ID
stringlengths
5
12
summary
stringlengths
0
1.73k
text
stringlengths
0
68.7k
NOS_45806
A institución presentou un informe do Observatorio da Cultura Galega no cal se asegura que a medida adoptada polo PP pon en perigo todo o sector.
Un informe do Observatorio da Cultura Galega, do Consello da Cultura Galega, asegura que o novo IVE aumentará os prezos dalgúns produtos culturais e "van supoñer un perigo para futuro da actividade produtiva das empresas dedicadas ao espectáculo e á oferta de servizos culturais". Para o Plenario é un feito preocupante nun sector que supón o 2 por cento do PIB (Produto Interior Bruto) galego, que emprega máis de 30.000 persoas, isto é, un 2´8 por cento do total d@s traballador@s. Segundo o informe, o incremento máis grande terá lugar "en produtos e servizos, sobre todo os relacionados cos espectáculos (artes escénicas, exhibición de cine, música en vivo…), que pasan dun gravame do 8 ao 21%". Segundo cálculos realizados no propio informe "o prezo medio dunha entrada de teatro na Galiza pasaría duns 5,3€ a 6€, a dos concertos de música popular de 5,5€ a 6,2€ e unha de cine chegue a un prezo medio de case 7,5€". "O prezo medio dunha entrada de teatro na Galiza pasaría duns 5,3€ a 6€, a dos concertos de música popular de 5,5€ a 6,2€ e unha de cine chegue a un prezo medio de case 7,5€" Gastar máisNo informe tamén figura unha simulación do que suporía a subida do IVE nos termos coñecidos para o gasto cultural sobre os últimos datos da enquisa de gasto de consumo cultural nos fogares (MCED) a partir de datos do INE. O resultado evidencia que "para manter un nivel de consumo cultural semellante, @s galeg@s terían que desembolsar 32,7 millóns de euros máis, maioritariamente en espectáculos e servizos culturais". Este dato, lonxe de ser positivo, pode significar unha escasa demanda, e, por tanto, incidir negativamente na creación de emprego dun sector potencialmente estratéxico. Á vista disto, semella pouco probábel que as empresas poidan evitar a subida do IVE no prezo final dos seus servizos e produtos, o cal incidiría negativamente nas súas contas de resultados.O propio informe sinala que os ingresos medios por fogar baixan de forma constante desde 2008, apuntando que "unicamente o 47% da poboación ten pensado "Saír a cear, a cafeterías, ir ao cine, ao teatro" nos próximos tres meses". Na conclusión do informe sinálase que a aplicación desta medida agravaría a situación das empresas culturais e provocaría índices maiores de desemprego no sector.
PRAZA_20547
Por isso, galeguistas do oficial, oficialistas, isto é o que eu vos estou aqui a retransmitir em direto: toca implicar-vos em defender os direitos de todos os galego-falantes, também os nossos, os dos lusistas. E mãos na massa que há muito ainda por fazer.
Prezado(?) do mesmo nome mas de diferentes árvores: Venho responder também eu por derradeira vez ao seu comentário ao meu artigo. A verdade é que fiquei chocado com a sua resposta. Não podia imaginar que de todos os argumentos que o senhor podia utilizar se tenha limitado apenas a corrigir o meu artigo a nível ortográfico. Bem, acho que, para além de deixar-me surpreso nas formas, está errado no seu posicionamento num esquema rígido e simplificado do que é uma língua. Algo do tipo: Isto é correto pois está na norma, isto não é correto porque não está na norma. E soma-se outra ideia inconsciente que me surpreende porque acho um argumento que diria infantil se não fosse porque já somos bem grandinhos: Sei mais do que tu porque escrevi sem faltas de ortografia………................. A sério? A ver ho! Deixe-se disso. Vamos lá falar de língua e contar-nos cousas novas. Há pessoal aí fora a ler-nos que se calhar quer saber mais sobre estes temas. Começo, primeiro acerca dos porquês de um uso ou outro da língua: Eu acho que a língua é como um cúmulo de camadas sobrepostas. Alguém pode dominar uma camada, várias camadas, ou a maior parte das camadas. Numa língua nacional a sério há uma camada teito (tecto) que influi em todas as outras modificando-as. É a isto que podemos chamar de diglossia interna, característica das línguas que se movem no nosso contexto (economia de mercado-sistema capitalista- ricos e pobres, essa história...). Bem, várias camadas e uma superior, ok. Há por outro lado o que se chama "estilo próprio". E também "empatia". Continuemos. A "Pragmática" é a disciplina que estuda de que maneira uma determinada pessoa (e segundo em que contexto e com quem se comunica) modifica a sua língua dependendo do grau de empatia que quer mostrar, obter ou demandar de quem vai receber a mensagem e até de quem está a observar a comunicação. Quer dizer, produzimos (até de maneira inconsciente) segundo os nossos interesses e nunca se produz nem igual nem na mesma "camada". Bem, o meu artigo anterior fora escrito com a vontade de tender pontes de maneira coloquial com os da banda d'alá, quer dizer, vós, os oficialistas, aqueles que nos negávades até há pouco tempo o pão e até às vezes mesmo a galeguidade. Mas vê-se que não tenho aló grande capacidade de empatizar convosco, neste caso, consigo. Se calhar é porque o galego do ILG nasceu procurando ser uma única camada restritiva, uma neolíngua estilo 1984, código binário, 1-0, proibido/permitido que impede a livre expressão. Mas por se acontece que desta vez bate certo vamos fazer uma última tentativa. Chamemos a isto: Convencendo os anti-lusistas de que merecemos viver juntos segunda tentativa. Agora por camadas Ponham-se cómodas. Imaginemos que eu, lusista desde os 5 anos, me movo da minha zona de conforto sobre o que penso da língua e começo a duvidar. Será que não temos nós toda a verdade? E se os oficialistas têm algo que oferecer ao avanço da língua? E se eles têm uma chave ainda não utilizada para que a cousa melhore? Seria uma barbaridade não aceitar esta dúvida, nem dar uma hipótese a outras maneiras de ver a língua. Ok, tudo bem, nós já estamos a avançar muito em estarmos melhor, mas, e se deixássemos de atacar o outro e começássemos a somar todas as posições em favor duma nova estratégia comum para a língua? E se esta guerra de guerrilhas das grafias de que este senhor LC participa fosse um cancro que procura separar duas bases sociais que talvez juntas ganhávamos tudo para todas? Eis aqui uma dúvida que eu acho interessante. Deixaremos de existir os lusistas por muito que a doutrina oficial do poder continue a marginalizar-nos, agredir-nos, insultar-nos? Deixaredes de existir os que utilizades a norma imposta polo poder por muito que nós medremos? Estaremos a perder um tempo inestimável nestas agressões? (não posso deixar de ver os últimos artigos de LC como agressões aos nossos avanços colectivos, camufladas de "cientifismo" que erram ao meu ver nas análises por serem interessadamente parciais). Por que não tendermos uns a outros a mão? Até sabendo que somos/sodes o diabo com cornos, (aqui um sorriso?) poderemos aceitar ambas posições que não vamos/vades desaparecer por muito empenho que houver? Há muito trabalho a fazer pola nossa casa comum, a língua. O "inimigo" não está aqui dentro, está lá fora. Melhor, nem é preciso pensar nos inimigos. Vamos oferecer tudo o de bom que podamos, cada um na sua leira, e tamém todas por junto quando pudermos. Vamos ganhar espaços para a língua juntos e por separado. Não estamos já a fazer isto? Queremos, por dizer exemplos de novos objetivos comuns, o canal "CLAN" dobrado em galego? Queremos as tvs portuguesas de livre acesso? Queremos cursos de galego oral para imigrantes em todas as cidades? Queremos português em todas as escolas? Queremos os médicos e as juízas a falarem galego connosco; queremos estar juntos(?), mas sem deixar de ser quem somos? Está a nascer um tempo novo. O Vento do Sul finalmente está a chegar, trabalho nos custou a alguns, mas é pra todas, copyleft, gozemos juntas do novo verão que com ele vem. Vinde connosco ver a lua de Agosto. Agora o que é preciso é caminhar para adiante, num amplo compromisso social anti-apartheid. Um compromisso sobretudo vosso, dos que não sodes (ainda :-)) reintegracionistas. Se calhar fomos nalguns casos beligerantes a mais em nos defender, mas olhai, ponhede-vos no nosso lugar, quem de vós não mostraria os dentes no nosso lugar. Somos os gays e as lesbianas da língua saindo do armário. Aqui e agora. 2017. Chega de nos agredir, de colaborar em impor a sua "normalidade" que é mentira. A língua é diversa, os falantes somos diversos. A língua não é vossa nem nossa. Temos o mesmo direito ao casamento que vós, se me estades a entender. Por isso, galeguistas do oficial, oficialistas, isto é o que eu vos estou aqui a retransmitir em direto: toca implicar-vos em defender os direitos de todos os galego-falantes, também os nossos, os dos lusistas. E mãos na massa que há muito ainda por fazer.
NOS_51650
A exposición "O mundo nas mans, cartografía escolar dos séculos XIX e XX" que está aberta até o 31 de decembro no Museo Pedagóxico de Galiza, en Santiago de Compostela, contén 66 pezas que, agás excepcións, dan conta de materiais empregados na materia de Xeografía para dar a coñecer as características do territorio galego de xeito subordinado a España.
Na contextualización da mostra esquecen o mapa de Ojea, que no século XVI recoñece a identidade de Galiza como tal unidade xeográfica e que serviu de inspiración para os dos séculos posteriores. Este mapa, de sona internacional na época, mesmo aparece no "Theatrum Orbis Terarum" na edición feita en Amberes en 1612. No ano 1603, Ojea deixoulle ao Conde de Lemos a "Descrición do Reino de Galiza" para a súa impresión. En 1692, Giacomo Cantelleda Vignola inclúe un mapa de "Il Regno de Galicia" no atlas denominado "Mercurio Geográfico", que alcanzou unha gran difusión internacional. Tamén é destacada a omisión do mapa de Tomás López publicado en 1784 con edicións facsímiles con métodos de gravado e impresión innovadoras para a época. Chamábase "Mapa Xeográfico do Reino de Galiza, que contén as antigas provincias de Santiago, A Coruña, Betanzos, Lugo, Mondoñedo, Ourense e Tui" e foi reproducido, difundido e usado durante todo o século XIX, segundo consta na publicación "Cartografía de Galiza 1522-1900". Mais a exposición do Museo Pedagóxico silencia estes materiais que singularizan o noso ámbito xeográfico para enxalzar en número os publicados con afán centralizador español. Se ben se expoñen a Carta Xeométrica de Galiza, de Domingo Fontán; os traballos de Xosé María Crespo Rodríguez, que editou "Nocións de Xeografía de Galiza" en 1916; un mapa de Río Barja de Galiza en relevo de 1985; e algunha anécdota máis como a existencia dunha fotografía escolar que en troques do habitual mapa de España usa de fondo un mapa de Galiza, a gran maioría das pezas exhibidas relegan o estudo de Galiza para aprender as características dos territorios de España. Tanto é así que o alumnado memorizaba as descricións de ríos, montes, cabos e nomes de provincias de España cando non se dedicaba apenas tempo ao estudo da xeografía local e galega, como unha negación e menosprezo do coñecemento do propio territorio. Na traxectoria histórica, a mostra comeza coa fundación do Instituto de Pontevedra (1845), cando se adquiren materiais para o estudo da Xeografía e da Historia e coa memoria do Instituto de Monforte correspondente ao curso 1859-1860, onde xa figura entre o seu equipamento unha colección de mapas e esferas. Segundo se explica no museo, a Exposición Universal de Londres de 1862 foi crucial para o desenvolvemento dos mapas para uso escolar, pois alí se amosaron materiais diversos para as aulas como esferas e mapas en relevo, entre outros. Na década de 1880 comeza a chegar unha boa parte dese material e distribúense as coleccións de mapas de xeografía española nas escolas, indistintamente da súa localización. Tamén fai referencia ás escolas de americanos fundadas polas Sociedades Galegas de Instrución Ultramarina, nas que estaba xeneralizada a presenza de materiais para a didáctica da Xeografía e da Historia. Daquela, decoraban as paredes as esferas terrestres, os planisferios, os mapas físicos e políticos de todos os continentes, así como de España, da provincia e do concello aos que pertencía o centro de ensino. Isto era común ás escolas todas, mais xurdiron mapas de Galiza e dalgúns de países americanos, con predominio dos de Cuba e da Arxentina. Como exemplo das escolas de ferrado, na mostra sitúan Xosé Núñez López, interesado pola Xeografía e documentan o uso de dous atlas, xa que carecía de mapas murais, para amosarlles aos nenos e nenas os puntos cardinais, os ríos e as montañas. Destacan tamén o Esquema de Xeografía e Hidrografía de Galiza (1909) cun mapa en relevo premiado na Exposición Rexional do mesmo ano, realizado por Vicente Fráiz Andón en colaboración do escultor e profesor Rafael de la Torre Mirón. A mostra complétase con pezas variadas como unha colección de fósiles, minerais, telescopios, esferas, globos terráqueos e celestes, mapamundis, dioramas xeomorfolóxicos, un planisferio político coas razas humanas e as densidades de poboación, o mapa de España e Portugal e das súas colonias, entre outras. Na década de 1970 a editorial Seix Barral publicou unha colección de mapas de España dos máis espallados nas aulas de Galiza, que estaba impreso polas dúas caras, unha delas dedicada ao mapa físico e a outra ao político, que reflicte a España do tardofranquismo, isto é, a España das rexións, moitas delas extintas ou configuradas pola nova realidade que chegaría coa democracia: a España das Autonomías, segundo recolle o catálogo da exposición. Imaxes: 1- Fotografía do curso 1948-49 no Barqueiro, Mañón (A Coruña) 2.-Caderno de rotación 1957-1958, Santa María de Cuíña, Oza-Cesuras (A Coruña) 3.- Mapa xeográfico do Reino de Galiza, de Tomás López, difundido nos séculos XVIII e XIX 4.- Mapa das colonias de España e Portugal
NOS_28944
O importe das vivendas que a Promotora Paseo Marítimo do Porriño cobrou sen entregar será devolto por unha entidade bancaria, segundo sentenza do Tribunal Supremo.
O Tribunal Supremo (TS) deu a razón a dúas persoas afectadas polo Promotora Paseo Marítimo que presentaran denuncia e ditou que un banco terá que pagarlles o total da indemnización dunhas vivendas que non lles chegou a entregar no municipio do Porriño porque a empresa acabou desaparecendo. Os prezos dos alugueres encareceron 47% durante os últimos seis anos A compañía demandada en cuestión tiña proxectado construír un total de 147 vivendas que deberían adxudicarse ás persoas compradoras no ano 2008. Así, os adquirentes dos inmóbeis realizaron os pagos correspondentes no tempo estabelecido, mais as vivendas nunca foron entregadas porque a promotora declarouse en concurso de acredoras en 2011. No que respecta á empresa, non contratara garantía para protexer as cantidades afectadas, cuxo respaldo é obrigatorio por lei. Diante disto, as persoas particulares presentaron varias demandas fronte á entidade bancaria que recibiu nas contas abertas a nome do promotor (na actualidade, Unicaja Banco S.A.) o diñeiro de quen compraba no seu momento. Desta maneira, segundo indicou nun comunicado o bufete O Defensor da túa Vivenda, que levou a defensa das persoas compradoras neste caso, o Supremo determinou nunha sentenza ditada o pasado 18 de outubro de 2021, que o banco debe pagar 91.637,16 euros, ao que hai que sumar os intereses legais desa cantidade desde a reclamación xudicial até as custas procesuais. Evitar a perda do poder adquisitivo Unha das avogadas da entidade demandante, Alexandra Parente, incidiu na importancia deste fallo xudicial que se deu a coñecer agora, ao evitar "a perda de poder adquisitivo de quen compra" porque permite a acumulación de intereses e así as persoas afectadas no seu momento perciben agora coa indemnización unha cantidade equivalente á que entregaron no seu momento ao promotor, máis os beneficios legais que lles xeraría esa contía. O Goberno galego edificou 40 vivendas de promoción pública en cinco anos A modo de exemplo, a letrada explicou que, tomando como referencia unha cantidade de 1.000 euros, esta tería un valor moi inferior no 2020 que no 2008, "polo que as compradoras ou os compradores non deben renunciar aos rendementos" que lles xerarían as achegas que realizaron no seu momento até o día de hoxe.
PRAZA_3998
Os centros de saúde galegos engaden ás consultas diarias e ao seguimento dos afectados pola Covid-19 a realización das probas a 100.000 persoas para o estudo epidemiolóxico do Sergas, que comezan este xoves.
Nos vindeiros días, 100.000 galegas e galegos participarán no estudo epidemiolóxico encargado pola Xunta para testar o influxo do coronavirus na cidadanía. Serán os centros de saúde os que atendan aquelas persoas seleccionadas e que voluntariamente se presten a unhas probas que tamén se farán a domicilio no caso de problemas de mobilidade. A Atención Primaria, unha vez máis, como primeira liña malia a saturación e falta de recursos que leva meses denunciando. E en especial, a enfermería, que cargará con practicamente todo o traballo. O persoal dos centros de saúde galegos ocuparase de levar a cabo as probas a 100.000 persoas para o estudo epidemiolóxico encargado pola XuntaLogo do anuncio a pasada semana de Núñez Feijóo, o persoal dos ambulatorios recibiu entre este martes e mércores o protocolo de actuación dun estudo cos test enviados polo Goberno central do que se enteraron primeiro polos medios de comunicación. Desde este xoves terán que empezar a traballar nel e durante dúas semanas, ademais de seguir atendendo as consultas habituais diarias e o seguimento de cadanseus pacientes afectados polo coronavirus. Será na primeira das fases. A segunda vaga, segundo informa o Sergas, levarase a cabo dentro dun mes. As pautas que deberán seguir, ás que tivo acceso Praza.gal, indican que os directores de Atención Primaria e os de Enfermaría recibirán unha listaxe das persoas seleccionadas previamente polo Instituto Galego de Estatística (IGE) para realizar esta proba de estudo, co que se deseñará un mapa epidemiolóxico de Galicia a través de dúas mostras de 50.925 persoas distribuídas entre as diferentes comarcas e concellos galegos. Para facelo, o IGE seleccionou en primeiro termo un mínimo de 600 persoas en 38 áreas territoriais que agrupan a todas as comarcas e, de seguido, distribuíu proporcionalmente os restantes test segundo a súa densidade de poboación, até chegar as 50.925 mostras por fase.O obxectivo é "estimar a prevalencia da inmunidade fronte ao Covid-19 nas diferentes localidades galegas, definir cal é a súa repercusión de acordo ás variables de sexo e idade, e monitorizar a evolución da epidemia durante o período de tempo en que se produza a recollida da información". Nas sete grandes cidades galegas, a realización de probas desta primeira vaga que comeza este xoves será de 4.800 en Vigo, 3.500 na Coruña, 2.800 en Ourense, 2.150 en Lugo, 1.900 en Pontevedra, 1.650 en Santiago e 1.500 en Ferrol. A enfermaría cargará coa maior parte do traballo: contactar coas persoas, convencelas para participar, realizar a enquisa e levar a cabo a probaSerán as enfermeiras as que se encarguen fundamentalmente de todo, tamén da localización das persoas, aínda que os profesionais da área administrativa "darán soporte cando sexa necesario". Deberán chamar por teléfono e facer "seis intentos de contacto, en tres días diferentes e a diferentes horas antes de descartalo". No primeiro día, realizaranse tres chamadas. Tal e como se ve na imaxe anterior, do esquema que as xerencias sanitarias envían aos centros de saúde sobre o labor da enfermería, o seu traballo abrangue todo o proceso. Unha vez contactado, o persoal de enfermería convidará a persoa a participar no estudo e deberá "transmitirlle a importancia da súa aceptación para acadar os obxectivos propostos" e advertirlle da "confidencialidade" dos datos e do tipo de proba, que consiste "nunha pequena picada nun dedo" que lle permitirá "coñecer se xa tivo contacto co virus". Como labor extra, en varios centros de saúde deben atender tamen chamadas de quen, pensando que a proba é voluntaria para calquera, contacta ofrecéndose para que lle realicen o test. A continuación, o mesmo persoal sanitario deberá cumprimentar unha enquisa "fundamental na decisión asistencial a tomar con ese paciente unha vez se dispoña do resultado da proba de anticorpos totais". O inquérito valora a presenza de síntomas de infección respiratoria na actualidade, nos 14 días anteriores e entre finais de xaneiro e a primeira semana de abril. Logo, citarase a persoa para unha data e lugar de extracción --no centro de saúde ou no domicilio-- e farase avaliación da listaxe para incorporar suplentes no caso de que algún dos candidatos non lograse ser contactado ou rexeitase participar. E Dúbidas entre as enfermeirasMalia o protocolo enviado aos centros de saúde, as preguntas son moitas entre o persoal, especialmente entre as enfermeiras. De feito, supervisoras de enfermería reuníronse neste mércores coa xerencia en diferentes áreas sanitarias de Galicia co obxectivo de aclarar dúbidas a só unhas horas de comezar o proceso. A principal preocupación, segundo contan algunhas das implicadas, é a escaseza de equipos de protección individual (EPI) nalgúns centros, o desprazamento a domicilios e a posibilidade de infectarse ou contaminar os seus propios vehículos ou a ausencia de salas libres para illar aquelas persoas que realicen as probas. O persoal dos centros de saúde advirte da escaseza de equipos de protección, da posibilidade de contaxio e da imposibilidade de seren sometidos a testA principal queixa, no entanto, e na que coinciden todos os profesionais, é que mentres se expoñen ao contaxio levando a cabo estes test ou calquera consulta, eles seguen sen ter a posibilidade de facerse as probas que confirmen se sofren ou non de coronavirus. No casos das enfermeiras, ademais, son moitas as voces que expresan a súa queixa ante a saturación de traballo que pode supor esta nova encomenda ao tempo que Feijóo di estar disposto a "ampliar os horarios dos centros de saúde". Porque o protocolo enviado pola Xunta recomenda "designar equipos específicos para a toma de mostras, xa que isto minimiza a exposición dos profesionais", ademais de citar a xente de maneira que se "eviten as aglomeracións nos centros e saúde", onde se habilitará unha zona para a toma de mostras "que estará separada máis de 2 metros do resto de usuarios, con medidas físicas de separación, e preferiblemente, se as condicións do centro así o permiten, nunha área o máis próxima posible á porta de entrada". O Sergas recomenda "equipos específicos" para a toma de mostras, "evitar as aglomeracións" e illar un espazo para realizar os testSerán, de novo, as enfermeiras, segundo a idea que manteñen os responsables dos centros de saúde, as que se encarguen de facer as probas ante a necesidade de liberar os médicos, pendentes das consultas habituais e do seguimento dos seus pacientes afectados por coronavirus. Obviamente, indícase a necesidade de equipos de protección ou de solucións hidroalcólicas e recoméndase que as persoas ás que se lle vaia realizar a proba acudan soas e poñan a máscara que se lles facilitará no centro, ademais de acudir no seu coche se é posible, xa que en moitos ambulatorios instalaranse carpas que eviten xa entrar no interior do edificio. O resultado das probas indícase no aparello facilitado nos test (Wondfo SARS-CoV-2 Antibody Test Lateral Flow Method) en tan só quince minutos e comunícase ao paciente mediante chamada telefónica, a través da cal se lle indicará as actuacións a seguir en función do devandito resultado e da súa situación clínica. No caso das persoas con síntomas compatibles coa Covid-19, de ter resultado positivo procederase ao seu illamento e busca dos seus contactos. No caso de ser negativo, tamén se illará e se procurará aos contactos, ademais de realizárselle unha proba PCR se cumpre os criterios definidos polo Sergas. En canto ás persoas asintomáticas, e no caso de dar positivo, avaliarase se puido ter algún síntoma nos 14 días anteriores, polo que se procedería ao seu illamento e á busca tamén dos seus contactos. De ter amosado síntomas hai máis de 14 días, o máis probable é que fose infectado pero xa estea curado, polo que non sería necesario ningún procedemento adicional. De dar negativo, certificaríase que a persoa non tivo contacto co virus.
NOS_33891
O concello de Ribeira está a organizar a súa I Edición de Medio Maratón, que, alén do seu carácter popular, correspóndese co XXVII Campionato Galego de Medio Maratón, individual e por clubes. Nel danse cita as e os mellores atletas do país, e que terá lugar o vindeiro 10 de setembro sobre un circuíto homologado de 21.097 quilómetros.
As e os mellores atletas do país estarán na capital do Barbanza para competir en 5 categorías, femininas e masculinas, e tomarán saída conxuntamente coas e cos participantes na I Medio Maratón do concello de Ribeira. A carreira ten un trazado de 21 quilómetros de lonxitude que parte desde o porto de Aguiño e vai principiar ás 10 horas. Comezará un circuíto urbano de algo máis de sete quilómetros que chegará até a praia de Coroso e que as e os atletas terán que percorrer dúas veces antes de atravesar a liña de meta, na avenida do Malecón. Miguel Ruíz, xerente de deportes do concello de Ribeira, lembra que "amais dos títulos individuais en xogo, estará en liza a clasificación por clubes que se ha determinar pola clasificación das tres primeiras e primeiros atletas en cruzar a liña de meta", pois aínda que ten carácter popular, en colaboración coa Federación Galega de Atletismo, "Ribeira acolle este ano o Campionato Galego de Media Maratón, para fomentar e promover o atletismo". Para optar aos diferentes premios en metálico, cómpre estar inscrito á vez na carreira popular. O Concello da comarca do Barbanza súmase con esta proba á lista de localidades que contan cun circuíto homologado onde desenvolver unha proba de distancias, que hoxe en día está tan demandada. Di Miguel que estiman "unha participación mínima dunhas 300 persoas pois a día de hoxe están inscritas case 200 na carreira popular, sen contar as e os atletas da Federación".
NOS_4101
O Xulgado de Instrución nº1 de Ourense admite a trámite a querela presentada pola Fiscalía contra o ex-presidente da deputación ourensá, José Luís Baltar.
O auto presentado polo xuíz prevé a declaración do ex-barón do Partido Popular, José Luís Baltar, e a doutros xefes de servizo e persoal contratado cuxo procedemento de contratación amosa diversas irregularidades. Segundo informan diversas fontes, o ex-presidente da Deputación de Ourense tería contratado a 104 persoas, directa ou indirectamente vencelladas ao Partido Popular, coincidindo coa celebración do último Congreso provincial do partido, en que saíu elixido presidente por Ourense, o seu fillo, José Manuel. Aliás, o xuíz instrutor, Leonardo Álvarez, admitiría a trámite a denuncia presentada pol@s socialistas ourensáns hai tres anos, na que se denunciaban os devanditos contratos. Após coñecerse a investigación iniciada pola Fiscalía o pasado 28 de decembro, o líder d@s populares de Ourense durante os últimos vinte anos, asegurou sentirse moi "tranquilo". Pola súa banda, desde o Partido Popular, Pedro Puy demandou "celeridade" na investigación á fin, dixo, de evitar "xuízos mediáticos e políticos". Neste senso, ao longo dos últimos días o PP viuse inmerso en múltiples investigacións por suposta prevaricación. Amáis do acontecido en Ourense, o alcalde de Santiago de Compostela, Ángles Currás, foi imputado no decorrer da Operación Pokémon xunto co seu xefe de gabinete. Até o de agora non se produciu ningunha demisión, malia as demandas dos grupos da oposición.
