbo das accións das Madres da Plaza de Maio… Eu pintaba, facía escultura, debuxaba, pero, cando chegou a democracia, empecei a traballar cos macroproxectos das Madres de Plaza de Mayo. O Cumulum foi un intento de poñer en valor estas formas de intervención. Ademais, hai unha artista arxentina á que sempre cito, Marta Minujín, que foi unha pioneira absoluta neste campo, nos anos 60. Daquela, ninguén entendía o que ela estaba a facer. Ese tipo de macroproxectos son un intento de achegar a arte á xente, de que a xente participe do propio proxecto artístico. Sabendo que é arte efémero... "Os macroproxectos son un intento de achegar a arte á xente, de que a xente participe do propio proxecto artístico" Cando fixen Cumulum, eu nin sabía que a muralla de Lugo fora proposta para ser recoñecida Patrimonio da Humanidade. De feito, eu penso que me deron o permiso por iso, porque antes xa presentara outros proxectos e nunca me fixeran caso. A min déronmo, e ademais moi rápido. E mira: a Christo tardaron 20 anos en darlle permiso para facer a súa intervención no Reichstag… O movemento feminista, nos 70, estaba a facer tamén performance… Si, pero entón non era algo que estivese na Academia. Como che dicía, cando empezou Marta Minujín, que hoxe é unha artista recoñecida en todo o mundo, tomábana por tola… As feministas facían arte para denunciar a situación da muller, a violencia de xénero... O tema máis presente -aínda que non exclusivo- da túa obra é a denuncia do patriarcado e do machismo, das distintas formas de discriminación das mulleres. Violencia de xénero ou escravitude sexual destacan entre os temas máis tratados, dentro diso. Si, sempre volvo a iso, tamén na escrita. Toda esa inquietude tamén ten algo de persoal, pero iso non é importante nesta conversa. De nena, en Uruguay, vivín moi de perto iso; coñecín vítimas da violencia de xénero… Supoño que por iso queda sempre unha especie de trauma, pero o efecto principal foi que comezase a darme conta de que había unha situación de emerxencia aí... En canto á prostitución, é unha das formas máis antigas de escravitude… "A prostitución é unha das formas máis antigas de escravitude" En moitos dos teus proxectos traballaches con libros. Por que? Son moitos proxectos, si. A partir de Puerta de Alcalá. Una puerta hacia la Cultura, intervención con arredor de 80.000 libros neste monumento madrileño, tiven moitas ofertas para envolver con libros moitos outros monumentos españois. Pero eu tampouco quería quedar encasillada niso, e ademais o que fago ten que ter un sentido para min. Cumulum, o da muralla de Lugo, foi o primeiro: 659.000 libros, pero despois houbo moitos máis. Marguerite Yourcenar dixo que a patria son os libros. E para min foi así: eu non tiven televisión ata os 15 anos. Os meus pais regalábanme libros. "Despois de Alcalá, tiven moitas ofertas para envolver con libros moitos outros monumentos españois" Despois, hai algo que di a miña filla... Meu pai agochou os seus libros cando comezou o golpe do 1936. Exiliouse para sobrevivir, e xurou que non volvería ata que morrese Franco. Cando volveu, foi desenterrar os libros, que estaban deteriorados e comidos polos ratos. Miña nai dixo que nunca o vira chorar así. E a miña filla di que eu o que fago é devolverlle a meu pai os libros que lle quitaron no 36… Outro proxecto con libros foi o da homenaxe a Cortázar, Marelle de livres, unha instalación feita con miles de libros en Place Brugmann, xusto diante da casa onde nacera Cortázar. Outro proxecto que tivo bastante repercusión foi o dos semáforos: Señales I e II, que engade iconos femininos aos semáforos. Si, ese proxecto foi replicado en moitos lugares do mundo. Fíxeno con Micaela Fernández Darriba, un 8 de marzo. O significado é que as mulleres non estamos incluídas no xenérico masculino, que os detalles que parecen pequenos ocultan a metade da humanidade… Cando fixemos este proxecto, trouxérannos un semáforo para que puideramos tomar medidas… O proxecto saíra en El País e, si, tivera moita repercusión. Cando ía facer un proxecto semellante, polo Día do Orgullo Gai, tendo os permisos, a policía retívome durante unhas dúas horas e puxéronme unha multa de 180 euros… Así que mira como cambiaron as cousas do 2006 ao 2018. "Houbo proxectos que puiden facer no pasado que hoxe non podería facer porque non me darían a autorización" O retroceso en liberdades, supoño. Si. E cun proxecto que dera a volta ao mundo, que se fixo en diversas cidades do Estado español… Mais si, penso que houbo proxectos que puiden facer no pasado que hoxe non podería facer porque non me darían a autorización. A policía local discutía coa nacional para a ver quen tiña a razón… E iso que era só un autocolante que se podía retirar facilmente. Mais si, para min foi unha clara reacción de retroceso. Outro proxecto coñecido é o das luvas. Unha instalación feita fronte á catedral de Lugo. 30.000 pares de luvas. Pois esa, Guante negro, guante blanco, é a miña instalación preferida. Moi especial para min. Fíxena con mulleres prostituídas que estaban nun programa que tentaba axudarlles. A idea era denunciar a violencia física e simbólica exercida contra as mulleres. Como ningunha empresa quixo facelo, tivemos que pintar nós mesmas de negro, con voluntariado, 15.000 pares de luvas, que se di pronto. Foran como 15 ou 20 días que acabaramos totalmente contaminadas pola pintura… Foi unha acción moi bonita. "Guante negro, guante blanco, é a miña instalación preferida. Fíxena con mulleres prostituídas" Facía moi mal día, as luvas estaban postas polo chan e as persoas que querían escribían nuns cadernos o que pensaban sobre a violencia contra as mulleres. Foi precioso, a verdade. Ao día seguinte eu tiña que ir a Málaga. No avión ofrecéronme o xornal, collino e… era portada de El País!. Empecei a berrar de alegría… Quedamos moi contentas, e orgullosas. Eran 30.000 pares de luvas tamén polo simbólico da cifra: os 30.000 desaparecidos da ditadura arxentina. En Santiago fixeches varias cousas. Como o patchwork no Obradoiro. Para denunciar a violencia de xénero. Eu xa digo que o Obradoiro é meu porque intervín alí catro veces. (Ri). A máis coñecida pode ser, si, o patchwork. 8.000 metros de teas cosidas por persoas voluntarias. As teas, ademais, eran restos doados por deseñadores e deseñadoras de todo o Estado. Roberto Verino, por exemplo, que estaba encantado coa idea, deunos tea dos primeiros rolos que fixo. As teas en si eran auténticas xoias… Lembro que Néstor Rego, que era o concelleiro de Cultura naquel momento, dicíame, pero estás segura de que en dous días poderás encher a praza? Isto fora polo 24 e 25 de novembro. E o día 24 xa estaba chea a praza. O máis bonito foi a participación da xente… "Roberto Verino, por exemplo, que estaba encantado coa idea, deunos tea dos primeiros rolos que fixo" Iso é algo que buscas sempre. Como na acción na que, se a xente quería pasar, tiña que deixar un pensamento sobre os libros. Iso foi Bibliotecas de Babel, polo Día do Libro. E foi moi bonito, si. A cambio de que desen un pensamento sobre o libro e a lectura, agasallabámoslles un libro. Que pasa cos libros despois das instalacións? Unha parte foron enviados a América Latina… Pois en Cumulum, por exemplo, parte dos libros perdéronse: houbo dous choques de vehículos contra os libros, viña xente en furgonetas e levaba libros, e unha parte deterioráronse. Pero moitas editoras doaron libros, colexios e institutos e bibliotecas recolleron libros… A UNESCO fixo unha escolla no máis dun millón de libros recollidos, que foron enviados a programas de alfabetización e fomento da lectura en América Latina. Eu sempre busco, claro, que os libros poidan reutilizarse. Na acción de Alcalá tamén foi así. "A UNESCO fixo unha escolla no máis dun millón de libros recollidos, que foron enviados a América Latina" Outro proxecto relacionado cos libros foi Palabras +, un crucigrama xigante instalado no Obradoiro, sendo Carme Adán secretaria xeral de Igualdade na Xunta. Foi polo Día contra a violencia de xénero tamén. Participaron centos de rapaces e rapazas de centros de toda Galicia. Eu fora polos institutos antes dando charlas. Puxeron os seus corpos baixo a chuvia un día que caeu o ceo…. "A participación da xente fora tamén moi importante en Flecha amarilla" A participación da xente fora tamén moi importante en Flecha amarilla, no que fixemos unha frecha amarela, con persoas voluntarias vestidas con chuvasqueiros amaralos, para protestar contra a decisión da Xunta de cambiar o trazado do Camiño do Norte. Lembro en Sobrado dos Monxes, que a xente saía ao noso paso cos chuvasqueiros… Foi emocionante. O percorrido fora seguido desde o aire por unha avioneta da TIC que foi gravando… Outro proxecto de libros foi Agora-Libros, feito en cinco prazas galegas polo Día do Libro e os 125 anos da morte de Rosalía. Consistiu en escribir con libros as estrofas de Negra sombra. En Barcelona fixen LIBing Room, unha casa feita con libros, polo Ano do Libro e o 400 aniversario de El Quijote de la Mancha. Pero non todas as túas obras son macroproxectos ou accións de rúa. Tamén están os collages, por exemplo. Ou a pintura, da que falabamos ao principio. Os macroproxectos son máis mediáticos e visuais pero si, hai un traballo menos visible. Os collages, un documental, varios comisariados… E os libros. Como comezaches a escribir? Estiven tres anos en Bruxelas. Eu non son asalariada, non teño un traballo fixo, e cando chegou a crise era imposible: todo era non. Entón marchei para alá tres anos. Cando volvín, non tiña nada. Nin un taller onde traballar, nin coche, nin nada. Estaba nunha situación moi difícil. E púxenme a facer o único que podía facer, escribir. Eu escribira toda a vida, en realidade. Empezara, ademais, Filosofía e Letras ao tempo que estudaba Belas Artes. Pero cando chegaron os milicos pecharon Filosofía e Letras… "O que quero agora é comezar a publicar en galego" Como che dicía, cando volvín de Bruxelas, estaba chea de débedas, tiña que pagar a hipoteca, tiven problemas de saúde… E escribín moito. Un día conteillo á miña amiga Helena Villar Janeiro. Ela amosou interese, leu cousas miñas e díxome que non estaba mal. Axudoume, ensinoume atallos do oficio, e a partir de aí comecei cos libros. Que para min supoñen un cambio de soporte, nada máis. Agora teño 6 novelas e máis de 100 contos, poesía… Todo traducido por min e corrixido por Marica Campo. O que quero agora é comezar a publicar en galego. O último libro publicado é Lo que el viento no se llevó. Que ten que ver coas ditaduras arxentina e española… Si. Fíxeno cunha amiga arxentina, Anahí Almasia, que é parte da querela que se puxo en Arxentina contra os crimes da represión franquista. No 2016 facíanse os 80 anos do golpe do 36 en España e os 40 do golpe militar en Arxentina. Recollemos unha serie de historias arredor diso. Fíxonos o limiar Pérez Esquivel, que foi profesor meu. Vai saír en galego tamén. Son historias da guerra e da posguerra, da represión… Es moi activa nas redes sociais, escribes artigos xornalísticos… Celebraches moito o movemento das mulleres arxentinas polo dereito a decidir sobre os seus corpos e as súas vidas. Ou as manifestacións en Brasil. Parece que algo está cambiando… Algo está cambiando para ben. Temos que estar esperanzadas, pero tamén moi alerta. Hai unha chea de mulleres novas, e tamén homes, que están a loitar moito. Pero temos que afianzar o que hai, non descoidar o conseguido. Porque están a meternos goles como o dos ventres de aluguer, que é unha barbaridade. Se algo está cambiando no mundo, ten a ver coas mulleres. Pero temos que permanecer alerta. "Algo está cambiando para ben. Temos que estar esperanzadas, pero tamén moi alerta" No 8 de marzo había moitas mulleres novas. Si, é rechamante e emocionante. Hai 20 anos eramos poucas e sempre as mesmas. Sería impensable algo como o 8-M. Traballas sobre todo en Galicia, onde vives, pero sempre hai unha ollada ao mundo. Pertences a organizacións coma The Feminist art Project, de New Jersey. Si, son coordinadora para Europa e Latinoamérica de The Feminist art Project. Son parte de A caixa de Pandora, do Museo das Mulleres de Costa Rica e da comisión de Igualdade do Consello da Cultura Galega. Fixen parte de Foeminas -a primeira revista virtual de xénero- e de Donas de Nós. Ter un perfil feminista tan público tamén creará problemas, supoño. Refírome á hora de pedir axudas para proxectos, ataques nas redes… Nas redes cando recibo ataques bloqueo e punto. Pero si, hai moita virulencia, moita agresividade, uns ataques totalmente descarnados, feroces e fóra de lugar contra as feministas. Do resto, do que dis, hai espazos que sei que me están vedados por ser quen son, por dicir o que penso e por facelo en público. Pero aí estamos.
NOS_25950
A organización cuestiona a legalidade da madeira de teca empregada na construción de iates de luxo en Vigo e que procedería de Myanmar, zona onde abundan as actividades forestais ilegais.
Un estaleiro vigués está a construír un iate de luxo para The Ritz-Carlton, embarcación que nos seus 2.500 metros cadrados de cuberta levaría madeira de teca procedente de Myanmar, a antiga Birmania. Greenpeace lembra que nese país o risco de cortas ilegais é "moi alto", polo que pide á Xunta que investigue ocaso. Unha petición, por cetro, que non é a primeira vez que esta ONG traslada ao goberno galego: "É a terceira vez no que vai de ano que Greenpeace expón diante da Xunta as súas preocupacións sobre a complicidade do mercado galego coa corta ilegal". Nos dous últimos anos, Dinamarca, Alemaña, Suecia e Reino Unido tomaron medidas para deter importacións de madeira extraída ilegalmente de Myanmar. "Ante os continuos conflitos do sector madeireiro galego coa madeira ilegal e a inhibición da Xunta nas súas obrigas para cumprir a lexislación (europea, estatal e galega)", Greenpeace presentou a principios de outubro alegacións á primeira revisión do Plan Forestal de Galicia, esixindo á Xunta que adapte a lexislación galega (Lei de Montes de Galicia e Decreto 50/2014 de regulamentación de aproveitamentos) á normativa europea e estatal. Até o momento, só a Generalitat de Catalunya tomou medidas para evitar a entrada de madeira ilegal: en febreiro deste ano prohibiu temporalmente o comercio de madeira procedente de Myanmar á empresa construtora de iates Teak Solutions. Nos dous últimos anos, Dinamarca, Alemaña, Suecia e Reino Unido tomaron medidas para deter importacións de madeira extraída ilegalmente de Myanmar.
NOS_48940
Saldo vexetativo e migratorio deixan un país con poboación minguante e que xa representa menos do 5,6% do conxunto do Estado español. No noso país, en 2014 morreron 10.429 persoas máis das que naceron.
Perder 12.311 habitantes nun ano nun país que non chega aos 2.735.000 residentes non é tarefa doada. Fai falla a conxugación de saldos negativos, quer o vexetativo quer o migratorio, e un escenario de ausencia de oportunidades laborais e carencia total de expectativas de futuro. Galiza semellla reunir todas esas circunstancias, de aí que en 2014 perdese unha media de 1.025 persoas cada mes. O que vén sendo 34 cada día ou tres daca dúas horas. Se a comezos desta semana se coñecía o saldo vexetativo galego, deixando que durante 2014 morreron 10.429 persoas máis das que naceron; a finais de semana saíu á luz o saldo migratorio. Tampouco este indicador deixou boas novas para o noso país: durante os 12 meses o ano pasado marcharon da Galiza para outros territorios do Estado 2.003 persoas máis das que viñeron. Así pois, e pinga a pinga, seguimos a perder poboación. Unha perda que se dá en 2 direccións: do país cara ao estranxeiro e, xa dentro de Galiza, do rural cara ao urbano, despoboando as zonas, comarcas e provincias rurais en beneficio das vilas grandes e as cidades. A poboación galega, segundo os dados do INE, representa xa só o 5,58% do conxunto do estado, unha porcentaxe que cae ano a ano, e que hai que enmarcar en procesos, ademais, de avellentamento da poboación. Mais malia representar só o 5,58% da poboación do Estado, representamos o 17% dos habitantes que perdeu o Estado español durante o ano pasado.
NOS_6828
Varios padexeiros e padexeiras clasifícanse para Szeged
O Complexo Deportivo David Cal, situado no encoro Pontillón de Castro, en Verducido (Pontevedra), acolleu a pasada fin de semana o selectivo que serviu para escoller os e as deportistas que competirán na Copa do Mundo de Piragüismo 2020, que se desenvolverá na localidade húngara de Szeged. Sara Ouzande e Lara Feixoo abrían as boas novas para Galiza co seu primeiro e segundo posto, respectivamente, na modalidade K1 200 metros, asegurándose así a clasificación para o Mundial. Non obstante, Ouzande, segundo aseguran desde o seu clube, o Kaiak Tudense, renunciará á súa praza para tomar "un descanso" e preparar "con máis forza" a vindeira tempada. Outro padexeiro do conxunto tudense, Roi Rodríguez, confirmou as previsións facéndose co segundo posto no K1 1000, unha categoría na que quedou por diante de nomes tan importantes como os de Albert Martí, quen foi terceiro; Pedro Vázquez, quinto; Iago Monteagudo, sexto; Pelayo Roza, sétimo; e Raimon Gastaldo, oitavo clasificado. Roi Rodríguez competiría tamén no K2 1000 metros xunto a Albert Martí, rematando en segundo lugar por detrás de Paco Cubelos e Íñigo Pena, actuais subcamións do mundo. Mais o padexeiro vigués non se conformaría con iso, e no K1 500 metros subiu ao máis alto do podio, após impoñerse a Pedro Vázquez e Pelayo Roza. A modalidade de canoa deixaría outra vitoria galega, concretamente de Adrián Siero en C2 100 metros, acompañado nesta ocasión na embarcación polo sevillano Cayetano García, ante a lesión do seu habitual compañeiro, Sergio Vallejo. Tamén no C1 1000 metros, no que o cangués David Barreiro conseguiu o triunfo e a clasificación para a Copa do Mundo de Szeged con só 21 anos. Finalmente, as pontevedresas Antía Jácome e Antía Otero lograron a vitoria na final de C2 500 metros, superando a veterana María Corbera -que acumula máis de 80 metais ao longo da súa traxectoria- e a pucelana Patricia Coco. Éxito do Ría de Aldán na ETEA de Vigo Verducido non foi o único lugar da xeografía galega onde se desenvolveron competicións de piragüismo nesta fin de semana. A aproximadamente 40 quilómetros en dirección sur, concretamente nas antigas instalacións da Escola de Transmisións e Electricidade da Armada (ETEA), en Vigo, perto de 600 padexeiros e padexeiras disputaron a III Regata da Liga Provincial de Pontevedra nas categorías pre-Benxamín, Benxamín e Alevín. Organizada polo Clube Piragüismo Olívico, e enmarcada no calendario de actividades da Semana Abanca, a clasificación xeral quedou encabezada polo Clube de Mar Ría de Aldán, que alcanzou a cifra de 9.526 puntos. Lucas Caride (Ría de Aldán) fíxose coa vitoria na categoría pre-Benxamín masculina, mentres que na feminina foi Leire Fernández, tamén do Ría de Aldán. Os seguintes en participar serían os homes Benxamín, levando a medalla de ouro Lucas Díaz (Piragüismo Olívico). Por parte das mulleres foi Lucía Macedo (Kaiak Tudense) quen gañou a proba Finalmente, Candela Alonso e Martín González foron as gañadoras na categoría Alevín B, mentres que na carreira que puxo fin á competición, Alba Baños e Gael Bernal facíanse co triunfo en Alevín A após superar Eva García e Alejandro Martínez, respectivamente.