NOS_16168
Chicharrón fechou un ciclo, unha sorte de tríptico, con 'Cancións clínicas', após o seu debut homónimo e 'Postais'. Esta primavera chegará 'Unha fogueira intacta', álbum que fai, como os anteriores, da diferenza a súa causa, sempre inmersos en novas procuras que desta volta, adianta Alberto Vecino, caen do lado máis "industrial". Senten que o disco conecta, ademais, co universo do filme 'Ons', no que Alfonso Zarauza incluíu un tema seu.
Alfonso Zarauza filmara todas as súas curtametraxes e longametraxes con música de Piti Sanz, até Ons. A achega de Chicharrón é o tema "Na cela" (2017), sobre un poema de Antía Otero. Como xurdiu a posibilidade de encaixalo? Un día chamáronme do equipo de Ons e comentáronme se nos interesaría, pois Alfonso quería incluíla. Eu díxenlle xa sen preguntar aos demais que estabamos encantados. El xa fixera un videoclip seu, o de "Contra acantilados", polo que había relación, non? Claro, nós coñecíamos o seu traballo. Mesmo antes de sacar esa canción, cando tiñamos pensado producila, queriamos facerlle un vídeo. Falei con el e a súa resposta foi super xenerosa. El roda en cinema, chamou a Alberte [Branco], que tamén fai a dirección de fotografía de Ons, e viñeron aquí a Baldaio [Carballo] gravar. Trabamos así unha relación de amizade. El comentárame xa hai tempo a posibilidade de meter unha canción nosa na película que ía facer, e eu sempre lle dixen que si, sen problema ningún. E como foi esa experiencia de escoitarse no cinema? Pois moi guai. Nós estabamos gravando o noso próximo disco cando chamou Xavi Font [produtor e deseño sonoro], para dicir que o filme xa estaba rematado e que querían facer ademais unha serie de concertos con nós... Por mor da pandemia, ao final non puidemos ver a estrea en sala. Pasounos un enlace para visionalo en dixital. Estivo ben, pero realmente no cinema é cando máis molou. Vímola na Coruña, que tocabamos con eles, e foi moito mellor que no ordenador, sobre todo polo son, que é super importante. Mencionaba a gravación dese último disco que sairá en primavera deste ano, do que xa viu a luz, a modo de adianto, "Ondeando". Por onde vai tirar Unha fogueira intacta? É bastante diferente a todos os anteriores, pero todos os nosos discos son moi diferentes entre eles. Pero hai unha cohesión na narrativa, neste tamén. Estamos moi contentos con el. Pensabamos que remataramos unha especie de triloxía cos anteriores. Neste queriamos ver que hai detrás, é un disco sobre todo de misterio e de esperanza, que creo que é algo que nos une moito coa película. Á parte, "Na cela" foi a primeira canción que gravamos xuntos a formación de Chicharrón actual: Rubén, Mara e mais eu. Existe esa conexión. Ou polo menos eu intento vela [ri]. "É bastante diferente a todos os anteriores, pero todos os nosos discos son moi diferentes entre eles" Estilisticamente, onde se sitúa? Agora mesmo o disco está masterizándose. Comentabamos onte que é como moi Berlín dos anos 90. É bastante industrial, o máis artístico-experimental de todos, dentro da nosa linguaxe pop. "Ondeando" é a canción máis 'normal'. E vai ser un disco bastante colaborativo, non si? Si. Como gravamos aí co rollo da pandemia, apetecíanos moito iso. Tamén tiñamos tempo, por primeira vez, e había moitas ganas de colaborar con algunhas persoas. Tivemos moita sorte con todo o mundo: Rosalía Fernández Rial, Berio Molia, Cibrán Tenreiro... Vén do confinamento, logo? Cando rematamos o anterior disco xa comezamos a facer cancións. Foi un proceso desde aí até agora, acabamos as mesturas xusto onte [cuarta feira]. As letras son anteriores á pandemia, se hai algo que se pode relacionar é de casualidade. Até o momento sempre editaran con Prenom, mais desta pasáronse a Ferror Records. Si, é un pouco o que che dicía antes de que sentimos que os anteriores formaban un tríptico, tamén esteticamente. Cancións Clínicas parecíanos un final moi bo e como xorde a posibilidade de sacalo con Ferror, que creo que é xente moi semellante a nós, que o que quere é dinamizar o sector na Galiza, apetecíanos moito colaborar. Tiñamos moitas ganas de sacar un vinilo e estamos super felices de que sexa este, que creo que é o traballo que máis precisa este formato. E como se observa o de lanzar un disco nestes tempos estraños para os circuítos? Realmente como a nós nunca nos interesou moito a parte comercial da música, non temos ese problema. Seguramente iamos perder cartos igual. O lanzamento xorde dunha necesidade de facer música e ese proceso complétao o espectador. Primeiro compós a canción e grávala, pero acábaa a xente que a escoita, que a interpreta, que a valora. É algo que pensamos os tres. Non valoramos agardar un ano para tocar en festivais ou algo así. O disco está feito e queremos rematalo de verdade. "Realmente como a nós nunca nos interesou moito a parte comercial da música, non temos ese problema. Seguramente iamos perder cartos igual" Mais se cadra outra parte dese "final do disco" co público, o directo, si que pode verse afectada pola actual situación. O que pasa é que nin sequera pensamos como imos tocalo, non o temos ensaiado. Tiñamos a idea de como facelo, con quen colaborar, onde gravalo... Somos moi afortunados de conseguilo. Na última época estabamos nos concertos tres con bases, mais este disco creo que pide outra cousa: tocalo con banda. Porén, non o temos aínda claro. Realmente nunca tocamos as cancións xuntos, polo noso proceso de gravación, que é peculiar.
NOS_51078
O acelerado xiro do PP galego no que respecta á AP-9 confírmase. Ao final do Consello da Xunta desta quinta feira, Alberto Núñez Feixóo afirmou que o seu partido "debería votar no Congreso a prol do traspaso" da infraestrutura.
O PP estatal negouse en varias ocasións a tan sequera admitir a trámite o debate sobre o asunto, malia as sucesivas iniciativas unánimes procedentes do Parlamento galego. O galego, aínda que refrendaba as mocións presentadas pola oposición, non facía moito ruído contra a súa organización central. Ate que caeu Mariano Raxoi e abandonou a Moncloa. "A nosa postura favorábel á transferencia non vai variar", engadiu hoxe Feixóo, antes de lembrar que, "estivese quen estivese no Gopberno, PP ou PSOE, o Executivo central sempre dixo non". "De momento o que hai é que se acepta a discusión", sinalou. O PP vetou na mesa do Congreso as anteriores veces que a Cámara galega levou a cuestión a Madrid. Desta volta existe outra particularidade, e é que a iniciativa lexislativa do Parlamento de Galiza que se debaterá no Congreso non só se refire á transferencia da AP-9, senón tamén á súa recuperación para o patrimonio público.
NOS_51132
A Mesa pola Normalización Lingüística denuncia vulneración dos dereitos lingüísticos dos e das galegafalantes. Fíxoo este sábado en Dublín, na asemblea da Rede Europea para a Igualdade das Linguas, onde entregou ao xefe do Secretariado da Carta Europea das Linguas Minoritarias e Rexionais do Consello de Europa, Sixto Molina, un informe sobre a situación do galego.
O documento advirte de que o Estado e a Xunta incumpren as súas obrigas "en todas as áreas nas que deben garantir a presenza normal da lingua: educación, vida social e económica, xustiza, cultura, medios de comunicación ou relacións transfronteirizas". Á capital irlandesa desprazáronse o presidente da Mesa, Marcos Maceira, e mais a vicepresidenta, Elsa Quintas. Foi o propio Maceira o encargado de expoñer o informe na asemblea xeral da Rede Europea. Esta entidade consultuva do Parlamento Europeo, do Consello de Europa, da ONU e da Unesco, agrupa 150 asociacións representativas en 23 Estados europeos. A mencionada Carta Europea é un tratado internacional promoviso polo Consello de Europa para "garantir a normalidade das linguas minorizadas". O Estado español ratificouno no seu grao máximo en 2001. "Os expertos europeos teñen alertado en varias ocasións sobre as graves deficiencias na aplicación da Carta", indica A Mesa nun comunicado remitido aos medios, "nomeadamente no ensino". "O Estado mente ao Consello de Europa ao manipular os datos oficiais", engadiu Marcos Maceira, "ademais de ocultar o contido do mal chamado decreto de plurilingüismo". Segundo o relatorio da Mesa a partir de datos do Instituto Galego de Estatística, "en 2014 tiñamos a cifra máis alta de menores de 15 anos que aseguran non seren capaces de falar galego (20%)". O informe presentado por Maceira en Dublín emprega cifras oficiais, informes da Mesa, do Consello da Cultura Galega e da Real Academia Galega.
NOS_52838
O principal sindicato galego exixe que se leven a cabo as investigacións necesarias para "depurar as responsabilidades oportunas".
A Confederación Intersindical Galega (CIG) vén de facer un chamamento a participar nas mobilizacións convocadas polo Foro Galego de Inmigración e SOS Racismo esta sexta feira 1 de xullo en varias localidades galegas para denunciar o asasinato de, cando menos, 37 persoas que intentaban cruzar o enreixado de Melilla "a mans das forzas represivas marroquís". A ONU pide ao Estado español e a Marrocos investigar de forma "exhaustiva" o asalto ao valo de Melilla A central sindical exixiu esta terza feira unha "investigación" por parte das institucións internacionais de dereitos humanos sobre os mortos por tentar cruzar a fronteira que separa Melilla de Marrocos, para así "depurar as responsabilidades oportunas". A xuízo da organización sindical, as imaxes difundidas en redes sociais "son un verdadeiro crime polo que os responsábeis deben ser xulgados por un tribunal internacional". BNG, EH-Bildu, CUP, Compromís, Más País-Equo, Junts e ERC reclaman que comparezan Sánchez e Marlaska polas mortes en Melilla A CIG critica nun comunicado que "en plena euforia e propaganda" pola cimeira da OTAN que decorre estes días en Madrid, á vez que manifestacións na súa contra, "o imperialismo mostra, unha vez máis, a súa verdadeira cara" co ocorrido en Melilla. "Subordinación" da UE Segundo denuncia a central, a Unión Europea (UE) e os Estados que a compoñen "está subordinada, no plano económico, aos intereses do gran capital, e na súa estratexia xeopolítica aos do imperialismo colonial, opresor e belicista" de Estados Unidos e das potencias occidentais, "das que a OTAN é a súa principal garantía e instrumento". Marrocos, acusado de soterrar en fosas os cadáveres dos inmigrantes asasinados sen practicarlles autopsia Ademais, a CIG critica que se poñan "muros" para quen, "froito da desesperación, busca outras alternativas en occidente, até provocar a súa morte en cifras escandalosas" nun suceso "cunha tintura totalmente racista"; á vez que se chama a "acoller á xente que foxe de Ucraína". Por todo iso, o sindicato súmase ás peticións para abrir unha "inmediata investigación e asunción de responsabilidades", tanto por parte de Marrocos como do Estado español. A Rede de Apoio ás Persoas Refuxiadas sae á rúa contra as políticas migratorias "A clase traballadora do mundo non está dividida por fronteiras, cor, relixión, xénero ou raza. Únea a loita común contra a pobreza, o desemprego e o desarraigamento, a inxustiza e a opresión dos nosos pobos", conclúe a CIG.
NOS_29767
Rosa Regueiro, profesora de Economía Aplicada da Universidade de Santiago de Compostela (USC), prosegue o ciclo de análises de 'Nós Diario'.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) adiantou que o índice de prezos ao consumo sería de 9,8% en marzo de 2022, sendo 6,5% en decembro de 2021. Nun contorno convulso impactado pola guerra en Ucraína e polas sancións impostas a Rusia, resulta evidente que a pantasma da inflación campa ás súas anchas, amosando un incremento grave dos prezos, de orixe dispar: a saída do confinamento con escaseza de subministracións de bens esenciais e materias primas, o esgotamento de recursos naturais e minerais, a baixa produtividade, o exceso de liquidez derivado das políticas monetarias expansivas dos últimos anos, e o encarecemento dos prezos da enerxía, entre outros. Así, o Mercado Diario indicou que durante o 2021 o prezo medio da electricidade estivo en constante aumento, pasando de 60,16 €/MWh en xaneiro, a 65 €/MWh en abril, 92 €/MWh en xullo, 200 €/MWh en outubro e rematando o ano a 239 €/MWh. Sobre isto, Eurostat, a axencia estatística europea, publicou recentemente os prezos da electricidade que tiveron que pagar os fogares dos países membros da Unión Europea no 2021. En comparación, os datos do INE son superiores porque só considera as subministracións da tarifa regulada para o cálculo. A metodoloxía empregada por Eurostat considera a tarifa regulada e a tarifa do mercado libre. Recórdese que a tarifa regulada é o prezo voluntario ao pequeno consumidor (PVPC) que, paradoxalmente, está moi impactada polo incremento dos prezos no mercado eléctrico, sendo a tarifa de referencia para a obtención do Bono Social. Á espera de homoxeneización das metodoloxías, tanto os datos de Eurostat como do INE son válidos e necesarios, pois reflicten a complexidade dunha difícil problemática. A Comisión Europea valorou medidas excepcionais para conter a escalada desorbitada dos prezos eléctricos, provocados tanto pola ineficiencia do propio sistema como por tensións xeopolíticas. As ameazas de fiscalizar os beneficios caídos do ceo ás empresas eléctricas, a limitación do prezo do gas ou a condición temporal de "península enerxética" para a Península Ibérica son as primeiras medidas a valorar. Unha especie de intervención do mercado eléctrico que pode dar como resultado que España e Portugal rexistren o prezo da electricidade máis baixo da Unión Europea. Unha actuación que pretende controlar as asimetrías do sistema de fixación de prezos, que provoca sobrerremuneracións ás empresas produtoras e pobreza enerxética aos consumidores. En relación ao prezo do gas, resulta imprescindible saber cal sería o "prezo óptimo" a considerar: o prezo do mercado holandés ou "un valor promedio dos prezos do gas sostidos nun período de tempo" máis próximo aos 20 euros/MWh, como sinalan diferentes voces en Europa? Non debe esquecerse que o prezo a pagar da electricidade pareceríase ao resultado de sumar ao prezo do gas, o prezo da eficiencia das centrais de ciclos combinados e os dereitos de emisión de CO2, obtendo unha cantidade case o triplo do prezo do gas. Con todo, contribuiría a reducir a inflación e o exceso de retribucións, pero non mudaría a esencia do sistema de fixación de prezos, cuestión clave que require dunha urxente revisión. Tamén importante sería a previsión en canto á garantía de subministración do gas natural, na que as decisións xeopolíticas estratéxicas xogan un papel determinante. A pesar da dependencia enerxética fósil e da necesidade urxente dun mix enerxético sostible e sostido, a Ibérica é unha 'península enerxética renovable' A pesar da dependencia enerxética fósil e da necesidade urxente dun mix enerxético sostible e sostido, a Península Ibérica é unha península enerxética renovable, e non debe desprezarse o efecto positivo desta produción (liderada pola eólica e solar) sobre o control dos prezos. Só dous exemplos: o 8 de abril, entre as 16-17 horas, na Península Ibérica o MWh situouse sobre 7 euros, fronte aos 186,11 de Alemaña e Francia ou 238,50 de Italia. O 10 de abril, o Mercado Diario entre as 17-18 horas estableceu 1,03 euros/MWh en España e Portugal, e 145,24 para Francia, 71,03 para Alemaña e 133,67 para Italia. Foi grazas á enerxía verde, demostrando a necesidade de aplicar políticas enerxéticas renovables integrais e planificadas, que permitan desenvolver a complementariedade na xeración eléctrica. Sen dúbida, o sistema enerxético condiciona a socioeconomía, na que corren malos tempos para o benestar, con medo á chegada da estanflación. Hai solucións para aplicar, sen ser máxicas, nin sinxelas nin doadas. Para iso, débese considerar si realmente se quere e se cre no Estado de Benestar para toda a sociedade. E logo, actuar.
NOS_40481
O Irán atacou na madrugada desta cuarta feira, 8 de xaneiro, dúas base militares estadounidenses no Iraq. Con todo, a represalia polo asasinato do xeneral Soleimani foi moderada. Tanto que Trump non contraatacará militarmente polo de agora, aínda que si impuxo novas sancións.
Na partida que disputan o Irán e os EUA no taboleiro de Oriente Próximo, foi a quenda de Teherán de mover peza. Fíxoo co lanzamento de mísiles contra dúas bases estadounidenses no Iraq, nun ataque moderado que non causou vítimas mortais. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou novas sancións económicas mais dixo que o país non responderá militarmente, atendendo as súplicas da comunidade internacional. Ademais, pediu maior implicación da OTAN na rexión. O intercambio de agresións e uso da forza é contrario ao dereito internacional, analiza o catedrático de Dereito Internacional da UDC, José Manuel Sobrino Heredia, en conversa con Nós Diario. Algo que parece importar pouco neste mundo cada vez menos multilateral. A información íntegra pode ser consultada na edición en papel de Nós Diario ou na súa lectura na nube.
NOS_41644
Os encoros galegos destinados ao abastecemento de auga áchanse en niveis mínimos, situación esta que, sumada á falta de precipitacións no que está a ser un verán máis seco do habitual, agudiza as alertas por episodios de seca e obriga os concellos a adoptar medidas para garantir o subministro de auga.
As alertas de seca esténdense pola Galiza adiante nun verán no que se xuntan dous factores chave: as baixas reservas de auga nos encoros galegos, que continúan en niveis mínimos, e a escaseza de precipitacións nun mes de xullo especialmente seguido dun agosto que avanza polo mesmo camiño. O último informe de Meteogalicia apunta que este xullo foi "moi seco" no que atinxe ás choivas, con até 66% menos que as habituais no país nesta época do ano e cunha repartición moi desigual. "Algúns lugares quedaron con precipitacións moi escasas ou mesmo nulas e outros puntos achegáronse á normalidade ou mesmo foron húmidos", precisaron desde o Goberno galego en relación a este informe. O mes de xullo foi "extremadamente cálido" e "moi seco", con 66% menos de precipitacións Pola súa parte, os encoros seguen a bater marcas negativas: os últimos rexistros apuntan que as reservas de auga encorada —só a destinada ao abastecemento, non á produción de enerxía hidroeléctrica— están actualmente a 68% da súa capacidade, isto é, 16 puntos menos que o pasado ano nesta altura. O presidente da Xunta, Alfonso Rueda, cualifica esta situación de "moi mala, moi preocupante e moi complicada". Unha situación que levou a decretar a prealerta por escaseza de auga nos ríos Lérez e Anllóns. E preocupa tamén a situación nas comarcas da Coruña e Vigo, onde os encoros de Zamáns e Baíña fican a un nivel "25% inferior ao do pasado ano". Así, o Goberno galego vén de autorizar a captación de auga nos ríos para abastecer as poboacións máis afectadas con camións cisterna, unha medida que xa adoptaron os municipios de Sober e Ribas de Sil. A Xunta decreta a prealerta por seca na conca do río Anllóns e mantena no río Lérez Por mor da seca son cada vez máis os concellos que se ven obrigados a aplicar restricións. É o caso de Ribadavia, onde a poboación só dispón cada día de catro horas de auga corrente nas billas. Desde o Concello advirten que cada vez achan máis dificultades para garantir a traída de auga. Tamén en Ferreira de Pantón, onde o alcalde, José Luís Álvarez, ve un posíbel "uso fraudulento" da auga, o subministro deste ben básico córtase durante a madrugada e debe destinarse nas vivendas exclusivamente ao uso doméstico. Os cortes nocturnos prodúcense de igual modo en Coristanco, Campo Lameiro, Ponte Caldelas, Castrelo de Miño, Cortegada, Entrimo ou Guntín, cuxa rexedora, María José Gómez, avanzou onte novas restricións en varias parroquias onde están a ter "problemas" para garantir o abastecemento a toda a veciñanza. Noutros municipios, como O Rosal, apostan por medidas restritivas semellantes: a veciñanza leva dúas semanas cun tope de consumo de 300 litros por vivenda e día. Sen cortes de auga, mais con restricións ao rego ou mesmo permitindo unicamente o consumo doméstico, áchanse decenas de concellos, como Vigo, Pontevedra, Sanxenxo, Carballo, O Porriño, Gondomar, Celanova, Pantín ou Palas de Rei, entre outros. Polémica coa Festa da Auga de Vilagarcía A escaseza deste ben básico provocou que o Concello de Vilagarcía decidise avogar por un formato "máis artesán" da popular Festa da Auga, que decorrerá a vindeira terza feira, día 16, sen a presenza de camións cisterna, voltando ás orixes con caldeiros de auga e sen inchábeis acuáticos para as crianzas. "Mollarémonos de un en un", precisaron desde o Goberno dun municipio que non é alleo ás alertas de seca. Critican o "malgasto" na Festa da Auga de Vilagarcía malia a seca A decisión de manter o evento, a pesar das modificacións anunciadas, desata as críticas de Ecoloxistas en Acción, que acusa o Concello de "malgastar" auga e "trasladar á poboación a mensaxe de que pode seguir esgotando recursos críticos, como a auga, sen que isto cause graves consecuencias". Tesouros ao descuberto O baixo caudal do encoro das Conchas deixou ao descuberto o complexo arqueolóxico Aquis Querquennis, datado da época romana e anegado na actualidade —agás nestes días de escaseza—. E á vista ficaron tamén as ruínas do vello Portomarín, hoxe baixo o encoro de Belesar.
NOS_44441
Como sería un mundo gobernado por mulleres? A pregunta lanzouna a compañía teatral Clásicos nunha hora e catro mulleres vinculadas aos ámbitos da cultura e da política tratarán de a responder no Centro Ágora da Coruña a próxima segunda feira (20.00 horas). Pilar García Negro, política e escritora; Andrea Jamardo, editora en Urco; Silvia Seixas, portavoz do BNG en Arteixo; e Eva Vieites, traballadora da Rede de Bibliotecas da Coruña, avanzan algunhas claves do debate.
Pilar García Negro, Andrea Jamardo, Silvia Seixas e Eva Vieites responderon a un cuestionario que comezaba por identificar as opresións que sofren as galegas a partir das "cinco caras da opresión" que definira Iris M. Young. Falan do presente. Explotación (a peor das formas hoxe en día) "A peor delas son esas que non son percibidas como tais por quen as sofre nin vividas como abusivas por quen as exerce. O noso é un país onde hai moitas conivencias por falta de consciencia individual ou colectiva de situacións que precisan intervención" (Eva) "A peor é que todos os nosos xornais se financien con anuncios de prostitución" (Andrea) "A peor é toda a sobrecarga de traballo, no campo, no mar, na industria... para alén de todos os traballos asociados á produción e reprodución doméstica, sen que conleven independencia económica e psicolóxica" (Pilar) "Unha ben representativa é a brutal precariedade laboral, xa que trae consigo moitas outras: temporalidade, inestabilidade, salarios miserábeis con horarios escandalosos. E todo isto afecta as nosas relacións humanas e no traballo, pois é capaz de implicar non podermos pagar a vivenda, desenvolvermos problemas de saúde…" (Silvia) Marxinación "A marxinación máis lamentábel hoxe son as campañas institucionais contra a violencia de xénero nas que non se ten en conta a visión das mulleres" (Andrea) "Para min, é o papel da muller como coidadora de membros da familia, que sae gratis á administración. Na Galiza o PP desmantelou os avanzos que se foran producindo de forma a garantir un sistema de benestar para a nosa xente de idade e para as nenas e nenas, porque para ese partido o obxectivo é que as mulleres fagamos o tal traballo e que sexamos totalmente dependentes no ámbito económico e no social" (Silvia) "A derivada dunha subordinación obxectiva e dunha asunción subxectiva. A independencia custa caro conseguila e a simbiose capitalismo-masculinismo non fai máis que impedila ou entorpecela" (Pilar) "Para min é a marxinación laboral. Somos percibidas como potenciais xestantes desequilibradoras das balanzas económicas no caso de seren contratadas. E hai outra discriminación por ser mulleres galegofalantes nunha sociedade falta de estima" (Eva) Carencia de poder (onde é máis evidente?) "Na falta de emprego e salario digno, a dependencia económica, condiciona todas as demais formas de dependencia, a comezar pola adaptación ao rol social da boa muller, isto é, a que se integra no mercado laboral sen renunciar a unha tradición de coidado e satisfacción do(s) home(s) e familias correspondentes" (Pilar) "Lamentabelmente, a carencia de poder é tan evidente aínda en tantas esferas sociais que é imposíbel non pensarmos no mundo empresarial, no científico, no académico, no político..." (Silvia) "Na fenda salarial entre homes e mulleres. O poder adquisitivo é menor se cobramos menos por facer o mesmo traballo" (Andrea) "Na inexistencia de impacto dos postulados femininos nos espazos de tomas de decisión, independentemente do contexto. A ausencia da muller deses espazos ou a desatención das súas voces reforza un modelo de muller-atrezzo que reflicte a necesidade de educar para construír unha sociedade onde vivamos desde a consciencia de ser e sentirnos iguais" (Eva) Imperialismo cultural "Se nos remitimos ao anuncio da lotería deste ano, a extraterrestre é unha muller branca, loira, que vai sen calcetíns en pleno inverno, porque para estar guapa hai que sufrir… Reproducimos constantemente os estándares de beleza impostos polo patriarcado, non hai cabida nese anuncio para unha muller negra, por exemplo" (Andrea) "Na uniformidade no vestir, no sentir, no pensar, no vivir. O imperialismo cultural pasa por facer de nós súper heroínas occidentais capaces de enfrontarnos a todo menos a nós mesmas. Creo que debemos combater con especial contundencia os ritmos, o dereito a vivir as nosas posibilidades de desenvolvemento en tempos marcados desde nós, sen responder a modelos maquillados de magazine dominical" (Eva) "Talvez a familia tradicional norteada polo sistema do patriarcado: casar, ter fillos, dedicarse á familia... Aínda hoxe temos de aturar preguntas tales como 'E non vas ter fillos?' ou 'Tes algún problema?' ou mesmo 'Vaste arrepender!" (Silvia) "Ese imperialismo reflíctese na conversión das mulleres en obxectos vendíbeis, comprábeis ou manipulábeis, amparada -agora- na liberdade de escolla" (Pilar) Violencia (a peor delas) "A flagrante e irreversíbel: a morte da que se considera unha propriedade que, ante todo, debe obedecer á suprema vontade masculina. Por baixo e a carón dela, millenta formas de marxinación solidificada, sob o reino da naturalidade da explotación" (Pilar) "Quixera ser prudente nunha resposta tan sensible polo categórico, pero a violencia sexual exercida nas contornas máis próximas dos menores e, de xeito máis específico cara ás nenas, atópase na miña opinión entre as accións máis puníbeis da sociedade, pola indefensión das vítimas e as consecuencias a moi longo prazo deses abusos" (Eva) "As que non son tan evidentes, ou as que están máis disimuladas polo patriarcado, os micromachismos, que de micro, teñen pouco. Luz de gas" (Andrea) "Sen dúbida a máis terrorífica e a máis noxenta é o feminicidio, embora calquera tipo de violencia física ou psicolóxica sexa tamén terríbel. O asasinato das crianzas da muller como vinganza por parte do home merece tamén idénticas doses de reprobación" (Silvia) Balanzo e perspectivas "Dentro da complexidade de identificar como principal unha conquista entre o abano de melloras alcanzadas nos últimos anos, para min ten especial relevancia o dereito ao aborto, pola importancia das mulleres poder contar co amparo legal e garantías para decidir sobre a maternidade desde a protección do sistema, e non coa persecución xurídica e social ás costas", escribe Eva Vieites na segunda parte do cuestionario na que se pide unha escolla (a principal das conquistas da mulleres no pasado) e unha prognose do futuro (como sería o mundo no que elas manden?). No balanzo, Pilar García Negro e Andrea Jamardo subliñan a vitoria dunha voz propia. "Conseguimos a portavocía por si mesmas, sen pediren permiso, e elevaren ao estatuto de asunto público (traballo, sanidade, sexualidade, cultura, maternidade...) o recluído no rocho do privado, doméstico ou biográfico", foi a gran conquista en opinión de García Negro. Na de Jamardo: "Rematar co silenciamento e obrigar a sociedade a escoitar. Substituír o 'algo farías' polo 'eu créote". "Os últimos anos fan parte dun proceso longo, con arritmias, que parte xa no noso caso cando menos de Rosalía de Castro. Hai que os entender, pois, a faceren parte dese camiño que remonta ao século XIX. A meu ver, podería citar unha conquista, aínda que non a sexa na súa totalidade, mais houbo algúns logros e continuamos na loita: estou a me referir ao dereito a decidirmos nós propias sobre os nosos corpos, a pesar de que a alta involución ideolóxica dos últimos tempos parece cuestionar nalgúns sectores este avanzo", indica Silvia Seixas. Como sería un mundo gobernado por mulleres? "É complexo dicir como sería un mundo gobernado por mulleres, moi complexo, o que non é lóxico é pensar que o mundo sería peor do que é hoxe. Cando tes á metade da poboación loitando pola igualdade fica claro que os avanzos son menores e menos xustos. Todo dependería tamén da súa bagaxe, das influencias que tivesen...." (Silvia) 1. O PODER "Un mundo gobernado por mulleres pode ser igual de disparatado e inxusto que o actual gobernado maioritariamente por homes -e exemplos hai abondo. Depende, pois, de que clase social, que nación, que ideas e intereses se queren servir: atender a maioría social feminina ou, por contra, reforzar a súa subordinación. Outra cousa é que o acceso de mulleres a ámbitos de poder sexa un tributo á realidade da composición humana. Triunfo individual, pois, ou entrega á causa colectiva" (Pilar) 2. NA FAMILIA "É unha cuestión do global que sería respondida cunha lóxica cuantificábel desde a socioloxía ou a psicoloxía social, de seguro. No meu universo do concreto e persoal, o efecto máis inmediato sería o reforzamento das esencias orgánicas, do primario como principio imprescindíbel para construírmonos" (Eva) 3. A NATUREZA "O apoio dos traballos das mulleres da nosa contorna levaría a un sistema produtivo de proximidade baseado na axuda mutua, economía local que permitiría emancipación da muller baseado en recursos da horta ou da casa (non mercariamos produtos que dan beneficio a empresas multinacionais)… Os valores do feminismo, solidarios e non agresivos, poderían ter unha repercusión positiva na natureza e en todos os ámbitos. A sororidade" (Andrea) Fotografías: (1) Silvia Seixas e Eva Vieites, no Centro Ágora, onde terá lugar o debate a segunda feira. Foto: E. D. (2) Pilar García Negro [Foto: Xurxo Lobato / cedida] (3) Andrea Jamardo, a esquerda, nun acto na Livraria Suévia, outra das organizadoras do debate no Ágora, xunto a María Canosa e Emma Pedreira en abril deste ano. Foto: E. D.
NOS_43445
Alfonso Sánchez Izquierdo, director xeral da CRTVG, non asistiu na mañá desta terza feira ao xuízo por vulneración de dereitos fundamentais dunha xornalista da compañía. No seu lugar fíxoo a directora de recursos humanos, Susana Fernández Veiguela, quen finalmente a acusación decidiu non interrogar. A xuíz do caso, instruído no Xulgado do Social número 1 de Compostela, reservouse valorar en sentenza a decisión de non acudir de Sánchez Izquierdo.
O executivo non acudiu por un problema de saúde, aínda que este particular non foi notificado no xulgado nin ás partes. Tampouco a defensa fixo referencia a el. Paradoxalmente, a avogada do director xeral da compañía procurou centrar a vista na intervención deste no Parlamento galego que, afirmou, fora preparada por Fernández Veiguela. Foi alí, na comisión de control da compañía pública o 31 de novembro de 2017 e en resposta a unha pregunta do PSdeG, cando verteu cualificacións sobre unha redactora que, para a acusación, "danan a consideración profesional da traballadora". Sánchez Izquierdo explicaba, en sede parlamentaria, o recurso de amparo ao comité de empresa presentado pola xornalista logo de que os seus superiores lle impidesen locutar unha información o 6 de setembro de 2017. A citada noticia referíase a un jihadista detido en Melilla e que fora militante do PP. Esta última circunstancia foi a que a coordinadora do informativo A Crónica e o xefe de informativos da radio pública non quixeron que a traballadora expuxese en antena. No medio da lectura da noticia, e aproveitando un corte de voz, apercibírona. Ela acatou as instrucións. Despois dos feitos, a redactora -contratada en prácticas- pediu amparo ao comité de empresa, que llo deu e, seguindo o seu protocolo, informou do conflito a medios de comunicación, sindicatos e partidos políticos. Cando Alfonso Sánchez Izquierdo compareceu no Parlamento de Galiza para explicar a actuación dos directivos da radio e mais do amparo do comité, falou de "indisciplina" -malia que obedeceu e retirou a parte da noticia segundo lle ordenaron- da xornalista; referiuse a un presunto "código deontolóxico" da compañía que esta non respectara; tildouna de "fachendosa" e de "xactarse" nas redes sociais da súa petición de amparo -un dereito dos traballadores e traballadoras da CRTVG; revelou que era afiliada a un sindicato -factor que ela nunca fixera público na empresa- e falou de que, se cadra, "quere enganar a quen non coñece" o funcionamento da Radio. Chegou a apoñerlle actuar "sen base legal nin deontolóxica". O avogado da traballadora expuxo no xuízo que a súa demanda "complexa" afectaba a catro ámbitos: o das liberdades sindicais, o da tutela xudicial efectiva, o do dereito á honra e o do dereito á intimidade. "Non existe ningún criterio xornalístico estándar na CRTVG", lembrou, "e a CRTVG foi o único medio que non recolleu a militancia no PP do jihadista". Non obstante, a xuíza -cuxas intervencións transcorreron integramente en galego, igual que as das partes- desbotou toda argumentación de acusación e defensa respecto ás decisións editorias da Radio Galega. Porque do que tratou finalmente o xuízo foi do "trato denigratorio" e das "manifestacións gratuítas e innecesarias" de Sánchez Izquierdo en sede parlamentaria. "Gratuítas e innecesarias porque ninguén lle preguntaba por iso", recordou o avogado da acusación. A defensa, pola súa banda, intentou argumentar que non houbera "menoscabo" nin "insultos" na intervención parlamentaria do director xeral e que, en todo caso, fora a coordinadora da Crónica a "perxudicada" polo recurso de amparo admitido polo comité de empresa. O xuízo quedou visto para sentencia. Na entrada do Xulgado do Social de Fontiñas concentráronse dúas ducias de traballadores e sindicalistas en solidariedade coa xornalista, cuxa demanda está cifrada en 105.000 euros para que, argüíu o avogado, a compañía abandone estas prácticas sobre os empregados. Nota: o titular desta información foi modificado despois de saber esta redacción dun problema de saúde do director xeral da TVG; porén, esta circunstancia non foi notificada no xuízo.
PRAZA_4535
Armando Requeixo fálanos de O refugallo, obra coa que Paula Carballeira obtivo o VI Premio Manuel María de Literatura Dramática Infantil. "Reconcilia a un co máis nobre da especie e lémbranos que, a pouco que o intentemos, todos somos capaces de ser moito mellores", destaca.
Sucédeme unha cousa prodixiosa cando leo a Paula Carballeira: esquezo que son un adulto, volvo á dondura da infancia, cando o mundo aínda era neno e meu ollar desoblicuo. Volvín experimentar esa gratísima sensación coa súa última peza teatral, O refugallo, obra coa que obtivo o VI Premio Manuel María de Literatura Dramática Infantil, un texto do que puideron gozar xa os asistentes á representación que da obra fixo a compañía Berrobambán no Salón Teatro meses atrás. O refugallo é un texto en seis escenas e apenas catro personaxes, hipercaracterizados dende o propio nome: Isolda, unha nena que, como máis prezada posesión, ten un libro de viaxes; Borboronte, un neno ao que acompaña a todas partes a súa amiga a tartaruga Úrsula; Hipatia, outra nena que é quen de ver o ceo co seu telescopio e Lustucrú, un outro neno que ten unha pata de pau e uns naturais dotes de mando. Xuntos van embarcarse na aventura de construíren un barco a partir do refugallo do vertedoiro no que viven. Un barco de ilusión, que os leve ás Illas Galápagos, vale dicir ao Paradiso co que todos eles soñan, un lugar máis alá da miseria na que viven, do mundo lixo no que lles tocou habitar. Hai nesta obra, aparentemente inocente, unha fondura na denuncia social que xa quererían para si moitas pezas adultas pretensamente engagées. O ecolóxico, a denuncia da marxinación e a exclusión de clases, a resolución dos conflitos e a aposta a prol da non violencia van tramando, sutilmente, as accións e situacións que os catro protagonistas viven. O refugallo é unha magnífica recreación de como a vontade pode lograr cambiar o mundo e mellorar as relacións interpersoais procurando espazos de converxencia. Neste sentido, O refugallo ten evidentes concomitancias con O señor das moscas de Golding, pois ambos comparten ese escenario de personaxes nenos que deben atopar o xeito de convivir, o que non sempre é doado. Difiren, claro está, na resolución, drástica no caso do autor de Cornwall, positiva e utópica no de Carballeira. O refugallo é unha magnífica recreación de como a vontade pode lograr cambiar o mundo e mellorar as relacións interpersoais procurando espazos de converxencia Leda, divertida, imaxinativa e chea de coruscantes diálogos, O refugallo é unha peza que se le dun tirón, pois reconcilia a un co máis nobre da especie e lémbranos que, a pouco que o intentemos, todos somos capaces de ser moito mellores. Moi atinada tamén a decisión de encargar a Dani Padrón as ilustracións para a obra, pois os xogos de tinturas e de degradados, a especialísima combinación de luces e sombras e a definición admirable do seu trazo fan deste debuxante unha aposta segura diante de calquera reto literario que haxa que traducir a imaxes, conferindo sempre a súa particularísima ollada. Paula Carballeira volve sorprender coa altura e acerto deste O refugallo, sobresaliente creación que nos deixa personaxes memorables como a xeógrafa soñadora Isolda, o fidelísimo e paciente Borboronte, a vital e aventureira Hipatia ou o sensato e conciliador Lustucrú, o señor do refugallo, líder dunha expedición ao corazón da esperanza.
NOS_20744
Os orzamentos da Xunta para 2021 pasaron a primeira votación na Cámara grazas á maioría do PP, que rexeitou as emendas á totalidade presentadas polo BNG e PSdeG así como as propostas que nacionalistas e socialistas realizaron para mudar as contías, co obxectivo de priorizar aspectos como a sanidade ou o ensino públicos.
O proxecto de orzamentos da Xunta da Galiza para 2021 obtivo hoxe luz verde na súa primeira votación na Cámara galega, grazas á maioría absoluta coa que conta o Partido Popular, que rexeitou as emendas á totalidade presentadas polos grupos da oposición (BNG e PSdeG), que pediron a devolución das contas ao Executivo de Alberto Núñez Feixoo. Ademais, o PP tamén votou en contra das emendas da oposición que pedían subir o IRPF ás rendas máis altas. Agora, os orzamentos continuarán a súa tramitación na comisión de Economía co debate das emendas parciais, prevéndose que a votación final no Parlamento sexa a mediados de xaneiro e que a entrada en vigor se produza no mes de febreiro. O conselleiro de Facenda, Valeriano Martínez, reprochou á oposición que "só teña unha proposta: máis impostos para os galegos cando as cousas van ben e cando existen tantas dificultades como neste momento". Por tal motivo, enxalzou a decisión da Xunta de "aproveitar ao máximo" todos os recursos dispoñíbeis, e aquí incluíu os 685 millóns de transferencia extraordinaria que fai o Estado á Galiza, 685 millóns que se van poder gastar polo aumento da marxe de déficit e 430 millóns da primeira anualidade do fondo europeo React-UE. "Agasallos fiscais" A portavoz nacional do BNG, Ana Pontón, considerou que a Xunta erra ao facer "agasallos fiscais" ás rendas máis altas "privando o país duns ingresos necesarios". Nese sentido, explicou que "pese aos fondos europeos, de descontar a inflación, os orzamentos son inferiores aos de hai 12 anos" e advertiu que a Galiza perderá ingresos "porque a Xunta non ten estratexia para conseguir a xestión directa do Next Generation", dixo en referencia aos fondos europeos. Ademais, a nacionalista criticou que no medio da pandemia descenda o peso relativo da sanidade (pasa de supor 33,8% do investimento en 2020 a 33,5% en 2021) e que a Atención Primaria "teña menos recursos que antes da chegada de Feixoo á Presidencia". Nese sentido Pontón criticou que a Primaria vexa reducido o seu orzamento en 45 millóns menos que hai 12 anos e compute un recorte acumulado superior a "2.000 millóns na última década". Entre as propostas que realizou o BNG, todas rexeitadas polo PP, estaba a mobilización de 1.600 millóns de euros "para atender as urxencias dos sectores máis danados pola pandemia, reforzar a sanidade e impulsar un modelo produtivo baseado na investigación e a ciencia". O Bloque tamén defendeu destinar 100 millóns para axudas directas á hostalaría, 250 millóns para reforzar a Atención Primaria e 100 millóns para fomentar a contratación estábel e reducir as listas de espera na sanidade. Aliás, a formación nacionalista reclamou 40 millóns para incrementar as pensións non contributivas e 240 millóns para o ensino e a fenda dixital. Década de recortes O secretario xeral do PSdeG, Gonzalo Caballero, lamentou que a Xunta careza de "proxecto para saber en que gastar os 1.100 millóns extra que achega o Goberno estatal grazas á política progresista e keynesiana", dixo en referencia ao Executivo de Pedro Sánchez. Feixoo "queda descolocado", asegurou Caballero, "cando ten que gastar máis" logo de 11 anos de "facer un catecismo dos recortes". En canto á suba do IRPF, o socialista defendeu que é "razoábel" que as "persoas millonarias poñan un plus" para unha saída "máis xusta" da crise. Así mesmo, pediu retirar dos orzamentos o "atentado ao municipalismo" que na súa opinión supón a baixada de transferencias da Xunta aos Concellos. A ese respecto, Caballero considerou que "hai marxe" para dedicar 100 millóns de euros a un fondo "a maiores" a municipios. É "importante deixar de contar trolas", dixo o socialista ao conselleiro de Facenda, pedíndolle un apoio maior á hostalaría e recordando que os 17 millóns en axudas directas só suporán 900 euros por afectado. As propostas do Partido Socialista tampouco foron aceptadas pola maioría do PP na Cámara. Entre elas figuraba o aumento en 121 millóns das partidas para sanidade, destinando 74 millóns máis para a Atención Primaria, e incrementar en 113 millóns máis os orzamentos de educación. Reproches a Feixoo por pedir "sentidiño" As fotos sen máscara nin distancia de Alberto Núñez Feixoo con Pablo Casado no acto da pasada sexta feira na Coruña resoaron esta segunda feira no Parlamento galego. Para a portavoz do BNG, Ana Pontón, trátase dun asunto "moi grave" porque "non se pode apelar á responsabilidade individual e despois dar unha mostra de irresponsabilidade, non se pode rifar á cidadanía e despois facer o contrario do que se exixe". Tamén o líder do PSdeG, Gonzalo Caballero, fixo un chamamento á "prudencia" e á "responsabilidade" e apostilou que os orzamentos da Xunta para 2021 "son tan críbeis como Feixoo falando de 'sentidiño' sen máscara". O propio Feixoo manifestou "non ter inconveniente en pedir desculpas se hai que pedilas" e encadrou o acontecido nos "segundos" entre que "un fala" e se coloca a máscara.
NOS_7333
O portavoz nacional chama á participación da militancia na XV Asemblea Nacional para unha "refundación a fondo" do BNG. "O electorado leva varias eleccións convidándonos a reflexionar", dixo.
Xavier Vence dá este domingo o relevo como portavoz nacional do BNG, posto que ocupou durante tres anos "intensos" que, afirma, asumiu sabendo que "non ían ser un camiño de rosas". Nun almorzo informativo cos medios de comunicación, indicou que esta XV Asemblea Nacional do BNG vai ser de gran importancia e nela hai que dar resposta a esa "maioría social que quere un nacionalismo comprometido en resolver os problemas". Para iso, as ferramentas que entende acaídas son a "refundación a fondo" do Bloque e unha "nova estratexia electoral". "Rupturas no nacionalismo xa houbo demasiadas" Nesta liña, entende que "é momento de sumar para construír unha alternativa ao PP e non centrarse nas diferenzas", evitando caer en plantexamentos que lle leven a "asumir unha posición marxinal no taboleiro político". Para iso pide "apostar con xenerosidade" por derrotar o PP e por "construír un goberno alternativo". Xavier Vence insistiu en que para formular o que cualifica de "alternativa gañadora" hai que sumar a todas as forzas que partillen uns mínimos, mínimos entre os que citou a defensa e reforzamento do auto-goberno e do dereito a decicir de Galiza, e acabar coas políticas de recortes e austeridade. "O barco está orientado na dirección adecuada" Lembrou o aínda portavoz nacional as decisións e cambios que ao longo destes tres anos se impulsaron no BNG, desde as asembleas abertas até a coligazón con outras forzas políticas que callou na candidatura 'Nós'. Mais, apontou, "os resultados aí están" para indicar que non foron de abondo para a sociedade. Iso si, Vence defendeu que era o camiño a seguir. "O barco está orientado na dirección adecuada", dixo, un rumo no que se debe aprofundar nos cambios e en conectar coa sociedade. "Temos que ser unha peza na derrota do PP, ser quen de erguer un goberno alternativo no que o nacionalismo sexa parte" Sen risco de ruptura Preguntado polo risco de ruptura no BNG, sinalou que "rupturas no nacionalismo xa houbo demasiadas" e que estas xa produciron danos e prexuízos de abondo. Por iso, o traballo debe centrarse en "retecer" un proxecto que "ilusione" os nacionalistas, estean ou non no BNG, e "ao conxunto" da sociedade. Non ocultou Vence a súa preferencia por un modelo de BNG que non sexa o frentista, mais destacou que é a militancia a que, neste e outros temas, vai ter a palabra e a decisión este domingo. E insistiu en que este 2016 vai ser un ano que marcará un "punto de inflexión" para Galiza nas eleccións autonómicas: "Temos a oportunidade de derrotar o PP e as súas políticas". Mais 2016 tamén marca un punto de inflexión para o nacionalismo, dixo: "ten que ser unha peza na derrota do PP, ser quen de erguer un goberno alternativo no que o nacionalismo sexa parte". En Marea Preguntado polo escenario estatal após as eleccións do 20-D, Vence criticou a "aposta temorosa" dun PSOE "con medo a encabezar un proxecto de cambio". Tamén sinalou o portavoz nacional a "sensación de frustración" que pode existir na "pata nacionalista" de En Marea por ver como a coligazón fica "supeditada ao grupo de Podemos". Por iso, dixo, a importancia da defensa dun grupo propio e soberano que propoñía o BNG.
NOS_57834
Davide Rodríguez (Manzaneda, 1978) é deputado de En Marea, representando a formación na comisión de Medio Rural, tema que coñece ben, pois foi alcalde de Manzaneda e, antes, bombeiro forestal. É da minoría de parlamentares de En Marea na Cámara galega aliñado con Luís Villares, a quen ve consolidado como portavoz. Eis un extracto da entrevista, publicada no número 302 de Sermos Galiza.
-Estamos xa nas portas da tempada de alto risco de incendios. Foi bombeiro forestal, alcalde dunha pequena vila no interior (Manzaneda) e agora como deputado está na Comisión de Medio Rural no Parlamento de Galiza. Están os deberes feitos en materia de incendios? -A Xunta de Feixóo, un ano máis, non fai os deberes. Ante as críticas da oposición adiantaron un pouco a presentación do Pladiga [Plan de prevención e defensa de incendios forestais] mais na elaboración dese plan continúa sen haber participación, non se convida todos os sectores. E o Pladiga, non esquezamos, debería terse presentado en xaneiro porque ten que centrarse na prevención e non o fai. É un corta e pega no que se actualizan as previsións de hectáreas queimadas. Ademais, o servizo de loita contra os incendios está desmantelado, non hai unha coordinación ou comunicación, nun incendio poden coincidir efectivos de sete ou oito entidades diferentes. E a isto engádense as condicións precarias dos axentes medioambientais, hai un desmantelamento do servizo público.Falta pois un proxecto de país, de ordenación dos cultivos, do territorio. Estamos a piques de aprobar o Plan forestal onde vemos que se incrementa aínda máis a superficie do eucalipto. -A cousa pinta mal, logo… -Feixóo presentara após aqueles grandes incendios de outubro 30 medidas de urxencia, que viñan sendo unha emenda á totalidade das políticas do PP en medio ambiente nos últimos 30 anos. E desas medidas tan anunciadas non se aplicou ningunha. Non hai interese, está todo orquestrado. O negocio do lume para o PP existe. Existe, por exemplo, cando vemos que se presenta unha soa empresa de helicópteros para apagar os lumes… Os incendios son un gran negocio. Somos a primeira comunidade autónoma en investimento en extinción de incendios, chegamos aos 105 millóns de euros, case 25% do orzamento total da Consellaría para un ano! E somos a comunidade onde máis arde, é evidente que algo falla. -Os incendios son a punta do iceberg dunha problemática máis complexa e preocupante, na que conflúen desde a 'eucaliptización' ao despoboamento, abandono do rural… -Temos que tirar da cabeza que o eucalipto é rendíbel: éo para as empresas, mais non o é para a xente nin o é socialmente. É rendíbel a base de espoliar os nosos recursos, de baleirar de contido os montes veciñais e man común para darllo a empresas privadas que o van dedicar a cultivos enerxéticos. E mentres mozos e mozas que queren instalarse no rural con proxectos produtivos non poden porque non teñen superficie, non a atopan porque está usurpada polo eucalipto. Para ter un rural vivo hai que asentar servizos, hai que apostar e confiar nel, na potencialidade que ten. Ou sexa, hai que facer o contrario ao que fai o PP. (...) -Considera que Luís Villares está consolidado como portavoz de En Marea após estes meses, co sucedido con Paula Quinteiro, a desautorización de boa parte dos parlamentares á súa postura, etc...? -Está consolidado, por suposto. Luís ten unha capacidade de traballo brutal, está ao servizo de En Marea e non ao dos diferentes partidos. Ademais, é unha persoa honesta e cunha ética superior aos que estamos aí. Penso que ese é o camiño que ten que seguir el e que debemos tamén seguir os demais. [Podes ler a entrevista íntegra no número 302 de Sermos Galiza, á venda na loxa e nos quiosques]
NOS_30391
Nunhas semanas, o 50% da poboación terá polo menos unha dose e a folla de ruta está clara e está a cumprirse", dixo o presidente español.
O presidente do Goberno español, Pedro Sánchez, dixo esta cuarta feira que "pronto abandonaremos as máscaras" no exterior agora que se alcanzou a "velocidade de cruceiro" na vacinación e que nuns días haberá 15 millóns de persoas vacinadas en todo o Estado . Sánchez fixo balance dos avances na campaña de vacinación despois de rexistrar 3,5 millóns de doses inoculadas a semana pasada, durante a súa intervención nunha reunión de negocios co presidente surcoreano, Moon Jae In, que está de visita no Estado español. "Nunhas semanas, o 50% da poboación terá polo menos unha dose e a folla de ruta está clara e está a cumprirse", dixo, referíndose ao obxectivo de que o 70% dos cidadáns estean vacinados a finais do verán. Tras recoñecer o "duro golpe" que a pandemia deu á economía española, surcoreana e global, Sánchez volveu afirmar que "a vacinación total é a ponte para a recuperación". A decisión de retirar as máscaras exteriores parece inminente, aínda que a Comisión de Saúde Pública, na que están representadas todas as comunidades e o Ministerio, non abordou o tema na reunión da terza feira A principios do mes de xuño o director do Centro de Coordinación de Alertas e Emerxencias Sanitarias, Fernando Simón, confiaba en que a vacinación da cidadanía avance a un ritmo que permita que a máscara xa non fose obrigatoria en espazos abertos e coa distancia de seguridade. O presidente galego, Núñez Feixoo, manifestaba a mediados de maio que "o lóxico é que a máscara vaia caendo a partir do mes de xullo ou agosto", comentou, se ven referíase só a espazos exteriores. Insistiu na cuestión de que os movementos sexan "ao aire libre".
NOS_1216
Unha iniciativa social presenta a sinatura de 187 persoas entre elas a de Roberto Rivas, bombeiro xulgado por se opor ao despexo de Aurelia Rey.