PRAZA_9554
O asasinato de María Jesús en Valga producíase case ao mesmo tempo que en Sober se desenvolvía o funeral da muller orixinaria da vila asasinada pola súa parella o pasado 8 de marzo en Madrid. Colectivos feministas, forzas políticas e gobernos transmiten a súa repulsa por estes asasinatos e chaman ao rexeitamento social da violencia de xénero
Un home de 46 anos asasinou a súa muller este domingo a súa esposa no lugar de Bronllo da parroquia de Setecoros, en Valga, e despois suicidouse. Cando aínda ecoaban as enormes manifestacións feministas do pasado 8 de marzo María Jesús era asasinada cun disparo de escopeta. O presunto autor do crime mortal disparouse a si mesmo pouco despois, segundo fontes da Garda Civil citadas pola Radio Galega.As mesmas fontes sinalan que a arma do crime era a empregada polo asasino de xeito regulamentario para cazar. María Jesús, de 43 anos, tiña dous fillos. Segundo indicou o alcalde de Valga, José María Bello Maneiro, non constaban antecedentes de denuncias por violencia machista no seo desta familia, que dende a tarde do domingo foi asistida por un equipo de psicoloxía coordinado pola Secretaría Xeral da Igualdade.O Colectivo Feminista de Valga chama a "unha resposta social rotunda" e convoca unha concentración de repulsa do crime para este luns na vilaO Concello valgués decreta este luns loito oficial no municipio por un asasinato machista que foi obxecto de condena xeneralizada por diferentes organizacións políticas e sociais, así como polos principais gobernos. O Colectivo Feminista de Valga chama a "unha resposta social rotunda" fronte a este crime e, tras trasladar "o pesar, apoio e solidariedade á familia e amizades" chama a unha concentración de repulsa ás oito do serán deste luns, na Plazuela da localidade. Tamén o presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijóo, a presidenta da Deputación de Pontevedra, Carmela Silva, e o presidente do Goberno central, Pedro Sánchez, transmitiron as súas condolencias e rexeitamento ao acontecido. Diversas institucións públicas acollen tamén este luns concentracións e declaracións contra a violencia de xénero.Funeral doutra vítima galega en SoberO asasinato machista de María Jesús en Valga coñecíase case ao mesmo tempo que na igrexa parroquial de Rosende, en Sober, se desenvolvía o funeral da muller orixinaria da localidade que o pasado venres, 8 de marzo, era asasinada en Madrid presuntamente tamén pola súa parella. O considerado autor dos asasinato, de 80 anos, tamén utilizou unha escopeta de caza para matar á muller de orixe lucense e despois tamén se suicidou.O asasinato de María Jesús en Valga producíase case ao mesmo tempo que en Sober se desenvolvía o funeral da muller orixinaria da vila asasinada pola súa parella o pasado 8 de marzo en MadridDiante de ambos crimes a Secretaría Xeral da Igualdade, no nome do conxunto do Goberno galego, manifestou "a súa consternación" e chamou "a toda a sociedade a que se rebele" contra a violencia de xénero. Nun comunicado Igualdade subliña a importancia de denunciar os casos de violencia machista e as canles de comunicación para formulalas, entre elas o teléfono 016 de atención ás vítimas, que non deixa rastro na factura telefónica pero que cómpre borrar manualmente da listaxe de chamadas do teléfono móbil.O crime machista de Valga producíase apenas vinte e catro horas despois doutro caso mortal de violencia de xénero na localidade andaluza de Estepona. Alí un home de 55 anos apuñalou a súa muller, de 58 anos, na presenza do fillo de ambos, de 15. O presunto asasino, que tentou autolesionarse, foi detido e segue á disposición das autoridades.A Delegación do Goberno central para a Violencia de Xénero ten en marcha o proceso de recabar datos destes tres casos e, segundo confirmaba no serán deste domingo, de "confirmárense" serían xa 987 as mulleres asasinadas pola violencia de xénero dende 2003 en todo o Estado, cando comezou este rexistro oficial.
PRAZA_4799
Aínda sendo eu rapaza, no mundo rural non se usaba a palabra aborto, pero existía como existiu sempre. E había ben deles. A muller que abortaba de xeito natural "malparíase". A que o facía polo método de expoñer a propia vida ao que lle quixeran ou puideran ofrecer persoas iniciadas nesa práctica, "desfacía un fillo".
Aínda sendo eu rapaza, no mundo rural non se usaba a palabra aborto, pero existía como existiu sempre. E había ben deles. A muller que abortaba de xeito natural "malparíase". A que o facía polo método de expoñer a propia vida ao que lle quixeran ou puideran ofrecer persoas iniciadas nesa práctica, "desfacía un fillo". É bo traer estas cousas á memoria, recuperar estas palabras tan gráficas e terribles para todas nós nun momento en que se está xestando fóra de úteros maternos –nunca mellor dito- unha lei que se ocupa de crearnos ás mulleres serias dificultades e debería acabar en aborto canto antes. Aínda sendo eu rapaza, no mundo rural non se usaba a palabra aborto, pero existía como existiu sempre. E había ben deles Moitas daquelas "desfeitas" procedían de esforzaduras –violacións– ou de mulleres que non podían alimentar máis fillos e arriscaban todo a última hora. As primeiras vivían unha experiencia dramática: someterse a un home pola forza e non atreverse a denuncialo por vergoña, xa que a sociedade as acabaría culpando de non se gardaren dabondo. Traio ao recordo unha rapaza ben coñecida de meu. Soportou en silencio ese drama e levouna ao suicidio ao se saber preñada. Non conseguiu superar a situación da que ninguén pareceu enteirarse, pero enterrárona vestida de branco. Quen sabe se buscou como solucionar a súa desgraza. Quen sabe se non atopou. O que si sei é que a cadea de pesadelos lle trouxo a morte a unha muller que andaba na flor. As mulleres do segundo suposto sabían –como o saben os inmigrantes que intentan entrar en Europa cruzando fronteiras a cadora máis reforzadas por inhumanas coitelas– que xogaban unha vida necesaria. Podían deixar orfos os fillos que tiñan, pero arriscábano todo. Moitas daquelas "desfeitas" procedían de esforzaduras –violacións– ou de mulleres que non podían alimentar máis fillos e arriscaban todo a última hora Para ambos os grupos de mulleres, solteiras ou casadas, xa acabaran os tempos de marcharen polo mundo como amas de cría. Moitas das súas antepasadas abandonaran a criatura recén nada a recibir leite e agarimo de mans alleas. As que tiñan algo de fortuna, volvían con roupa e algún diñeiro que amainaba tanta tristeza. Pero vender o leite propio en domicilio alleo xa hai tempo que deixou de ser unha fonte humillante de traballo para as pobres en mans das ricas. As mulleres e os homes racionais apoiamos todo o que sexa buscar solución para amañar do mellor xeito posible e co menor trauma un problema que non desaparecerá por máis que un goberno, a través dun seu ministro retrógrado, endureza a lei do aborto Por iso, as mulleres e os homes racionais apoiamos todo o que sexa buscar solución para amañar do mellor xeito posible e co menor trauma un problema que non desaparecerá por máis que un goberno, a través dun seu ministro retrógrado, endureza a lei do aborto para que unha muller que non quere seguir un embarazo lle poida poñer fin canto antes minimizando o risco e na sanidade pública. Xa non digamos se a xestación e o parto supoñen ameaza para a vida ou se o feto sofre malformacións que o fan inviable ou nacer con tan serios problemas de saúde que o fagan depender de coidados alleos que ninguén lle garante. Como a muller é quen debe asumir a responsabilidade do seu embarazo, a liberdade de cada unha decidirá que facer en cada caso. Así o contemplan as leis dos países veciños e así o tiñamos resolto na nosa lexislación. Pola dignidade das mulleres, pola súa saúde e a súa vida nin un paso atrás!
NOS_28714
O un de decembro de 1968, no Teatro Capitol de Compostela, o poeta Manuel María presentou un monllo de cantautores militantes: Benedicto, Xavier, Guillermo Rojo, Xerardo Moscoso, Vicente Araguas e Miro Casabella. Aquel concerto antifranquista quedou para a historia como o do nacemento da Nova Canción Galega. A homenaxe anual a Manuel María Lúas de Outono conmemórao o vindeiro 25 de setembro no Teatro Rosalía de Castro da Coruña.
Porque o papel de Manuel María (Outeiro de Rei, 1929-A Coruña, 2004) naquel movemento de canto de intervención non foi unicamente de introdutor. Ademais de autor dalgúns dos poemas musicados por aquela xeración de mozos, foi chave para que o selo Edigsa-Xistral se decidise a gravar e difundir esta música en lingua galega, que rachaba co folclorismo franquista. Así, Lúas de Outono, que se celebra na Coruña desde hai 11 anos e organiza a Casa-Museo Manuel María da vila natal do poeta coa colaboración de concello e Deputación da Coruña, reunirá o 25 de setembro a partir das oito e media do serán tres voces "mostra de xeracións musicais diferentes e tamén de diversos estilos". Miro Casabella será a ligazón directa coa Nova Canción, "parte fundamental da cultura galega" e unha das "figuras provilexiadas na difusión da poesía" do país. Uxía, acompañada por Santi Cribeiro á percusión e Sérgio Tannus á guitarra, conforma a segunda actuación. Finalmente Molime completa o cartaz dunha velada conducida polo músico e escritor Xurxo Souto. A entrada ao espectáculo será de balde até completar aforo. Nota: reprodución do cartaz do concerto fundacional da Nova Canción Galega, obra de Reimundo Patiño.
NOS_33511
O ex socialista Abelardo Carballo liderará o novo Goberno local. Esta decisión chega após de arrebatar o posto ao nacionalista Secundino Fernández, que censura esta "traizón". O PSOE apunta a Baltar como dirixente da estratexia
O ex socialista Abelardo Carballo convertiuse nesta terza feira no novo rexedor do concello de Viana do Bolo, ao saír adiante unha moción de censura presentada polos catro concelleiros do Partido Popular e dous edís díscolos do PSOE (entre eles o agora rexedor) para arrebatar ao nacionalista Secundino Fernández o posto. O acordo entre os que foran concelleiros socialistas Abelardo Carballo e Santiago Barja, que pasan ao grupo de non adscritos ao abandonar o partido, e os populares inclúe un reparto de tempos á fronte da Alcaldía durante os tres anos que restan de mandato. Carballo gobernará durante ano e medio para despois darlle a quenda ao voceiro do PP, Andrés Montesinos, quen permanecerá no cargo até as seguintes elección municipais. O representante do BNG, Secundino Fernández, criticou esta operación porque foi levada a cabo por "persoas que traizoan aos seus votantes". Así se manifestou ao saír dun pleno que bota por terra o seu traballo desde os comicios. O nacionalista reprobou esta estratexia porque con ela "venden o voto que lles deron os veciños". Neste sentido, lamentou a alianza co PP " ue perdeu as eleccións dúas veces seguidas mesmo baixando cada vez máis en votos". As eleccións municipais de 2019 colocaron ao PP como primeira forza de Viana do Bolo con catro concelleiros, os mesmos que o BNG, que conseguiu gobernar desde o inicio do mandato grazas aos tres conseguidos polo PSOE. A voceira da formación, María Páez, será a única que represente a este partido no pleno do municipio. Pancartas e un escrito O acaecido onte na vila xa se viña anunciando hai tempo. A presión dos nacionalistas nos últimos días, con pancartas, publicacións en redes sociais e mesmo a presentación dun escrito non tiveron efecto para frear a moción que se cociñaba desde o mes de xuño. Fernández insistiu en que "a poboación de Viana non quería que sucedese isto" e fixo mención ao documento asinado a semana pasada por 35 pedáneos, que "representan máis do 80% dos núcleos de poboación", no que "rexeitaban" a estratexia para darlle un cambio de cor á Alcaldía. "A xente estaba totalmente en desacordo porque realmente non é o que votaron, era manipular e vender a vontade do pobo de Viana", lamentou o xa ex alcalde nacionalista. Andrés Montesinos (PP): "Son uns ditadores" No decorrer do pleno, o portavoz municipal do PP, Andrés Montesinos cualificou aos nacionalistas de "ditadores" e afirmou que "o demostraron coa súa mala educación, pondo carteis e demais". O popular dixo estar "moi satisfeito de poder quitar" a Secundino Fernández e aclarou que o compromiso dos ex socialistas e os populares é o de "levar Viana adiante e gobernar entre os dous grupos". O PSOE apunta a Baltar Pola súa banda, a dirección do PSOE fixo público a través das redes sociais o seu apoio á única edil socialista que votou en contra desta moción, María Páez. Dela destacou que é unha voceira "con moita dignidade que non se corrompeu ante os caciques" como "si fixeron os dous tránsfugas indignos" nunha "moción orquestrada por Manuel Baltar". O presidente do PP de Ourense e da Deputación é o protagonista ao que apuntan nestes días todos os concellos metidos en leas e disputas políticas.
NOS_17205
Feixoo enxalzou "o galeguismo de concordia" da Xeración Nós.
Inaugurouse hoxe en Compostela a exposición Galicia, de Nós a nós, que reúne máis de 300 pezas no Museo Centro Gaiás da Cidade da Cultura na que se anuncia como a mostra máis completa sobre este tópico. Ao acto acudiu o presidente da Xunta, Alberto Núñez Feixoo, xunto a outras autoridades como o presidente do Parlamento galego, Miguel Santalices; o conselleiro de Cultura, Educación e Universidade, Román Rodríguez; o presidente da Real Academia Galega, Víctor Fernández Freixanes; e o presidente da Deputación de Ourense, Manuel Baltar. Feixóo aproveitou a ocasión para enxalzar "o galeguismo de concordia" que na súa opinión representa a Xeración Nós, fronte a "radicalismos que desgarran os pobos" do período de entreguerras en Europa. No centenario A mostra dá continuidade ao ciclo comezado por Galicia, un relato no mundo, organizado co gallo da conmemoración do centenario da revista Nós. As máis de 300 obras de Galicia, de Nós a nós agrupan cesións de 64 institucións culturais e coleccionistas privados, para alén dos 134 números da propia publicación e a Carta Xeométrica de Galicia de Domingo Fontán, acabada no século XIX, que Ramón Otero Pedrayo gardaba na súa casa. As comisarias da mostra, Ana Acuña (profesora e investigadora da Universidade de Vigo) e Alfonso Vázquez Monxardín (académico da Real Academia Galega) adiantaban hai meses a Nós Diario as liñas chave desta mostra que propón "un percorrido desde as orixes da toma de conciencia na Galiza até a situación actual", resumía o segundo. O periplo divídese en cinco partes que procuran fuxir de ser de "ser excesivamente librescas", ao tratar sobre un movemento intelectual. Ofrecen, por exemplo, tres interactivos, un deles sobre a capa da revista que permite deconstruír os elementos simbólicos que ateigan este emblemático compoñente da publicación. Monxardín destacou o traballo de comisariado como "ilusionante" nunha "homenaxe colectiva" á Xeración Nós, un dos "piares sólidos" da cultura galega que chega aos nosos días. A exposición permanecerá no Centro Gaiás até 17 de xaneiro, aberta ao público de segunda feira a domingo. Logo viaxará por distintas cidades galegas, como Ourense e Pontevedra.
NOS_27521
Apuntan a profesionais que superaron a enfermidade exercendo e reclaman equipos de protección individuais de calidade e poñer solución a precariedade laboral dos contratos asinados por días o renovados cada medio mes. "A xente está moi fatigada", denuncia Ramón Otero, traballador de Urxencias no Montecelo.
Non estamos todas, isto nunca máis", "Coida a quen te coida" ou "Test PCR e EPI para todos e todas" foron algúns dos lemas que acompañaron a concentración do persoal sanitario ante o hospital Montecelo e o Hospital de Pontevedra. A acción, convocada polas centrais sindicais CESM, CIG, Comisións de Base, O'Mega, Prosagap e Traballadores da Sanidade Pública, diríxese á Consellaría de Sanidade para reclamar a realización de probas da COVID-19 ás traballadoras, máis equipos de protección ou o reforzo dos cadros de persoal. Contaxios entre o persoal Segundo datos do Ministerio de Sanidade, en 2018 o Sergas contaba con 35.136 profesionais, dos cales 18.873 corresponden a traballadoras das especialidades de Medicina e Enfermaría. Desde a chegada da pandemia ao país e até o 24 de abril a Consellaría de Sanidade contabilizou 1.233 contaxios por coronavirus entre persoal sanitario de toda a Galiza. De todas as áreas sanitarias, a de Pontevedra foi a que rexistrou unha menor incidencia da COVID-19, con 197 casos de media por cada 100.000 habitantes segundo datos do 28 de abril. Unhas cifras que levaron a xerencia da área a abrir a porta a retomar a actividade asistencial. A propia xerencia asegurou no mesmo día das concentracións que só 2.5% do persoal contraeu a enfermidade dun total de 3.600 profesionais. "Nunca nos vimos desbordados", valora Ramón Otero, enfermeiro de Urxencias en Montecelo e delegado da CIG-Saúde. Segundo apunta, o non facer probas ao total do persoal "é unha discriminación". Máis inxustificada, abunda, en tanto que do total dos contaxios o sindicato cifra en 24% os correspondentes a traballadoras da lavandaría, servizos de administración ou laboratorios de microbioloxía". "Non só contaxian os pacientes, tamén nós", afirma Otero, salientando que algunhas das compañeiras que se someteron aos tests de anticorpos descubriron que superaran a COVID-19 sen decatarse e sen deixar de exercer. "Isto non acontece na área de Pontevedra e O Salnés, senón en todas as áreas", alerta. "A xente está moi fatigada polo estrés do traballo, a incerteza de se enfermaron e o medo a contaxiar as súas familias", resume Ramón Otero, matizando que esta situación se agrava "no persoal cunha gran precariedade laboral, con contratos por días ou renovados cada medio mes". A enfermaría elevou unha queixa A detección de positivos entre profesionais sanitarios que traballan en plantas presuntamente "limpas" da COVID-19 motivou que o Sindicato de Enfermaría (Satse) esixa a realización de tests ou probas PCR a "todo o persoal sanitario". Satse achegou unha denuncia ao Comisión Central de Sanidade que, anunciou, elevará á Inspección de Traballo "ante a inhibición por parte de prevención de riscos laborais" e dos servizos de "medicina preventiva dos centros". A esixencia tamén foi trasladada, segundo informan, ás xerencias das áreas sanitarias. "Nalgunhas áreas lévanse a cabo, mais só nas zonas COVID-19", explica o sindicato a través dun comunicado. Na de Vigo, apuntan, "insisten en que non é preciso facer tests aos profesionais que traballan en zonas limpas". Atención Primaria Na área sanitaria de Pontevedra, o persoal de Atención Primaria é outro dos máis afectados pola COVID-19, apunta Otero. O mesmo encargado de realizar o estudo de seroprevalencia deseñado pola Xunta da Galiza. Paralelamente, o persoal segue sen saber se contraeu a enfermidade. "Atendes xente e non sabes se a podes contaxiar", lamenta Ramón Veras, médico de Atención Primaria na área sanitaria da Coruña. "Desde o comezo reclamamos que se nos fixesen. Somos axentes de transmisión e se transmitimos a enfermidade é un problema", apunta Veras, salientando que a existencia de doentes asintomáticas dificulta a detección de contaxios entre as profesionais sanitarias.