Case dous centos de sinaturas de apoio á candidatura de Xosé Manuel Carril e o BNG-Asembleas Abertas que abranguen veciñanza, representantes do tecido asociativo e comercial local, escritoras e poetas, operari@s, estudantes e persoas xubiladas, entre outras. O manifesto, lanzado através dunha páxina web e presentado aos medios de comunicación diante do Teatro Rosalía de Castro, constitúe un "chamamento" á cidadanía co que as persoas asinantes emprazan a pensar "no futuro" da cidade herculina o vindeiro 24 de maio. "Contemplamos con estupor e alarma o grado de corrupción e clientelismo que alcanza a política do goberno municipal, mentres a maioría da poboación sofre as consecuencias da crise e aumenta o número de habitantes da nosa cidade que están nunha situación de verdadeira emerxencia social", sinalan. "Os mesmos que non dubidan en dilapidar o diñeiro público son os encargados de aplicar as políticas neoliberais que se traducen en recortes e perda de dereitos e liberdades, creando unha gran sensación de indefensión e inseguridade ante o futuro". "Valoramos a honradez das persoas que co noso voto chegan ás institucións poñendo estas ao servizo das reivindicacións cidadás", afirman Neste senso, afirman valorar a "honradez das persoas que co noso voto chegan ás institucións poñendo estas ao servizo das reivindicacións cidadás" polo que "cara ás próximas eleccións municipais, decidimos apoiar a candidatura do BNG-AA na Coruña encabezada por Xosé Manuel Carril, acompañada por un programa de esquerdas e coherente". Aliás, acrecentan, "unha candidatura forte e solvente que recolle as sensibilidades dos barrios, incluíndo xente de diferentes e auténticos movementos asociativos e sociais". Entre as sinaturas salienta a do bombeiro xulgado por se opor ao desafiuzamento de Aurelia Rey, Roberto Rivas, o escritor Xabier P. Docampo, comerciantes do Mercado de Santa Lucía, en loita na defensa dos seus postos de traballo; operari@s do telemárketing, o músico Xurxo Souto ou a escritora Celia Armas, entre outras. Podes consultar a listaxe completa de asinantes premendo na seguinte ligazón.
NOS_31507
A Federación rural galega afirma que o Consello regulador de agricultura ecolóxica quere poñer en mans da gran distribución a comercialización deses produtos certificados en Galiza.
O Consello regulador de agricultura ecolóxica de Galiza (Craega) propón como vía para a comercialización das producións ecolóxicas galegas as grandes cadeas de distribución. Algo que para a Federación rural galega (Fruga) é "precisamente a principal ameaza do sector". A Fruga sinala que a aposta para comercialización que fai o Craega é a de "entregar as nosas producións [en referencia á produción ecolóxica] ás grandes compañías de alimentos". Lembra que nas recentes xornadas de comercialización organizadas polo Consello 'convidouse' a Carrefour. Estes pasos son, di a Fruga, "un ataque" a aquelas persoas produtoras que fan da agricultura ecolóxica "o noso medio e modo de vida". A Federación incide en que o camiño de comercialización que se propón desde o Consello regulador non é o acaído pois, denuncia, "a grande distribución ameaza a produción ecolóxica local e a soberanía alimentar". Hai interese das grandes cadeas polos produtos ecolóxicos, recoñece. O crecente interese de capas cada vez máis amplas de consumidores pola calidade da alimentación e a saúde fai que esas grandes distribuidoras pousen os ollos sobre este sector. Así, engaden, a grande distribución ten a intención de "apropiarse en exclusiva" da produción ecolóxica, non por unha cuestión de saúde, ou mesmo ética, senón simplemente por negocio". Por iso dedican superficies no mundo a produción ecolóxica, superficies porén onde "se seguen modelos cada vez máis industrializados e con man de obra barata". Nese contexto, explica a Fruga, A "ecoloxía" fica entón restrinxida unicamente à cuestión técnica da produción e fican de lado a cuestión social, ou a pegada de carbono (trasporte e embalaxe) que supón o trasfego de mercadorías dunha punta a outra do planeta. Mercados locais E iso é contraditorio, conclúe, coa aposta polos mercados locais, e que contribúen a criar un outro modelo de alimentación e consumo, "unhas relacións económicas xustas, que cría emprego e fixa poboación no rural e que ademais contribúe à alimentación saudábel".
NOS_44649
Confirmouno a casa real española dúas semanas despois da marcha do rei emérito.
Xoán Carlos I chegou o pasado 3 de agosto a Emiratos Árabes Unidos e permanece alí desde entón, segundo informou a Casa Real. Nun conciso comunicado, Zarzuela sinala que "o rei don Xoán Carlos indicou á Casa da súa Maxestade o Rei que comunique que o pasado día 3 do presente mes de agosto trasladouse a Emiratos Árabes Unidos, onde permanece na actualidade". O paradoiro do anterior xefe do Estado non era coñecido desde que o3 de agosto Zarzuela emitise outro comunicado no que trasladaba a decisión de rei emérito de abandonar España e fixar a súa residencia noutro país. Unha decisión que dicía adoptar ante a repercusión pública de "certos acontecementos pasados" da súa vida privada e para protexer o seu fillo. Desde que se emitiu este comunicado especulouse con varios destinos posíbeis como Portugal ou a República Dominicana. Agora ben, días máis tarde publicouse unha foto que o situaba no aeroporto de Abu Dabi, a capital dos Emiratos Árabes Unidos, que é onde finalmente trasladou a súa residencia o emérito. O presidente do goberno español, Pedro Sánchez, preguntado reiteradamente sobre a cuestión, rexeitara informar do destino do ex monarca e dixo a semana pasada que comunicalo correspondía á Casa Real ou ao "propio afectado", que son quen finalmente o confirmaron despois de quince días de silencio. Tanto a Fiscalía suíza como a do Tribunal Supremo español investigan ao rei emérito por presuntos negocios irregulares. Concretamente, por recibir supostamente comisións pola construción do AVE á Meca, en Arabia Saudita.
PRAZA_10709
A Consellería de Traballo retirou unha axuda de 5.000 euros a unha muller desempregada porque tiña unha débeda de 5,88 euros que a propia administración lle imposibilitaba pagar, o que o tribunal considera "excesivo rigor formalista"
A Consellería de Traballo retirou unha axuda de 5.000 euros a unha muller desempregada porque tiña unha débeda de 5,88 euros que a propia administración lle imposibilitaba pagar, o que o tribunal considera "excesivo rigor formalista""Unha vez máis un excesivo rigor formal por parte da Administración ven a poñer en cuestión a actividade de fomento [do emprego autónomo] que desde os poderes públicos tanto se pregoa". Con esa frase o Tribunal Superior de Xustiza de Galicia (TSXG) vén de condenar á Xunta a devolver a unha muller unha axuda de 5.000 euros para o fomento do emprego autónomo que lle revogara por ter durante uns días unha débeda coa Axencia Tributaria de 5,88 euros, unha contía que o tribunal cualifica de "insignificante" salientando que a propia Administración lle imposibilitaba pagala.A recorrente solicitou en agosto de 2015 como muller desempregada unha das axudas da Consellería de Traballo para o fomento do emprego autónomo nese colectivo. Foille concedida medio ano despois de pedila, en febreiro de 2016, pero outro medio ano máis tarde a Xunta comunicoulle que debía devolver os cartos por non cumprir os requisitos, en concreto co de estar ao día nas obrigas tributarias. A débeda, de 5,88 euros."A revogación da concesión por parte da Administración produciuse sen audiencia da beneficiaria e sen que esta tivese ocasión de acreditar o pagamento do recargo, que tivo lugar con antelación á resolución revogatoria", salienta a sentenzaA muller, segundo ela por culpa da súa entidade bancaria, non pagara dentro do prazo legal impostos do primeiro trimestre do ano por importe de 117,60 euros. Aínda así, "de maneira voluntaria e sen requirimento algún", pagouno uns días máis tarde, o 10 de maio, "polo que entendeu que estaba ao corrente no pagamento das súas obrigas tributarias". Porén, ao non pagalo no prazo legal xerou un recargo do 5%, un total de 5,88 euros cuxa débeda a Axencia Tributaria non lle notificou ata o 20 de xuño. A continuación a muller, dentro do prazo indicado na providencia de apremio, pagou ese recargo de 5,88 euros.Pero polo medio a Axencia Tributaria certificou á Xunta con data do 14 de xuño que a muller non estaba ao corrente das súas obrigas tributarias por eses 5,88 euros, o que levou á Consellería de Traballo a pedirlle con data 19 de agosto a devolución dos 5.000 euros da axuda.A sentenza salienta que "a revogación da concesión por parte da Administración produciuse sen audiencia da beneficiaria e sen que esta tivese ocasión de acreditar o pagamento do recargo, que tivo lugar con antelación á resolución revogatoria" do 19 de agosto. O tribunal considera que a Xunta cometeu unha ilegalidade ao revogarlle a axuda porque non transcorrera o prazo establecido pola Axencia Tributaria para o pagamento do recargo de 5,88 euros, polo que aínda non era unha débeda executiva.A sentenza salienta a imposibilidade da muller de pagar os 5,88 euros antes de que a Axencia Tributaria lle comunicase á Xunta que tiña esa débeda: "Dito recargo non é autoliquidable, polo que, ata que non exista a liquidación coa correspondente carta de pagamento, o seu aboamento non pode ser satisfeito"Pero a sentenza vai máis alá e salienta a imposibilidade da muller de pagar ese recargo de 5,88 euros antes de que a Axencia Tributaria lle comunicase á Xunta que tiña esa débeda. "Dito recargo non é autoliquidable, polo que, ata que non exista a liquidación coa correspondente carta de pagamento, o seu aboamento non pode ser satisfeito; e esta liquidación foille notificada á actora o 20 de xuño, seis días despois de certificar a Axencia Tributaria que non se atopaba ao corrente do pagamento das súas obrigas tributarias". "Cando se revoga a concesión da axuda (19 de agosto) a demandante xa satisfixera os 5,88 euros de recargo", conclúe a sentenza. O tribunal explica que aínda que as axudas forman parte dun proceso de concorrencia competitiva, ao que poden acudir outros solicitantes, a Xunta puido resolver a situación coa autónoma en cuestión sen quitarlle directamente a axuda a ela. E insiste: "Este tribunal non pode compartir o excesivo rigor formalista de que fai gala a Administración demandada á hora de revogar a axuda concedida. Nada impedía á Administración instar, baixo outorgamento de prazo para a subsanación de defectos, a acreditación do extremo controvertido [o pagamento da débeda pendente de 5,88 euros]; e iso en modo algún irrogaría prexuízos a outros aspirantes á concesión das axudas". A sentenza condena á Xunta a devolver á afectada non só os 5.000 euros senón tamén os intereses desde que lle reclamou os cartos, así como a asumir as costas xudiciais do proceso.
PRAZA_5053
A negativa da CUP a presentarse aos comicios e a unirse á coalición co Bloque e Bildu pon en suspenso a decisión da militancia da formación nacionalista, que decidirá agora se aposta pola esquerda abertzale ou por ERC.
Hai agora un mes, o BNG anunciaba que acudiría aos vindeiros comicios europeos do 25 de maio coaligado con Bildu e coa CUP, no caso de que esta última decidise presentarse. Pero a formación catalá dixo non e o seu consello político rexeitou este domingo acudir ás eleccións. Din que poderían "incidir pouco" en Europa coa representación política que obterían e optan por centrarse no proceso soberanista e na próxima cita municipal. A decisión da Candidatura d'Unitat Popular, que denunciou o "sistema opaco e antidemocrático da UE", provocou unha treboada no soberanismo de esquerdas, que soñaba cunha candidatura unitaria do nacionalismo das tres nacións do Estado. O Bloque recoñece que terá que repensar a decisión tomada maioritariamente a principios de febreiro pola súa militancia e abre a porta a xuntarse con ERC, que decidira centrarse tamén no proceso independentista e acudir en solitario nunha candidatura de país. Esquerra rexeitara semanas antes a proposta da esquerda abertzale, que ve como agora pode quedar soa na súa viaxe a Europa. A decisión da CUP só deixa dúas posibilidades ao BNG: ou con Bildu ou con Essquerra A decisión da CUP só deixa dúas posibilidades ao BNG, logo de que se descartase a opción dunha candidatura unitaria do nacionalismo galego. Ou vai con Bildu ou vai con ERC que, segundo o voceiro nacional do Bloque, Xavier Vence, mantén as portas abertas á formación que dirixe. "A postura da CUP obriga a reconsiderar a decisión", dixo o portavoz, que centra a futura elección no "futuro" e co obxectivo de que Ana Miranda, cabeza de lista, estea "representando a Galiza e ao Bloque" na Eurocámara e de "garantir a representación a nivel europeo para defender unha Europa alternativa". Vence insistiu en que a decisión final farase "en función de lograr unha gran representación no Parlamento Europeo, que é o obxectivo fundamental". Tome o camiño que tome a dirección, será a militancia a que teña "a última palabra", polo que a opción elixida "sometarase" á consulta dos afiliados, que maioritariamente optaran por unirse a Bildu e ás CUP. O apoio da militancia á unión coa esquerda abertzale e a CUP fora moi maioritaria Daquela, o apoio foi masivo. Do arredor dos 1.500 afiliados que participaron na votación, máis do 80% votou a prol de coaligarse a Bildu e a CUP, unha porcentaxe incluso maior á que se dera no debate do Consello Nacional. Sobre un 8% optou por buscar un acordo con ERC, mentres que pouco máis do 5% insistiu en procurar unha candidatura unitaria e única galega. Agora, tanto o Consello Nacional como a militancia deberá repensar o xa acordado. O colectivo Abrente, liderado polo ex portavoz do BNG na Cámara galega, Carlos Aymerich, defendeu a busca dun acordo galego e criticou que a formación optase por Bildu. Tampouco era esa a primeira opción do seu voceiro nacional, Xavier Vence, pero si a da UPG, que maioritariamente aposta por un pacto coa esquerda abertzale. O que non será de ningunha das maneiras é unha unión das principais formacións da esquerda nacionalista das tres nacionalidades históricas, xa que ERC deixou ben claro xa que non concorrería con Bildu. O xefe de filas da CUP no Parlamento catalán, David Fernández, acusou a Esquerra este mesmo luns de "ter dilatado o proceso" para definir a configuración das candidaturas ás europeas. "ERC estivo catro meses dicíndolle a Bildu que iría con eles e ao final díxolles que non, e isto afectou a todo o mundo", asegurou. A CUP acusa a ERC de "dilatar o proceso" e rexeitar a Bildu tras prometerlle un pacto, algo que "afectou a todo o mundo" En definitiva, e á falta da decisión final do BNG, a aspiración a unha candidatura unitaria da esquerda soberanista de Galicia, Cataluña e Euskadi xa fracasou. As opcións que tomaron cada unha das formacións son múltiples e variadas. A CUP decide non presentarse, o BNG opta por Bildu e agora medita se apostar por ERC, que antes decidira centrarse no proceso independentista, mentres Anova opta pola esquerda federal e Bildu agarda a súa parella definitiva. De todo e para todos.
NOS_41645
O padroado da Fundación Pedrón de Ouro concede ao Museo do Pobo galego o seu recoñecemento anual na edición na que se fai 50 anos da creación dos galardóns. O Pedrón de honra irá para a arqueóloga portuguesa Teresa Soeiro.
"Polo seu compromiso co patrimonio histórico-antropolóxico", a Fundación Pedrón de Ouro outórgalle ao Museo do Pobo Galego o seu premio anual, nunha edición especial nos que se fan cincuenta anos da súa creación. Á arqueóloga portuguesa Teresa Soeiro concédenlle o Pedrón de Honra polo seu traballo de investigación na Galiza e Norte de Portugal. Soeiro é profesora asociada do Departamento de de Ciências e Técnicas do Património na Facultade de Letras da Universidade do Porto e colaborou coas universidades de Coimbra, Santiago de Compostela e Braga. Foi directora de distintas escavacións e tamén do Museu de Penafiel desde onde coordinou distintos proxectos. Desde a Fundación queren, alén de conmemorar os seus 50 anos, lembrar o 25 aniversario da morte dun dos creadores e promotores do Museo do Pobo, Xaquín Lorenzo, Xocas que foi tamén vicepresidente do Pedrón de Ouro. Os premios entregaranse nun acto que se celebrará na Casa da Matanza, sede da Fundación Rosalía de Castro en Padrón, e que será mantido polo escritor Xosé Luís Méndez Ferrín.
PRAZA_3268
O alcalde de Braga, Ricardo Rio, foi elixido por aclamación como presidente do Eixo na súa XXVIII Asemblea Xeral, celebrada en Matosinhos co foco posto no problema demográfico e a necesidade de atraer investimentos á Eurorrexión
O alcalde de Braga, Ricardo Rio, foi elixido por aclamación como presidente do Eixo na súa XXVIII Asemblea Xeral, celebrada en Matosinhos co foco posto no problema demográfico e a necesidade de atraer investimentos á EurorrexiónO Eixo Atlántico do Noroeste Peninsular, a rede que xunta os principais concellos de Galicia e do Norte de Portugal, ten dende este venres novos órganos de goberno e novos obxectivos para o ano 2020. O alcalde de Braga, Ricardo Rio, foi elixido por aclamación na XXVIII Asemblea Xeral celebrada en Matosinhos para asumir a presidencia do Eixo, que xa exercera nunha etapa anterior. Nesta nova xeira a vicepresidencia exerceraa a alcaldesa de Lugo, Lara Méndez.Pontevedra, Lalín, Santiago, Bragança, Mirandela, Viana do Castelo, Porto e Vigo completan unha Comisión Executiva que fixa entre as súas prioridades a "captación de investimentos e talento". "Para fixar poboación na Eurorrexión é preciso atraer investimentos e tecido económico e empresarial", resaltan para resumir un obxectivo que fixan no marco da "crise demográfica" que afecta especialmente "ao interior da Eurorrexión", tal e como destaca o propio Eixo nun recente informe.A entidade lembra que ten en marcha "unha estratexia con solucións" ao problema demográfico que "serán remitidas" á Xunta e aos gobernos español e portugués. Os ministerios dos dous Estados con competencias en materia de infraestruturas tamén recibirán solicitudes de encontros "para o seguimento das obras previstas no segundo paquete de infraestruturas" que, advirten, foron "paralizadas polas eleccións xerais españolas e portuguesas.En materia de infraestrutoras, o Eixo resalta a importancia da saída sur de Vigo, o Corredor Atlántico ou o remate da autovía Lugo-SantiagoNeste sentido, a saída sur ferroviaria de Vigo, o avance na incorporación ao Corredor Atlántico -xa aprobada pola Comisión Europea-, ou "as conexións viarias" de Ponferrada ao Barco de Valdeorras e mais o remate do treito pendente na autovía Lugo-Santiago son as actuacións máis urxentes para o Eixo. Todo isto, resumen, co obxectivo de pularen contra a crise demográfica e a prol "da cohesión social e a captación de investimentos".Como en anteriores Asembleas xerais, o Goberno portugués estivo presente ao máis alto nivel de representación, neste caso a través da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. Para Abrunhosa, o Eixo é "um exemplo do muito bom trabalho que conseguimos fazer com estratégias integradas a vários níveis". "Desenvolvendo os territórios de fronteira ganha o Interior" e polo tanto, "ganhamos todos", resaltou.
NOS_46463
A Garda Civil detivo esta mesma mañá, entre outras persoas, ao presidente de Federación Española de Fútbol, Ángel María Villar. Fontes de investigación apuntan que o seu fillo Gorka e Juan Padrón, vicepresidente económico da Federación, tamén foron detidos por estaren, presuntamente, envoltos na 'Operación Soule'.
A 'Operación Soule', ordenada pola Audiencia Nacional en colaboración coa Fiscalía Anticorrupción, está a ser supervisada polo xuíz Santiago Pedraz. A Unidade Central Operativa (UCO) está a realizar unha investigación moi exhaustiva con rexistos na sede da Federación e o despacho do presidente, Ángel María Villar. As empregadas e os empregados da Federación seguen, nestes momentos, as instrución dos axentes e atópanse nos corredores das oficinas da Cidade do Fútbol de As Rozas sen poder ocupar os seus postos de traballo nin usar os computadores. Esta terza feira esperábase un día de moito traballo, pois estaban a preparar a reunión onde se decide o calendario da liga que estaba prevista dar a coñecer a vindeira quinta feira. A operación, ordenada polo xuíz Pedraz, investiga a presunta corrupción do presidente da Federación, Ángel María Villar, e do seu fillo Gorka por suposta administración desleal, falsidade documental, corrupción entre particulares e apropiación indebida, todo isto en relación coa organización de partidos internacionais.
NOS_41058
A escritora de narrativa infantil e presidenta da Fundación Carlos Casares morreu en Vigo.
Onte faleceu Kristina Berg como consecuencia de complicacións no seu estado de saúde. Nacera en Halmstad, no sur de Suecia, capital da provincia de Halland, o día 22 de xuño de 1948. Na súa adolescencia participou en actividades teatrais e cinematográficas, chegando a gravar varios episodios dunha popular serie de época para a TV sueca. Estudou Náutica na Escola Naval de Suecia e nunha das súas viaxes, no ano 1971, coñece Galiza e a Carlos Casares, con quen casa ao pouco. A escritora quedou a vivir na Galiza a partir de 1971 Queda na Galiza, coñece a importantes figuras como Blanco Amor, Otero Pedrayo … e adopta o galego como lingua literaria. Así, publica dúas obras de narrativa infantil, Dona Galicia (1979) e Un neno viquingo (1987). Kristina Berg traballou tamén na Editorial Galaxia realizando transcricións de textos e outros labores administrativos. Coa creación da Fundación Carlos Casares pasou a ser a súa presidenta.
NOS_45444
O cabeza de lista de En Marea por Ourense aspira a converterse no portavoz da súa provincia para "traslardar propostas e proxectos para revitalizar o rural". David Bruzos asegura que o obxectivo da candidatura é obter un grupo parlamentario galego.
Que pode aportar David Bruzos de ser elixido deputado? O meu perfil será o de trasladar permanentemente toda proposta que veña de Ourense. Temos unha provincia moi rica, en recursos humanos e naturais e de patrimonio cultural, mentres temos uns indicadores económicos terríbeis, que demostran que non estamos no lugar onde deberíamos estar. Creo que ese traballo non se fixo e ese creo que é o meu perfil: ser portavoz permanente do que pase na provincia, de tanta xente que leva anos traballando nos movementos sociais e na política institucional. Hai moitas propostas, proxectos e iniciativas que permitirían revitalizar o rural e que é preciso que alguén as traslade, porque senón Ourense segue sen voz. Cales serían as principais medidas que trasladaría? Os datos amosan que somos unha provincia envellecida e moi afectada pola emigración e o paro. Con esa análise, as nosas propostas pasan por reforzar os sectores produtivos da provincia, como o agrícola, o gandeiro, o enerxético ou o aproveitamento dos recursos forestais, que existen pero están esquecidos. Nunca houbo vontade política para sacalos adiante. Non queremos que se limite simplemente a sacar materias primas e mandalas cara fóra, senón que se fagan pequenas industrias de transformación que aproveiten o valor engadido. Estes sectores pódense fomentar de forma sostible e ecolóxica, coidando tamén o noso medio, pero creando a industria que precisa a provincia. E outra parte está ligada co emprego público e polo tanto cos servizos públicos. "Hai moitas propostas, proxectos e iniciativas que permitirían revitalizar o rural e que é preciso que alguén as traslade" Que propón? Temos unhas taxas de emprego público que roldan o 10% da poboación activa, moi por debaixo da media europea entre o 20 e o 30. Iso reflíctese en como están os servizos públicos na provincia. Todos os anos se pechan escolas e unidades educativas. Este ano tivemos o peche da escola de Calvos de Randín, os peches en anos sucesivos das escolas de Dacón, de Larouco, a de Éntoma... Temos centos de exemplos. Se a nivel educativo se pechan escolas e unidades, e a nivel sanitario pechan centros, se sumamos os conflitos coa xerencia única do Complexo Hospitalario, e se engade ao feito de que cada vez hai menos profesionais, pois vemos como os servizos empeoran. Como mestre, que cambios impulsaría a nivel educativo, ademais dos recursos? Por unha banda somos conscientes de que Galiza ten transferidas as competencias en materia de educación. Polo que moita da culpa da situación que estamos vivindo a nivel educativo procede fundamentalmente do goberno galego. Pero tamén é certo que hai leis marco, que fixan as liñas mestras de traballo en educación, e resulta claro que temos que chegar ao Parlamento do Estado e derrogar a lei Wert, que ten a dubidosa honra de ter posto en contra a toda a comunidade educativa. Hai que derrogala e defender o ensino público. A nivel galego, hai moitas cousas que temas que potenciar. A provincia de Ourense sempre somos a provincia esquecida, con menos recursos humanos e de infraestruturas. De súpeto chega unha subvención de Europa e, como non saben moi ben onde investilo, collen e amplían unha escola. E recoñecen que, claro, había eses cartos e había que gastalos que senón perden. Non hai unha política de planificación e sen esa planificación se fan as cousas mal. "Serían uns resultados históricos en Ourense, onde nunca houbo un deputado que non fose do PP ou do PSOE" As enquisas ventan a favor de En Marea. Como o vive? Nós queremos ser moi cautos. Estamos facendo moito traballo. Si que é certo que hai unha marea de ilusión, que é fantástico, e somos conscientes da enorme responsabilidade que iso supón. A fin de contas, estamos falando de ter uns resultados que serían históricos a nivel galego, pero tamén na provincia de Ourense, onde nunca houbo un deputado que non fose do Partido Popular ou do Partido Socialista, agás no ano 86 que houbo un deputado do Partido Galeguista [en realidade, de Coalición Galega], quero lembrar. Serían uns resultados históricos, pero o tomamos con cautela. Temos a sensación de que hai unha tendencia, e iso si que vén ben marcado, que En Marea vai cara arriba. E que esta coalición de forzas oxalá tivera sido un pouco máis ampla. Pero estamos no punto que estamos e hai que seguir traballando para que nun futuro máis organizacións políticas e persoas dos ámbitos sociais e culturais se sigan sumando. Confías nun maior achegamento de estar presentes todas as forzas no Congreso? "Oxalá esta coalición de forzas tivera sido un pouco máis ampla, pero hai que seguir traballando para sumar" Si, claramente. Eu sigo dicindo que non participei das negociacións, pero confío na xente que estivo participando nas reunións para unha confluencia. Entendo que se puxeron todos os esforzos e que foi un proceso difícil porque tamén os tempos apremaban. Pero eu sigo tendo a confianza de que desde as municipais houbo avances e creo que hai que seguir tendendo cara aí. Creo que foi unha mágoa, pero non hai que facer drama e ter claro quen son as nosas adversarias e adversarios políticos. Eu dixen e insisto en que por suposto Nós-Candidatura Galega teña uns fantásticos resultados porque vai supoñer que lle imos sacar representación tanto a PP como ao PSOE. Apoiaría unha coalición de goberno con outra forza estatal, como o PSOE? En Marea temos claro que somos unha coalición que vai a defender de forma permanente os gobernos de maiorías sociais e para as maiorías sociais. Na medida en que haxa xente que cambie as súas prioridades políticas, pois benvidas. Pero se non cambian non hai opción ningunha. Nós polo de agora seguimos dicindo que o noso obxectivo claramente é obter un grupo parlamentario galego, que nunca sucedeu. Interésanos moito que haxa representantes galegas que defendan os intereses de Galiza en todas as comisións parlamentarias e no propio Parlamento. E a maiores de aí, favorecer que as nosas alianzas a nivel estatal provoquen un cambio.