PRAZA_18772
O responsable legal do censo da formación considera que os "accesos" aos datos detectados polas auditorías é "ética, política e legalmente inaceptable". Os membros sinalados do comité electoral negan "irregularidades" e a candidatura 'Entre todas' di temer que "as votacións non cheguen a producirse"
O pasado 30 de novembro a comisión de garantías de En Marea anunciaba a suspensión das eleccións internas que dende a xornada seguinte ían renovar o Consello das Mareas e, por extensión, a dirección da formación que actualmente encabeza Luís Villares. A razón fundamental, afirmaba, era a "imposibilidade de acceso ao censo" do proceso durante 24 horas por parte do seu "responsable legal ante a Axencia Española de Protección de Datos", o que impedía garantir a marcha regular do proceso, agregaban.Gonzalo Rodríguez, membro da coordinadora e responsable legal do censo, confirma o envío das auditorías á Fiscalía ao considerar o acontecido "ética, política e legalmente inaceptable"Poucas horas despois a comité electoral destas primarias negaba a suspensión por "estar en condicións de garantir o correcto funcionamento do proceso. Ao día seguinte a votación chegou a desenvolverse durante un curto período de tempo ata a súa suspensión real. O que ía ser primeiro día das votacións rematou en acusacións mutuas de intentos de fraude entre a candidatura Coidando a casa, encabezada por Villares, e a lista Entre todas, sector crítico liderado nestas eleccións polo ex-deputado David Bruzos. A comisión de garantías é parte da actual dirección e no comité electoral os críticos son maioría.A comisión de garantías anunciara daquela o encargo dunha "auditoría" para aclarar o acontecido. O resultado dese informe, anunciou este luns, foi a verificación de " catro entradas de persoas non autorizadas" ao censo, dúas das cales "pertencen ao comité electoral". Segundo Gonzalo Rodríguez, responsable legal do censo, "non se puido verificar se estas persoas modificaron o censo", pero si que consultaron "algunhas fichas e algún DNI". O propio Rodríguez anunciou este mércores que a dirección vén de optar por denunciar o acontecido ante a Fiscalía por consideralo "inaceptable" do punto de vista "ético, político e legal"."O que tratamos de facer é ser moi escrupulosos coas normas internas" e tamén coas "normas externas", sinalou Rodríguez en referencia á lexislación en materia de protección de datos. Por iso, afirma, "non accedemos sen autorización a datos confidenciais de ninguén", conduta que, subliña, pode ser constitutiva de delito. Neste sentido, o membro da coordinadora de En Marea lembra un precedente semellante nas primarias de Podemos na localidade madrileña de Leganés, o pasado outubro. 'Entre todas' ve á coordinadora "xuíz e parte"A visión do acontecido e da propia parálise das eleccións é diferente no seo da lista Entre todas. "Non se presentou ningunha auditoría" porque "nin como candidatura nin o conxunto das inscritas de En Marea puidemos coñecer os informes", afirma Bruzos, quen asegura ademais descoñecer os "criterios" exactos desas pescudas. Para o sector crítico coa actual dirección estas decisións "son un pano de fume" para "tapar o único feito relevante: que se está impedindo que as inscritas e inscritos teñan voz e voto en En Marea; non se coida da casa de todos, cóidase dos intereses duns poucos que temen perder a súa posición de poder", acusan.Os membros sinalados do comité electoral negan "irregularidades" e 'Entre todas' di temer que "as votacións non cheguen a producirse"A xuízo de Bruzos, tras os feitos das últimas semanas "a posición de Luís Villares está gravemente comprometida en termos de imparcialidade e neutralidade" porque "non se pode separar a intervención" de Rodríguez do actual voceiro. "Tememos que o que está facendo a actual coordinadora sexa demorar os tempos e demorar cada vez máis as votacións para que non se cheguen a producir", asegura Bruzos, quen afirma que un escenario no que non chegasen a votar si propiciaría a ruptura da formación. A coordinadora, ao seu xuízo, "actúa como denunciante, testemuña, fiscal e xuíz" porque "esixe dimisións" pero "evade as súas responsabilidades".Sobre a cuestión específica dos accesos ao censo dende o comité electoral rexeitan as acusacións de accesos irregulares. Ben ao contrario, argumentan, o regulamento do proceso permítelles acceder a eses datos. Do seu punto de vista, a documentación de confidencialidade asinada por tres membros deste órgano é unha autorización "de facto" para consultar o censo. Non existiu, reiteran, "ningunha irregularidade". Na súa comparecencia ante os medios Rodríguez negou que existise esa autorización para un acceso "ilimitado" ao censo. "Non respectaron o regulamento, nin a lei de protección de datos nin o mandato para para a preservación dos datos" del mesmo como responsable do ficheiro, asegura.Incógnita sobre a data da votaciónNeste contexto, a data para retomar as votacións segue a ser unha incógnita despois de que, nos últimos días, voces internas da formación apuntasen á vindeira fin de semana como horizonte para retomar o proceso. Segundo Gonzalo Rodríguez, esa posibilidade aínda non está desbotada, se ben a data da votación non será fixada ata que non existan "as máximas garantías" mediante "medidas adicionais de seguridade".Voces internas da formación lamentan a imaxe que En Marea está a proxectar cara á cidadanía con este conflitoMentres, dende entre todas manteñen que os movementos da coordinadora sen encamiñan a "dilatar" o proceso. Na candidatura que lidera Bruzos obsérvase no envío á Fiscalía un intento de prolongar os prazos antes das votacións que, cren, poderían non celebrarse antes do remate deste ano.Ao tempo, outras voces internas da formación lamentan a imaxe que En Marea está a proxectar cara á cidadanía con este conflito. Os enfrontamentos están a capitalizar as mensaxes públicas da formación nunha semana na que, por exemplo, o debate político galego está marcado polas protestas de persoal da sanidade pública.
NOS_3921
O Execeutivo galego tamén insistirá na comisión de saúde pública na redución das corentenas a cinco días.
O conselleiro de Sanidade, Julio García Comesaña, apuntou que a mediados de marzo completarase a segunda dose para a poboación menor de 12 anos que pode acceder a ela (as persoas que se contaxiaron despois da primeira dose teñen que esperar oito semanas desde entón). Será nese momento cando se exporá a revisión das máscaras nos patios dos colexios. Como explicou en declaracións aos medios este onte, Comesaña lembrou que a campaña de vacinación está a avanzar coas terceiras doses aos maiores de 18 anos e as segundas aos menores de 12, que tiñan unha temporalidade entre vacinas de oito semanas. En primeira dose, o 83% dos menores dese tramo de idade xa teñen a picada. "Cando terminemos a segunda dose, poderemos expornos, como xa anunciamos, nun contexto de máis seguridade, medidas no ámbito educativo", remarcou, Comesaña, en referencia á máscara nos patios dos colexios, que a Xunta segue recomendando ao considerar ese espazo como de "aglomeracións", aínda que recoñece que non todos os patios de colexios son iguais (de feito os protocolos estabelecidos manexan cintas de separación por liñas de curso, entradas graduadas e por portas diferentes, entre outras medidas). "A Xunta, asesorada polo comité clínico, consideramos conveniente considerar os patios de colexio lugar con aglomeracións. Xa dixemos en distintas ocasións que hai diferentes patios de colexio, efectivamente, e nalgúns pode ser menos certo e noutros máis certo", sinalou Comesaña, que insistiu en "manter a prudencia e a recomendación nos patios". "En canto teñamos un número razoábel, o lóxico, se non hai mudanzas, é que podamos alixeirar (as medidas) nos patios sen descartar outras", sentenciou Comesaña, que confirmou que por volta do 15 de febreiro finalizarase a segunda fase de vacinación aos menores de 12 anos ata os 5 (descartando os que se contaxiaron). Corentenas O titular de Sanidade confirmou que no seo da comisión de saúde pública, que é o foro no que se teñen que abordar este tipo de cuestións, a Xunta defende "a súa proposta" de "normalizar cada vez máis" a pandemia e "convivir na vida ordinaria con esta situación". En canto a un posíbel fechamento dos centros de vacinación masivos, Comesaña lembrou que aínda está a campaña da terceira dose, condicionado aos cinco meses desde a segunda, e que unha vez termine o reforzo, abrirase "outro escenario diferente" no que é posíbel que a vacinación se leve a cabo "máis no ámbito hospitalario".
NOS_54294
O Festival de Títeres de Redondela inaugura a edición deste ano cunha homenaxe aos corenta anos de traxectoria de Tanxarina, fundadora do encontro, pioneira do teatro de monicreques na Galiza e unha das compañías fundamentais no nacemento e desenvolvemento da escena galega actual.
Case unha vida e, sobre todo, case unha vida que corre en paralelo á historia do teatro galego profesional. A compañía Tanxarina cumpre corenta anos de existencia e celébraos no Festival de Títeres de Redondela, cuxa creación e desenvolvemento foi, en parte, froito do seu traballo. Comezaba a década de 1980 cando Eduardo Rodríguez Cunha, "Tatán", decidiu partir da súa Redondela natal para acudir ás clases que daba en Barcelona o mestre Harry Vernon Tozer. Alí coñeceu a Esther Cabacés e xuntos fundaron unha das compañías pioneiras do movemento titiriteiro, como a el lle gusta chamalo, na Galiza. Miguel Borines, un vello amigo de Tatán, integrouse case de inmediato: participara en compañías de teatro afeccionado e, naqueles tempos en que todo estaba por facer, aquela era unha bagaxe que o lexitimaba para participar do primeiro espectáculo, Rosalin no Pais do Sol. A partir de aí foron integrándose outras persoas: Pablo Giráldez, Quino Vilas e, finalmente Andrés Giráldez, quen acabou converténdose no terceiro pé no que se apoia actualmente Tanxarina. Os monicreques volven a Redondela "Eran tempos en que, efectivamente, tiñamos que inventalo todo, non había nada", lembra Tatán en conversa con Nós Diario. "Antes ca nós xa estaban traballando no mundo dos monicreques Kukas e Fabanaola, mais todo era moi inconsistente. Creo que destes corenta anos que pasaron, queda sobre todo a alegría de ter participado na formación de toda a estrutura que se foi conformando ao longo do tempo e que permitiu que hoxe o teatro galego estea onde está. Foi moi importante a creación de asociacións profesionais que defenderon a seriedade e a competencia das persoas que faciamos teatro. A partir de aí foron xurdindo as institucións como o Centro Dramático Galego ou o antigo IGAEM, a Escola Superior de Arte Dramática de Galiza... en definitiva, a institucionalización e profesionalización do teatro galego. A pesar de todas as dificultades, resistimos e resistimos con dignidade. E iso permitiu a construción dun teatro profesional". Tatán lembra algunha anécdota que permite albiscar a fraxilidade daqueles inicios: "Nunha reunión da primeira asociación de compañías de monicreques -nas que estabamos Cachirulo, Kukas, Trécola, Danthea, Viravolta e algunha máis- decidimos que ninguén podía cobrar menos de dez mil pesetas. Ninguén soubo moi ben por que dez mil e non quince ou oito mil, era todo un tanto azaroso e había que crear ese marco que nos permitise asegurar que eramos profesionais. En realidade, eramos asociacións que non valiamos para case nada, e moito menos para pedir subvencións. Hoxe contamos con convenios e cunhas condicións legais que daquela non podiamos nin soñar". Novos camiños artísticos Daquela asociación xurdiu o primeiro festival de títeres galegos en Mondoñedo e, pouco e pouco, aqueles mozos que querían transcender os teatriños de guiñol cos que se identificaba o teatro de monicreques na época foron abrindo camiños artísticos. Combinar o teatro de actores cos monicreques permitiulles asociarse coas compañías Teatro de Ningures e Teatro do Morcego nun colectivo bautizado Produccións Teatrais do Sur, que foi pioneiro en estabelecer lazos con Portugal. "Júlio Cardoso, da Companhia de Teatro Seiva Trupe foi quen dirixiu o noso primeiro espectáculo, un Macbett moi interesante a nivel artístico. E tamén un pouco estraño: buscabamos camiños que, se cadra, madurarían máis tarde". Aínda que Tanxarina xa tiña un percorrido feito nese sentido: "O noso primeiro contacto con Portugal deuse grazas a José Leitão, da compañía Teatro Art'Imagem, que nos levou ao festival Fazer a Festa. Eran tempos en que o contacto entre compañías galegas e portuguesas eran moi habituais". O que hoxe é moeda corrente, a preparación actoral dos manipuladores de monicreques, non o era tanto na época. "Nós, por interese artístico, sempre nos obrigamos a formarnos nese aspecto, e iso nos levou a participar en varios proxectos como A cacatúa verde, de Schitzler, que dirixiu Eduardo Alonso para o Centro Dramático Galego, ou a montaxe de Os vellos non deben de namorarse de Teatro do Morcego", lembra Tatán. Tanxarina participou con múltiples iniciativas na conformación e desenvolvemento do teatro de monicreques e do teatro en xeral. En 1989, por exemplo, organizan o Festival de Títeres de Vigo, que só durou cinco anos pero que foi a porta de entrada para Latinoamérica a través de José Amaya, que os levou ao Festival de Títeres do Salvador. E, no ano 2000, comeza o Festival de Redondela. "En realidade", di Tatán, "a iniciativa foi dun rapaz chamado Juanjo Amoedo, moi activo no movemento veciñal. Insistíanos en que fixésemos un festival en Redondela. O mesmo ano morreu nun accidente doméstico e dende entón o Festival lémbrao chamándose 'Memorial Juanjo Amoedo'. Aquí a xente identificouse desde o primeiro momento co Festival e iso permitiu que agora estea consolidado como unha das grandes citas dos monicreques na Galiza". O festival honra agora as catro décadas de traxectoria de Tanxarina e Tatán acéptao "cunha grande alegría, contentos de que a asociación Xente Titiriteira, que é a que organiza agora o festival, se acordase dos que levamos tanto tempo tirando deste carro. Con humildade e moita alegría". O futuro dos monicreques Tanxarina levou as súas creacións por toda a xeografía de Europa e América, demostrando que o teatro feito na Galiza pode interesar en calquera lugar do mundo. Mais Tatán cre que aínda faltan pasos que dar para a consolidación definitiva do teatro de monicreques do noso país, especialmente no campo da formación. "Os títeres sempre dependeron moito de tradicións familiares e creo que chegou o momento de que a Escola Superior de Arte Dramática se decida a formar ás novas xeracións. Temos moi boas compañías e somos moi bos construíndo bonecos, mecanicamente fantásticos. Mais falta tratar as dramaturxias, lograr que as obras teñan un desenvolvemento que naza da propia natureza do xénero". A vida nos campos de concentración das persoas exiliadas en Francia
NOS_33497
Tensões na direção do partido socialista: a ala mais conservadora e pro-UE acha que o secretário geral, António Costa, está a tentar fazer um governo com o apoio parlamentar do Bloco e a CDU.
Os movimentos dos últimos dias de António Costa -teve reuniões com as direções do Bloco e a CDU- deram a entender a um sector do Partido Socialista que o seu secretário geral contempla a hipótese de não viabilizar a formação dum governo de Portugal à Frente, a coligação da direita que é a minoria maioritária na Câmara (com 104 escanos, a 12 da maioria absoluta). Já desde a mesma noite eleitoral, as forças da esquerda real -que no seu conjunto têm 36 assentos em São Bento, 19 o Bloco e 17 a CDU- amostraram a sua disposição para viabilizar um governo do PS sempre e quando estivesse disposto a rachar com as políticas ditadas pela Troika. Bloco e CDU concordaram em dizer que o PS teria o governo se tiver vontade política de mudança. Costa olha todas as hipóteses, que em realidade são duas: abster-se na votação do programa de governo de Passos Coelho ou votar em contra e rumar face uma negociação com o Bloco e a CDU Este discurso aparentemente tem dado no alvo e neste momento o secretário geral do PS estaria a olhar para todas as hipóteses, que em realidade são duas: abster-se na votação do programa de governo de Passos Coelho -tentando suavizar as suas políticas pro-Memorando- ou votar em contra e rumar face uma negociação com o Bloco e a CDU para um governo de esquerda. Só o facto de Costa não descartar esta opção está na origem da demissão como membro do Secretariado Nacional do partido de quem até hoje tem sido um dos seus mais fieis colaboradores, o deputado Sérgio Sousa Pinto, ex líder da Juventude Socialista e no seu momento lugar-tenente do ex alcalde de Lisboa quando este manobrou para tombar da secretaria geral a António José Seguro. Sousa Pinto evoluiu desde as posições mais de esquerda dentro do PS até zonas partidárias mais tépidas. Centrista, critica agora que Costa olhe para a hipótese dum acordo parlamentar com Bloco e CDU quando, alega, estes partidos não estão disponíveis para entrarem no governo. O problema para António Costa, claro, não está focalizado só numa pessoa: Sousa Pinto representa a ala que prefere um acordo com Portugal à Frente, dentro da ortodoxia da zona euro, antes do que explorar qualquer hipótese de aliança com Bloco e CDU.
PRAZA_19845
O Consello de Contas censurou que non se fixese "ningún estudo sobre a repercusión da venda dos helicópteros" no prezo da contratación que agora se inicia
En 2012 a Xunta vendeu os seus dous helicópteros de salvamento marítimo a cambio de que a empresa que os comprou, Inaer, a mesma que os xestionou sempre, os seguise operando en Galicia durante cinco anos. Rematado ese período, agora a Xunta acaba de convocar un novo concurso para renovar o servizo por un máximo de ata seis anos e 40 millóns de euros, pero xa sen a garantía de que os helicópteros que obteña sigan a ser os mesmos que eran da súa propiedade e que supostamente tiñan as mellores características posibles para a costa galega. Este novo concurso é un paso máis dun longo proceso no que o Consello de Contas detectou diversas irregularidades e do que criticou que a Xunta non fixese "ningún estudo sobre a repercusión da venta dos helicópteros" na contratación que agora se inicia. O Consello de Contas censurou que non se fixese "ningún estudo sobre a repercusión da venta dos helicópteros" no prezo da contratación que agora se inicia Logo da catástrofe do Prestige, a Xunta de Manuel Fraga iniciou un proceso de mellora dos daquela insuficientes medios de Gardacostas de Galicia, o corpo dependente da Consellería do Mar encargado da vixilancia pesqueira, o salvamento e a loita contra a contaminación en augas da comunidade. Do mesmo xeito que encargou a construción de dous buques cuxa xestión logo privatizou, o daquela conselleiro, Enrique López Veiga, mercou en 2005 en Estados Unidos por 27 millóns de euros dous helicópteros Sikorsky S-76C+ cunhas características que a Xunta publicitou como as máis acaidas ás costas galegas. Desde aquela eses dous helicópteros, cos nomes Pesca 1 e Pesca 2, están despregados respectivamente nas súas bases de Vigo e Celeiro, desde as que teñen salvado centos de vidas no mar. Os helicópteros eran propiedade da Xunta, pero ante a carencia de persoal propio capacitado para operalos contratouse o seu mantemento e operación cun concurso público que levou Inaer, a empresa que nas últimas décadas obtivo a maioría dos contratos de xestión de aeronaves da Xunta (tamén as de emerxencias sanitarias ou loita contra os incendios). Adquirida agora por unha multinacional británica, Inaer chámase desde hai uns meses Babcock España. Inaer, agora Babcock España, é a principal adxudicataria de aeronaves da Xunta O proceso de xestión dos principais contratos de helicópteros da Xunta foi analizado polo Consello de Contas, o órgano fiscalizador das administracións galegas, nun crítico informe que fixo público a finais de 2014. Contas estudou nove contratos por importe de 63,8 millóns de euros, dos que sete, por 62 millóns, foron parar a Inaer, en solitario ou en sociedade con outras empresas, e en todos eles o ente fiscalizador atopou irregularidades. Ese informe de Contas permitiu impulsar unha investigación por prevaricación contra a Consellería do Medio Rural que segue aberta nun xulgado de Santiago. No caso dos helicópteros de Gardacostas adquiridos en 2005 e cuxa xestión levou Inaer, Contas relatou que cando en xuño de 2009 rematou o primeiro contrato a Xunta "non planifica coa suficiente antelación" e tívolle que seguir pagando á empresa para evitar que o servizo se deixase de prestar ata que en marzo de 2010 realizou un novo concurso. Inaer volveu levar daquela ese segundo concurso de xestión dos aparatos por un importe de 15 millóns de euros durante dous anos, a 7,5 millóns ao ano. Pero en maio de 2011, cando aínda quedaban oito meses de contrato, a Xunta rescindiuno argumentando que era caro e que buscaría unha solución máis barata. Contas acusou en 2014 á Xunta de "omitir os procedementos legalmente establecidos" e permitir que Inaer operase os helicópteros "sen a adecuada relación contractual" Porén, malia ter o segundo contrato rescindido, Inaer seguiu prestando o servizo "sen a adecuada relación contractual", di Contas, ata outubro de 2012, 17 meses despois, incluso máis alá do período inicialmente previsto no concurso orixinal. O ente fiscalizador considerou que esa actuación "desvirtúa as razóns alegadas pola consellería para proceder á resolución do contrato" e criticou que os pagos a Inaer durante eses 17 meses autorizounos o Goberno galego cun "trámite excepcional" aprobado en secreto no Consello da Xunta presidido polo propio presidente Feijóo "omitindo os procedementos legalmente establecidos". En outubro de 2012 o que fixo o Goberno galego foi vender os aparatos co argumento de que ían quedar vellos e canto máis tempo pasase máis valor perderían e máis custaría o seu mantemento. O procedemento elixido foi o de convocar un concurso urxente no que obrigaba á empresa á que lle vendía os helicópteros a seguir operándoos en Galicia durante cinco anos. E durante ese tempo a Xunta dedicaría o obtido pola venta dos aparatos a rebaixar a factura do seu mantemento. A Consellería de Facenda amosou dúbidas sobre a taxación inicial dos aparatos, pero a operación acabou producíndose e Inaer volveu ser a adxudicataria. Os aparatos que a Xunta comprara en 2005 por 27 millóns foron vendidos en 2012 pola metade, 13,5 millóns. E se o custo anual de operalos no contrato de 2009 era de 7,5 millóns ao ano, en 2012 subía a 8,9 millóns ao ano, pero a Xunta reducíao a 6,1 millóns grazas a pagalo en parte cos 13,5 millóns obtidos da venta dos aparatos. "Non consta ningún estudo sobre a repercusión da venta dos helicópteros no prezo das futuras contratacións", sentenciara Contas daquela. Os helicópteros que Gardacostas vendeu en 2012 a cambio de que seguisen en Galicia cinco anos xa poden irse Agora, pasados cinco anos daquela operación, a Xunta volve convocar un novo concurso cambiando, como nas ocasións anteriores, as condicións económicas e técnicas de xeito que é difícil comparar conceptos entre os sucesivos procedementos de contratación máis alá das grandes cifras. E delas o que se sabe é que está disposta a pagar un máximo de 6,5 millóns ao ano durante un período de catro anos prorrogable a seis, o que supón un total de 40 millóns de euros. Porén, fronte aos concursos anteriores, o Goberno galego xa non ten aparatos en propiedade nin posibilidade de impor que os que comprou en 2005 e vendeu en 2012 sigan en Galicia, polo que queda nas mans do que as posibles empresas interesadas poidan ofrecerlle. Fontes do sector sinalan que Inaer-Babcock España, ao ter en propiedade os helicópteros que antes eran da Xunta, volve ser a mellor situada para levarse o novo concurso. Noutras contratacións anteriores de loita contra incendios, o que sucedeu foi que os concursos iniciais quedaron desertos ou foron así declarados pola Xunta, que se viu obrigada a incrementar o importe que estaba disposta a pagar ou negociar a dedo coas empresas se non quería quedar sen o servizo.
NOS_17359
Desde o 9 de novembro, e após unha restauración que durou dez meses, o San Xoán Bautista de Leonardo da Vinci mostrará novamente o seu enigmático sorriso no Louvre
Cando na primavera de 1516, a convite do rei Francisco I, Leonardo da Vinci chega a Amboise, leva consigo tres pinturas: San Xoán Bautista, a Gioconda e Santa Ana. Seguramente levaría moitas máis cousas, mais sobre estas tiña un especial interese en dalas a coñecer. É Antonio de Beatis, o acompañante do cardeal Luís de Aragón nunha viaxe por Europa, quen nolo confirma no seu diario, un texto de enorme interese, non só no que fai referencia aos encontros con personaxes de primeira liña na Europa do momento (con Carlos V, en Middelburg; con Jacopo Fugger, o banqueiro máis rico e coñecido da Europa do seu tempo, en Augsburgo; con Francisco I, en Rouen; con Leonardo da Vinci, en Cloux, preto de Amboise) senón porque ofrece noticias interesantes da historia da arte: por exemplo, as estatuas construídas en Innsbruck por orden do emperador Maximiliano, para o seu cenatofio, un total de 28 e que representan, nun formato de máis de 2 metros de altura, antepasados e parentes de Maximiliano así como heroes reverenciados na época; as tapicerías encomendados polo Papa en Bruxelas e destinadas á Capela Sixtina ou o cenáculo de S. Maria delle Grazie, en Milán, pintada por Leonardo. En Clos-Lucé con certa dama florentina Antonio de Beatis e o seu patrón, o cardeal Luís de Aragón, chegaron a Clos-Lucé, residencia de Leonardo, o 10 de outubro de 1517. De Beatis escribe que Leonardo lles mostrou tres cadros, un "de certa dama florentina, feita de natural, a instancias do chamado Magnífico Giuliano; o outro de San Xoán Bautista, mozo, e un dunha madonna e o fillo que se encontra sobre o regazo de Santa Ana, todos moi belos" Das tres pinturas que Leonardo leva a Franza é o San Xoán, quizais, o máis controvertido. Foi moita a polémica sobre o significado do dedo do santo apuntando cara arriba, e o seu sorriso enigmático provocou tantas discusións como o da Mona Lisa. Mentres o tronco de Xoán se pinta con certa solidez e forza, a cara e a expresión teñen unha delicadeza, mesmo unha misteriosa suavidade, sensualidade se preferirmos, que parecen contradicir a personalidade do Bautista, o intransixente e abstemio pregador do deserto, como se describe na Biblia. A restauración do San Xoán foi definida por Sébastien Allard, director do departamento de pinturas do Louvre como "estética e destinada a mellorar a visibilidade da obra". A pintura, recuberta ao longo do tempo por varias capas de verniz, tiña unhas tonalidades laranxas que dificultaban a percepción da cruz, da pel de animal que porta o santo ou mesmo da cabeleira. Agora, desde mañá, poderemos ver máis nítida a imaxe, e, tamén, máis enigmático o sorriso. Cando San Xoán baixe o dedo. Son moitas tamén as hipóteses sobre que momento da vida de San Xoán quixo pintar Leonardo. Sexa o que for, a pintura de Leonardo establece un estándar na representación desta figura única na relixión católica por canto é o único santo do que se conmemora o nacemento e o martirio, en 24 de xuño e 29 de agosto respectivamente, circunstancia que só comparte con Xesús Cristo. Na arte cristiá San Xoán aparece representado en dous momentos da vida. Como neno e como adulto. En ambos casos foi o renacemento italiano o que popularizou a súa forma e, como adulto, o seu índice elevado unhas veces cara ao ceo e outras apuntando cara a un año que o acompaña, quedou tan fixado na consciencia occidental que pasou a formar parte da linguaxe popular para expresar a imposibilidade absoluta de que algo suceda: Até que san Xoán baixe o dedo. Imaxe: Páxina do diario de Beatis correspondente ao 10 de outubro de 1517
PRAZA_8960
Os socialistas presentarán unha proposta completa para paliar o desemprego xuvenil, "consensuada" coa mocidade e os sindicatos e destinada a captar parte dos 60.000 millóns que a Unión proporcionará para esta finalidade.
En apenas unha semana será presentado en París o plan que, inspirado por Alemaña e Francia, ten diante de si o reto de crear emprego entre a mocidade, un dos colectivos máis damnificados pola actual crise económica. Dotado con 60.000 millóns de euros, as valoracións previas a este plan estiman que o Estado español será un dos principais beneficiario da medida, toda vez que a súa taxa de desemprego xuvenil , de máis do 55%, é a segunda máis alta de toda a Unión Europea, só superada por Grecia. Neste contexto é no que o PSdeG insta a Xunta a comezar a facer os deberes para captar o maior volume posible deses fondos. O secretario xeral das Xuventudes Socialistas de Galicia, Aitor Bouza, e a voceira dos socialistas galegos en materia de emprego, Carmen Gallego, puxeron este luns sobre a mesa a necesidade de que o Goberno galego se poña man á obra para elaborar un plan de emprego xuvenil que "consensuado" coas organizacións da mocidade e dos sindicatos, lle saque o maior partido posible ao proxecto comunitario. En Galicia, subliña Gallego, "a taxa de paro xuvenil xa é superior á de ocupación" e o número total de xente nova desocupada incrementou en 90.000 persoa dende 2009. A eles, di, "hai que engadirlles" as "cerca de 40.000 persoas mozas" que "neste período saíron de Galicia", 11.000 ao estranxeiro. O vindeiro 28 de maio presentaranse en París as liñas mestras do plan, dotado con 60.000 millóns A Comisión Europea, di Gallego, está tentando que o Banco Europeo de Investimentos proporcione eses 60.000 millóns e "nós reclamamos que para España veña o equivalente ao 1% do noso PIB, arredor de 10.000 millóns". "Unha parte moi importante deses recursos -reclama- teñen que vir a Galicia para poñer en marcha políticas activas de emprego", as mesmas ás que o gabinete de Alberto Núñez Feijóo lles aplicou unha tesoirada do 40% nos Orzamentos de 2013, lembra. Formación para persoas desempregadas ou medidas para "recuperar canto antes" os mozos e mozas que marcharon ao estranxeiro son algunhas das liñas que, din, debería ter este plan, para o que o PSdeG e as súa Xuventudes presentarán unha proposta completa para "frear esta lacra". "Parécenos fundamental reconducir as políticas e xerar emprego para a mocidade", sinala Aitor Bouza, en cuxa opinión o Goerno galego debera facer especial "fincapé" en que boa parte da mocidade que procura traballo ten unha importante "cualificación acdaémica e profesional", a mesma que a leva a "abandonar o noso país, aínda que algúns se encaguen de dicir que marchan por gusto".
NOS_50569
Carballo continúa integrando a "nov@s galeg@s" a través da lingua. O Concello bota a andar de novo o "Obradoiro de Integración Lingüística e Cultural", un programa que achega desde o 2005 á nosa lingua a persoas que sen teren orixe galega residen no municipio.
"Son Gustavo, veño de Uruguai e gústame falar galego para ser máis de aquí", "Son Verónica, veño de Gran canaria e levo seis meses en Carballo. Quero falar galego para ensinarlle á miña filla a cultura galega", "Son Leo, veño de Cuba e gústame aprender galego para entender a letra dos grupos de aquí", "Son Luci, de Colombia, levo un ano en Carballo e gústame aprender galego para ser máis de aquí". Son algunhas das declaracións recollidas no vídeo do "Obradoiro de Integración Lingüística e Cultural" da pasada edición co que o Concello de Carballo anuncia agora unha nova convocatoria dun programa que se leva desenvolvendo desde o 2005, con sorprendentes resultados e unha boa acollida. O Servizo de Normalización Lingüística anima a participar no programa, entre outras, coa lenda "Gustaríache que che dixesen: "Que rápido aprendiches a falar galego?" e, de feito, no vídeo "Nov@s galeg@s que queren falar galego" varias das persoas que se expresan nosa lingua manifestan levar tan só 3 ou 6 meses no país. Dirixido a "novos galegos e galegas", o obradoiro práctico desenvolverase do 11 de febreiro ao 3 e abril, a través de distintas actividades encamiñadas á integración de quen vén de lonxe tamén a través da lingua. O prazo de inscrición ao obradoiro, de carácter gratuíto, está aberto até o 4 de febreiro. Cunha nova ordenanza A normalización lingüística camiña con pulo en Carballo amparada tamén na nova ordenanza que aprobou no último trimestre do pasado ano segundo a cal o Concello empregará o galego na totalidade das súas accións, tanto nas administrativas internas como na comunicación social, as relacións coa cidadanía e con todas as entidades públicas que teñen sede na Galiza ademais das que admiten o galego nas actuacións administrativas. A ordenanza recolle tamén o uso do galego para as empresas que presten servizos do Concello.
NOS_37787
"Papá, mamá: executaranme mañá. Quero darvos ánimos. Pensade que eu morro, pero que a vida segue. Recordo que na última visita, papá, dixéchesme que fose valente, como un bo galego. Funo, asegúrocho". Así se despediu, hai hoxe 45 anos, José Humberto Baena, minutos antes de ser asasinado pola ditadura franquista.
"A noite máis longa", aquela que inmortalizou o cantautor Luis Eduardo Aute no seu Al Alba, foi tal día como hoxe, un 27 de setembro, pero de 1975. O réxime asasinaba cinco antifranquistas, dous deles galegos, condenados a morte por un consello de guerra sen garantías ningunhas. O ditador Francisco Franco morría así da mesma maneira que comezou, matando. "Papá, mamá: executaranme mañá. Quero darvos ánimos. Pensade que eu morro, pero que a vida segue. Recordo que na última visita, papá, dixéchesme que fose valente, como un bo galego. Funo, asegúrocho. Cando me fusilen mañá pedirei que non me tapen os ollos, para ver a morte de fronte". Con estas palabras despediuse da familia, hai hoxe 45 anos, José Humberto Baena, horas antes de ser asasinado pola ditadura. Ese mesmo día tamén foron fusilados o galego José Luis Sánchez-Bravo, o aragonés Ramón García Sanz, e os vascos Juan Paredes Manot 'Txiki' e Ángel Otaegui. Sánchez-Bravo, de 23 anos, e Baena, de 25, ambos os dous de Vigo e pertencentes ao FRAP (Frente Revolucionario Antifacista e Patriótico), foron executados no Hoyo de Manzanares, en Madrid. Un escuadrón de policías e gardas civís segaron as súas vidas. Ese mesmo día o réxime tamén mataba o aragonés Ramón García Sanz, de 27 anos e membro do FRAP, ao tempo que en Cerdanyola del Vallès (Barcelona) fusilaban dous membros de ETA, Juan Paredes Manot 'Txiki', de 21 anos de idade, e Ángel Otaegui, de 33. Desde hai xa 44 anos (desde 1976) familiares, amizades, camaradas e activistas da memoria histórica lembran estes fusilados aos pés da tumba de José Humberto Baena no cemiterio no civil de Pereiró en Vigo, un espazo historicamente separado do relixioso por un muro, e que hoxe é coñecido como os Xardíns da Memoria Histórica. O acto, que decorreu na mañá deste domingo 27 de setembro, foi iniciado por unha actuación musical da violinista Laura Quintillán, a quen proseguiu unha intervención de Manuel Reinoso, Laura Pérez Durán, Celso López, Luís Viñas e Asun Vaamonde. Como cada ano, estivo presente Flor Baena, a irmá de José Humberto. Xunto a activistas da memoria, participaron tamén a deputada do BNG, Carmela González, o portavoz municipal do BNG en Vigo, Xabier Pérez Igrexas e a concelleira da Marea de Vigo, Oriana Méndez. O profesor e activista da memoria histórica Celso López resaltou tres cuestións relevantes neste ano durante a súa intervención, como é a citación de Martín Villa pola xuíza arxentina que investiga os crimes do franquismo, a sentenza en favor da devolución do Pazo de Meirás ao pobo galego e o anteproxecto da lei de Memoria Democrática, da que López fixo referencia debido ás carencias que hai no texto relacionadas coa impunidade.
NOS_126
O president recoñece que o mandato das urnas foi claro e que Catalunya "gañou o dereito a ser un estado independente". Porén, pula por escoitar as voces que piden diálogo. "Demando do goberno español que escoite e da UE, que se implique".
Carles Puigdemont comezou a súa intervención con máis dunha hora de adiamento, un retraso derivado, segundo medios cataláns, tanto dunha oferta de mediación internacional como de discrepancias de última hora coa CUP. "Catalunya gañouse o dereito a ser un estado independente", dixo o president catalá, "debe ser escoitada e respetada". Puigdemont asegurou que asumía o "mandato do pobo de Catalunya" de convertirse nun estado independente "en forma de república", un mandato saído das urnas o 1-O. Porén, a seguir avogou por "suspender a declaración de independencia a favor do diálogo". "O si á independencia gañou as eleccións e un referendo baixo unha chuvia de golpes de porra. As urnas din si á independencia. E este é o camiño que estou comprometido a transitar", dixo o mandatario catalán. "Hai un antes e un despois do 1-O". Puigdemont afirmou que "ningunha institución do estado quer dialogar" e, en castelán, dirixiuse aos españois para afirmar que "non somos uns tolos, non somos uns golpistas, non somos uns abducidos", senón que simplemente "somos xente normal que pedimos votar". Lembrou que a lei vixente actualmente en Catalunya é un "estatuto irrecoñecíbel, dobremente recortado e non refrendado pola cidadanía", ao que engadiu que a inmensa maioría da sociedade catalá quer decidir sobre o seu futuro. "Até en 18 veces pedimos ao Estado un referendo pactado", dixo, peticións sen resposta ningunha. "A resposta do Estado foi unha negativa absoluta". Unha posición que se traducíu, entre outras cuestións, en persecución xudicial de cargos electos. Reaccións As primeiras reaccións chegaron a través das redes sociais e de sectores independentistas. Arran, organización da mocidade da esquerda independentista, considera que Puigdemont "frena o mandato claro e rotundo do refrendo" e comete unha "traición". Desde a CUP, e a través do twitter, lembrabana que "nós, como a xente, viñemos provlamar a república". A líder de Ciudadanos foi a primeira en intervir, como principal forza da oposición, na quenda de resposta a Puigdemont. Inés Arrimadas asegura que o presidente declarou a independencia pois, dixo, "unha independencia en diferido e condicionada continúa a ser unha declaración de independencia". Arrimadas cargou duramente contra o nacionalismo catalán, ao que acusou de ser "o peor que hai en Europa" e acusou Puigdemont de poñer en risco a propia autonomía catalá. Ao tempo, apelaba aos cataláns non independentistas a "seguir loitando", pois "somos maioría e gañaremos as eleccións de verdade". MIquel Iceta (PSC), pediu a Puigdemont que convocase eleccións, como única saída posíbel. Acusou o president catalán de impulsar un refrendo que "non uniu o país" e reiteroulle que "o problema non é España". Por Catalunya Si que Es Pot (CSQP) tomiu a palabra Lluis Rabell, celebrou a porta aberta ao diálogo que se desprendía da renuncia de Puigdemont a provlamar a independencia unilateral. "O camiño da unilateralidade é impracticábel, a DUI é unha fuxida cara a diante e que ninguén recoñecería e crearía unha profunda división na sociedade catalá". Pablo Iglesias agradeceu o "seny" de Puigdemont e pediu a Rajoy que asuma o diálogo. Xavier García Albiol (PP) afirmou que o goberno catalán estaba a dar "un golpe de estado cun proceso prerevolucionario" e defendeu que a maioría de cataláns síntense españois, parte dunha "nación" que é a máis "antiga de Europa". E advertiu a Puigdemont que o "estado de dereito" español nunca ía permitir a independencia. Anna Gabriel (CUP) non ocultaba a súa decepción mais no seu discurso apostou en fuxir de derrotismos. "Hoxe tocaba declarar a república", dixo, ao tempo que engadía que "o único medio posíbel de negociación co Estado español é a república". "Non pensamos renunciar, non hai derrota que vala", manifestou Gabriel, que animou a continuar loitando pola república catalá.