NOS_31561
O vicepresidente da Xunta da Galiza en funcións, Alfonso Rueda, lamentou que a oposición xa avanzase o seu voto en contra na súa investidura. Así o dixo no XIII Congreso do PP local de Pontevedra, no que Rafa Domínguez resultou reelixido como presidente do partido na cidade do Lérez.
O vicepresidente da Xunta da Galiza en funcións, Alfonso Rueda, lamentou que a oposición xa avanzase o seu voto en contra a pesar de que aínda non teña pronunciado na Cámara galega as súas propostas. "Diga o que diga Rueda, van dicirlle que non. Son os partidos do non polo non", criticou. Ana Pontón anuncia un debate de investidura "cara a cara" con Alfonso Rueda Unha negativa na que incluíu tanto ao PSdeG como ao BNG. Por iso, insistiu en que irá ao Parlamento a próxima semana a "facer propostas" e a dicir "Galiza si" porque, asegurou, o PP é "o partido do si". Na celebración do XIII Congreso do PP local de Pontevedra, Alfonso Rueda sinalaou que a próxima semana será "fundamental", "desde o punto de vista persoal e para toda a Galiza". Formoso reivindica PSdeG como alternativa na Xunta da Galiza Así mesmo, explicou que non pretende substituír a Alberto Núñez Feixoo porque non se pode substituír a quen é insubstituíbel". Porén, indicou que "o que se pode facer é melloralo". O líder do PP da demarcación de Pontevedra instou aos militantes populares a traballar para lograr "un magnífico resultado nas eleccións municipais" e encamiñarse dese modo "á quinta maioría absoluta" dos populares na Xunta da Galiza. Nesta mesma liña, asegurou que mentres a oposición "segue cambiando líderes", o Partido Popular vai seguir "polo seu carril" e "mostrando a súa forza". "Crían que iamos fallar neste proceso e ensinámoslles que o noso é a política de feitos, con exemplo de estabilidade e coherencia", argumentou Rueda. Rafa Domínguez, reelexido presidente do PP local de Pontevedra Rafa Domínguez foi reelixido este sábado como presidente do PP local de Pontevedra con 97,3% dos votos, revalidando así o seu cargo á fronte do PP pontevedrés. Ratificada a sentenza que obriga a Xunta a restaurar o Pazo de Lourizán Arroupado polo líder do PP estatal, Alberto Núñez Feixoo, o expresidente do Goberno español Mariano Raxoi, o presidente provincial do PP de Pontevedra, Alfonso Rueda, e a deputada popular Ana Pastor, entre outros, Rafa Domínguez agradeceu o seu apoio e reivindicouse como "un alcalde que escoita". "Non quero ser un alcalde encerrado no meu despacho, quero ser o alcalde que escoita a todos", subliñou. Domínguez concorrerá de novo ás eleccións municipais na cidade do Lérez en 2023, despois de conseguir nove escanos nos comicios de 2019, ficando así por detrás do nacionalista Miguel Anxo Fernández Lores.
NOS_34954
Sinn Féin, SDLP e entidades culturais e sociais apoian a idea de impulsar o irlandés nos 6 condados, un idioma falado por apenas o 4% da poboación.
O vindeiro mes o Ministerio de Cultura de Irlanda do Norte abrirá un periodo de consultas para que a cidadanía dos 6 condados da illa sob administración británica poidan facer propostas e achegar ideas para unha futura lei do gaélico nese territorio. Nationalia informa que a ministra de Educación, Carál Ní Chuilín (Sinn Féin) dixo que o seu departamento xa ten elaborado un rascuño de lei do irlandés e que nas vindeiras semanas poñerase en coñecemento dos e das nor-irlandesas para que tomen coñecemento do debate e fagan achegas. Unionismo Mais, prosegue Nationalia, a aprobación dunha nova lei do gaélico require do apoio dos partidos unionistas, "e iso non será doado". Un deputado do DUP xa anunciou que trataría a petición dunha nova lei do irlandés "como se fose papel de WC" e asegurou que o seu partido non aceptaría unha lei nese sentido. Segundo o censo do 2011 nos seis condados hai 65.000 falantes de gaélico, o 4% da poboación. A única protección que até o de agora ten ese idioma en Irlanda do Norte é a que deriva de que o Reino Unido ratificou a Carta Europea das Linguas Rexionais e Minoritarias.
NOS_36357
Será esta segunda feira, de 20:00 a 20:30 horas, ante o centro comercial compostelán onde unhas mozas din que foron acosadas polos gardas por levar a 'estreleira'.
Esta segunda feira, 20 de febreiro, de 20:00 a 20:30 horas, diante do centro comercial As Cancelas, en Santiago. É a convocatoria que se está a facer nas redes sociais chamando a un "Encontro en defensa da nosa bandeira". Dereitos Civís defende a concentración elembra que levar unha destas bandeiras "non é unha ilegalidade". O motivo desta acción é a denuncia feita por unhas mozas sobre o "acoso" que afirman sufriron por parte de gardas de seguridade nese centro da capital de Galiza por levar bandeiras galegas coa estrela vermella.
NOS_17929
Ruído de sables en Madrid, no mínimo no plano retórico, após o bloco soberanista apresentar a lei do referendo. O diario El Mundo publicou hoxe un editorial en que defende abertamente o "recurso ao exército" en Catalunya, o que constitúe de facto un respaldo ao discurso de ton subrepticiamente belicoso proferido esta terza feira pola ministra de Defensa, María Dolores Cospedal.
A ministra de Defensa adoptou esta terza feira un ton abertamente desafiante e militarista face o novo paso adiante dado polo bloco soberanista catalán. Nun acto realizado con motivo do 40 aniversario da criación do MInisterio de Defensa, Cospedal afirmou literalmente o seguinte: "Por terra, mar e ar, as Forzas Armadas e a Garda Civil atópanse onde sexa preciso para protexeren os valores da democracia e da Constitución, mais tamén a integridade e soberanía", en directa alusión a un procés catalán que onte deu un claro acelerón. A caverna xornalística madrileña non demorou nen un chisco en respaldar a declaración marcial da ministra e, destarte, o diario El Mundo editorializa esta cuarta feira nestes termos: "É evidente, após a purga do conseller que se atreveu a dubidar da consulta, que Puigdemont e os seus aliados decidiron meter o acelerador para forzar o choque co Estado. A única resposta posíbel continúa a radicar na lei, o que inclúe o recurso ao Exército, tal como suxiriu Cospedal". As e os portavoces do bloco soberanista enfatizan que o referendo de 1-O si será vinculante, non como a consulta de 9N de 2014 E o rotativo madrileño acrecenta: "O Goberno ten a lexítima forza para deter a arbitrariedade e a falacia contraria a Direito coa que o separatismo leva a Catalunya a un beco sen saída". Mentres tanto, as e os portavoces do bloco soberanista -ERC, PDeCAT e CUP, que esta terza feira apresentaron conxuntamente a Lei do Referendo- enfatizan que o referendo de 1-O si será "vinculante" e si terá efeitos xurídicos, non como a consulta de 9N de novembro de 2014.
NOS_52183
Defender unha posición de país para que a Galiza non fique discriminada no reparto que o Estado realice dos fondos europeos de recuperación foi o que exixiu Ana Pontón (BNG) na sesión de control ao Goberno galego que decorreu este 14 de abril no Parlamento. Gonzalo Caballero (PSdeG), pola súa banda, criticou o atraso na vacinación contra a Covid-19 na Galiza, mentres que o presidente da Xunta, Alberto Núñez Feixoo, optou por cargar contra a oposición pola súas críticas á reforma da lei de Saúde galega que o Estado xa recorreu ante o Tribunal Constitucional [VÍDEO NO INTERIOR].
"Os fondos Next Generation serán un monumental fiasco para o noso país pola súa incapacidade", espetou a líder da oposición, Ana Pontón, ao titular do Executivo galego, Alberto Núñez Feixoo, durante a sesión de control ao Goberno galego desta cuarta feira, 14 de abril. Pontón afirmou que "a Galiza ten que recibir máis de 12.000 millóns, pero podemos asegurar que recibiremos moito menos e que estes cartos acabarán en mans de transnacionais", proseguiu a nacionalista para asegurar que a "incapacidade" de Feixoo para "defender os intereses da Galiza fai que perdamos centos de miles de millóns de euros". Pontón recordou que "os precedentes" non convidan ao optimismo, sinalando que "dos 16.000 millóns de fondos para as autonomías pola crise da Covid-19, Galiza recibiu 739 millóns, 280 millóns menos dos que lles correspondían". "E isto é así porque non foi capaz de negociar unha distribución que non discrimine as galegas e galegos, como é a taxa de desemprego que non conta a sangría da emigración; como o PIB por habitante que ignora o efecto estatístico, porque non é que sexamos máis ricos, senón que somos menos a repartir porque hai 200.000 mozas e mozos que colleron as maletas. E até se computou como criterio as viaxes en metro ou en tranvía, que até onde eu sei non existen na Galiza", relatou a nacionalista. Nese sentido, preguntou ao presidente "que está facendo para que os cartos que nos corresponden non se perdan polo camiño do centralismo?" Na resposta, Núñez Feixoo acusou o Bloque de ser muleta do PSOE á vez que "dependentes nas formas" dos independentistas. O presidente chegou mesmo a colocar o Bloque e o PSdeG do lado de Vox, por ir en "contra dos intereses da Galiza", dixo, en referencia ás críticas destas formacións á reforma da lei de Saúde galega que o Parlamento aprobou este ano cos únicos votos do PP. Na cola da vacinación O secretario xeral dos socialistas, Gonzalo Caballero, preguntou sobre o proceso de vacinación, advertindo da existencia de "eivas" e sinalando que "somos antepenúltimos [no Estado] en vacinación das persoas maiores de 80 anos", ao tempo que ofreceu a súa man para lograr un "acordo de país" que mellore o proceso de inmunización e "fortaleza a Atención Primaria". Feixoo, pola súa banda, respondeu acusando o Goberno español de non subministrar vacinas abondo e criticou a "tardanza" do Executivo estatal en actuar no principio da pandemia, nunha nova alusión, sen nomealo directamente, ás manifestación do 8-M de 2020."Non podemos vacinar se non hai vacinas, ese é o problema fundamental da porcentaxe de vacinación na Galiza", argumentou o presidente. A pesar das dubidas que xeran autoridades estatais e europeas, "100% dos galegos maiores de 80 anos estarán vacinados coa segunda dose e por tanto totalmente inmunizados nos últimos días de abril ou primeiros de maio, sendo a segunda comunidade con maior poboación de maiores de 80 anos", aseverou Feixoo, que rematou a resposta a Caballero cualificándoo de "deputado inútil para Galiza", cargando con dureza contra o Goberno de Pedro Sánchez polo recurso de inconstitucionalidade á lei de Saúde: "En plena pandemia, afúndennos unha lei para xestionar a pandemia", criticou. Memoria democrática A sesión no Parlamento deste 14 de abril coincidiu co 90 aniversario da instauración da II República española. "Viva a república" exclamou Caballero ao inicio da súa intervención, pondo en valor os valores republicanos e recordando as vítimas do franquismo como o alcalde compostelán do Partido Galeguista Anxel Casal. Pontón lembrou as e os que loitaron para que a Galiza lograse o Estatuto de 1936, cuestionando as loas á república dun PSOE que impide no Congreso que se investigue o rei emérito Juan Carlos I e a Coroa.
NOS_24696
O Instituto de Investigacións Mariñas, dependente do CSIC, publicou un informe no que minimiza o impacto da actividade na mina de Touro como causa das verteduras no esteiro do Ulla.
A Plataforma veciñal Cornado mina Non vén de facer público un comunicado no que critica a "utilización" do Instituto de Investigacións Mariñas (IIM) do Consello Superior de Investigacións Científicas (CSIC) para favorecer a actividade de Cobre San Rafael na mina de Touro. Acusan o delegado do Colexio de Xeólogos de favorecer a mina de Touro O colectivo fai referencia a un informe elaborado polo organismo, que atribúe a contaminación do esteiro do Ulla a "verteduras industriais procedentes da zona de influencia de Padrón, Catoira ou Compostela" á vez que "descarta e/ou minimiza que a súa orixe poda ter relación coa actividade da mina de Touro". Para a veciñanza, o informe está a ser empregado de xeito interesado por parte de Atalaya Mining e da súa filial na Galiza, xa que "a realidade é que as drenaxes ácidas procedentes da antiga mina de cobre tiveron un efecto devastador sobre ducias de quilómetros de ríos e regos do sistema do Ulla afectando directamente á súa bacia fluvial". Esixen unha "aclaración pública" de se existe algunha relación contratual entre Atalaya Mining e o xefe do grupo de Bioxeoquímica Mariña do IIM, Ricardo Prego. Asemade, piden saber que vinculación existe entre Prego e Felipe Macías Vázquez, exprofesor de Química Agrícola da Universidade de Santiago de Compostela (USC), que "leva anos traballado a prol dos intereses de Cobre San Rafael". Participación conxunta en investigacións Segundo a plataforma, tanto Felipe Macías como Ricardo Prego participaron en investigacións conxuntas sobre metais pesados en cultivos mariños. No comunicado, destaca tamén que o antigo docente da USC " é nomeadamente coñecido pola redacción de polémicos informes sobre o impacto ambiental de proxectos mineiros a petición das empresas responsables dos mesmos coma no caso de Touro". Neses informes, Macías "fai caso omiso á grave contaminación provocada pola actividade metalífera previa". A veciñanza afirma que, para para eximir á empresa concesionaria de restaurar a extensa área afectada pola contaminación das canles fluviais, "chegou incluso a propoñer no seu momento a creación dun parque temático sobre organismos extremófilos para o estudo da vida extraterrestre". Desde a Plataforma veciñal Cornado mina Non piden que se aclare se o Instituto de Investigacións Mariñas, "dependente dunha axencia estatal financiada con fondos públicos", está a ser empregado para favorecer os intereses privados de Atalaya Mining e Cobre San Rafael e, en caso afirmativo, que "se depuren responsabilidades en aras de evitar calquera caso potencial de conflito de intereses".
QUEPASA_824
Este venres 17 de maio a Selección da Costa de Veteranos particia no Campionato Galego.
Os resultados da volta Oitavos de final da Copa da Costa en Veteranos, que tendes en www.copadacosta.com, deixaron varias novidades. San Lorenzo-Zas, o gran choque Sen dúbida, O San Lorenzo-Zas era o partido da xornada, onde se enfrontaba o Campión de Liga Division de Honor e o terceiro clasificado. No partido de ida o San Lorenzo presentábase en Baio con moitas baixas, principalmente a do máximo goleador da Division de Honor, Edgar, que el só en liga marcou máis goles para o seu equipo que moitos equipos entre todos os xogadores. No partido o Zas contou na primeiro tempo con varias oportunidades de marcar, pero aí estaba o gran porteiro do San Lorenzo, Manu, que todo canto lle tiraban o paraba. Empezou marcando o Zas e se adiantou con dous goles, que parecía que sería suficientes para o pase a cuartos, pero un contragolpe o San Lorenzo na segunda parte marcaría un importante gol, que o Sp Zas o notou na súa moral. Seguiu atacando o Zas por mediación do mellor xogador da Liga, Braulio, que fixo todo o posible para marcar máis goles, pero se encontrou con Manu, que foi a figura do San Lorenzo polas súas paradas e máis Roberto, o central incansable en todo partido, estando sempre o corte e pendiente de Braulio. O resto de partidos O San Román pasou a cuartos de final despois de vencer o Malpica no partido de ida polo resultado de 1- 6, e empatando no Municipal de A Laracha. O Coristanco gañou este domingo na Rocheira por 1-0 ao Corcoesto, nun partido moi disputado e igualado. Ese gol dalle o pase o Coristanco, xa que o partido de ida finalizara 2-2. Nantón e Cabana remataron con idéntico resultados os dous partidos (2-1 e 1-2), e foi o Nantón o que pasou a Cuartos, un equipo descendido que dou a sorpresa, ao deixar fóra a todo un Cabana que nada pudo facer na eliminatoria debido a que o Nantón conta nas súas filas con un dos mellores dianteiros de este campeonato Luís Giancé. Aínda que na Liga non foi capaz de evitar que o seu equipo descendese a 1ª División, está a dar a sorpresa na Copa. O Soneira demostrou nos dous partido ante o Corme a súa superioridade, nos partido de ida xogado no Municipal de Vimianzo gañara por 4-2 e no Cairo volveu facelo por un apretado 1-2. Aínda o Corme se puxo por diante no marcador, en todo momento o Soneira marcaba a diferencia entre un equipo de Division de Honor e o outro de 1ª Division. O Mazaricos sacou a diante os dous partidos e gañando os dous o primeiro por dous a cero e este domingo no campo do Carral por dous a catro. Mazaricos un equipo novo que debuta esta temporada en Veteranos, sendo o Campeon de Liga na Primeira Division e pasando a cuartos de final en Copa. Quizas a eliminatoria máis igualada de estos Oitavos foi este enfrontamento entre Ponteceso e Dumbría, dous equipos que remataron na Liga tamén moi igualados e que o sorteo os enfrontou. Máis igualada no puido estar, debido a que no partido de ida terminaron empatados a 1- 1 e este xogado no Campo do Pinguel finalizou co mesmo resultado. Foi a sorte dos penaltis a que decidiu o pase do Ponteceso, que marcou 4 polos 2 do Dumbría. Cuartos de Final Agora as eliminatorias de Cuartos son: Campionato de Seleccións Este venres 17 de maio celébrase no campo da Madroa (Vigo), o primeiro Campionato Galego de Seleccions Comarcais de Veteranos van a participar un total de seis seleccions: A Coruña-Ferrol, A Costa, Santiago, Lugo, Pontevedra e Vigo, cun sistema de competición por grupos (Grupo 1 e Grupo 2) e unhas eliminatorias posteriores as que accederán os dous primeiros clasificados de cada grupo. Así, no Grupo 1 quedaron encadradas as seleccións da: Coruña-Ferrol, Santiago e Lugo, mentres que do Grupo 2 forman parte Pontevedra, Vigo e A Costa. Os dous primeiros clasificados de cada grupo accederán directamente as semifinais (o primero do grupo 1 enfrontase ao segundo clasificado do Grupo 2 e o primeriro clasificado do grupo 2 se enfronta ao segundo grupo 1. Polo titulo autonómico loitaran finalmente os gañadores de cada semifinal. O adestrador muxián Sergio Quintáns vén de realizar a seguinte convocatoria:
NOS_51377
Foron reasentadas en Sarria procedentes do Líbano mais son naturais de Siria.
Esta terza feira (26 de xullo) por volta das 22 horas chegaron a Sarria as primeiras familias, dúas, refuxiadas. Proceden de campamentos do Líbano mais son naturais de Siria. As vivendas que ocupan foron cedidas por Caixa Rural Galega ao Instituto de Vivenda da Xunta. A Cruz Vermella, organización non gobernamental encargada do Plan de atención para persoas refuxiadas, prestaralles apoio durante os vindeiros meses (entre 18 e 24) co obxectivo de pular pola súa integración. Cruz Vermella prestará atención através do seu programa de intervención ás familias acollidas No concreto, trátase de dúas familias emparentadas entre elas e con sete crianzas. As primeiras en ser reasentadas na Galiza dun grupo total de 155 persoas recibidas polo Estado español desde o Líbano. Até o momento, España reubicou 470 de máis de 17 mil persoas que se comprometeu a acoller no marco dos acordos adoptados pola Unión Europea. Ao longo dos primeiros seis meses a Cruz Vermella desenvolverá un labor dirixido á aprendizaxe da lingua española e fornecerá de apoio legal e psicolóxico ás familias, segundo explicou en conversa con Sermos Galiza, Carmen Isasi, responsábel de Integración da Cruz Vermella na Galiza. A partir de aí procurarán mellorar a empregabilidade das persoas adultas "para que poidan acceder ao mercado laboral". Un proceso, dixo Isasi, de "acompañamento" que inclúe tamén o "reforzo escolar" das crianzas. España reubicou 470 de máis de 17 mil persoas que se comprometeu a acoller Fontes do goberno local consultadas por este medio aseguraron que descoñecían os detalles da chegada até apenas unhas horas antes de se producir e que "non contaron con nós" para a levar a cabo. Cumpre lembrar que o programa está dirixido polo executivo español através do Ministerio de Traballo e Seguridade Social. Así as cousas, aseguran que se porán en contacto coa Cruz Vermella na localidade para lles amosar a súa disponibilidade e mesmo ofrecer a posibilidade de que as crianzas, "se así o consideran oportuno e os psicólogos o recomendan", se poidan incorporar aos "obradoiros de conciliación" municipais que inclúen actividades deportivas. Solidariedade popular Desde Cruz Vermella lanzan un chamamento á poboación para "manter" a solidariedade popular que se viu amosando nos últimos meses ao fío da crise de persoas refuxiadas pois "a longo prazo" constitúe un "reto" pular pola "integración" das familias acollidas "na escola e na súa vida diaria". Así, instan a facer "pequenos xestos" que faciliten a súa inclusión. Cruz Vermella duplicou a súa atención entre 2014 e 2015 Para alén destas familias, algúns medios de comunicación informan da chegada no mes de agosto de máis persoas refuxiadas ao noso país, porén desde Cruz Vermella sinalan que "polo de agora non temos data" nen confirmación de que isto vaia acontecer. Ora ben, acrecenta Carmen Isasi, "temos prazas preparadas para acoller máis". Concretamente, máis de 30 na Galiza e 965 no conxunto do Estado español. Entre 2015 e o que vai de 2016 a Cruz Vermella española atendeu 10.500 persoas refuxiadas o que supuxo "duplicar a atención" a respeito do 2014 cando interviñeron para apoiar "máis de 5 mil persoas". Así as cousas, lembran que a maior parte de persoas desprazadas, por volta de 6 millóns, na Siria producíronse através de deslocamentos no interior do propio país onde son atendidas pola Media Lúa siria.
PRAZA_8276
A elección de Jorge Bergoglio como Papa Francisco espertou sentimentos contrapostos entre os organismos vinculados á memoria e aos dereitos humanos na Arxentina. O Nobel da Paz Pérez Esquivel afirma que non colaborou coa ditadura pero que "lle faltou coraxe".
Dous días despois da elección do xesuíta arxentino Jorge María Bergoglio como Papa, o centro de Bos Aires apareceu empapelado con varios carteis, sen firma, onde aparecía unha imaxe en branco e negro de Francisco sobre a que se podía ler "arxentino e peronista". Pero non todo o peronismo está de acordo en aceptar o xesuíta na gran familia. Aínda cando desde o seu arcebispado denunciou a situación de pobreza e exclusión nas zonas desfavorecidas, a súa designación como Papa espertou sentimentos atopados entre os organismos vinculados á memoria e os dereitos humanos, xa que o nome de Bergoglio saltou nalgunhas investigacións relacionadas con crimes ocorridos durante a última ditadura arxentina. O xornalista Horacio Verbitsky -e presidente do Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS), organismo de dereitos humanos enfocado na documentación xurídica- situouse estes días como verdadeiro azoute público de Bergoglio ao lembrar o caso dos curas villeros Franz Jalics e Orlando Yorio. Capturados durante a ditadura despois de que o entón xefe provincial das xesuítas lles retirase a protección, meses despois foron liberados grazas á súa mediación. Dous días despois da elección de Bergoglio, o centro de Bos Aires apareceu e mpapelado con carteis da súa imaxe sobre a que se podía ler "arxentino e peronista" "Nada logra borrar a sospeita que deixa un documento confidencial da Chancelaría. Alí Bergoglio pide, en segredo, que non lle outorguen pasaportes a Jalics e Yorio. Pero no mesmo momento, estaba a entregar unha nota formal para solicitar que llos desen", especifica un agudo perfil sobre o actual Papa publicado en febreiro pola revista Crisis. A presidenta da Asociación Abuelas Plaza de Mayo, Ronsel de Carlotto, admite que a existencia dun Papa arxentino "emociónanos", aínda que non esquece engadir que "no caso dos dereitos humanos temos reproches. E é que nunca, sendo aínda o máximo expoñente da Igrexa en Bos Aires, falou dos desaparecidos. Nunca chamou para ver que necesitabamos. Connosco foi un estraño. Non o acusamos de traidor. Omitió". A propia asociación, en 2011, citou a Bergoglio como testemuña da causa aberta pola subtracción do bebé nacida en cativerio Ana Soidade Baratti. "Naceu unha meniña" En 1978, a familia materna pediu a Bergoglio colaboración para atopar á menor e os seus pais. O entón xefe provincial das xesuítas contactou con Mario Picchi, bispo de La Plata, quen á súa vez obtivo información do coronel Enrique Rospide "hoxe procesado", quen finalmente enviou a mensaxe: "Naceu unha meniña, foi dada a un matrimonio que a está criando ben". Ronsel de la Cuadra, tía do bebé, pregúntase hoxe: "Como sabía Bergoglio que o meu pai tiña que derivarse a Picchi" E como sabía Picchi a que área dirixirse, se iso era secreto"". Carlotto lembra que "a xerarquía foi cómplice, por acción ou omisión. No caso de Bergoglio, sabía pero non fixo". Pérez Esquivel asegurou que o novo Papa non colaborou coa ditadura pero "faltoulle coraxe para acompañar a nosa loita polos dereitos humanos" Nun ton máis atenuado, o Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, vinculado a cristiáns de base, asegurou que o novo Papa non colaborou coa ditadura, aínda que "lle faltou coraxe para acompañar a nosa loita polos dereitos humanos nos momentos difíciles". Con sombras que flotan sobre o seu pasado, quizá Bergoglio puxo o seu empeño neses sinais de austeridade e humildade que, probablemente, o converteron en Francisco. Pero De la Cuadra considera que se trata dun artificio, porque "cando acá foi citado pola desaparición de persoas, Bergoglio non concorreu como calquera cidadán a sentar nun tribunal e dicir a verdade. Reclamou que todo o tribunal en pleno concorrese ao episcopado". Hebe de Bonafini, presidenta de Abuelas Madres de Plaza de Mayo, rexeita con dureza, a través dun comunicado, á "opresora" xerarquía eclesiástica, á vez que explicita as súas históricas boas relacións "só cos sacerdotes do Terceiro Mundo". O apoio de Bergoglio Gustavo Carrara, un cura villero que traballa activamente na loita polo dereito a unha vivenda digna na zona pobre do baixo Flores, achega, en cambio, unha visión positiva da traxectoria do novo Papa: "O noso traballo acá foi apoiado por el. Como arcebispo, enviou máis sacerdotes a vivir e traballar nestas vilas. Houbo apoio coa súa presenza, coa destinación de recursos económicos do arcebispado a estas zonas. Acá en concreto, púidose facer un xardín maternal, comprouse un edificio para a escola de artes e oficios, e levantouse o fogar de Cristo para a atención de mozos adictos e as súas familias". "A reacción da Igrexa vai dirixida ao proceso revolucionario de América Latina" A reitora da Universidade das Nais, Inés Vázquez, quixo ir máis lonxe no sentido estratéxico que a elección deste Papa pode ter sobre as súas organizacións, e afirmou que "a Igrexa xerárquica por suposto, na súa terrible crise, move o xadrez e coloca as pezas para unha reacción. E xustamente esa reacción vai dirixida ao proceso revolucionario que se está dando en América Latina. Temos que estar máis unidos que nunca para defender aos nosos pobos e aos nosos gobernos que de distintas maneiras están a darlle resposta ao que o capitalismo en Europa non pode ou non quere mellorar". Carlotto, pola súa banda, mostrou unha perspectiva máis dialogante cara á figura de Francisco e sinalou que "oxalá nesta misión que ten bregue por Latinoamérica, porque está a saír de ditaduras, de opresiones económicas, de débedas impagables, está a ter gobernos que queren países libres e soberanos. El pode axudarnos, e pode axudar a atopar a verdade do noso país".
NOS_49406
Traballadores e dirección cruzan acusacións coincidindo co inicio dunha folga indefinida na planta de Alu Ibérica na Coruña
Os traballadores e traballadoras da planta de Alu Ibérica da Coruña iniciaron onte unha folga indefinida para denunciar a "represión" laboral exercida por parte da compañía e para demandar a readmisión dunha empregada despedida hai unha semana e esixir unha solución de futuro para a factoría herculina. A xornada de folga comezou cedo, ás seis da mañá, coa formación de barricadas ás portas da factoría, cuxa venta ao fondo Parter e Grupo Riesgo por parte de Alcoa está a ser investigada pola Xustiza. Seguidamente, ás 12 horas, os traballadores, que cualificaron de "éxito" a primeira xornada de folga, protagonizaron unha concentración nese mesmo lugar. Mais os problemas coa empresa comezaron cedo tamén. Segundo relatou o presidente do comité de empresa, Juan Carlos López Corbacho, a compañía denegou o acceso ás instalacións a membros do comité de empresa, que se puxo en contacto coa policía para denunciar os feitos. Pasadas as 9 horas, tres horas despois de arribar á planta, López Corbacho puido entrar nas instalacións e dirixirse ao local da súa central sindical "sempre acompañado por un garda de seguridade". Para o presidente do comité de empresa, esta actuación constitúe unha vulneración "grave" do dereito a folga e do exercicio de liberdade sindical, ademais de supor "un novo acto de represión" aos traballadores por parte da dirección de Alu Ibérica, á que acusan de querer efectivizar unha "estafa" co "desmantelamento" da antiga planta de Alcoa na cidade herculina. Acusacións cruzadas Pola súa banda, a compañía emitiu un comunicado no que asegura que "un grupo de encapuchados xunto aos que se atopaba o presidente do comité entraron nas instalacións da planta para inutilizar as cámaras de vixilancia da planta coas que se controlan os accesos á mesma". Así mesmo, a empresa afirma que, após isto, ao redor das 7 horas da mañá, "un grupo de persoas e vehículos bloquearon a entrada e saída cunha barreira material e humana e procederon a incendiar pneumáticos". Cuestionado respecto diso, o propio López Corbacho dixo "non querer entrar valorar estas descualificacións", á vez que asegurou que o comité de empresa levará ante as autoridades os "impedimientos" ao dereito á folga que, di, practicou a compañía este sábado. Así as cousas, os traballadores continuarán os próximos días coa folga indefinida. O próximo acto terá lugar hoxe ás portas da fábrica cunha nova concentración. Será tan só un día antes da reunión á que están convocados os traballadores co vicepresidente económico da Xunta, Francisco Conde.
NOS_28547
A editorial Axóuxere recupera a residencia de escritores e escritoras que xa tiña organizado anos atrás, e faino abrindo tamén a proposta a pensadores e pensadoras.
Segundo a editorial, ademais da residencia de escritores/as, "ideamos un espazo de acollida para pensadores e pensadoras, para que poidan dedicarse durante o tempo da súa estada á reflexión e ao pensamento crítico e teórico, sen necesidade de ningunha conclusión ou produción escrituraria". O prazo de recepción de propostas, tanto para unha modalidade como para outra, rematará o 16 de abril. Na súa primeira etapa, entre 2012 e 2014 pasaron por esta iniciativa literatos de varios países de Europa, América e África, alén de autores procedentes de toda a Península Ibérica. Desta volta Axóuxere e o Concello de Rianxo volven colaborar para recuperar esta residencia que se desenvolverá no verán de 2017, entre os meses de xuño e agosto, no espazo residencial que dispón a editora na aldea de Brión (Leiro, Rianxo). Cremildo Bahule e Narf na Ciranda from axouxerestream on Vimeo.
NOS_20931
A concesionaria da infraestrutura fora condenada a devolver os importes das portaxes pagadas por usuarias da autoestrada mentres se realizaron as obras de ampliación da ponte de Rande, entre 2015 e 2018.
A Audiencia Provincial de Pontevedra vén de estimar o recurso que presentou a empresa Audasa, na que está a concesión da autoestrada AP-9, contra a sentenza que a obriga a devolver o importe de supostas peaxes abusivas. O asunto, que foi aceptado a trámite pola sección primeira, vincúlase á sentenza do xulgado do Mercantil 1 de Pontevedra que obrigaba a compañía a restituír parte dos importes das portaxes ás usuarias e usuarios da vía de alta capacidade que se viron prexudicados polas incidencias derivadas das obras de ampliación da infraestrutura na ponte de Rande. As actuacións provocaron numerosas retencións entre febreiro de 2015 e xuño de 2018, pero as peaxes se cobraron igual a pesar de que o servizo non se prestou nas mellores condicións. En consecuencia, o Mercantil fallou que o que se facturou foi de forma "abusiva". Quer Audasa, quer a Fiscalía e a Asociación en Colectivo tiveran presentado as súas apelacións. No entanto, o único que pasou o corte da Audiencia Provincial foi o da concesionaria da autoestrada. No entanto, agora a Audiencia tomba o argumento da parte demandante -a Fiscalía, Adicae e varios particulares asociados e de forma individual- que aludía á Lei de Defensa dos Consumidores e Usuarios e da por anulada, na práctica, a sentenza que fora gañada contra Audasa. Responsabilide das usuarias Segundo recolle Europa Press, "cando a normativa de consumo inclúe como obxecto de control de abuso as prácticas contractuais non negociadas individualmente, ten en conta unha realidade diferente á deste caso, no que se axuízan as condicións fixadas para a explotación dunha concesión administrativa". A ollos do tribunal non cabe o concepto de "prácticas abusivas" porque, ao seu parecer, "non existe unha relación directa entre o pago da peaxe e as condicións nas que se presta o servizo". Así indica que corresponde ás usuarias decidir se empregan a autoestrada, asumindo as condicións administrativas do contrado de uso. Entenden, ademais, que os xulgados civís non poden decidir sobre un tema que depende da Administración. O auto que transcendeu hoxe subliña que as taxas da AP-9 "non retribúen, en proporción e equilibrio perfectos, a circulación segura e fluída no tramo correspondente". Outro dos argumentos é que a actuación "desenvólvese baixo a vixilancia e control da Administración". Baixo esta premisa opinan que "non é función dos tribunais civís o examinar a bondade dos acordos relativos ao contrato de concesión, a valoración de se procede a redución das peaxes, en función das condicións en que se presta o servizo, o acordar o seu aumento con carácter extraordinario ou incidir na duración do prazo da concesión". Após darse a coñecer a nova, a Asociación En Colectivo -unha das denunciantes- lamentou a decisión xudicial. Ao seu parecer, a resolución é un "pao para os consumidores, ao negarlles o dereito ás indemnizacións aprobadas anteriormente e ao non admitir que o Ministerio Fiscal e as asociacións poden reclamar a Audasa algún tipo de responsabilidade".
NOS_29208
A produción industrial no sector da enerxía caeu 15,5%, un dato que contrasta co crecemento que experimenta a nivel estatal (+10,9%).
O Instituto Nacional de Estatística (INE) actualizou nesta terza feira os datos do Índice de Produción Industrial (IPI), que segundo os últimos rexistros, de novembro de 2021, repunta 5,6% no conxunto do Estado en relación ao mesmo mes do ano anterior. Trátase do maior incremento interanual desde xuño de 2021, e permite que a produción industrial regrese a taxas positivas logo de rexistrar en outubro o primeiro descenso após sete meses consecutivos de taxas positivas. Por sectores, os maiores avances na produción corresponderon aos bens de consumo non duradeiro (+13,8%) e a enerxía (+10,9%), seguidos dos bens de consumo duradeiro (+9,1%) e os bens intermedios (+1%). Só minguaron a súa produción os bens de equipo (-0,5%). A Galiza medra a un ritmo inferior A industria galega, pola contra, experimenta un crecemento interanual moito máis cativo que a media estatal: 0,9%. Con este dato, a Galiza é o segundo territorio que menos medra a nivel de produción industrial após o País Valencià, con 0,2%. Outros cinco territorios deixan unha taxa interanual negativa: A Rioxa (-6,1%), Estremadura (-4,3%), Nafarroa (-1,2%), Castela e León (-0,9%) e Cantabria (-0,6%). No extremo oposto atópanse Balears (+19,3%), Asturies (+17,5%), Castela-A Mancha (+12,2%), Andalucía (+11%) e Murcia (+10%). No caso galego, a produción industrial cae 13% nos bens de equipo e 15,5% na enerxía, unha baixada que contrasta co notábel aumento interanual no conxunto do Estado deste ben. Pola contra, a produción de bens duradeiros incrementouse 50,1% en novembro de 2021 comparando os datos co mesmo mes de 2020. Tamén repuntaron os bens de consumo (+24%) e os bens de consumo non duradeiro (+22,4%), así como os bens intermedios (+6,1%).
NOS_24289
Lobios evitou o fechamento perimetral, malia que o actual aínda se prolongará uns días. Estas medidas foron aprobadas no encontro de traballo entre a Consellaría de Sanidade e o comité clínico que asesora á Xunta sobre a pandemia.
O fechamento perimetral, e polo tanto a limitación da mobilidade e a nula actividade na hostalaría, seguirá vixente nos concellos de Mos e A Pobra do Caramiñal. Así o acordaron responsábeis da Consellaría de Sanidade e expertas e expertos do comité clínico que asesora sobre a situación epidemiolóxica na reunión desta terza feira, após a que tamén se anunciou que están por riba do resto da Galiza 13 localidades máis.Se ben é certo que até o sábado as fronteiras municipais serán limitantes en Mos, Lobios e A Pobra do Caramiñal, quer para saír ou entrar se non é por unha causa xustificada (estudos, saúde ou traballo), a partir da medianoite dese día -este sábado día 5 de xuño- o fechamento perimetral continuará activo só na Pobra e en Mos.No nivel de risco alto ficarán as localidades de Viveiro e Ordes. Isto fai que haxa algunhas limitacións, sobre todo en negocios coma os bares e restaurantes. Na xuntanza tamén se tomou a decisión de deixar que os concellos de Moraña, Ponteareas, Cenlle, Lobios, O Barco de Valdeorras, Ribeira, Boiro, Oroso, Xove, Vilalba e Monforte de Lemos fiquen uns días no chanzo medio-alto, mentres que o resto da Galiza estará no nivel medio-baixo cunha recuperación de certa normalidade pouco a pouco. Neste último caso, as terrazas poden estar ao 75% da súa capacidade e no interior dos estabelecementos hostaleiros aténdese ao 50% para evitar un incremento dos contaxios. Mais desde hai uns días permítense as xuntanzas de seis persoas en interiores -de espazos públicos ou privados- e de dez persoas no exterior, e tamén melloraron os permisos para entrar nos comercios. Cambios a curto e medio prazo? O Diario Oficial da Galiza (DOG) do pasado venres tamén publicou, na súa versión bis, o permiso para que os grupos cheguen ás 20 persoas en actividades culturais e turísticas, sen contar á persoa guía ou responsábel. A priori nesta terza feira non se deron máis avances na desescalada, se ben dadas as especulacións dos últimos días haberá que agardar á cuarta feira para coñecer con detalle os temas tratados polo comité. De feito, na segunda feira falábase de suprimir as limitacións aos dereitos das persoas para xuntarse sen prohibicións ligadas aos números ou para moverse polas noites con normalidade en cuestión de "dúas semanas". Fármacos Outra das posibilidades que se manexaba era a retirada da obrigatoriedade das máscaras en lugares abertos no curto prazo, mais aínda non transcenderon novidades. Aliás, o Estado español estuda se ampliar o uso do medicamento de Janssen a un novo treito poboacional. No medio destes debates, o presidente da Xunta, Alberto Núñez Feixoo, chegou a recomendar que se compren máis doses para ofrecer ás turistas como reclamo. Por outra parte, a Organización Mundial da Saúde (OMS) deu o visto e prace á inoculación do oitavo remedio contra o coronavirus, o Sinovac. O que si se sabe con seguridade é que hai varios interrogantes abertos respecto á campaña de vacinación contra a Covid-19. Por exemplo, o conselleiro de Sanidade augurou que o tratamento das e dos menores de 15 anos chegará co regreso ás aulas despois do verán.
PRAZA_12255
A presunta trama corrupta de "tráfico de influencias" e "blanqueo de capitais" implica xa a case corenta persoas e ten supostamente no seu centro ao empresario lugués Jorge Dorribo, cuxas declaracións xa zarrapicaron a políticos de PP, PSOE e BNG
En maio de 2011 a policía irrompía na sede do Instituto Galego de Promoción Económicas (Igape) e na sede de Laboratorios Nupel, en Lugo. A intervención policial no ente dependente da Consellería de Economía e na empresa luguesa foi o inicio da denominada operación Campeón, un caso que non rematou de medrar dende ese momento e cuxa repercusión vén de medrar tras o levantamento parcial do segredo do sumario. As case corenta persoas imputadas e o entramado de empresas que, supostamente, forman parte da trama fan doado perderse entre nomes, siglas e escándalos. Velaquí algúns dos protagonistas: Jorge Dorribo Situado como o centro da presunta trama, Jorge Dorribo comezou a súa actividade empresarial nos anos 90, na cidade de Lugo, cun negocio de nutrición de tecidos de pel que foi evolucionando paulatinamente cara á produción de produtos cosméticos, primeiro, e de medicamentos, despois. Como propietario de Laboratorios Asociados Nupel e asociado con Arsenio Méndez protagonizou un meteórico ascenso na sociedade luguesa, con amplos contactos públicos e privados con outros empresarios, políticos e demais representantes sociais. Os abondosos patrocinios deportivos a equipos da cidade da Muralla contribuíron á súa notoriedade. Presuntamente, encabeza a rede que podería ter incorrido, segundo o sumario do caso, en fraude de subvencións, tráfico de influencias e branqueo de capitais. Carlos Monjero Copropietario da consultoría técnica industrial Proitec. Segundo consta no sumario, Proitec é contratada frecuentemente por Nupel e teríalle dado soporte contable ás súas operacións. Ademais, Proitec tería accedido, sempre segundo as investigacións, a obras públicas da Xunta grazas á intervención de membros da trama. No sumario figura tamén o seu socio, Javier Rodríguez. José Antonio Orozco Vicepresidente da empresa de transportes Azkar e socio de Dorribo na empresa Salut d'Innovació, que Nupel impulsaba en Andorra. O propietario de Nupel acúsao de ter colaborado en pagamentos ao ex ministro José Blanco, cuestión que negou na súa declaración ante o tribunal supremo. Joaquín Varela Ex director do Instituto Galego de Promoción Económica. As investigacións implícano no asesoramento a Dorribo para lograr axudas públicas supostamente de maneira fraudulenta, con facturas falsas e outros xeitos "ilícitos". Unhas acusacións semellantes pesan sobre Carlos Silva, tamén apartado dos seus cargos no Igape. Pablo Cobián Ex deputado do PP e ex candidato popular á alcaldía de Oleiros. O sumario sitúao como intermediario entre membros da presunta trama corrupta e altos cargos da Xunta. José Blanco Ex ministro de Fomento e ex vicesecretario xeral do PSOE. Dorribo asegura que lle entregou cartos a través do seu curmán, Manuel Bran, a cambio de interceder por el para lograr subvencións e autorizacións administrativas, o que o socialista asegura que é "falso". Fernando Blanco Ex conselleiro de Innovación e Industria e ex deputado do BNG. O propietario de Nupel acúsao de ter recibido diñeiro a cambio de outorgarlle trato de favor dende a Xunta e dende o Concello de Lugo, cuestión que o nacionalista ten negado en varias ocasións.
NOS_8730
A representación sindical inicia accións institucionais para evitar o fechamento. As xestións van encamiñadas a que a compañía mude os seus plans.
"Aprovéitase dos nosos recursos naturais, pero os centros de control lévaos fóra do país". A Federación de Industria da CIG é moi clara e concisa á hora de rexeitar o fechamento dun centro de traballo na Rúa por parte da empresa enerxética Iberdrola. A eléctrica ten previsto o fechamento da instalación, que entrou en funcionamento en 1955 e é a de maior antigüidade do Estado español, mais a central sindical xa comezou diversas accións na esfera institucional para paralizar eses plans. O Centro de Control de Conca (COC) do río Sil da Rúa é desde onde se controlan as centrais hidroeléctricas do país así como os empregos na Galiza. No entanto, a súa conservación non entra na liña estratéxica actual de Iberdrola e, para a CIG, esta decisión "afonda no proceso de desmantelamento industrial do país". Cunha clara oposición a este cambio e as consecuencias laborais que poida ter, a CIG xa se puxo en contacto cos tres grupos políticos que contan con representación no Parlamento para que insten á Xunta a tomar un papel activo no conflito e forzar o mantemento do centro de control na súa situación actual. Tamén hai conversas coa Deputación de Ourense e o Concello da Rúa, pois no COC traballan directamente 16 persoas. A idea de fechar para levar a xestión desde Salamanca é, a xuízo do secretario nacional da CIG-Industria, Xoán Xosé Bouzas Aboi, "un paso máis no proceso de desertización industrial que atravesamos e que ameaza con converter o noso país nun ermo produtivo". Cunha explotación clara de moitos recursos da Galiza e o debate sobre o dano ao patrimonio que fan infraestruturas como os parques eólicos, lamenta que se faga "negocio" coa explotación dos recursos naturais públicos a cambio de nada. Bouzas Aboi fala tamén do impacto das presas sobre o territorio. "No seu día apropiáronse destas instalacións e agora abandonan todo, e aínda por riba Iberdrola vai optar a conseguir máis megavatios de enerxías renovábeis aquí", criticou.
NOS_33224
Todos os grupos votaron a prol da toma en consideración dunha iniciativa lexislativa popular avalada por 18.000 sinaturas e que propón medidas para garantir a enerxía como servizo público e contra a pobreza enerxética. Vídeo no interior
A Iniciativa lexislativa popular sobre unha tarifa eléctrica galega, defendida esta terza feira no Parlamento pola CIG, pasa o trámite de admisión e será debatida na Cámara lexislativa após recibir o apoio de todos os grupos con representación: BNG, AGE, PSOE, PP e Grupo mixto. Unanimidade para unha ILP que chegaba ao Parlamento avalada por 18.000 sinaturas e co apoio de máis de 50 concellos (entre eles, 6 das 7 principais cidades do país) e 3 deputacións. Fernando Branco, de CIG-Industria, foi quen defendeu desde a tribuna a iniciativa, reclamando unha tarifa eléctrica galega porque para Galiza o sector enerxético é estratéxico, tanto polo seu peso no PIB, como pola súa importancia económica e social. O representante do sindicato nacionalista explicou que Galiza exportaa por volta do 40% da enerxía que produce, mais non recibe ningún beneficio por iso, embora os impactos negativos e os prexuizos do punto de vista social e ambiental. Por iso a ILP defende que a enerxía sexa no noso país máis barata para facilitar a instalación de empresas e garnatir maior competitividade (e emprego) do tecido industrial. Aluás, por volta dun 18% da poboación de Galiza está en situación de pobreza enerxética. Algo que se podería paliar con medidas que garantan a enerxía como dereito. Exemplos A CIG lembra que o sector enerxético está regulado a nivel de estado e que se fixa unha tarifa única que inclúe toda unha serie de peaxes que teñen que ver co transporte e distribución desa enerxía. Peaxes que tamén se pagan en Galiza embora se producir a enerxía no noso país. Hai territorios en Estados da UE que teñen tarifas eléctricas diferentes e que en 2013, cando se aprobou a Lei de Enerxía, o goberno vasco asinou un acordo co PP que estabelece unha condición específica para Euskadi en relación coas redes de alta tensión que abarata a enerxía. Todos os grupos apoiaron que a ILP pase a se debatefr na Cámara galega: BNG, AGE, PSOE, PP e Grupo Mixto. Unha unanimidade ben recibida na CIG, mais o sindicato advertiu que ía estar "atento" a que no traballo parlamentar non se limasen as demandas recollidas na ILP. Durante o debate, ducias de persoas protagonizaron unha cocnentración ás portas do Parlamento en apoio á iniciativa lexislativa popular.
NOS_14176
O Goberno belga aumentou na mañá do sábado o nivel 4 de alerta, o máximo, ante un posíbel ataque terrorista "serio e inminente". Segundo o Órgano de Coordinación para a Análise de Ameazas (OCAM) podería producirse un atentado semellante ao de París.
O nivel 4 de alerta, o máximo, permanece activo desde a mañá do sábado en Bruxelas, logo de que o Órgano de Coordinación para a Análise de Ameazas (OCAM) alertara dun posíbel ataque terrorista "serio e inminente", semellante ao atentado de París. Este nivel de alerta implicou un aumento de forzas de seguridade e militares na rúa e mesmo o feche temporal da rede de metro, que volverá abrir o domingo ás 15h. "Parece a guerra", sinalan habitantes de Bruxelas nas redes sociais ante a alarma que causou este anuncio entre o pobo. Amais das citadas medidas, as autoridades aconsellan a anulación de grandes eventos en Bruxelas, incluídos acontecementos deportivos, e evitar os espazos con grande afluencia de persoas, como estacións, concertos, aeroportos ou grandes estabelecementos comerciais. É a segunda vez, na historia recente, que Bruxelas decreta o máximo nivel de alerta.
NOS_53684
A filóloga Rosario Álvarez é a sexta presidenta do Consello da Cultura Galega. A primeira muller. Esta semana tomou posesión do máximo cargo do órgano estatutario e, nun encontro coa prensa esta quinta feira, expuxo as liñas centrais do que será o seu mandato. "Non é a misión do Consello da Cultura dar receitas máxicas improvisadas", dixo, "se non convocar os que saben, analizar, propor e asesorar".
Álvarez, tamén membro numerario da Real Academia Galega e directora do Instituto da Lingua Galega (ILG) entre 2005 e 2013, abriu a súa intervención asegurando que "hoxe é o primeiro día dunha nova etapa". A preocupación polas mudanzas tecnolóxicas e o seu impacto na cultura, a querenza pola integración do que chamou cultura humanística e a cultura científica, e as ansias de contribuír á "internacionalización" da cultura serán os eixos básicos. "Continuidade pero non continuísmo", dixo en referencia ao seu antecesor, o historiador Ramón Villares que estivo 12 anos no cargo. A nova presidenta da institución falou dun país ao que se referiu como "a Galiza global", en que cómpre ter en conta "a Galiza do exilio e da emigración, tamén os novos emigrados que fan cultura desde Barcelona, Nova York e Londres". "As fronteiras xa non son o que eran", engadiu. A súa ollada inclúe, ademais e moi en liña coas teses defendidas durante o goberno de Villares, o ensanchamento da cultura galega alén do propio territorio. "Os países de acollida de emigración e de exilio, os países de lingua portuguesa cos que a intercomprensión idiomática facilita o contacto, o europeísmo natural e a posición atlántica" constitúen as vías que percibe para realizar a tarefa da internacionalización. Preocupada pola "igualdade democrática" no acceso á cultura e a "non discriminación" por causa de xénero, idade, territorio ou hábitat, Rosario Álvarez esforzouse en lembrar que entre as funcións do Consello da Cultura non se atopa a de executar políticas culturais. Elaborar informes e análises de asesoramento e pensar a medio e longo prazo —"sobre a Galiza de hoxe e e sobre a Galiza de mañá", afirmou a membro da executiva Dolores Vilavedra— é o terreo propio da institución. Talvez por iso Álvarez non quixo valorar a inexistencia, feito único entre as que a Constitución nomea "nacionalidades históricas", da Consellaría de Cultura, suprimida en 2012 por Núñez Feixóo. "Debemos xulgar os feitos e non as etiquetas, se a acción de goberno é a axeitada. Non valoramos outras cousas", explicou. Na executiva designada pola nova presidenta, e que a acompañaron no seu encontro cos medios de comunicación, figuran a xornalista e escritora María Xosé Porteiro, a profesora e crítica literaria Dolores Vilavedra e o historiador Xosé Manuel Núñez Seixas. Un equipo reducido —por estatutos, podería ser de ate sete persoas— para un relevo que, expuxo Álvarez, "non se dá nunha situación de crise ou de desánimo". "O reto é que me toca dirixir a institución cando ía en dirección ascendente. O reto é que non se pare e continúe nese camiño", concluíu.