NOS_44779
O novo surto dáse a coñecer xusto nun día en que baixaban os casos activos nos centros de maiores. As autoridades sanitarias siguen investigando a orixe deste contaxio masivo de residentes.
Máis dun centenar de persoas vinculadas ao xeriátrico Doral Residencias do municipio de Mos están contaxiadas de coronavirus. Así o informou a Xunta hai escasos minutos. O novo gromo da Covid-19 apareceu, segundo as primeiras informacións, ao facer un cribado rutinario ás e aos usuarios do centro. Ao obter os resultados comezaron a aparecer positivos, tanto entre as residentes como no cadro de persoal. De feito, a residencia Doral xa tiña aparecido nalgunhas ocasións nas estatísticas da Consellaría de Política Social. Desde este departamento confirmaron a Europa Press que o máis probábel é que haxa sobre un centenar de doentes, aínda que todavía está aberto o cómputo. Entre todos os centros e servizos cos que conta o grupo, que se poden consultar na súa páxina web, hai unhas 217 persoas entre maiores e beneficiarias con capacidades diferentes. No parte desta mañá, xa se incidía na existencia de polo menos unha ducia de enfermos. O cadro de persoal ascende, tamén atendendo ao que se coñece polo de agora, a 265 operarias e operarios. Cos primeiros datos, a instalación de Mos aparece moi por encima dos outros centros residenciais con máis casos da Galiza. Entre eles están tamén Domusvi Ribadumia (72 casos activos); Nosa Señora das Virtudes de Pontedeume (50); Ballesol Vigo (41), Salvaterra de Miño (32) e Nosa Señora dos Miragres, en Barbadás (21). Pola súa parte, desde a residencia Virxe de Guadalupe, tamén de Mos, non teñen casos de infectados, malia que nun primeiro momento a Xunta si informou por error da existencia de afectadas.
NOS_12652
"O PP devólvenos a tempos pasados nos que a represión e a censura eran a forma de coartar as liberdades públicas", denuncia a CIG.
A vindeira cuarta feira, 1 de xullo, entra en vigor a Lei de Seguridade Cidadá, e a CIG ten convocadas concentracións en todas as comarcas do país en rexeitamento "a unha normativa a través da que o PP pretende amordazar a loita obreira e a mobilización social, convertendo os conflitos laborais en conflitos de orde pública, deseñando un novo e amplo catálogo de sancións e reducindo, pola vía administrativa, as garantías xurídicas". A central nacionalista considera que con esta reforma da lei de seguridade cidadá, "o PP devólvenos a tempos pasados nos que a represión e a censura eran a forma de coartar as liberdades públicas". Denuncia que o "descarado obxectivo" desta lei é a "represión e criminalización da resposta social" e alerta de que vai provocar unha volta atrás, sen precedentes, para o exercicio de dereitos fundamentais e liberdades públicas. Para a CIG o PP pretende garantirse instrumentos que lle permitan actuar de forma directa sobre os movementos sociais sen agardar que iso poida ir pola vía penal, "convertendo o conflito social que eles mesmos provocan nun continuo conflito de orde pública".
PRAZA_6288
Máis de 20.000 galegos emigraron a outros territorios do Estado no primeiro trimestre de 2014. Galicia é unha das autonomías con maior saldo negativo.
Máis de 20.000 galegos emigraron a outras provincias no primeiro trimestre deste ano, segundo un informe elaborado pola empresa Randstad a partir dos datos de migración interprovincial do servizo público de emprego. Segundo esta análise, 20.294 traballadores marcharon da súa provincia cara a outras nos tres primeiros meses de 2014. No mesmo período, chegaron ao país para traballar 16.108 persoas, o que supón un saldo negativo de 4.186 cidadáns na comunidade. Máis de 20.000 galegos emigraron a outras autonomías do Estado no primeiro trimestre de 2014 Deste xeito, Galicia sitúase entre as autonomías con saldo negativo e entre as que máis xente se ve obrigada á emigración a outros territorios, superado non obstante por Castilla-La Mancha (cun saldo negativo de -16.443 profesionais), Castela e León (-7.469) ou Aragón (-6.569). No caso contrario sitúanse aquelas autonomías máis receptoras de traballadores do resto do Estado, entre as que destaca sobre todo Madrid, cun saldo positivo de 37.532, seguida de Andalucía (7.531), Murcia (4.146), Euskadi (2.624), Baleares (1.651) e Navarra (1.492). Estes son os únicos territorios con resultado positivo, as únicas comunidades claramente receptoras, máis aínda nestes tempos de crise. A Coruña é a única provincia galega cun saldo migratorio positivo; Pontevedra ten un saldo negativo de -3.723 No caso galego, non obstante, as diferenzas entre as provincias son importantes. Así, mentres Pontevedra ten un saldo negativo de -3.723 -ao chegar 4.268 traballadores e marchar 7.991-, A Coruña acaba o período cun saldo positivo de 230 persoas, ao emigrar 7.684 persoas da provincia, pero chegar 7.914 desde o primeiro trimestre de 2010. No caso de Lugo e Ourense, o seu saldo é negativo, aínda que non son cifras esaxeradas, con -299 para o territorio lucense e -394 no do sur. Neste mesmo informe, destácase que o primeiro trimestre de 2014 rexistra no Estado a taxa de mobilidade máis alta desde 2010, que se sitúa no 12,48%. Esta taxa obtense da relación entre os contratos que implican mobilidade a outra provincia e o número total de contratos asinados. Xa que logo, dos contratos realizados en España durante os tres primeiros meses de 2014 (3.557.000 contratos), máis de 444.000 foron motivados pola migración, xa que o traballador accede ao emprego nunha provincida diferente á da súa última residencia. No caso de Galicia, Ourense é a provincia coa taxa de mobilidade máis elevada, cun 16,4%, seguida de Lugo, cun 15,6%. Ambas as dúas están por riba da media estatal (12,48%) e da taxa da Coruña (11,8%) e Pontevedra (10%).
NOS_1603
O deputado popular Alberto Pazos cualificou de "pseudoparlamentarismo impúdico e necrófilo", nas súas palabras, "a lombos dunha hiena ou voitre" a petición do BNG, que advirte que non aceptará "como algo normal" a falta de medios na sanidade pública.
O PPdeG rexeitou cos seus votos a petición do BNG —apoiada polo PSdeG— para que o presidente da Xunta, Alfonso Rueda, compareza no Parlamento galego pola situación da sanidade no país, após a morte dunha muller no punto de atención continuada (PAC) de Baltar, en Sanxenxo. Os populares cualificaron a proposta de "pseudoparlamentarismo impúdico e necrófilo" Nun debate decorrido nesta sexta feira na Deputación Permanente, o parlamentario popular Alberto Pazos advertiu que "non todo vale" e argumentou o voto en contra do seu grupo para non ser "partícipe dun intento de instrumentalización" dun caso que está xudicializado. Neste senso, Pazos acusou o Bloque de "carroñismo político" e destacou que "a demagoxia e a mentira non son as ferramentas adecuadas para convencer os galegos", antes de indicar que habería que ver "que ocorre nos xulgados" para determinar se ten que comparecer algún conselleiro. O parlamentario expuxo as explicacións do Sergas de que foi unha decisión "baseada na sintomatoloxía" con supostas contradicións no relato do familiar da falecida. "É falso como di o BNG que esta morte se produce nun contexto de falta de ambulancias", dixo, ao tempo que lamentou o "pseudoparlamentarismo impúdico e necrófilo", nas súas palabras, "a lombos dunha hiena ou voitre". O PAC de Baltar (Sanxenxo) non admite máis consultas en agosto pola falta de médicos "Sobran as razóns", di o BNG Pola súa parte, a deputada do BNG Montse Prado advertiu de que o ocorrido en Baltar "pode pasar en calquera momento a calquera veciño" deste ou "outros moitos centros de saúde" da Galiza, e avisou de que os nacionalistas non van "aceptar como normal" que isto pase, que "miles de galegos" estean "sen médico" e "sen atención pediátrica" e que as urxencias sanitarias "estean saturadas". Prado denunciou que en Sanxenxo "as axendas están pechadas" e "non hai posibilidade de pedir consulta ordinaria". "Sobran as razóns para que o presidente compareza, dea explicacións e sobre todo traia alternativas", chamou a atención a deputada. Sen consultas médicas no que resta de agosto no centro de saúde de Baltar (Sanxenxo) pola saturación da sanidade Por iso reclamou a comparecencia de Rueda e urxiu "que haxa medios" e "medidas" nun contexto no que os PAC contan con escaseza de profesionais, dixo, citando como exemplos O Grove e A Parda (Pontevedra). Os socialistas piden unha "avaliación seria" da situación Na súa intervención, o socialista Luís Álvarez subliñou o seu respecto polas decisións dos profesionais no caso de Baltar, pero remarcou que tamén a xuízo do PSdeG Rueda "debería presentar unha avaliación seria" sobre o estado do sistema sanitario no país e explicar "que alternativas ten". O deputado socialista rexeitou estabelecer unha "xustiza paralela" na Cámara, mais tamén denunciou que a situación da sanidade galega é "grave". Convocan para este sábado unha concentración no PAC de Baltar (Sanxenxo) para exixir máis medios "Este grupo non vai entrar a culpar unha persona ou unha decisión dun grupo de profesionais", precisou, antes de concluír que "a cuestión radica en que a pobre xestión sanitaria leva a que os profesionais teñan que xestionar unha situación tan precaria". "Se non é posíbel atender as necesidades que hai, é precisa unha reflexión sobre incrementar os recursos", sentenciou.
NOS_31078
A negociación de convenio colectivo está paralizada 450 días despois de que este vencese. "E a situación que viven as teleoperadoras e teleoperadores continúa empeorando", denuncian desde a CIG, convocante do paro.
A CIG convoca unha xornada de greve nos Centros de Chamadas para esta terza feira, 5 de abril. O sindicato nacionalista,, primeira forza no sector, lembra que xa van máis de 450 días do vencemento do Convenio colectivo. A negociación do Convenio Colectivo Estatal de Contact Center (centros de chamadas) está bloqueada. Após 15 meses dende o inicio da negociación "non houbo un só avance", afirma a CIG. "Mentres a situación que viven as teleoperadoras e teleoperadores continúa empeorando". O baixo nivel de ingresos, afirma a CIG, agravado polos contratos a tempo parcial, fai que boa parte do cadro de persoal entre dentro do que se coñece como "ttraballador pobre". O persoal que non ten dereito a caer enfermo, os despedimentos por estar de baixa son habituais, engade. Os horarios e quendas, "sometidos a cambios arbitrarios, dificultan a conciliación da vida persoal e laboral. Malia tratarse de grandes empresas moi feminizadas ningunha conta con servizos de garderías. Os malos modos por parte de mandos incapaces e escasamente formados, e as descualificacións e incluso insultos, son habituais". Fronte a esta situación de precariedade, as grandes empresas e multinacionais que subcontratan a través deste sector numerosos servizos, presentan beneficios multimillonarios e as empresas de telemárketing incrementan a facturación e os beneficios e deslocalizan gran parte do emprego a terceiros países. O 5 de abril terá lugar unha greve de 24 horas. Coincidindo coa mesma, está convocada unha manifestación en Vigo que partirá ás 12:00 horas de Unísono na Gran Vía 110, para rematar en Bosch na rúa María Berdiales 20. Na Coruña está convocada unha concentración ás 12:00 diante da Delegación do Goberno e en ourense esta convocada concentración no parque tecnolóxico das 14:00 as 15:00
NOS_9008
Galiza rexistra unha nova falecida nunha residencia e detecta outros 289 positivos
Xa son 413 as persoas usuarias de residencias na Galiza afectadas pola Covid, unha cifra que rexistra un importante aumento a respecto das 266 desta cuarta feira. Un incremento derivado principalmente de dous novos surtos: 106 usuarios da residencia de maiores Os Gozos (O Pereiro de Aguiar) e 46 usuarios da residencia de maiores Val de Monterrei. Os dous grandes gromos dos que fala hoxe a Xunta suman un total de 152 persoas infectadas. As 106 doentes confirmadas en Pereiro de Aguiar súmanse a outras tres que se localizaran nas últimas xornadas. En Monterrei, onde até esta quinta feira non se tiña comunicado ningún caso activo, suma dunha soa vez 46 usuarias e usuarios enfermos polo coronavirus. Coas cifras de afección de todos os xeriátricos, Pereiro de Aguiar pasa a ocupar a segunda posición en canto a número de maiores contaxiados, tan só por detrás do centro residencial DomusVi Lugo, de Outeiro de Rei. Alí, segundo a Consellaría de Política Social, aínda hai 130 casos activos se ven a curva está en plena baixada. Monterrei está como terceira infraestrutura máis afectada pola pandemia á par que a residencia Nosa Señora do Viso, en Lobeira. No Incio quedan 42 enfermas e enfermos entre os residentes. Un novo falecemento Segundo a Xunta, quedan outras residencias afectadas pero con menos afectadas que nestes primeiros casos. Por exemplo, na Santa Marta de Vigo hai 13 contaxiadas -nas últimas horas recibiron a alta médica catro persoas- e nas Salinas, en Ourense, mantéñense baixo vixilancia 11 residentes após unha curación. Na Residencia Ballesol de Oleiros faleceu unha das usuarias polo que agora hai seis positivos. A Torrente Ballester da Coruña ten cinco casos e o resto están na DomusVi Coruña, en Oleiros (2); Arteixo (1), Nosa Señora dos Milagros de Barbadás (1) e Virxe Branca de Ourense (1). Afección nos cadros de persoal Non son bos datos e xeran preocupación sobre a incidencia do coronavirus nun ámbito, as residencias de maiores, onde os seus efectos son máis preocupantes. O contraste vén hoxe nas estatísticas de traballadoras e traballadores afectados polo virus. Desde onte até hoxe pasan dos 107 aos 99 casos activos. As instalacións nas que segue a haber gran parte do cadro de persoal infectado son: DomusVi Lugo (20); Nosa Señora do Viso (17); O Incio (9); onde se detectou o surto de Monterrei (6); Las Salinas (4) e Virxe Branca (3). Os 31 xeriátricos restantes que ten contabilizados a Xunta contan con entre dúas e unha operaria con síntomas da Covid-19. A nivel xeral, a Dirección Xeral de Saúde Pública da Consellaría de Sanidade informa que, na última actualización, o número de casos activos de coronavirus na Galiza é de 4.083. Deles 784 son da área da Coruña, 483 da de Lugo, 1.148 da de Ourense, 613 da de Pontevedra, 408 da área de Vigo, 545 da de Santiago, e 102 da de Ferrol. Do total de pacientes positivos, 35 están en UCI, 187 en unidades de hospitalización e 3.861 no domicilio. Polo de agora, na Galiza hai un total de 20.860 persoas curadas, rexistrándose 774 falecementos. (En ampliación)
NOS_2071
En outubro de 1950 Carvalho Calero marchara de Ferrol a Lugo como conselleiro-delegado e profesor no "Fingoi, o mellor dos colexios posibles" (Ramón Reimonde (2010). En Lugo permaneceu até a súa incorporación en 1965 á docencia en Compostela, e nesta cidade residiu até o seu falecemento en marzo de 1990.
"Cando eu contaba sete anos, os meus pais planificaron unha viaxe a Lugo para visitar so meu tío Ricardo. Recordo que, a diferenza de outros encontros familiares, aquí percibín moita seriedade, que os adultos falaban de forma circunspecta pero a miña inocencia non alcanzou albiscar máis [...] Co paso dos anos a miña nai contoume cousas do seu irmán, a quen quería, respectaba e admiraba de forma intensa". (Antonio Blanco Carballo, 2020). "Unha vez, ao escoitar ler a D. Ricardo o comezo do Merlín de Cunqueiro: 'Quizaves mellor que decila fora pintala, a fraga de Esmelle...', fixen un xesto espontáneo e el comentou: aquí hai unha señorita que coñece un lugar que se chama Esmelle. Non pensei que, el tamén, puidese coñecer a parroquia de Ferrol así chamada. Non falaba de si nin da súa obra". (Delia Vázquez Vázquez, 2010). Nas décadas 1950-1970 raras veces viaxou Carvalho Calero a Ferrol, mais si colaborou coa revista ferrolá Aturuxo, tamén en 1953 redactou un escrito (inédito) en lembranza do pintor d'O Seixo Bello Piñeiro, falecido o ano anterior. Despois a súa primeira visita pública a súa cidade foi para ser nomeado en 1978 Ferrolán do Ano polos periodistas locais, honor que moito o aledou. Cadrando co inicio da "marxinación e inxusto silencio sobre do que o seu labor foi obxecto por parte do estamento oficial" (Victoria Carballo-Calero Ramos, 2019), en novembro da 1981 a corporación de Ferrol acordou a reposición honorífica de RCC como funcionario municipal e nese decembro a S.C. Medulio de Ferrol organizou un ciclo de conferencias con presenza de RCC, ofrecéndolle dese xeito a primeira homenaxe pública despois da súa xubilación como catedrático "pola súa fidelidade á causa de recuperar para o seu país a súa propia cultura"; a mesma entidade fixou en 1982 unha placa na súa casa natal. Nos anos seguintes. Carvalho Calero, feliz, acudiu a Ferrol a diferentes acontecementos: xurado no premio Esquío de poesía en 1982, inauguración da sé do Ateneo en 1983, conferencias en 1985 e 1986 sobre Ferrol nas letras e na cultura galegas, e, finalmente, para ser nomeado Fillo Predilecto de Ferrol: "O derradeiro acto público do profesor Carvalho Calero tivo lugar no salón de plenos da casa do concello de Ferrol o 7 de xaneiro de 1990. En solemne sesión plenaria recibiu o título de Fillo Predilecto da cidade por acordo unánime da corporación municipal presidida, na altura, polo alcalde Manuel Couce Pereiro. Na súa intervención don Ricardo destacou que 'A corporación municipal, actuando en calidade de consello de familia, tributa hoxe ao máis humilde dos seus fillos a honra de incorporalo á serie daqueles ilustres nados ou aviciñados na nosa cidade, que tanto teñen contribuído a elevar a nosa cultura até límites coñecidos en todo o país'. Carvalho Calero, que se definiu como un 'ferrolán enxebre', xa que naceu no barrio de Ferrol Vello, o primitivo núcleo da cidade, finalizou a súa intervención pedindo aos 'que neste momento e no futuro rexan a corporación municipal, e teñan dalgún modo nas súas mans as chaves do destino da miña querida cidade, sexan capaces de chegar a acordos que lles permitan afrontar os nosos problemas co mesmo espírito de ferrolanía co que, unanimemente, tributaron este honor inmerecido ao máis humilde dos seus fillos'. Nin da súa intervención, vibrante e de espléndida oratoria, nin do baril porte que mantivo durante todo o acto e recepción posterior, podía desprenderse que estaba a padecer unha traizoeira enfermidade". (Xaime Bello Costa, 2020). Don Ricardo deixou Ferrol aquel 7 de xaneiro para ser ingresado no Instituto Policlínico A Rosaleda onde faleceu o 25 de marzo. "Carvalho Calero declarou sempre, con íntimo prazer a até con inocente orgulho, a súa orixe ferrolana, e toda a súa vida seguiu sentindo-se ferrolano, e interesado pola vida da súa cidade nativa. E por iso se sentiu tão honrado de ser nomeado seu filho predilecto. Também para a cidade, e para os ferrolanos todos (tanto para os nativos como para os que somos adoptivos) a sua figura e a sua lembrança constituem -e constituirão sempre- un motivo de honra". (Montero Santalha, 2010) No último decenio da súa vida e durante trinta anos despois do seu pasamento, o mundo académico e oficial teimou en ignorar e mesmo difamar e alcumar pexorativamente a don Ricardo. Nesa xenreira influíu decisivamente o feito de don Ricardo defender que o noso idioma forma parte do sistema lingüístico galego-portugués e máis aló, opción diferente á oficial. Mais tamén pesou, e moito, a súa independencia cívica, a súa exemplar dignidade persoal e a súa coherencia fronte aos que, como el escribiu, o deixaran só, "fundando unha colónia co mesmo nome". En paralelo, nese tempo medrou o afecto e respecto cara a el entre outros sectores da galeguidade, menos institucionais e ben máis dinámicos, coñecedores do inmenso labor poético, narrativo, ensaístico, xornalístico, académico, lingüístico, docente, político..., a prol da Galiza, da nosa lingua e da nosa cultura durante máis de sete décadas por man de tan "esgrévio" galeguista. Por tal, Ricardo Carvalho Calero, un xigante que fora "expulsado do trato respectuoso que por tal merecía", dende o ano 2000 ao 2018 foi proposto como candidato ás Letras Galegas en sete (senón oito) ocasións, en todas rexeitado. Cando, ao fin, a RAG decidiu escollelo para protagonizar as Letras Galegas do 2020, unha peste que nos ten recluídos e illados fai imprescindible prorrogar o Ano Carvalho todo o 2021. Texto extraído de O Carballo que fun en Ferrol: aproximación a Ricardo Carvalho Calero, Club de Prensa de Ferrol, 2020. [Artigo patrocinado pola Deputación da Coruña]
NOS_32878
A cadena Al Jazeera publica unha extensa entrevista co dirixente independentistas vasco. Otegi afirma que o Estado español vivía comodamente "nun escenario de confrontación armada". O cesar o fogo de ETA e o proceso catalán son os que, sinala, verdadeiramente descolocan ao Estado.