PRAZA_1787
O blog Alicerces reflexiona neste post sobre a posibilidade de aproveitar o antigo ambulatorio de Coia, sen actividade, para novos usos sociais e culturais
O blog Alicerces reflexiona neste post sobre a posibilidade de aproveitar o antigo ambulatorio de Coia, sen actividade, para novos usos sociais e culturais Pese a todas as motos que dende a Praza do Rei queren vendernos, a oferta institucional de cultura nesta cidade é magra, escuálida, e xa non Santiago, senón noutras vilas da nosa contorna como Redondela ou Pontevedra están a anos luz do que temos en Vigo É que é mirar as programacións culturais de cidades veciñas, e automaticamente enfurruñarnos. Pese a todas as motos que dende a Praza do Rei queren vendernos, a oferta institucional de cultura nesta cidade é magra, escuálida, e xa non Santiago, senón noutras vilas da nosa contorna como Redondela ou Pontevedra están a anos luz do que temos en Vigo, onde temos que conformarnos coa versión 2.0 dos Coros y Danzas ou cos Hombres G e similares. Os investimentos en cultura non son facilmente dixeribles por parte da cidadanía, se os confrontamos cos resultados. É a maxia dos números: pódennos dicir que están a dedicar uns cartos xenerosos para cultura, e non mentir. Un exemplo: o Departamento de Patrimonio Histórico do Concello de Vigo gasta 230.000 euros en decorar medianeiras da cidade (pódese ver o orzamento na acta da Xunta do Goberno Local do 9 de xaneiro de 2015), actuación que xa foi obxecto dunha atinada crítica polos compas de Xentrificación en Vigo, mentres que, por poñer un exemplo non moi afastado, o Festival Internacional de Títeres de Redondela ten un orzamento anual duns 70.000 euros, cartos cos que se artella un festival cun alto impacto na cidadanía (que ademais é protagonista, non só receptora pasiva) e nos medios de comunicación. Como pasa noutros ámbitos da nosa cotidianidade, rematou o tempo para que nos dean as cousas feitas. Teremos que construílas nós. Para isto é recomendable ollar para fóra, comprender que hai vida intelixente máis alá do alto de Puxeiros. Pese ao bombardeo goebbelsiano de que vivimos nunha cidade fermosa, temos que deixar de mirar para o noso embigo, levantar a vista, e buscar experiencias culturais paridas dende a cidadanía e non dende unhas institucións que teñen unhas necesidades e arelas diferentes ás da sociedade. Na nosa cidade, os barrios padecen un déficit de equipamentos e actuacións culturais. A situación no noso barrio, Coia, agrávase porque esta falta de respostas ven de lonxe, tras anos de reivindicación veciñal dun centro cultural Non é preciso ir ata Berlín e copiar o modelo de okupación e reaproveitamento social dun aeroporto en desuso, temos exemplos máis próximos como Can Batlló, Válcarcel, ou en A Coruña, Proxecto Cárcere. Na nosa cidade, os barrios padecen un déficit de equipamentos e actuacións culturais. A situación no noso barrio, Coia, agrávase porque esta falta de respostas ven de lonxe, tras anos de reivindicación veciñal dun centro cultural. A maiores, o paso do tempo está a engadir problemas nos espazos que ata o de agora mal-cumprían esa función. Por exemplo nos centros dependentes da antiga Caixa de Aforros de Vigo, nos cales fica de manifesto o desinterese da nova cúpula da agora Abanca por uns equipamentos que dan servizo a unha parte da poboación xubilada de Coia. E o que xa clama ao ceo é a inexistencia dunha biblioteca pública no barrio máis populoso da cidade. Imos soñar… A apertura do novo Hospital Álvaro Cunqueiro deixa na rúa Porriño un edificio que ben podería ser reorientado para funcións socioculturais Imos soñar… A apertura do novo Hospital Álvaro Cunqueiro deixa na rúa Porriño un edificio que ben podería ser reorientado para funcións socioculturais. Falamos do antigo ambulatorio de Coia que vai ficar sen actividade ao trasladarse as especialidades a dependencias do novo hospital. Podería reconverterse o inmoble nun espazo ao servizo da veciñanza: biblioteca, espazo creativo, local para asociacións e colectivos, centro de recuperación da memoria do barrio, laboratorio tecnolóxico, centro de día… poderían ser algúns dos usos. E de certo que moitos máis aparecen se dialogamos, debatemos sobre as nosas necesidades.
PRAZA_12341
O líder dos socialistas galegos fai unha chamada á unidade interna e avoga por que os críticos "tamén conxuguen o verbo sumar". "Para non falar dos problemas de Galicia xa está Feijóo", di
Pachi Vázquez bota a andar a súa Executiva Nacional, moito máis súa que a anterior. O secretario xeral dos socialistas galegos rodeuse este venres do novo equipo directivo do PSdeG, tallado á súa medida tras a vitoria no Congreso Nacional da pasada semana e renovado nun 80%. Na ponte de mando non hai ninguén que represente o considerado sector crítico do partido pero Vázquez, como xa fixera na clausura do cónclave, asegura que é a hora de suturar as feridas e ademais, facelo rápido. Cómpre "conxugar o verbo sumar" no seo da formación, di, "sumar aos que pensaron coma nós e aos que lexitimamente tiveron outra opción" porque "sería inxusto dedicar un só minuto a falar de nós mesmos e perdelo sen falar dos problemas dos galegos". "Para non falar do país -asegura- xa está Feijóo". Con esta mensaxe de partida Vázquez dirixiu unha Executiva na que por primeira vez estivo acompañado polo novo presidente do PSdeG, o lugués Xosé López Orozco, e polas catro persoas fortes do seu equipo: Francisco Caamaño, Laura Seara, Margarita Pérez e Carmen Gallego. Ante o seu novo equipo, o do Carballiño insistiu na mensaxe de unidade. "Hai algo que nos fai grandes dende hai 130 anos, que opinamos e debatemos pero tras un congreso todos estamos traballando para serlles útiles" a quen "cren que é posible gobernar doutro xeito". Ese semella que será, precisamente, o roteiro dos socialistas durante os próximos meses, lanzar propostas que combinen o corpo a corpo co Goberno galego coa pretensión de amosárense como alternativa a sentar no sillón de San Caetano. O interrogante é se Vázquez optará por ser candidato ou avalar outra persoa para selo; Caamaño é unha das pezas clave da Executiva "Este país necesita xa unha alternativa, que se vai fraguar na nosa acción política nos vindeiros meses", acción que incluirá contactos co BNG tamén unha mensaxe de certo desmarque a respecto da dirección federal do PSOE. Unha vez consumado o divorcio político a respecto do ex ministro de Fomento, José Blanco, Vázquez subliña que a súa intención é dotar o partido dunha "voz propia no socialismo español" e "pilotar dende Galicia, por Galicia e para Galicia". Entre as primeiras decisións a tomar pola "proximidade das eleccións autonómicas" figura a creación dun Consello de Política Municipal", para "darlles vos aos alcaldes e voceiros" locais. "Así conseguiremos o obxectivo de ser un partido forte e unido, que recupere a confianza dos galegos e galegas e sexa quen de vertebrar unha alternativa para gobernar", sinala. Pero, cómpre deducir das palabras de Pachi Vázquez que será el quen encabece esa "alternativa" na carreira electoral? Ese é, precisamente, un dos interrogantes que fican sobre a mesa tras o Congreso Nacional do PSdeG e non será resolto ata que se convoquen formalmente as eleccións primarias. Os escenarios posibles son, esencialmente, dous: que Vázquez teña a vontade de ser candidato e concorra a un proceso interno no que os críticos poderían volver dar a batalla ou ben que o secretario xeral aposte por outorgarlle o seu apoio a outra persoa para ser cartel electoral. Neste sentido, hai quen non ve casualidade no feito de que Caamaño sexa unha das pezas clave da nova Executiva. Aínda que nunca segunda fila, tampouco se dá por desbotado o nome do presidente da Deputación de Lugo, José Ramón Gómez Besteiro.
NOS_39542
Euloxio Rodríguez Ruibal coñeceu a Roberto Vidal Bolaño a través do cine, e despois, do teatro. Cóntanos como foi a súa relación en tempos difíciles para todo o que fose estímulo do pensamento: arte, cine, teatro ou literatura.
Como foi o seu contacto con Roberto Vidal Bolaño? Comezou polo cine, non si? O Equipo Lupa creouse empezando os 70. Faciamos moito traballo de recolla etnográfica, de antropoloxía... Quixemos facer o primeiro filme de ficción, despois dun documental sobre a arte galega a través das serigrafías (Isaac Díaz Pardo, Luís Seoane), e vinme na necesidade de ter un axudante. Foi cando souben, a través dun correspondente de El Ideal Gallego, Benxamín Vázquez, de Roberto, que facía recomendacións de cine nas súas páxinas. Fun até Daviña, que era onde el traballaba, e comezou a nosa colaboración. E do cine ao teatro... Despois esa colaboración continuou cos premios Abrente, as primeiras mostras de Ribadavia... Nós tiñamos certa preocupación pola recolla de manifestacións etnográficas, parateatrais. Pero á hora de facer curtas de ficción, pasábamos por moitas dificultades económicas, e foi como fundamos Obradoiro, un grupo de teatro para interpretalas. . Así naceu Antroido, seguindo nesa liña de investigación antropolóxica do parateatral (os peliqueiros de Laza, as procesións...). Eu escribira O cabodano, pero non pasou a primeira censura (a de texto: daquela primeiro censuraban o texto e despois o espectáculo). Entón tentamos unha farsa dun autor anónimo francés, da que eu fixera unha versión libre [a Farce de maître Pathélin, da que saíu As falcatrúas do Marqués Patacón, estreada en maio do 76]. "Roberto e máis eu buscamos sempre teatro con dimensión ética, espectadores activos, e espectáculos críticos" Non houbo moita máis colaboración con Antroido, xa que despois eu aparteime do teatro, e ocupeime coa galería de arte Citania. Eles, mentres, tentaron a profesionalización, e eu dicíalles: "Que valentes sodes! Vivir do teatro!". O que son as cousas, despois, á volta do tempo, Roberto quixo montar O cabodano, e eu cedéralle os dereitos a Vieites, pero non me puiden negar. E non chegou a vela estreada: a obra estreouse en Narón, con Susana Dans no papel principal [por Teatro do Aquí, con dirección de Rubén Ruibal, no ano 2002]. Que significaba escribir teatro naqueles tempos, comezando os 70? Significaba saber que ía haber incomprensións, que ían haber dificultades para a estrea e para a publicación. E como fixeron para crear público? Ten dito que o público non se capta, senón que se crea. Ao público primeiro hai que atraelo, e despois mantelo. Eu centreime na escrita, pero admiro moito o traballo ao ver que un grupo consegue estrear unha obra, ao ver que se está facendo un esforzo incrible. Esixe traballar en solitario moitas veces, pero tamén en equipo. Na nosa formación, a de Roberto e a miña, influíron moitas cousas que nos fixeron pensar o teatro como algo dinámico: discutimos moito sobre Brecht, coñecemos Marat-Sade, de Peter Weiss, a través dunha montaxe de Marsillach, vimos Yerma, con Nuria Espert... Despois encargármonos tamén da programación da Caixa de Aforros, buscando sempre teatro con esa dimensión ética, espectadores activos, e espectáculos críticos.
PRAZA_1399
A Plataforma pola Defensa do Castelo cualifica de "desfeita" o resultado das obras que converterán a fortaleza medieval nun hotel de luxo, que cubriron de cemento o seu patio e entrada. Investigadores falan de "lápida a maior gloria da Xunta"
"O cemento de Monterrei é unha especie de lápida a maior gloria da Xunta e de todos aqueles que están empeñados en facer desaparecer a Monterrei da Historia. A maior barbaridade dos tempos modernos". Así define Ramón García Gómez -profesor de Dereito Civil na Universidade de Salamanca, especialista e investigador de fortalezas- o resultado das obras levadas a cabo nos últimos meses no castelo e nas que, por exemplo, se cubriu de cemento a súa entrada e o seu patio de armas. "Tiñamos unha das mellores fortalezas de Galicia e hoxe temos un hotel vulgar" A Plataforma pola Defensa do Castelo de Monterrei cualifica de "desfeita" e de "atentado cultural" as obras, destinadas a cambiar os usos deste monumento do século XII (Ben de Interese Cultural) para convertelo nun hotel de luxo. Esta indignación, que levan meses facendo pública, medrou aínda máis nos últimos días, ao comprobar "como as obras se realizaron sen ningún respecto ao monumento, esnaquizando partes importantes do mesmo". "Tiñamos unha das mellores fortalezas de Galicia e hoxe temos un hotel vulgar. Parece que en vez que adaptar o Parador ao castelo buscaron cambiar o castelo para adaptalo ao Parador", conclúen. "O máis grave" -engaden- "é que son as administracións públicas as responsables desta desfeita, incumprindo a súa obriga legal de protección do patrimonio cultural de Galicia". E salientan que "o cemento da entrada e do patio de armas é o símbolo da ignorancia e o desprezo pola cultura e a historia da Xunta de Galicia". Rebeca Blanco Rotea: "Estes cambios pesarannos moito co tempo, tanto como o cemento que levan enriba" A indignación chega aos moitos investigadores e investigadoras que no último ano elevaron a súa voz ante unha actuación que ameaza a integridade deste monumento. Neste senso, Rebeca Blanco Rotea, especialista en Arqueoloxía da Arquitectura e membro do Consello da Cultura Galega, maniféstase "sorprendida" pola a imaxe do camiño de acceso ao Castelo de Monterrei "chairo e cementado". "Nese momento asaltábame unha pregunta: que pensarían a cidadanía e os xestores patrimoniais se cementaran e alisaran o acceso ó Hostal dos Reis Católicos?", pregúntase. E subliña que "igual os tacóns o agradecen, pero o patrimonio non. Cada vez esquecemos máis que os monumentos non son iconas illadas na paisaxe, teñen un contexto, as arquitecturas, os camiños, a contorna... forman parte deles". "Estes cambios pesarannos moito co tempo, tanto como o cemento que levan enriba", conclúe. Ramón García Gómez: "O cemento de Monterrei é unha especie de lápida a maior gloria da Xunta e de todos aqueles que están empeñados en facer desaparecer a Monterrei da Historia. A maior barbaridade dos tempos modernos" O xa citado profesor Ramón García Gómez é aínda máis duro e cualifica a actuación promovida pola Xunta como "o maior e máis infamante desprezo á Arte e á Historia" e unha "salvaxe destrución do Patrimonio histórico de Galicia". García Gómez afirma que "estamos ante unha das maiores catástrofes na historia do patrimonio nas últimas décadas, alentado por unha Administración Pública que, en aras de mercantilizar un ben de interese cultural, abandona as súas obrigas legais". "O cemento de Monterrei é unha especie de lápida a maior gloria da Xunta e de todos aqueles que están empeñados en facer desaparecer a Monterrei da Historia. A maior barbaridade dos tempos modernos", conclúe. "Tristura e rabia" Dende a Plataforma afirman sentir "tristura e rabia" ante "a agresión sufrida á nosa identidade secular, a nosa paisaxe sentimental e material", consecuencia "dunha decisión irracional, avalada pola Dirección Xeral de Patrimonio Cultural". Describen o aspecto que nestes días presenta o castelo, denunciando que "a elegante beleza da Torre das Damas" ficou "estragada co cuberto engadido que sobresae das almeas e rompe radicalmente o perfil da fortaleza", e criticando "o abandono do entorno inmediato do castelo, coas casas en ruínas e invadido polas herbas e as silvas o espazo entre murallas" e o "cemento agochando as pedras e a terra". A Plataforma lembra que "hai recursos xudiciais sen resolver que poden ilegalizar o hotel", o que podería supor "un novo malgasto do diñeiro público". A Plataforma subliña que esta opinión é compartida por numerosas institucións culturais galegas, pola gran maioría dos partidos políticos e polos habitantes da comarca, "como se reflicte nos resultados das recentes eleccións municipais". "Só o PP apoia o hotel no Castelo e aínda non sabemos por que", din. Nos comicios do 24M en Monterrei o Partido Popular foi a forza máis votada, co 59% dos apoios, perdendo nove puntos con respecto aos resultados de 2011. En Verín, onde o conflito xerado polo cambio de usos do Castelo tamén estivo moi presente na campaña, o PP perdeu o goberno local, que pasa a mans do PSdeG-PSOE, co apoio do BNG; os populares pasaron nesta vila do 57% ao 38% dos votos. "Sempre consideramos que o proxecto é un disparate, un atentado cultural que empobrece á cidadanía e, ademais, sen ningún dato obxectivo que xustifique a súa rendibilidade futura", sinalan, lembrando ademais que "hai recursos xudiciais sen resolver que poden ilegalizar o hotel", o que podería supor "un novo malgasto do diñeiro público". A resolución destes recursos xudiciais podería producirse nas vindeiras semanas ou meses. Integrantes da Plataforma estarán presentes este sábado nos actos de investidura dos novos gobernos municipais en Monterrei e Verín Integrantes da Plataforma estarán presentes este sábado nos actos de investidura dos novos gobernos municipais en Monterrei e Verín, onde farán ver a súa oposición ao proxecto. Ademais, permanecen moi atentos e atentas á inminente inauguración do hotel, aínda sen data confirmada. Alertan de que dende a Xunta se podería estar buscando ocultar ao máximo esta cerimonia, sen anuncios previos e nun día entre semana, para evitar no posible os actos de protesta ou reducir o seu impacto.
NOS_21182
A xestión da pandemia por parte de Donald Trump agudizou a tendencia observada nos últimos anos entre os principais países europeos e outros dos máis desenvolvidos do mundo: a confianza nos EUA é mínima, superando na maioría dos casos os momentos máis controvertidos dos oito anos de mandato de George W. Bush, segundo un recente estudo.
Desde que Donald Trump chegou á Casa Branca, a imaxe dos EUA no mundo deteriorouse na maior parte dos territorios do planeta. Así o testemuña un estudo que acaba de publicar o prestixioso Pew Research Center, instituto de investigacións sociolóxicas estadounidense con base en Washington DC. A falla de confianza é especialmente significativa entre os habitantes de países tradicionalmente aliados dos EUA, como o Canadá, o Reino Unido e os Estados membros da UE. Tanto que nalgúns, o Pew rexistrou as cotas máis baixas desde que comezou a elaborar estudos sobre este tema hai 20 anos. Por exemplo, entre a opinión pública británica tan só 41% expresan unha opinión favorábel. A análise elaborouse con base nos datos recollidos en entrevistas telefónicas a 13.273 persoas adultas, realizadas entre o 10 de xuño e o 3 de agosto deste ano 2020 en 13 Estados de Norte América, Europa e a rexión Asia-Pacífico. Nomeadamente, o Canadá; Alemaña, Bélxica, Dinamarca, España, Francia, Italia, Países Baixos, Suecia e o Reino Unido; e Australia, o Xapón e Corea do Sur. 34% de aprobación En Francia, a porcentaxe de persoas que ven os Estados Unidos de forma positiva fica en 31%, unha cifra similar ás alcanzadas en marzo de 2003, no momento máis álxido das tensións entre Washington e París por mor da guerra do Iraq. Tamén a aprobación estadounidense por parte dos habitantes de Alemaña segue un mesmo patrón: nesta enquisa marca 26%; na mesma de marzo de 2003, 25%. A media dos 13 Estados analizados ofrece que só 34% da súa poboación ten unha imaxe favorábel do país norteamericano. Súbea Corea do Sur (59%), que lidera a listaxe. A continuación vén outro histórico aliado estadounidense, Italia, mais que fica en 45% despois dunha notábel caída con respecto ao ano pasado. Completan a clasificación: o Xapón (41%), o Reino Unido (41%), España (40%), o Canadá (35%), Dinamarca (34%), Australia (33%), Suecia (33%), Francia (31%), Países Baixos (30%), Alemaña (26%) e Bélxica (24%). Os datos deste ano, baixos de por si, contrastan cos recollidos o ano pasado. En todos os Estados analizados nesa edición e nesta de 2020 (Dinamarca e Bélxica non entraron na análise de 2019) as porcentaxes de aprobación baixaron máis de dez puntos: 12 en España e Suecia; 13 en Alemaña; 16 nos Países Baixos, no Canadá e no Reino Unido; 17 en Francia, en Australia e en Italia; 18 en Corea do Sur; e 27 no Xapón. Influencia da pandemia A tendencia á baixa rexistrouse durante todo o mandato de Trump, mais foi especialmente agudo durante este último ano. O Pew estabelece unha correlación coa xestión da pandemia: na media dos 13 Estados, tan só 15% considera que o Goberno dos EUA fixo un bo labor. En contraste, a maioría valora positivamente o papel da OMS e da UE. Ademais, agás no Reino Unido (46%), os enquisados aproban a xestión dos seus propios Gobernos estatais, con sobresalientes no Canadá, Australia, Dinamarca, Alemaña, Corea do Sur e Alemaña (por riba do 85%), e con aprobados raspados en España, Francia ou o Xapón. En Italia, un dos países máis afectados polo coronavirus e principal foco mundial durante moitas semanas, a opinión pública do país dálle un notábel (74%). E só en Italia apróbase (51%) o papel na crise sanitaria da China, país co que está a estreitar lazos nos últimos tempos. A tendencia indica tamén que os Estados da UE ven con mellores ollos os EUA cando están gobernados por un presidente do Partido Demócrata, polo menos durante as últimas dúas décadas. Así, durante o mandato de Trump en xeral obsérvanse cifras de desaprobación similares ás obtidas por George W. Bush, máis altas nos oito anos de Barack Obama. Mais neste último estudo as cotas de aprobación do actual inquilino da Casa Branca chegan a niveis ínfimos a nivel mundial. No Xapón, con 25% de aprobación, e en Australia, con 23%, é onde logra as mellores notas. Por detrás veñen o Canadá (20%), o Reino Unido (19%), os Países Baixos (18%), Corea do Sur (17%), España e Italia (16%), Suecia (15%), Francia (11%), Alemaña e Dinamarca (10%) e Bélxica (9%). Suspensos para Trump, Xi, Putin e Johnson O estudo do Pew, ademais de por Trump, tamén preguntou pola confianza noutros cinco líderes mundiais: a chanceler alemá, Angela Merkel, o presidente francés, Emmanuel Macron, o primeiro ministro británico, Boris Johnson, o presidente ruso, Vladimir Putin, e o presidente chinés, Xi Jinping. Trump é o que menos confianza ofrece dos seis. Tamén Xi recibe notas moi negativas (19% de media). No Xapón, histórico rival, Xi (9%) conta mesmo con menos simpatías que Trump. A mellor porcentaxe lógraa nos Países Baixos (29%). Putin ten a confianza dunha media de 23%, obtendo a mellor nota en Italia (37%) e a peor en Dinamarca (12%). E é tamén a opinión pública italiana a que peor notas dá ─con moita diferenza─ aos líderes europeos: Merkel, 50% (para unha media de 76% no 13 Estados); Macron 35% (64% de media); e Johnson, 20% (48% de media).
NOS_30226
O president da Generalitat, Carles Puigdemont reaccionou a través das redes sociais á decisión do Goberno central de Mariano Rajoy de esixirlle á Generalitat que xustifique todos os gastos semanalmente baixo a ameaza de lle cortar a billa do Fondo de Liquidez Autonómico.
A través do Twitter, Puigdemont respondeu á decisión do Goberno central de controlar os gastos da Generalitat para evitar que se realice o referendo. O president fíxoo mediante interpelacións a Rajoy. "Vai devolver os cartos destinados á guerra sucia do Estado español?" "Vai devolver os cartos do resgate das radiais de Madrid?", "Vai devolver os cartos do resgate da banca?", "Vai devolver os cartos do proxecto Castor?", preguntou Puigdemont. O máximo responsábel da Generalitat tamén lembrou as partidas de investimentos orzadas para Catalunya que non se executaron, así como o feito de que o Estado cobre intereses do Fondo de Liquidez Autonómico. O Boletín Oficial do Estado publicou este sábado a medida do Goberno central, que requirirá o certificado dos gastos da Generalitat desde xaneiro para comprobar se se destinaron cartos públicos á convocatoria do referendo do 1 de outubro. Aliás, encetará co control dos gastos do goberno a partir desta cuarta feira, 26 de xullo. En Común Podem, ERC e o PDECat xa solicitaron no Congreso a comparecencia do ministro español de Facenda, Cristóbal Montoro. No seu departamento saltou a alarma após detectaren un gasto de máis de 6 mil euros no capítulo de xestión e seguimento de procesos electorais, ao sospeitar que se trataba dunha partida destinada ao referendo.