Preso mais non silenciado. Arnaldo Otegi non é un simple preso político, como sinalan desde a cadea Al Jazeera, que publica unha ampla entrevista co de Elgoibar, senón un preso político que referencia toda unha loita. O dirixente da esquerda abertzale sinala, sen pelos na lingua, que a detención do caso Bateragune responde a unha estratexia do Estado español por intentar impedir un cambio de estratexia na esquerda independentista. "A única razón pola que fumos detidos, xulgados e encarcerados é simple. O Estado buscaba as nosas detencións para impedir o cambio de estratexia na esquerda independentista". A loita democrática pola independencia como desafío a España Na entrevista, Otegi afirma que o Estado "estaba comodamente instalado nun escenario de confrontación armada porque iso permitíalle xestionar o conflito en termos puramente anti-terroristas. Unha estratexia pacífica e democratica alteraba radicalmente o escenario. Nós fixémolo e ese foi o noso delito". O dirixente abertzale afirma que "a loita armada non volverá estar presente na ecuación política vasca. Esa é a decisión inapelábel, irrevocábel e definitiva". No que atinxe aos procesos de Catalunya e Escocia, apunta a que ese é o camiño a seguir por Euskal Herria, incidindo en que a vía democrática e popular e a que realmente mete medo a España.
NOS_5121
Soben a 140 as persoas hospitalizadas.
Galiza tinxe os 5.056 casos activos de Covid-19 no inicio desta semana, que supoñen 277 máis que a xornada anterior, após se detectar 415 novos contaxios -99 menos que o día pasado-, mentres que os pacientes hospitalizados por este coronavirus aumentan a 140 -26 máis-. Segundo os datos publicados na mañá desta segunda feira pola Consellaría de Sanidade con rexistros até as 18 horas deste domingo, increméntanse a 26 as persoas ingresadas en UCI pola Covid-19 en Galiza -cinco máis- e a 114 as hospitalizadas noutras unidades -21 máis-, mentres que 4.916 pacientes permanecen en seguimento no seu domicilio. Por áreas sanitarias, a presión hospitalaria aumenta en cinco das sete, mentres que se mantén sen cambios na de Lugo, cun paciente Covid en UCI e tres noutras unidades; e na de Ferrol, que segue con dúas en críticos e 10 en planta. Os casos activos superan os 5.000 no conxunto de Galiza a piques de concluír o mes de novembro ao se situar nos 5.056, que supoñen 277 máis que a xornada anterior, ao haber máis contaxios (415) que altas (137), ao que se engade un falecemento. As infeccións activas ascenden de novo nas sete áreas sanitarias galegas, coa de Ourense á cabeza (+88) A segunda feira anterior -día 22- había 2.696 infeccións activas na Galiza. De feito, as infeccións activas ascenden de novo nas sete áreas sanitarias galegas, coa de Ourense á cabeza (+88), seguida pola de Vigo (+47), A Coruña e Cee (+41), Pontevedra e O Salnés (+36), Lugo (+27), Santiago e Barbanza (+24) e Ferrol (+14). O novos contaxios de Covid descenden por baixo dos 500 por primeira vez desde a pasada quinta feira até os 415, que supoñen 99 menos que os 514 do domingo. A segunda da semana pasada rexistráronse 270 e a cifra máis baixa desde que Galiza entrou en niveis de 'nova normalidade' corresponde o 11 de outubro, cando houbo 14. En canto á taxa de positividade das probas PCR -número de infeccións detectadas cada 100 test-, inicia esta semana cun 6,33%, que supón un lixeiro descenso con respecto ao 6,98% deste pasado domingo. Así, continúa por riba do limiar do 5% que fixa a Organización Mundial da Saúde (OMS) para dar por controlada a pandemia. As persoas falecidas diagnosticadas con Covid-19 desde o inicio desta pandemia en toda Galiza ascenden a 2.667, ao notificar este domingo a Consellaría de Sanidade un novo óbito. En concreto, a última vítima comunicada polas autoridades sanitarias galegas corresponde a un home de 92 anos que contaba con patoloxías previas e estaba ingresado no Complexo Hospitalario Universitario de Pontevedra.
NOS_36051
Estes días que, obrigadas polas circunstancias, andamos a camiñar preto da casa, son boas ocasións para ver e recoñecer as cousas coas que compartimos todos os días.
Tamén son ocasións nas que se fan máis evidentes as vantaxes que temos os que vivimos nunha contorna entre rural e urbana. Paraxe: O que a fase do estado de alarma permita / Concello: Cada un no seu / Dificultade: Baixa Aínda que todos e todas temos, en maior ou menor medida, a posibilidade de aproveitar as saídas, mellor se o facemos cedo e se o tempo é bo, para camiñarmos mergullados nun coro de imaxes e sons, para poder ver como a forza da primavera fixo xurdir vida nos lugares máis insospeitados, para descubrir ou redescubrir os sons esquecidos ou as voces case non recordadas, e para confirmar a cantidade, variedade e diversidade de aves que se fan sentir ás primeiras horas da mañá. No noso espazo, as rúas non son ringleiras continuas de casas, aínda que case. Mais cada pouco vense interrompidas por un valado do que sobresaen as polas dunha planta ornamental ou dunha árbore en flor ou cos froitos en desenvolvemento, e detrás descubrimos, case sempre, unhas ringleiras ou pequenos cadros de pobolos variados, que mudan coas estacións, criados co agarimo de quen por gusto, por oficio ou por afección lle dedica o seu tempo, e en canto deixamos atrás as rúas, fóra, máis alá das casas, logo camiñamos entre as leiras. Monotonía de monocultivo de viña con algúns cadros de horta, entre as que hai cerrados vellos, beirais e espazos sen coidar nos que medran, ventureiras, con toda a forza que proporcionan as condicións do ambiente e a súa adaptabilidade, as plantas proscritas, as plantas que rompen a uniformidade, as que manteñen a diversidade, as que sen axuda de ninguén conservan a identidade ambiental do territorio ao tempo que serven de despensa, refuxio e protección a moitos pequenos animais, polo que traballan como elementos chave da biodiversidade. Un dos nosos percorridos habituais, uns catro quilómetros que se poden facer nuns corenta e poucos minutos a bo paso, vaise ás veces a máis dunha hora se nos deixamos levar, e non fai falla pórlle moito entusiasmo, polas cousas que imos vendo ou polos sons que escoitamos. Querer ver un detalle, unha planta, un becho, unha flor, ou tentar descubrir ao emisor dun son coñecido ou descoñecido, rompe calquera ritmo de marcha, pero enche outros furados; a calidade do exercicio físico reséntese, mais pola contra melloramos o exercicio intelectual cognitivo, memorístico e afectivo emocional, que se enriquecen co que aprendemos, recoñecemos, recordamos... ao tempo que nos serve para viaxar a outros tempos e a outros espazos.
NOS_8200
O presidente catalá vota en Cornellà de Terri, após que o seu colexio fose intervido pola policía española
Pouco antes das 10:00 horas, o president catalán, Carles Puigdemont, exercía o voto en Cornellà de Terri, após que o seu colexio fose intervido pola policía española. Era a imaxe que quería evitar o goberno español, de aí que o punto de votación onde tería que votar o president fose dos primeiros en ser ocupados polos antidisturbios, que requisaron urnas e papeletas após despexar ducias de persoas. Porén, a Generalitat activara o censo universal, polo que o voto pode exercerse en calquera colexio aberto. Desde ANC denuncian que houbo un ataque informático ao sistema que empregan para o censo, polo que se están a producir adiamentos. Oriol Junqueras tamén votou e fíxoo na 'Escola la Guàrdia de Sant Vicenç dels Horts,no seu centro de voto habitual houbo cargas policiais.
NOS_28179
Colectivos sociais, sindicais e políticos instan á Xunta a que corte a billa da subvención aos colexios que segregan por sexo, e aos que destinaba tres millóns de euros. Apontan que a sentenza do TSXG anulando eses concertos debe ser acatada desde xa pola Xunta
O Tribunal superior de xustiza de Galiza anulou os concertos que a consellaría de Educación mantiña con cinco colexios relixiosos que segregan o alumnado por razóns de sexo. Unha setenza que coloca contra as cordas ao conselleiro de Educación e goberno autonómico, firmes valedores contra ventó e maré das axudas a estes centros (por un importe de tres millóns de euros). Desde a CIG-Ensino esíxenlle ao conselleiro de Educación que acate a sentenza e retire as subvencións aos centros que segregan alumnado por razón de sexo.Lembra a central nacionalista que o TSXG, que declarou legais estes concertos cando a CIG- os recorreu no ano 2009, tivo que rectificar ao ver superada a súa doutrina polas sentenzas ditadas polo Tribunal Supremo no verán. Desde CCOO-Ensino congratúlanse da sentenza e piden á Xunta que "de inmediato" se retiren os concertos con estes centros. Iso si, esta central sospeita que "a intención da administración pasa por seguir mantendo os concertos aos centros segregadores, xa que no anteproxecto da Lei de Mellora da Calidade no Ensino (LOMCE) se blinda no seu articulado a posibilidade de concertar estes centros ao considerar a propia lei que o ensino diferenciado non supón discriminación". Devolución dos cartos Xa no eido político, o BNG presentou unha iniciativa parlamentar na que piden ao Goberno autonómico que "acate de inmediato a sentenza" do Tribunal Superior de Xustiza de Galiza. Aliás, a fronte nacionalista reclama a devolución dos cartos dos concertos durante catro anos. a Alternativa Galega de Esquerdas (AGE) pide a demisión do conselleiro de Educación xa que "destroza todo o que toca" cunhas decisións políticas "que fulminan o carácter gratuíto e universal do sistema público do noso país". E desde o PSdeG, o seus secretario xeral, Pachi Vázquez preguntouse "se ninguén vai demitir" na Consellaría de Educación após a sentencia do TSXG.
NOS_36482
Marea Verde de Manzaneda foi o campión por equipos.
As instalacións deportivas da Estación de Montaña do municipio de Manzaneda acolleron este pasado domingo 29 de agosto as dúas xornadas finais (cuarta e quinta) da primeira Liga Ribeira Sacra de Billarda. A organización salientou o lugar escollido, a máis de 1.500 metros de altitude, e os beneficios da práctica deste deporte en altitude, unha das cuestións aínda por estudar no ámbito da billarda. Iniciada a competición, na cuarta xornada gañou Pablo da Marea Verde de Manzaneda, segunda foi Sara do mesmo equipo e terceiro Xan de Lúa de Forza Sanxenxo. Na quinta xornada foi primeiro Xan de Lúa de Forza, segundo Dani de Río e terceiro Juan Carlos tamén do equipo de San Xoán de Río. Despois de sumar os puntos das últimas xornadas o podio final da Liga Ribeira Sacra quedou con Xan Rodiño de Lúa de Forza Sanxenxo como campión, subcampión foi Pablo da Marea Verde de Manzaneda e terceira clasificada Sara da Marea Verde. Na Categoría de equipos o campión foi Marea Verde de Manzaneda e subcampión o equipo de Río. A liga Ribeira Sacra volverá en 2022 Unha vez rematada esta, até o vindeiro verán non haberá Liga na Ribeira Sacra, mais nas Finais Galegas de Billarda do vindeiro 2022, cara o último domingo de xuño, esta Conferencia ten dereito a unhas prazas para participar. Estas prazas son catro en categoría individual absoluta, dúas prazas en feminina, unha praza en equipos e en infantil catro prazas. Desde a organización agradecen a colaboración dos concellos de Manzaneda, Pobra de Trives e San Xoán de Río que facilitou a realización deste remate de liga e contan con tela tamén de cara o ano vindeiro.
NOS_31923
Un novo discurso do rei en 24 de decembro baseouse na defensa férrea da Constitución e o desexo de garantir a unidade de España. As palabras do xefe do Estado chegaron após unha repetición electoral en que as forzas soberanistas sumaron a súa maior representación no Congreso no actual réxime, e en medio das negociacións para a investidura e da desautorización da xustiza europea á alta xudicatura española por vulnerar os dereitos do eurodeputado Oriol Junqueras. Ningunha alusión fixo o rei á violencia machista nin ás cincuenta mulleres asasinadas no Estado neste ano.
O discurso do rei Filipe VI en 24 de decembro centrouse na defensa da Constitución e da unidade de España, nun contexto marcado pola repetición electoral en 2019 e a posibilidade de ir a unhas terceiras xerais no vindeiro ano de non haber acordo para a investidura. As palabras do monarca déronse tamén nun marco político onde a suma das representantes das forzas soberanistas da Galiza, Euskadi e Catalunya no Congreso é a maior do actual réxime. Tamén chegou o discurso deste 24 após o agravamento da vía represiva do Estado coa sentenza do procés e a poucos días de o Tribunal europeo ter desautorizado a alta xudicatura española coa resolución que recoñece a inmunidade de Oriol Junqueras como eurodeputado. Ningunha alusión fixo o rei á violencia machista nin ás cincuenta mulleres asasinadas no Estado neste ano. Nesta situación, o rei aseverou que Catalunya é unha das "serias preocupacións" que ten España e defendeu "a vontade de entendemento" e de integrar as diferenzas dentro do "respecto" á Constitución, da que afirmou que "recoñece a diversidade territorial que nos define" e que "preserva a unidade que nos dá forza". O rei, en alusións á 'transición', salientou a Constitución, a "liberdade, a solidariedade e a vontade de concordia" por, segundo as súas palabras, permitiren "derrubar muros de intolerancia, rancor e incomprensión", e definiunas como un "aceno de identidade" españolas. "Debemos facer todo o posíbel para fortalecelos –en relación a eses principios- e evitar que se deterioren", aseverou. En relación ás negociacións para a investidura de Pedro Sánchez como presidente do Goberno central o rei asegurou que España está inmersa "no procedemento constitucional previsto para que o Congreso dos Deputados outorgue ou denegue a súa confianza ao candidato". Conforme á Constitución, dixo, corresponde ao Congreso "tomar a decisión que considere máis conveniente para o interese xeral de todos os españois". O rei mencionou a Catalunya expresamente unha soa vez, entre as "serias preocupacións" que ten España, xunto ás consecuencias para a cohesión social da revolución tecnolóxica e a deterioración da confianza cidadá nas institucións.
PRAZA_16399
O Carlos nom construiu o seu Santiago da nada senom que se baseou em toda umha série de relatos e tradiçons que por séculos forom configurando a imagem dum santo belicoso, cabreado e sempre disposto a apoiar manu militari aos seus devotos fieis
Nestes tempos de guerras culturais e rearme ideológico da direita mais direita de todas as direitas, a direita espanhola, tocou-lhe à minha cidade ser agraciada coa lotaria das polémicas entroideiras. E se o passado ano era o concelho da Corunha quem sofria os ataques da carcúndia, por causa dum cartaz no que aparecia um monigote disfarçado de santo padre em papamóvil, este ano tocou-lhe ao concelho de Compostela receber as iras dos guardiáns da fé católica, apostólica e romana por causa do pregom das festas do entroido. Nom vou dedicar muito tempo a manifestar o meu apoio e solidariedade a Carlos Santiago, autor do pregom, e a Martiño Noriega. Que forom receptores de ataques e ameaças a raiz destes factos. Simplesmente manifestar que a tenhem. Nem tampouco quero dedicar espaço a argumentar na defesa da liberdade de expressom porque já houvo quem o fijo amplamente e em termos com os que coincido plenamente. Vades-me permitir que colha um caminho diferente e que lhe agradeça ao Carlos Santiago o bem construído que está o seu personagem do Apóstolo Santiago atendendo às tradiçons jacobeas e ao uso que da figura do filho maior do Zebedeo se fijo nesta nossa cidade ao longo de mais dum milénio. Porque eis o quid da questom. O Carlos nom construiu o seu Santiago da nada senom que se baseou em toda umha série de relatos e tradiçons que por séculos forom configurando a imagem dum santo belicoso, cabreado e sempre disposto a apoiar manu militari aos seus devotos fieis, que curiosamente também tenderom sempre a situar-se no espectro ideológico mais reaccionário da nossa sociedade. O Santiago Apóstolo ao que o próprio Jesus chama nos evangelhos "filho do trono", que teria herdado do seu pai um carácter irascível, e que segundo Lucas 9, 51-56 teria sido contido polo pŕoprio Cristo quando pretendia invocar junto a seu irmao Joam a ira de deus porque numha aldeia de Samária nom os atenderam como é devido. Ou o Santiago Apóstolo que baixou dos ceus em numerosas ocasións para, a lombos do seu cavalo branco, atacar com fúria e santa espada a mouros em Clavijo ou Coimbra; índios nas conquistas de México, Peru ou Chile e mesmo cidadáns de Compostela quando estes se negarom a aceitar coma o seu senhor ao arcebispo Berenguel de Landoira. Esse mesmo Santiago ao que se lhe fijo bendecir a chamada Cruzada Nacional no 1936 e do que tomou o nome a milícia dos "Caballeros de Santiago", responsável dalguns dos mais terríveis episódios da repressom fascista. Um Santiago Apóstolo reaccionário e violento que o Carlos destilou do uso que se fijo historicamente desta figura por parte dos mesmos que agora se escandalizam ao ser postos diante do espelho. Mesmo a referência à Virgem do Pilar que tanta polémica causou entra dentro da lógica tradicional e histórica das tradiçons jacobeas. O Carlos referiu no seu pregom umha anedota na que um picheleiro de pro defendia a primacia do nosso Santiago frente a um zaragozano que pretendia a superioridade da sua santa patroa. Sem entrar na veracidade ou nom da anedota concreta, o certo é que ao longo dos séculos a defesa das virtudes e preeminência do nosso santo patrom frente a outros santos tem sido umha constante. Mesmo o cabido compostelano chegou a pagar campanhas de propaganda, contratando ao mesmíssimo Francisco de Quevedo y Villegas, para defender o patronato de Santiago Apóstolo frente a quem pretendia substitui-lo por Santa Teresa de Jesus. Em resumo, o pregom do entroido foi umha sátira bem elaborada e ajustada à história e tradiçons da nossa cidade, proa a quem lhe proa. P.D O autor deste artigo estava presente na Praça do Toural o dia do pregom e fala com conhecimento de causa do que ali se dijo ou deixou de dizer. Publicidade <a data-cke-saved-href=&#39;http://taboleiro.praza.gal/delivery/ck.php?n=aeb814d4&cb=INSERT_RANDOM_NUMBER_HERE&#39; href=&#39;http://taboleiro.praza.gal/delivery/ck.php?n=aeb814d4&cb=INSERT_RANDOM_NUMBER_HERE&#39; target=&#39;_blank&#39;><img data-cke-saved-src=&#39;http://taboleiro.praza.gal/delivery/avw.php?zoneid=366&cb=INSERT_RANDOM_NUMBER_HERE&n=aeb814d4&#39; src=&#39;http://taboleiro.praza.gal/delivery/avw.php?zoneid=366&cb=INSERT_RANDOM_NUMBER_HERE&n=aeb814d4&#39; border=&#39;0&#39; alt=&#39;&#39; /></a>
NOS_27072
O traballo sobre a situación laboral da muller no sector realizado con datos estatísticos e entrevistas aponta unha fenda de xénero: maior precariedade laboral feminina, a idade como unha barreira para elas e non para eles, ou a persistencia de casos de acoso laboral e sexual.
Esta terza feira 8 de outubro presentouse no Consello da Cultura Galega (CCG) un informe sobre A situación das traballadoras do sector audiovisual e das artes escénicas en Galicia. O traballo realizouno Observatorio da Cultura Galega a petición de varias organizacións do sector e como encargo da Xunta da Galiza. Os resultados poñen en evidencia as desigualdades existentes nestes ámbitos laborais, algo que xa intuían as entidades profesionais. Para o desenvolvemento da investigación empregáronse datos da Seguridade Social e vidas laborais profesionais de 20 mulleres e 20 homes. As súas conclusións parten da importancia dun sector, o cultural, que medrou dun xeito moi importante nos últimos anos: o conxunto das traballadoras e traballadores que están nel supoñen 3,5% do total do emprego. O responsábel do Observatorio da Cultura Galega e autor do informe, Håkan Casares Berg, explica a Sermos Galiza que o primeiro dato a salientar é que "no sector audiovisual e das artes escénicas o número de homes é máis elevado, 58%, cando no sector das artes escénicas a presenza da muller é só de 37%". O estudo do Observatorio constata tamén que as mulleres foron as máis afectadas na época da crise de 2008. Máis precariedade laboral O sector da cultura singularízase no noso país pola precariedade laboral mais se afondamos nel por cuestións de xénero as evidencias van máis alá. No audiovisual e as artes escénicas, malia coincidir en contratos temporais e altas esporádicas, os homes traballan e períodos máis prolongados, mentres que entre as mulleres é habitual períodos curtos. O informe indica que "no sexo masculino destaca un 21% con máis de dez anos de traballo no sector, fronte a 11% de mulleres" polo que "os homes acumulan máis tempo traballado". A idade importa Os períodos de contratación, polo tanto de cotización, tamén son diferentes entre homes e mulleres. "No audiovisual as mulleres traballan máis tempo cando son novas, até 35 anos de idade, mentres que os homes traballan durante máis tempo a partir desa idade". Na súa vida laboral "nas mulleres obsérvase que a partir dos 55 anos teñen máis dificultades de acceso ao traballo." Mentres nas artes escénicas, as mulleres de 45 a 55 anos teñen máis tempo traballado que os homes, a partir dos 55 anos os homes acumulan unha media de horas superior. Discriminación por capacidades e ingresos As traballadoras que participaron neste estudo "comparten o sentimento de discriminación respecto ao recoñecemento e ás súas capacidades". Sinalan que "un dos sectores en que isto é máis patente é o técnico, onde se favorece que os homes realicen certas tarefas". Tamén indican que "as mulleres que ocupan postos de poder adoitan ser emprendedoras". Ademais da dificultade de acceso a estes postos de traballo as mulleres, caso das actrices galegas, "non só acceden a un menor número de papeis, senón que estes son máis curtos e estereotipados e tamén de menor categoría". Casares Berg indica a Sermos Galiza que "en xeral, percibiuse unha tendencia a que os ingresos das mulleres fosen inferiores". Conciliación, acoso laboral e sexual Outras problemáticas que viron a luz neste traballo a través das entrevistas do Observatorio son a conciliación da vida laboral e familiar na que se denuncian "xornadas laborais, moitas veces non susceptibles de redución e a falta de estruturas e axudas para a conciliación". Nestas entrevistas denunciáronse "casos de acoso laboral e sexual de diferente gravidade en ambos os sectores". Entre as primeiras figuran "presións, descrédito, desprezo verbal e incluso insultos". Entre os segundos "comentarios sexistas, toma de fotografías ou vídeos sen permiso e tamén abuso de poder". Casares Berg apunta, como conclusión final, que "este estudo permite constatar que entre este sector profesional se aprecia unha lixeira evolución en canto á perspectiva de xénero no sector das artes escénicas e no audiovisual, que pasa pola concienciación da sociedade".
NOS_45885
Perto de 20 millóns de venezolan@s elixen hoxe moito máis que un presidente: Maduro ou Capriles. O candidato socialista chamou a un apoio masivo nas urnas para seguir a construír a revolución bolivariana. O aspirante da oposición di que os comicios son a ocasión para cambiar a "desfeita"
Por volta de 20 millóns de venezolan@s están chamados este domingo ás urnas para elixir moito máis que un presidente: Nicolás Maduro (Gran Polo Patriótico) e Henrique Capriles (Mesa da Unidade Democrática) representan proxectos antagónicos de país. Algo do que son conscientes eles propios, Venezuela e a comunidade internacional. Por iso a cita do domingo é seguida cun interese imposíbel de atopar noutras latitudes. Os colexios electorais abriron ás seis da mañá e pecharán sobre as nove (en horario galego, 12:30 e 23:30). O propio CNE afirma que terán os resultados máisou menos tres horas despois do peche dos colexios. Ou sexa, que entre as dúas ou tres da madrugada hora galega poderán coñecerse. Cómpre lembrar que en Venezuerla están prohibidas as enquisas a pé de urna. Nos anteriroes comicios presidencias a participación superou o 80%, marcando todo un fito A xornada de votación está a se desenvolver sen incidentes salientábeis. Nicolás Maduro desde a súa conta de twitter (@NicolasMaduro) chamou aos e ás venezolanas a votar: "Vamos Patria Nova!. É a hora. Polo futuro!". Desde as ringleiras da oposición, fíxose un chamamento a encher as urnas de votos para botar abaixo a "desfeita chavista". Peche de campaña O peche de campaña de Maduro tivo lugar en Caracas, cunha marea de xente que asulagou as sete principais avenidas da cidade e deixou pequena a Av. Bolívar. Centos de milleiros asistiron a un acto no que o candidato socialista volveu incidir no moito que hai en xogo na cita do domingo. Maduro apelou a non se confiar malia a ampla vantaxe que lle dan as enquisas. E, mentres milleiros de gorxas berraban "Non volverán" , Nicolás Maduro lembraba que "a burguesía e o imperialismo" non volverán "poñer as súas gadoupas" sobre o "pobo soberano" de Venezuela. "Cren que porque perdemos fisicamente ao noso comandante, a revolución acabou", manifestou, advertindo que a revolución segue en pé. Neste acto de peche de campaña, o candidato do Gran Polo Patriótico contou co apoio de Maradona, amigo e recoñecido admirador de Chávez e doutros revolucionarios como Fidel Castro. Pola súa banda, o candidato opositor, Capriles, elixiu para pechar a súa campaña o estado de Lara. Alí,e ante ducias de milleiros de simpatizantes, dixo que a este domingo había que votar "entre a vida e a morte" e que a súa formación era a alternativa para "derrotar á violencia" que,entende, supón o actual goberno bolivariano. Capriles quixo desmarcarse da imaxe de candidato dos ricos e poderososnun con promesas como a de aumentar nun 40% o salario mínimo dos e das venezolanas. 'Ameaza global para EUA' O director nacional de Intelixencia de Estados Unidos, James Clapper, afirmou durante a súa comparecencia nunha sesión do congreso sobre ameazas globais que enfronta EUA, que a vitoria de Maduro "é esperábel" en virtude das enquisas e sondaxes. Tamén amosou a súa preocupación polo feito de que ese triunfo supón "unha continuidade na tradición" da política de Hugo Chávez.
NOS_12404
O goberno decretou o centro da cidade como 'zona de perigo', limitando dereitos fundamentais á vez que centos de anti-disturbios toman tres barrios para acalar a revolta urbana que estoupou nos últimos días de 2013 co peche dun centro social como detonante.
Unha manifestación de máis de 10.000 persoas protestaba a finais de decembro contra o peche de 'Rote Flora', un centro social e cultural de Hamburgo cunha ampla traxectoria de 24 anos en actividades a pé de barrio. A mobilización deveu en duros enfrontamentos entre antidisturbios e manifestantes (desde Die Linke e Os Verdes apuntan á extra-limitación da Policía, á que responsabilizan do acontecido). Houbo máis de 600 ferid@s, 120 policías e 500 manifestantes. A raíz de aí, e nos seguintes días, houbo diferentes enfrontamentos en diversos puntos da cidade. As autoridades mesmo chegaron a falar de terrorismo de baixa intensidade e responsabilizar dos mesmos a colectivos da autonomía libertaria e extrema esquerda. A policía pode mesmo deter a unha persoa sen que haxa sospeitas concretas. En 48 horas axentes rexistraron 400 persoas e decretaron restricións de viaxe a 90 A resposta que as autoridades deron (Hamburgo está gobernada polo SPD, social-demócrata) fixo ficar pampos mesmo a partidos como o FDP (liberal). Decretouse o 'Danger zone' para o centro da cidade (especie de 'estado de excepción'), botouse man de medidas parellas o 'toque de queda' e autobuses cargados de antidisturbios procedentes doutras rexións alemañas arribaban a esta cidade portuaria para "impoñer a lei", en palabras do executivo local. Por volta de 50.000 hamburgueses estarían sometidos a 'Generalverdacht' (sospeita), segundo o diario 'Die Zeit' Centos de anti-disturbios teñen tomados os barrios de ST. Pauli (bastión da esquerda alternativa, o que fica patente mesmo na súa equipa de fútbol), Altona e Sternschze. Están limitados algúns dereitos fundamentais (reunión, manifestación...) e as autoridades pediron á cidadanía que non saia da casa alén das 20:00 horas. Abraiados Die Linke considera a situación "escandalosa" e xa anunciou que mesmo recorrería á xustiza para denunciar os feitos. Tamén Die Grünen (Os Verdes) denunciou que o que está a acontecer é "unha restrición de movementos a multitude de cidadáns de forma arbitraria". Os liberais do FDP falan de medidas "desproporcionadas". O avogado Andreas Beuth, que representa, entre outros, os activistas do Rote Flora, considera que a Policía está a criminalizar todo un movemento e a distorsionar e falsear novas de enfrontamentos para impor unha 'zona de perigo' que lles permita desmantelar o tecido asociativo.
NOS_17506
Nesta entrevista conversamos con ela desa literatura á que lle pon a mesma paixón que lle pon á vida. Aténdenos cando se atopa en pleno proceso de presentación da súa última obra Na casa da avoa (Galaxia), onde podemos atopar poemas que reivindican o papel da muller, aquela de carne e óso, mais tamén da muller da mitoloxía clásica. Unha entrevista que podes ler íntegra no número 246 de Sermos Galiza, á venda na nosa loxa.
Defendes que a nosa literatura ten un elemento imprescindíbel: as creadoras e creadores, mais dis que falla no final do proceso, na parte lectura. E vinculas isto coa lingua. Por que? A nosa ferramenta de traballo non é o barro, a fariña, a rede ou a madeira; é a lingua. Entón, se un carpinteiro non ten futuro cando deixamos de utilizarse mobles de madeira e pasamos a utilizar mobles de plástico, pois evidentemente a obra creativa dunha escritora ou dun escritor non terá futuro se a lingua coa que traballa non ten lectores nin falantes. O futuro da cultura galega e da literatura galega está indisolubelmente ligada ao futuro da lingua, porque nós traballamos coa lingua. Se cadra, se vivise noutro lugar do mundo e se falase outra lingua, non dicía isto que digo. Creo que non é cuestionábel que teremos máis lectores en galego se temos máis falantes en galego. A máis falantes, máis lectoras e lectores. O noso país pode presumir de potencia creativa. Temos escritoras e escritores, debuxantes, artistas plásticos en xeral, actrices e actores... temos todos os elementos mais falla a pos produción, a difusión, o apoio de alguén que debería estar fachendeando, dicindo, que unha das mellores poesías europeas se escribe en galego. Unha das mellores poesías a nivel europeo... Iso é así. Hai escritores non galegos que din que temos unha das mellores poesías europeas. Non me atrevo a dicir mundiais, pero quizais debera dicilo. Nós estamos en pé de igualdade a nivel creativo con calquera lugar do mundo, fállanos un apoio institucional decidido para que a nosa lingua e a nosa cultura se promovan e teñan receptores. E aquí un dos problemas é un goberno que non asume que é un goberno galego. Ademais iso súmase a un desprezo pola cultura xeneralizado que nos sucede con este goberno e o transcende. Podemos mirar para o prezo do libro en Francia e vemos que falamos dunha realidade diametralmente oposta. Chámanos a atención, cando imos a Francia, que nos custan moi caros os cafés, pero os libros son moi baratos. Aquí estamos no extremo oposto. A industria cultural necesita ser apoiada. Vemos todos os días nos medios de comunicación que o goberno, polo menos aparentemente, preocúpase pola industria naval, a automoción... para que sexan punteiras e estean producindo constantemente, para que haxa carga de negocio, pero a cultura é Produto Interior Bruto, e as industrias editoriais crean PIB, ao igual que a xestión de concertos, iso tamén é riqueza nun país. Con todo, non aprecio no goberno da Xunta esa preocupación polo PIB que pode producir a cultura do mesmo xeito que lle preocupa o PIB que poden producir os drons en Rozas. Se se lle puxese a mesma vontade a todas as industrias que crean riqueza, estariamos falando doutro momento cultural. Afortunadamente, hai institucións que empezan a actuar a prol da cultura, que saben que a cultura é unha riqueza do país, e está todo o tecido asociativo que foi, é e seguirá a ser fundamental, e grazas a iso podemos asistir á presentación dun libro ou a un recital, ver unha obra de teatro... Falta dinamismo en quen ten a máxima responsabilidade. [Podes ler a entrevista íntegra no número 246 de Sermos Galiza, á venda na nosa loxa e nos quiosques e puntos de venda habituais]
PRAZA_10418
A Autoridade Portuaria de Marín e Ría de Pontevedra, que preside o marido da ex-ministra Ana Pastor, ampliará novamente os seus peiraos, agora para tráfico de turistas, 143 en 2017
A Autoridade Portuaria de Marín e Ría de Pontevedra, que preside o marido da ex-ministra Ana Pastor, ampliará novamente os seus peiraos, agora para tráfico de turistas, 143 en 2017A Autoridade Portuaria de Marín e Ría de Pontevedra prevé lanzar no último trimestre deste ano a contratación para ampliar en 148 metros un dos seus peiraos para acoller nel tráfico de cruceiros, o que o convertería no quinto porto galego de interese xeral do Estado con ese tipo de tráficos, xunto cos da Coruña, Vigo, Ferrol e Vilagarcía. Así o vén planificando desde hai meses e así llo ratificou este luns o presidente da Autoridade Portuaria, José Benito Suárez, á alcaldesa de Marín, a popular María Ramallo. Ata agora o tráfico de cruceiros nese porto foi anecdótico, cun só barco de 143 pasaxeiros en 2017 fronte aos máis de 300.000 que sumaron os peiraos da Coruña e Vigo.A decisión do porto de Marín, dependente do Estado pero cuxa presidencia é designada desde a Xunta, prodúcese ao tempo que se aviva a polémica internacional polo impacto ambiental das emisións contaminantes dos cruceiros. Tamén chega mentres Galicia aínda non foi quen de coordinar os seus tres aeroportos. O presidente da Autoridade Portuaria de Marín é precisamente marido da ex-ministra popular de Fomento Ana Pastor, que no seu momento se comprometeu a coordinar as terminais de Alvedro, Lavacolla e Peinador pero cuxa inacción nese eido mesmo lle valeu críticas públicas por parte do presidente Feijóo. Ao tempo, malia ser de competencia estatal, o feito de designar as súas presidencias e controlar boa parte dos seus consellos de administración vén facendo que a Xunta se gabe da coordinación das cinco autoridades portuarias existentes en Galicia.Nos últimos anos as autoridades portuarias de Marín e Vigo tiveron varios enfrontamentos localistas polo desvío dalgúns tráficos marítimosPorén, a gran autonomía coa que traballa cada autoridade portuaria, moi superior á dos aeroportos, fixo que nos últimos anos a de Marín se vise involucrada en varios conflitos localistas coa de Vigo a conta de diversos tráficos que intentou captar e que na veciña meridional foron vistos como roubos ou competencia desleal. Hai tres anos o presidente da Autoridade Portuaria de Vigo, o ex-conselleiro Enrique López Veiga, chegou a pedir formalmente a Puertos del Estado, dependente de Fomento e polo tanto daquela de Ana Pastor, que impedise ao porto de Marín acoller tráficos de colectores dunha empresa que viña de deixar os peiraos vigueses. A decisión do porto de Marín de ampliar novamente os seus peiraos para agora facilitar tamén a chegada de cruceiros prodúcese despois de recibir condenas xudiciais polo xeito en que no pasado acometeu tanto a ampliación das súas instalacións como a súa conexión ferroviaria. Coa nova actuación pretende ampliar un peirao que actualmente ten 180 metros de lonxitude e 9 metros de calado ata os 328 metros de lonxitude facendo que os 148 que se gañen teñan 11 metros de calado.Cifras do sector en GaliciaVigo perdeu nos últimos anos o liderado en cruceiros a mans da Coruña ao tempo que viu como aumentaba a competencia tamén polo sur coa apertura dunha nova gran terminal no porto de LeixõesSegundo as estatísticas oficiais de Puertos del Estado, en 2017, último ano dispoñible de xeito íntegro, por todas as autoridades portuarias de competencia estatal pasaron un total de 34 millóns de cruceiristas, a maioría polos portos de Barcelona e os das illas. Os portos galegos de interese estatal só supuxeron o 1% desa cifra, cuns 346.000 cruceiristas totais, repartidos entre A Coruña (184.069), Vigo (140.188), Ferrol (20.379), Vilagarcía (1.596) e os 143 que de xeito puntual rexistrou Marín cun barco en outubro de 2017.O porto de Vigo, que durante anos ocupou a moita distancia do resto o primeiro posto en tráfico de cruceiros no noroeste peninsular, viu nos últimos tempos como era adiantado en Galicia polo da Coruña e como, en 2015, a súa competencia polo sur acrecentábase coa apertura dunha nova gran terminal no porto de Leixões coincidente co boom turístico rexistrado nos últimos anos na cidade do Porto.Ademais das cinco autoridades portuarias estatais, outros peiraos galegos de competencia autonómica a través de Portos de Galicia, como os de Celeiro ou Cee, veñen acollendo nos últimos anos atraques puntuais de cruceiros máis pequenos especializados en rutas afastadas das ofrecidas polas grandes compañías.
PRAZA_8370
Gustaríame que en lugar de facer públicas as súas declaracións patrimoniais materiais fixesen públicas as súas declaracións patrimoniais non materiais, o tempo e o esforzo que lle dedican a criar aos seus fillos e fillas, a valoración do coidado, ese traballo invisible e desvalorizado desenvolvido polas mulleres deste país, sen os recursos económicos nin a estabilidade emocional que teñen os que nos gobernan, sen os servizos públicos básicos e cada vez con máis dificultades.
Claro que ten razón, a crise demográfica galega é moi preocupante, dramática. E ten razón, a xente non se dá de conta do grave que é, non está entre as principais preocupacións que ocupan os primeiros postos das respostas nas enquisas. Como o terrorismo machista, por certo, pero esa é outra cuestión que se ve que a ela tampouco lle parece preocupante. E ten razón cando di que a natalidade non se percibe como un ben social, senón como unha decisión unica e exclusivamente persoal. Por iso o goberno do que forma parte non dedica os recursos que debería se asumise que as administracións teñen que facerse cargo da crianza como un ben colectivo e que ten que garantirlles a todos os nenos e nenas que vivan no noso país os seus dereitos polo simple feito de teren nacido: educación, alimentación, sanidade, lecer... con recursos públicos xa que é a única maneira de garantir a igualdade de acceso para todos e todas. Hoxe en día os recursos cos que contan os nenos e as nenas no noso país dependen en gran medida da súa situación social, económica e familiar e cada vez as diferenzas son maiores Hoxe en día os recursos cos que contan os nenos e as nenas no noso país dependen en gran medida da súa situación social, económica e familiar e cada vez as diferenzas son maiores. Os motivos para separar as crianzas son múltiples: por sexo, os nenos cos nenos e as nenas coas nenas, por cartos, os que comen de prato e os que comen de táper, por capacidades, os listos e os parvos... o goberno da señora Mato perfecciona a arte da discriminación. Esa será a razón pola que permite e mesmo fomenta, con certas medidas tomadas polo seu goberno e polo do seu compañeiro de partido o señor Rajoy, que as mulleres sufran penalizacións e discriminacións no mercado laboral por esa decisión unica e exclusivamente persoal de teren crianzas. Así que ten razón, ten razón en todo, a crianza non se percibe como un ben social. Unha das cousas que máis lle preocupa á señora Mato é que, no mellor dos casos, con recursos económicos suficientes e con "estabilidade emocional" (iso que será para ela? parellas españolas heterosexuais casadas como Deus manda?) os galegos non se animan a teren máis de dous fillos. As poucas persoas que entren dentro dese selecto grupo seguramente se animarán a moitas cousas: mercaren casa, coche, iate, iren de viaxe, saíren a cear coas amistades... pero ter fillos e fillas, que non se considera un ben social, que non achega prestixio nin estatus, non parece unha prioridade para as elites e clases dirixentes deste país, nin sequera para os propios cargos do goberno tan preocupado agora por esta dramática situación, segundo a señora Mato. Van ter que empezar a dar exemplo para mudar o valor simbólico da maternidade e da paternidade neste país e que saiamos desta dramática situación que nos condena á desaparición. Hai algún caso xustificable, como o da delegada territorial do goberno galego en Vigo que aclarou nunha entrevista na radio que só tiña un fillo porque Deus non lle quixera dar máis (eu reivindico o dereito das mulleres a decidirmos pero xa sabemos que a delegada delega en Deus, será por iso que se portou mellor con ela que con outras), pero hai outros casos que non me explico: o conselleiro de cultura e educación, o propio presidente do goberno... como é que non se están poñendo a resolver a crise demográfica do país? Espero que non se repitan exemplos como o do voceiro de educación do partido do goberno no parlamento galego que sacou o seu fillo con diversidade funcional da escola pública E postos a criar, espero que dean exemplo e vaian ao fondo da cuestión, a darlle consideración e prestixio social á paternidade, dedicándolle tempo e esforzo a criar e a loitar polos dereitos dos seus fillos e fillas e máis de todos os nenos e nenas deste país. Espero que non se repitan exemplos como o do voceiro de educación do partido do goberno no parlamento galego que sacou o seu fillo con diversidade funcional da escola pública para levalo a un colexio privado (ordinario, non especializado) no canto de facer como a maioría de nais de nenos e nenas con necesidades educativas especiais de Galiza, loitar con unllas e dentes polos apoios que precisan e que cada vez ven máis recortados. Gustaríame que en lugar de facer públicas as súas declaracións patrimoniais materiais fixesen públicas as súas declaracións patrimoniais non materiais, o tempo e o esforzo que lle dedican a criar aos seus fillos e fillas Gustaríame que en lugar de facer públicas as súas declaracións patrimoniais materiais fixesen públicas as súas declaracións patrimoniais non materiais, o tempo e o esforzo que lle dedican a criar aos seus fillos e fillas, a valoración do coidado, ese traballo invisible e desvalorizado desenvolvido polas mulleres deste país, sen os recursos económicos nin a estabilidade emocional que teñen os que nos gobernan, sen os servizos públicos básicos e cada vez con máis dificultades. Ao mellor poderíamos comparar e ver se son ricos en cartos (algúns millonarios, abofé!) pero uns hipócritas miserables que non serán capaces de sacarnos nin da crise demográfica nin de ningunha outra. 2 de abril, día mundial de concienciación do autismo, polo dereito das crianzas a teren garantidos os seus dereitos, tamén aquelas con diversidade funcional.
NOS_57604
O esforzo do Deportivo na primeira parte, que chegou ter 2 goles de vantaxe, non tivo recompensa. Moi criticada actuación arbitral, perdoando un claro penalti ao Sevilla.
O Deportivo acabou perdendo un partido que no minuto 42 da primeira parte ía gañando por 2 goles a 0. Unha derrota que doe especialmente, tanto pola polémica segunda parte con decisións arbitrais máis que controvertidas e que prexudicaron os coruñeses, como por culminar o Sevilla a remontada no tempo de desconto, dando a volta ao marcador e sentenciando o definitivo 2-3. É un golpe tamén para un Dépor que mellorou a imaxe a respecto de partidos interiores mais que esa mellora non serviu para ficar con algún punto neste encontro, que asumía como trascendental. O Dépor saíu enchufado e colleu ao Sevilla nas verzas, enchufando o primeiro tanto no minuto un, obra de Babel rematando de cabeza un pase de Juanfran. Os andaluces non se viñeiro abaixo e tentaron controlar o partido, apostando en monopolizar a bola. O Dépor tentaba apalpar as feblezas que o Sevilla podía deixar en defensa, nunha fase do partido de balóns soltos. Os branqui-azuis lograron o segundo gol, obra de Andone, que se foi de tres rivais para bater Sergio Rico. Pouco gozou o Dépor porque cai de inmediato marcou Nzonzi para o Sevilla a piques de finalizar a primeira parte. O segundo tempo comezou coa entrada de Vitolo no Sevilla, un xogador determinante. Ao Dépor custáballe ficar coa bola, mais non desestía e armaba contragolpes. Na primeira parte fixera un esforzo físico moi grande e iso ía deixar pegada nesta segunda metade. No minuto 73 decorreu unha xogada decisiva: Mercado empurra Andone na área sevillista, mais o árbitro non sinala penalti. Panolada en Riazor, onde a sensación de ser albo de erros arbitrais aumenta partido tras partido. Podía ser o 3-1 e deixar o partido encarrilado. Mais o que chegou foi o empate, o 2-2, nun tanto de Vitolo, no minuto 87 nunha xogada con múltiples rexeitamentos. Pouco antes, no 83, Mateu Lahoz amosou cartón amarelo Vietto por unha agresión a Arribas para a que a afección coruñesa pedía o cartón vermello. Co empate a dous goles tensión en nervios aumentaron. Finalmente foi o Sevilla o que decantou o partido, cun gol de Mercado no tempo de descanso que deixaba o resultado en 2-3.
NOS_56121
A Convenção do Bloco de Esquerda acabou em empate técnico. A dupla Catarina Martins e João Semedo ganhou a votação dos textos políticos, mas houve empate na escolha da Mesa Nacional.
A moção U – Moção Unitária em Construção, venceu, numa votação de braço no ar, a IX Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, com 266 votos, mais oito que a E – Bloco Plural, Fator de Viragem, que obteve 258 votos. Em terceiro lugar ficou a lista B – Refundar o Bloco na Luta Contra a Austeridade, com 34 votos, a R – Reiventar o Bloco, em quarto com 30 votos e a A – "Uma Resposta de Esquerda – Por um Bloco que Responda já aos Problemas das Pessoas", em quinto, com 7 votos. Na votação, em urna, das listas para a Mesa Nacional, houve um inédito empate entre as moções U e E, ambas com 259 votos. A lista B teve 51 votos e a R 32, havendo ainda 14 abstenções. Para a Comissão de Direitos, a lista E foi a mais votada, com 258 votos, seguida da U (252), da B (50) e da R (40), havendo 2 brancos, 1 nulo, e igualmente 14 abstenções. Composição da Mesa Nacional A Mesa Nacional passa assim a ser composta por 34 eleitos da moção U, 34 eleitos da moção E, 7 da moção B, 4 da moção R. A Comissão de Direitos passa a ser composta por 3 eleitos da moção U, 3 da E e 1 da B. Intervenção de encerramento O primeiro subscritor da moção vencedora da IX Convenção do Bloco começou por chamar ao palco todos os membros dos órgãos dirigentes, acabados de eleger por parte das várias listas que se candidataram. João Semedo quis deixar um convite para que a nova direção saiba começar "um novo ciclo político" no partido. "A nova direção do Bloco não tem que enterrar diferenças porque respeita as opiniões. Mas que não fique nenhuma dúvida, deve certamente encerrar a disputa interna que nos trouxe até aqui", afirmou Semedo. A intervenção de Semedo sublinhou os grandes temas de debate na Convenção e as ideias fortes de todas as moções em disputa, reunidas pelo "objetivo comum" de "interromper as medidas de austeridade e reverter os danos que já causaram". Para isso, defendeu Semedo, há que apostar na recuperação da mobilização social que se oponha "ao poder europeu que comanda o assalto". "É da recuperação da mobilização popular e dos movimentos sociais que sai a força da mudança real", diz João Semedo no encerramento da Convenção "É da recuperação da mobilização popular e dos movimentos sociais que sai a força da mudança real. É onde temos perdido que é preciso passarmos a ganhar: a esquerda tem de levantar as forças da indignação, da gente que não aceita os vistos gold, as tramóias financeiras, a elite apodrecida", prosseguiu Semedo. "Sabemos o que queremos - para romper com a austeridade é preciso reestruturar a dívida e recusar o tratado orçamental, em nome de direitos sociais que a Constituição consagra e, mais, da luta pelo salário e pela igualdade". Do outro lado desta luta estará "o coro soturno de Merkel e Hollande, Junker e Renzi, que nos explica gravemente que não há alternativa", previu João Semedo, que deixou também avisos a um futuro Governo liderado pelo PS: "Que Costa saiba que, no primeiro dia do seu governo, e será mesmo no primeiro dia, em que nos venha dizer que não há dinheiro para criar emprego ou para baixar o IRS, nos levantaremos a dizer que há gente coerente neste mundo que não aceita pagar rendas, juros e regalias com o sacrifício do povo".
NOS_1593
Alfonso Barreiro vén de publicar Curuxa, a voz de Azazel, o seu primeiro cómic. Retranca editora foi a responsábel da edición do libro, despois de que gañara, no 2015, o Premio de Fin de Curso da Primeira Promoción do Curso Profesional de Banda Deseñada de O Garaxe Hermético. O cómic está cheo de cores, espíritos, animais, maxia, amizade e referencias á Galiza, aos seus contornos e tradicións.
Como nace a idea de Curuxa, a voz de Azazel? Nace como proxecto na escola O Garaxe Hermético. Fixen unha análise de mercado e vin que había unha carencia de banda deseñada para o público infantil xuvenil. A min gústanme moito as historias con aventura, maxia e fantasía, e como tamén á miña moza lle gustan moito as meigas e colecciónaas, decidín optar por facer unha historia dunha meiga. Quería que non fose unha aventura sen máis, senón que tamén houbese unha pequena mensaxe. Así que decidín facer que a protagonista, Curuxa, tivese algún tipo de cadencia para que se apoiara no resto dos personaxes que foran saíndo na historia. Dese xeito, teríamos a mensaxe de que apoiándonos uns os outros poderemos conseguir as metas que nos propoñamos. A partir diso, cheguei á conclusión de que Curuxa tiña que perder a voz. No mundo máxico contan que canto máis fermosa é unha voz, mellores son os seus feitizos nas bruxas. Di a lenda que hai unha voz que é máis bonita que calquera conxuro posíbel. Hai unha bruxa malvada que está a buscar esa voz e rouba as voces de moitos nenos e a da propia Curuxa, unha aprendiz de maxia que as recupera. O cómic recibiu o Premio de Fin de Curso da Primeira Promoción do Curso Profesional de Banda Deseñada de O Garaxe Hermético de 2015. Que sentiches ao acadar o premio? Quedei moi contento. Teño 36 anos, eu víame fóra da banda deseñada. Antes era enxeñeiro técnico naval e traballaba en Ferrol. Tiña afección por facer cómic. Para min era un hobbie, mais era unha porta que pensaba que estaba pechada. A raíz de despidos, e por mor da crise, entrei no Garaxe Hermético. Rematei os tres anos e acadei o Premio de Fin de Curso. Imaxina! O soño dunha vida feito realidade por poder publicar este cómic. Non podo estar máis contento. Agora estás dando clases, non? Si. Xa antes de rematar na escola, Kiko da Silva íame collendo para substituílo e axudalo cando tiña moitos rapaces. Despois comecei a dar clases extraescolares no Garaxe Hermético, xa levo dous anos. A maiores, os sábados, imparto un taller de cómic na Sociedade Liceo de Noia. "Non nos podemos esquecer de onde vimos. As propias meigas ou os homes lobos forman parte da nosa tradición" O libro está cheo de cores, de espíritos, de maxia, máis tamén conta con referencias á Galiza, por exemplo ao Río Miño ou á famosa lenda da Santa Compaña. Son un autor galego e quería levar ao cómic a tradición que temos na nosa terra. Non nos podemos esquecer de onde vimos. As propias meigas ou os homes lobos forman parte da nosa tradición. As aureanas feiticeiras é unha lenda do Río Miño que di que antigamente cando a xente quería cruzar o Miño habías aureanas que os invitaban a cruzar, e cando atravesaban o Miño metíanselles na boca, empuxándoos ao fondo do río até comelos. Tentei que houbera moito ambiente da Galiza: as choivas, as néboas, os ambientes escuros, os montes, etc. É un cómic divertido, onde os animais, coma as persoas, tamén son protagonistas. Partimos de que é un cómic para rapaces e que quería transmitirlles unha mensaxe, mais non nos podemos esquecer de que se teñen que divertir. E como non a todos nos gustan as mesmas cousas, tomei unha decisión un pouco arriscada, que foi a de meter moitos personaxes. Por exemplo, aos nenos encántalles o gato. A outros, o moucho, os lobos, etc. Ao ter tanta variedade, a cada un gústalle un. Aínda que os que máis coinciden son aos que lle gusta o gato, Lusco. A protagonista, Curuxa, é unha bruxa. Unha muller. Hai detrás algunha intención? Eu teño sobriñas e vexo que, ademais de haber moita carencia do cómic infantil xuvenil, se nos poñemos a contar, Mortadelo e Filemón, Astérix e Obélix, Superlópez, etc. Temos a Malfada, mais case non hai cómic infantil que teña como protagonista unha rapaza. Están esquecidas. Eu quería facer fincapé niso. "Arre demo! É que son o único que fala neste cómic?". En varias ocasións hai alusións a que estamos lendo iso, un cómic. Foi algo buscado? Foi algo buscado para facer un chiste máis. Obviamente sabemos que é un cómic porque o estamos lendo, mais como é a miña primeira obra, era unha maneira de saudar e agradecer á xente. Eu fago sesións de firmas e pódoo dedicar, mais non a todo o mundo lle podes facer unha dedicatoria. Entón, era unha maneira de saudar indirectamente o lector, dándolle as grazas por confiar con esta primeira obra tan importante para min. "Kiko da Silva transmitiume un gran amor por facer as cousas de maneira tradicional" Fálanos un pouco do proceso de creación. Antes de nada partín dunha pequena idea, que tipo de aventura e cal vai ser a mensaxe. A partir de aí vaise facendo o guión por escenas, coma se fose un telegrama. Cando temos todo iso, agrúpase en escenas e faise un guión cinematográfico, as viñetas en pequeno acompañadas do texto. Despois faise outro bosquexo destas viñetas e dos textos meténdoas en páxinas para ver como queda. Unha vez que temos todo iso xa se pode comezar a debuxar. No meu caso debuxo a lapis, aínda estamos nunha era na que o 90% do sector se fai en dixital, Kiko da Silva transmitiume un gran amor por facer as cousas de maneira tradicional. Este último ano estiveches colaborando coas túas bandas deseñadas no Sermos, nunha entrega titulada Trogloditas. Que supuxo para ti? Cando entrei no Garaxe Hermético, a parte de facer todos os exercicios que nos mandaban, tiña a idea de realizar as tiras de Trogloditas. Comecei a facelas alí. Moitas das historietas que están no Sermos xa as tiña feitas, mais nunca se publicaran porque para min foron un proceso de aprendizaxe. Pero gustábanme tanto os personaxes e tíñalles tanto cariño que quixen refacela. Agora, que xa teño máis man, estou moi contento de como están a quedar. Eu estou encantadísimo con que se publiquen no xornal. E agardo seguir facendo máis. "A banda deseña na Galiza está a pasar por un moi bo momento" Cal é a túa opinión sobre a realidade da banda deseñada na Galiza a día de hoxe? Gozamos dun momento moi rico de banda deseñada. O claro exemplo está nos mestres do Garaxe Hermético, Kiko da Silva, Fernando Iglesias, Fran Bueno, Miguel Porto, etc, ou o propio Miguel Anxo Padro, que está na cima do cómic a nivel mundial. Temos moitos autores da banda deseñada que están a gozar de moi boa posición e moi boas historietas. Ademais, agora coa saída do Garaxe Hermético temos a vantaxe de poder incrementar iso e que vaian saíndo máis autores. Estamos nun momento increíbel. A banda deseña na Galiza está a pasar por un moi bo momento. -"Grazas por lernos, vémonos no próximo cómic", din as e os protagonistas ao final de Curuxa, a voz de Azazel. Para cando outro? Boa pregunta (risos). Agora mesmo estou en fase de guión, mais ao estar metido noutros proxectos, o seguinte cómic aínda tardará. Pero tentarei telo para o 2018.
NOS_5412
As persoas participantes no inquérito téñeno claro. Máis de 3 de cada 4 queren que o cadro de Castelao veña para Galiza. Os partidarios de que continúe na comunidade galega de Bos Aires é 15,6%.
Debe 'A derradeira leición do mestre' de Castelao vir para Galiza? Esta pregunta é o alicerce do Debate 2x5 que mantiveron María Xosé Porteiro (delegada da Xunta na Arxentina durante o bipartito) e a María Pilar García Negro (profesora da UDC e especialista na vida e obra de Castelao) para discutir sobre o destino ideal desta obra. O impresionante óleo de dous metros de altura co que Castelao homenaxeou o seu amigo Alexandre Bóveda, asasinado o 17 de agosto de 1936, está nas dependencias do Centro Galicia de Bos Aires. A gran maioría das persoas que votaron na enquisa apostan en que este cadro veña para Galiza. É a opción apoiada por 77,5% das votantes, fronte a 15,6 por cento que entenden que a obra de Castelao debe de seguir en Bos Aires. Case 7% das participantes recoñecen que non teñen unha opinión formada ao respecto.