PRAZA_5105
A saída non a atoparemos na dación en pagamento; o que cómpre é determos definitivamente as execucións hipotecarias e mudarmos radicalmente a interpretación hexemónica da vivenda e as dinámicas de acceso á mesma. Non abonda con medidas meramente correctoras sobre un mercado libre do solo e da vivenda; é necesario o control público total do solo para acadarmos un marco político e económico habitacional coherente, eficaz e socialmente xusto e sustentábel
Coa democracia exhausta, o Estado en liquidación e a sociedade en shock, esta nave á deriva na que a treboada neoliberal converteu o sur de Europa agarda a acometida final do gran capital. O Partido Popular, ese cabalo de Troia que a oligarquía meteu nas institucións coa complicidade consciente ou inconsciente de millóns de cidadáns, abriu definitivamente as portas de par en par ao saqueo dun sistema de benestar social que é patrimonio colectivo e que supón o máis gorentoso menú para quen manexa os fíos do mundo baixo a máxima de que onde hai unha necesidade hai un negocio. Abonda unha ollada retrospectiva sobre o drama que viviron os pobos latinoamericanos nas últimas décadas do século pasado para vermos a fotografía nidia do futuro que o neoliberalismo trae desta volta á beira oriental do Atlántico Abonda unha ollada retrospectiva sobre o drama que viviron os pobos latinoamericanos nas últimas décadas do século pasado para vermos a fotografía nidia do futuro que o neoliberalismo trae desta volta á beira oriental do Atlántico: reducido o Estado á súa mínima expresión, relegado ao papel de pagador disciplinado da débeda privada nacionalizada e de matón e sicario a soldo do capital transnacional, a prestación de educación e saúde, a concesión das pensións, a provisión de transporte e vivenda e a xeración e distribución da enerxía quedarán subordinadas de xeito exclusivo á lóxica esmagadora da maximización do beneficio económico dunha elite depredadora e reaccionaria. Os pobres serán máis pobres, os ricos serán máis ricos e unha escasa clase media asalariada, paranoica, asediada e aterrorizada loitará por non caer na pobreza e diferenciarse dos desherdados, sosterá en solitario cos seus impostos as ruínas do Estado e porá -agradecida ou resignada- o seu tempo, a súa enerxía, o seu coñecemento e o seu talento -e en definitiva a totalidade da súa anodina e deprimente existencia- ao servizo desa elite vilmente enriquecida, rebosante de propiedades e carente de escrúpulos, e do seu noxento modelo de explotación. Se ben a deriva neoliberal ameaza por igual a todos e cada un dos elementos da estrutura do benestar que contribúen á xustiza social, centrareime nas implicacións das dinámicas económicas e políticas dominantes sobre o eido da vivenda e nalgunhas das medidas que como pobo asfixiado pola crise deberíamos esixir para evitarmos o suicidio colectivo. O capital non interpretou nunca a vivenda como un dereito. Para o sistema hexemónico, a produción inmobiliaria é unha máquina de xeración e acumulación de plusvalía O capital non interpretou nunca a vivenda como un dereito. Fóra de retóricas baleiras deseñadas en recoñecidos think-tanks e difundidas en prestixiosos xornais, a vivenda non tivo nunca un lugar nin sequer dentro da perversa apropiación que o neoliberalismo fixo dos dereitos humanos; para o sistema hexemónico, a produción inmobiliaria é unha máquina de xeración e acumulación de plusvalía. Nos anos da burbulla inchada por Aznar e sostida por Zapatero até que lle estoupou nos fuciños, esta histórica apropiación capitalista da vivenda estivo acompañada pola utilización masiva por parte da clase media do sector inmobiliario como reserva de valor, froito da magnificación que as dirixencias políticas, os poderes económicos, os medios hexemónicos de comunicación e as institucións crediticias fixeron da aspiración cultural española á vivenda en propiedade. A política habitacional estatal aparentemente máis progresista nas últimas décadas foi aquela efémera Renda Básica de Emancipación de Zapatero, que na práctica non era outra cousa que a transferencia de cartos públicos aos insaciábeis petos dos propietarios rendistas A política de vivenda española -que como é habitual sofre unha distribución competencial confusa froito da resistencia do goberno central a ceder integramente ningún dominio- vén sendo tradicionalmente, de xeito máis ou menos explícito, unha apoteósica e entusiasta celebración do dereito á propiedade privada e ao negocio, alén dunha das mostras máis claras de que as diferenzas entre os dous grandes partidos españois no eido económico están entre o sutil e o imperceptíbel. A política habitacional estatal aparentemente máis progresista nas últimas décadas foi aquela efémera Renda Básica de Emancipación de Zapatero, que na práctica non era outra cousa que a transferencia de cartos públicos aos insaciábeis petos dos propietarios rendistas aos que Marx e Engels adicaran no Manifesto comunista as seguintes palabras: "E cando a explotación do obreiro polo fabricante xa deu o seu froito, e aquel recibe o seu salario, caen sobre el os demais representantes da burguesía: o caseiro, o tendeiro, o prestamista, etc". É deprimente pensar que a única política transversal no eido habitacional en España nas últimas décadas teña sido a promoción oficial da depredación do territorio e do endebedamento hipotecario das familias, cos resultados físicos, económicos e sociais que todos coñecemos Lamentabelmente, citar o Manifesto considérase hoxe rancio e desfasado, pero o certo é que cando nos meus primeiros meses como traballador remunerado tiña que destinar o 40% do meu soldo mileurista ao pagamento do aluguer do meu minúsculo piso -excluídas as facturas de auga, gas, electricidade, recollida do lixo e alumeado público, teléfono e internet- resultábame radicalmente actual e sentíame explotado, roubado e desposuído. Pero fóra dos desafortunados experimentos de Zapatero, a ausencia aparente de políticas de vivenda durante tantos anos foi e é unha política en si mesma, erixida sobre o principio neoliberal do laissez-faire e da renuncia do Estado a exercer o control sobre os excesos do mercado. É deprimente pensar que a única política transversal no eido habitacional en España nas últimas décadas teña sido a promoción oficial da depredación do territorio e do endebedamento hipotecario das familias, cos resultados físicos, económicos e sociais que todos coñecemos. A nivel galego, a única excepción no ermo habitacional que vén sendo a Xunta foi aquel bipartito que poucos quixeron e queren defender e poucos souberon e saben valorar A nivel galego, a única excepción no ermo habitacional que vén sendo a Xunta foi aquel bipartito que poucos quixeron e queren defender e poucos souberon e saben valorar. En 2005 o nacionalismo puxo en marcha un traballo coidadoso, integral, ambicioso e de calidade que se viu tristemente truncado en 2009 pero supuxo un enfrontamento valente e necesario entre o poder político e o económico. Durante os escasos catro anos que durou a Consellaría de Vivenda e Solo realizáronse proxectos de rehabilitación urbana baseada na vivenda social en réxime de aluguer, implementáronse políticas responsábeis de xestión do solo, avanzouse no regulamento da vivenda rural, construíronse vivendas de protección oficial e elaboráronse as innovadoras Normas do Hábitat que introducían na planificación habitacional elementos fundamentais na liña do dereito á vivenda digna intervindo, regulando e dotando de maior transparencia a un sector tan opaco, escuro e de obscenas plusvalías como é o da promoción inmobiliaria, cuxa avaricia, irresponsabilidade e conexións políticas se revelan hoxe, no seu proceso de crise e descomposición, con extrema crueldade. A política habitacional progresista posta en marcha polo Bloque durou o que durou o bipartito, e cando acordamos o Partido Popular destruíra todo o realizado e nos transportara de novo, desandando o camiño, ao ermo habitacional no que hoxe seguimos instalados. A saída non a atoparemos na dación en pagamento; o que cómpre é determos definitivamente as execucións hipotecarias e mudarmos radicalmente a interpretación hexemónica da vivenda e as dinámicas de acceso á mesma Daquela, que facer? En que dirección podemos remar para mudarmos este vello modelo habitacional depredador de persoas e territorios por un novo marco que teña o dereito colectivo á vivenda digna no centro no canto de servir á voracidade do mercado? O feito de que a proposta máis radical presente hoxe na axenda mediática hexemónica sexa a dación en pagamento por execución hipotecaria deixa clara a situación na que está o debate. A efectos fiscais, a condonación da débeda por desafiuzamento interprétase como un ingreso percibido polo desaloxado, e por tanto os desposuídos da súa vivenda deben pagar milleiros de euros de impostos por uns cartos que nunca tiveron nos seus petos. O desafiuzado pasa, coa dación en pagamento, de deber cartos ao banco a deberllos a Facenda, coa única excepción humanitaria dos maiores de sesenta e cinco anos cuxa vivenda requisada sexa a habitual e das persoas en risco de exclusión que cumpran os requisitos contemplados no Código de Boas Prácticas Bancarias. Non é esta por tanto a solución ao problema. Na emerxencia habitacional española, co número de execucións hipotecarias en aumento -malia o hipócrita discurso oficial-, co activismo asfixiado e criminalizado e cos afectados guindándose desesperados e abandonados polos balcóns, a saída non a atoparemos na dación en pagamento; o que cómpre é determos definitivamente as execucións hipotecarias e mudarmos radicalmente a interpretación hexemónica da vivenda e as dinámicas de acceso á mesma. En primeiro lugar, e de xeito inmediato, deberíamos esixir a posta ao servizo da cidadanía con fins sociais da bolsa de vivenda baleira en posesión da banca rescatada con crédito europeo En primeiro lugar, e de xeito inmediato, deberíamos esixir a posta ao servizo da cidadanía con fins sociais da bolsa de vivenda baleira en posesión da banca rescatada con crédito europeo, quer a través de medidas activas -vía expropiación-, quer por procedementos pasivos -vía impostos-. Estamos literalmente a pagar os pratos rotos dos bancos mentres nos botan das nosas casas e reteñen unha cantidade escandalosa de vivendas baleiras e uns prezos ficticios. Por canto tempo imos tolerar este insulto? A continuación, un goberno que actuase como servidor do pobo e non como testaferro do poder financeiro mundial debería nacionalizar a banca responsábel da desfeita do mercado inmobiliario -xa o fixo Suecia en 1992, case sen custo, tras o estoupido dunha burbulla semellante á nosa- e crear organismos públicos que desen soporte á necesaria provisión de vivenda accesíbel. Desgraciadamente estas medidas, por seren necesarias e eficaces, son imposíbeis dentro da actual estratexia de austericidio da Unión Europea en xeral e da Eurozona en particular. Un goberno que actuase como servidor do pobo e non como monicreque do capital transnacional debería descargar a responsabilidade sobre a banca e non sobre a cidadanía. Non obstante, e malia o protagonismo das institucións financeiras na desfeita a través das súas prácticas crediticias depredadoras, do seu apoio á voracidade dos promotores e da súa voráxine especulativa co solo e coa vivenda, o discurso oficial europeo teima en culpar da situación ao gasto público e receita austeridade. Non se tomou -nin está na axenda tomar- medida ningunha para regular o mercado do solo e da vivenda tras a hecatombe. Ningunha! Isto é indignante. Non abonda con medidas meramente correctoras sobre un mercado libre do solo e da vivenda; é necesario o control público total do solo para acadarmos un marco político e económico habitacional coherente, eficaz e socialmente xusto e sustentábel En calquera caso, non abonda con medidas meramente correctoras sobre un mercado libre do solo e da vivenda; é necesario o control público total do solo para acadarmos un marco político e económico habitacional coherente, eficaz e socialmente xusto e sustentábel. Isto obviamente non está no debate político español nin na axenda mediática que o dirixe, pois a interpretación do solo como unha mercadoría coa que comerciar libremente para extraer un beneficio económico persoal é un lugar común no imaxinario europeo e representa un dos maiores triunfos culturais do capital. Pero, podemos acaso construír unha política habitacional centrada no interese das maiorías sobre a base dun manexo mercantil do solo ao servizo dunha economía ficticia, sendo este o recurso fundamental para a produción do espazo construído? Parece difícil a elaboración de novas fórmulas de vivenda que poñan fin á emerxencia habitacional sen racharmos coas vellas regras de xogo do capitalismo, e sen dúbida o prezo do solo é unha das máis importantes.
NOS_57298
Hai 161 anos, 3 de marzo de 1860, aparece na Coruña, asinado por Mingos Gallego, O Vello do Pico-Sagro. A impresión fíxose na Emprenta do Hespicio Previncial. Consta de catro follas, a dúas columnas, coa ilustración do Pico-Sagro nos tres primeiros números. Como O Seor Pedro, tratado no fascículo de onte, podemos consideralo máis un exemplo de protoxornalismo. Ten como tema a campaña militar das tropas españolas en Marrocos durante os primeiros meses de 1860, inserindo a partir de aí información e opinións sobre temas de actualidade daquel momento quer política española quer de fóra dela combinando todo con lendas ou personaxes de lenda das terras da Ulla. Deixa de se publicar o sábado 28 de abril dese mesmo ano.
N o Pico-Sagro famosoa últema romaríado Santo San Bastianhoube moitísma familia. Ali se atoparon homes de toda a nosa Galicia cabaleiros, labradorespastranas e siñoritas. Da Ulla xa non se fala porque do tarreo á ermida e des que hai guerra co mouronon falla dali un vixía. Pro viñeno de San Les do Ribeiro e da Mariñade Xallas e Cotobadede Quiroga e de Mesía. En fin, hastra do Cebreiro se achou no Pico xentiña e do chao de Mondañedo e de Tui e de Malpica. Por decilo dunha vez fomegaban pola piñadaquel sobrano picotogallegos coma formigas. Eu non sei se polo Santo acó veu toda a familiaou algunha polos mourosó Pico-Sagro viría. Pro o que dúbida non teñoé que ogano xente viñamoita por Don Bastianque estaba tamén de días. ¡Don Bastían! ¡ai! ¡meu amo! xa non tén toda a Galiciahome mais bo, nin mais fartoanque veña acó Altamira Dempois é un vello ¡Xesus!... entende de estreloguíaé un sabio dos máis sabios que Dios botou nesta vida. Sabe canto hoube no mundo sabe o que pasa no díasabe o que por vir se iñora;é rei da sabidoria. ¡Ai! polo bo de meu amo moita xente veu á ermidado seu Santo ¡no Xaneiro! Sin reparar no que xía. Cousas fortes hai na Spaña que embargan a fantesíae ninguén coma meu amoo xeito delas esprica. Por tal, a xente a meu amotan logo acabou a misapra scoitare del acertosarrodeadol o tiña. A xente mellor do fato gaita, tambor e folízdeixou no adro e sóbense correndo do coto encima. —Díganos Don Bastían díganos, por Dios el digao que pensa desta guerraen que a Spaña está metida. Que esta guerra é nacesariaxa ninguén o negaríase algún houber que o negue bárrano malas nacidas. Se algún se astreve a negalo será mouro da mourismaque este própeo monte ténno foco ventre escondida. Ou será dos que comércean co eles que xente ricae podrosos algúns sonco esa enfame mercancía. Ben os coñecemos todose lonxe non estan ¡por vida!que dende aquí estamos véndolle ó en baixo as granxarías. O que fale que esta guerra né nacesárea e precisa legrumante, ou escoler, ou ladrón é da Galicia. Deses demos que no brau lovantan nubes de cinzae o grau d s nosas eirasos bribós arremoíñan. E erguéndoo no aire, o barren pra este Pico bén axiñadonde llo meten os mouros polos buracos das minas. Enfámea como esta enfámea solo se ve na Galiciaonde todo se consenteanque sean harexías. Témolos fillos na guerrana guerra da mouraríamoito sofren por alóco aquela xente xodía. Dámolos fillos gustosos por que a nosa nación vivacon honra que é despreciábelo que a honra non estima. Dámolos fillos e netosdaremos hastra as vaquiñasdo xugo, pra que os alarbios xamais queden por encima. Os fillos xa, miñas xoias contentos se sacreficannaquelas montañas da Áfreca dormindo na lama fría. Ben que son netos dos homes da Endependencia: decrinan dos da Ponte de San Paio; dos valentes da fouciña. Anque aló nos morran todos iremos a Berberíanos dimpois, que é cousa deso, a eslaquizar a mourisma. Pró antes Don Bastiandíganos, por Dios él digao que pensa desta guerraen que Spaña está metida. Asi falaban os homesDo Pico-Sagro na cima Hastra que meu amo un berro deu, e calou a familia. __________________ Esta guerra de Marrócos, dixo estoncel o meu amo.é a empresa das empresas para Spaña e para os nados. Por ela non hai partidos, por ela fóronse os bandos: españoles, só españoles,tén España nos estados. Que s´astreva á vir algúna revolvel o cotarro:d' o probe non quedaríanin migalla, nin fiñasco. As prazas da Spaña nosanon nacesitan soldados,ide a Cruña, alí veredesnas portas solo o Resgardo. Xa non vemos nesta terra contra o crego a Xan Carranco nin o crego contra Móso capitán de cabalos. Tampouco Mós xa se lembra de Ardemil o deputadopor que Mós está na loita matando mouros a staxo. Ardemil escrebe a storiada guerra co africano:o crego raza e descurreo modo de facer cartos. Cartos, cartos que sin eles.....¡ai! sin eles Xan Carranconon pode compralos boispra mandar o noso campo. Que hai que manter os homiños que se baten no Sarrallo,nos Castilexos e vanpara Tetuan trunfando. Cartos pra cañós e polbracartos pra fusís e barcoscartos pra bombas e tendase cañoneiras e carros. Cartos pra pagarlle ó ingrés os fosís escomulgadosque nos deu pra os españoles uns contra os outros matarnos. ¡Hai mais de vinte anos que eso socedeu e ese falsariolémbrase hoxe de pedimosesa debda de ferranchos. —¡Ai mala estrosa os enterre a eses demos de miñatos!aínda chos afunda o mar...(a unha voz todos cramaron) ¡Son harexes pra ser bos!¡en que acasión se lembranode pedimos esa debda!¡lástema de resalgario! — Preto de corenta e novemillonciños é o saldo....prosigueu no alto do Pico,o farfantón de meu amo. Pró siñores, non bruarque xa estan os millós pagos:o Goberno remexeusee púxolle a cruz ó diaño. —Vaian coel pros infernosesos inicos malvadosde ingrexes; pro entrar coeles a contas non fora malo. Non sabemos quen debria a quen.... e se aqueles barcos que nos pillano sin guerra valerían tanto, ou canto. E as frábecas ardidas(disque por medo ós gabachos..!)e os fortes que aló en frentede Xibraltar nos guindano. ¡Xibraltar! ¡ohú,míngoa nosa!¡afrenta do honor hispano! quen te perdeu sea maldito quen te non recobra escravo. —Os ingrexes van de perdaa esta parte hai algús anos: canto amasan se esforrica como masa dos alvados. Se non volven pola fouce logo á casa, por Cachano,que por pan comerán ferroe por viño, auga do charco. Agora están co francés¿onde vos porei meu santo!o francés os aloumiña...raña no cocho cebado.... _ Xa veres ó que han de vira parar eses coidadostempo ó tempo, galleguíños.. desas contas sei eu algo. Agora á un lado o puxemos ¡somos mais que o ingrés! deixalo: a nosa loita co mouroé o mais prencipal do caso. ¡Esta guerra é moita guerra!esta guerra dos alarbiosse a sabemos esprotarvolve a Nación ó de antano. E decir, a Spaña enteira será Nación non anaco diralle ó ingrés ¡cea atrás! Diralle a México ¡alto! Da millor potencia elaacupará o millor ladoe logo será un emperiodos podrosos o bizarros. Inda os Estados Onidos¡outro covil de marraos!halle de dar a respostados proieutos de mercado. Xa que a faliña no entenden dos homes nobres e honrados sobre de vender a Cuba, iralles falar máis craro. Agora ¡guerra e mais guerra ós mouros escadrillados!¡duro neles! ¡duro nelescoa espada de Santiago! Vergoña dá que estivesencoa Spaña tantos anosaquí mato, ali gadoupo facendo bulra e escárneo. Vergoña dá de que sigros aló estean sin dar pasode vivir coas naciósen armonía e adiantos. ¡Guerra firme! ¡firme guerra! ¡guerra os brutos dos alarbios! ¡duro neles! ¡duro nelescoa espada de Santiago!— O decir esto con forzaDon Bastían, o meu amo, desfíxose toda a xuntacon berros desesperados. O mesmo que cando o pote fervendo gomita caldoasi botaba do cumelabréixol o Pico-Sagro. Os homes cas súas mocas arremangadas en altoca carraxe polo monteforiosos se sementano. Na busca dos mouros van das minas polos buracose covas e regandixase penedas e barrancos. Levan traza de catara serra darriba a baixoe tamén de dentro a fórahastra dar cos africanos. Cada bruído que danafóndese o Pico-Sagroe todos a un berro dino que vou a parolarvos. —¡Ei! ¡sahide infames vellos!¡deixá os afondidos pazosdesta terra que é a nosaonde tédelos encantos! ¡Afora! ¡afora, bribós,perguiceiros do dianllo,que engordás co sangue nosoe co grao dos nosos agros! ¡Afora! ¡afora pexísque o dia mellor doganocomés as nosas mullerescando veñan polo gando! ¡E róubalas nosas fillaspra servirvos de regalodempois de que nos traguesse nos collés no descanso! ¡Afora! ¡afora espiós!¡aquí ouvís o que falamospra ir a contarlle ós vososo que fai o galiciano! ¡Ei! ¡fóra Mouros! ¡afora!¡fogo neles e queimalos!¡dunha vez se acabe xaa semente dos alarbios!— Polas esqueiras dos pozosos nosos logo baixano:lodo adentro recorreron;pro todo se oíu calado. Que os mouros todos foxino medosos abriron pasopolo de San Xoan da Cova: que foi sempre o seu atallo. Mentres que eses maldecidos foxen polo rio abaixo,outro dia contareivosa onde foi parar meu amo. Mingos Gallego. Cruña 1860 — Emprenta do Hespicio Previncial ______________________ [ A transcrición do texto realizouse con mínimas adaptacións para facilitar a leitura, respeitando acentuación, usos de letras, sinais de exlamación, de interrogación etc. ] Galego e en verso O Vello do Pico-Sagro saíu do prelo o 3 de marzo de 1860. Viron a luz cinco números, impresos na imprenta do Hospicio Provincial da Coruña, unida á Casa de Expósitos e Hospital de Caridade. O seu especial carácter non se limita só ao feito de estar escrito en galego, senón tamén aos contidos e ao estilo. En realidade O Vello do Pico-Sagro é un romance, escrito en versos octosílabos agrupados de catro en catro á maneira das coplas populares, que ocupa a totalidade dos cinco números. Sen dúbida o autor tivo en conta a experiencia exitosa do precedente O Seor Pedro. O relato disponse en dous escenarios, o galego e o marroquí e o autor narra unha historia versificada centrada, dunha parte, na acción militar e, noutra, na preocupación da cidadanía galega polas levas das que foi obxecto. A colección completa fórmana cinco números. O primeiro ambiéntase na romaría do San Bastián, no Pico-Sagro. A xente do lugar, pregunta ao Vello do Pico (don Bastián) polo seu parecer e pide novas da contenda militar de Marrocos. A partir do ataque contra os mouros dese número, o segundo principia coas chamadas por don Bastián, estériles pola ausencia deste, até o punto de os paisanos inculparen os mouros do seu abandono. Empurrados por isto e mais polo desexo de saberen que contiña un obxecto semellante a un tarxeteiro escrito en inglés, marchan ao pazo. Unha vez alí, Mingucho, criado do pazo, diríxese a un dos paisanos, "Carasto", para lle pedir explicacións polo motivo de tal balbordo, deixando ben clara a xinea galega de seu amo. Logo de acalmar Breixo o escándalo, Mingucho maniféstalles que Bastián estaba preto de Santiago de Compostela con noticias, en dous pregos, da vitoria española o 1 de xaneiro de 1860, obtida polo xeneral Joan Prim i Prats contra as hostes encabezadas por Abul Abbás Ahmed (máis coñecido por Muley Abbás). Tras a cantiga "Voemos á Afreca /Iberica Nacion / Q' o Mouro bandido / Manchóunol-a honor./¡Á Afreca! ¡á Afreca! Guerreiro Español! ¡Con sangue se lava/ A mancha d' honor!", o número 3 alude ao convite no pazo do amo. Durante a celebración, as conversas xiran arredor dos acontecementos españois e dos feitos bélicos de cada convidado, aínda que se deixa entrever a preocupación polos soldados españois. Prosegue coa información acerca da toma de posicións, entre o 4 e o 15 de xaneiro do devandito mes, no Monte Negrón. Alí, malia non atopar impedimento bélico, o cólera e máis o temporal afectaron o exército español. Andado o tempo, o exército, liderado polo xeneral Leopoldo O'Donell, vence novamente no río Azmir para logo continuar o seu avance sobre Tetuán, lugar onde estaban parapetados os mouros perante o asedio das tropas hispanas, acampadas a tal efecto en Wad-el-Jelú. Despois do sitio (iniciado o día 29 de xaneiro) e a batalla entre os exércitos español e marroquino, o cuarto número ábrese coa poesía "Rendeción de Tetuán", na que se agradece ao Santo Apóstolo, a Deus e á Virxe o desexado final da guerra e a súa intervención na vitoria. O quinto, subtitulado "A paz", merece atención pola actitude contraria á guerra manifestada por Mingucho, aínda que deseguido acatase e asumise o poder e a postura do seu señor. Tras esta dislocación xeográfica, abórdase a entrevista, o 23 de febreiro, entre O'Donell e Muley-Abbas, acompañado este último polo ministro Mahomet-el-Jetif, que conclúe en desacordo nas condicións da rendición, quizais, como se apunta na terceira folla, por "tentar a ver pol a guerra s' antes enriba de nos se poñía en duas xeiras". Logo da derrota española en Melilla, o 13 de marzo, a derrota na batalla en Goldrás (Wad-Ras) polo exército de Marrocos motiva outra nova comisión de Muley-Abbas para negociar a paz. De aí deriva a entrevista, ao día seguinte entre as 8 e as 9 horas, para asinar os preliminares da paz e un armisticio. Todos os números están asinados por Mingos Gallego, pseudónimo de Francisco María de la Iglesia, ou talvez do seu irmán Antonio María.
NOS_254
IV edición das xornadas científicas da Deputación da Coruña.
As xornadas científicas 'A luz da ciencia' chegan á IV edición cun programa dedicado, desta vez, ao pensamento científico e ao xénero. A proposta, da man da Deputación da Coruña, reunirá entre o 13 e o 15 de xaneiro no Pazo de Mariñán e no Museo Nacional de Ciencia e Tecnoloxía (Muncyt) da Coruña, unha serie de encontros científicos sobre perspectiva de xénero e ciencia nas aulas, realidade laboral e teito de cristal, e o enfoque na comunicación científica. A asistencia ás xornadas é de balde, mais será preciso realizar inscrición previa a través dun formulario. Tres xornadas e un obradoiro de ilustración As tres sesións correrán a cargo de relatoras que coñecen de primeira man a realidade da práctica científica. Así, a primeira xornada, dedicada a 'Didáctica das ciencias experimentais' contará coa participación de Mireia Colom e Susaina Figuera da Fundació catalana per a la recerca i la innovació; a sesión sobre 'Ciencia investigación e xénero' correrá a cargo de relatoras da Rede galega de investigadoras: María de la Fuente Freire, Elena Lendoiro Belío, Vanessa Valdiglesias García, e Zulema Varela Río; mentres que a sesión sobre 'Divulgación, comunicación científica e xénero' reunirá esta xornada a Maite Vence, Paula Otero Sánchez e Isa Loureiro que abordarán tres proxectos de divulgación desde diferentes perspectivas e con públicos obxectivo específicos. Ademais, o sábado 15, ás 16.30h no Muncyt, a ilustradora portuguesa Isa Loureiro impartirá un obradoiro de ilustración que tomará como fío condutor a coñecida ruta das camelias que se localiza no propio Pazo de Mariñán. Fenda educativa nas ciencias En relación á fenda educativa nos estudos de ciencias, o deputado de Patrimonio, Xosé Lois Penas pon o foco en que, segundo datos globais da ONU, menos do 30% de investigadores e científicos de todo o mundo son mulleres, e tan só 1 de cada 3 estudantes de carreiras universitarias do ámbito CTIM (Ciencia, Tecnoloxía, Enxeñería e Matemáticas) é unha muller. "Cando puxemos en marcha este programa de xornadas propuxémonos achegar a ciencia á sociedade dun xeito accesible e tratando temas de interese para o conxunto da cidadanía e, neste sentido, abordar a situación de desigualdade de xénero que se observa nas disciplinas do chamado ámbito CITM é de xustiza e necesario" asegura Xosé Lois Penas.
NOS_35014
O evento solidario está aberto a todas as idades
A cidade de Lugo acollerá o vindeiro 30 de abril un evento deportivo moi especial, pois trátase dunha carreira popular que pretende concienciar sobre a importancia dun estilo de vida saúdabel, baseado na alimentación adecuada, na actividade física e na prevención do cancro. Esta foi presentada polo deputado de Deportes de Lugo, Efrén Castro, e a presidenta da Asociación Española contra o Cancro na Cidade da Muralla, María Luz Abella, quen desvelaron as chaves do evento. A carreira ofrecerá diferentes percorridos en función da idade, cunha proba absoluta e outras para as categorías de menores, estando a saída prevista para as 19 horas con inicio e chegada na praza da Horta do Seminario. Ademais, estará complementada por unha andaina polo adarve da muralla e aberta a toda a poboación. As inscricións para participar na carreira ou na andaina poden facerse en liña, e tamén presencialmente na Sede Provincial da Asociación en Lugo, situada no rúa Carril dos Loureiros, 17, onde tamén se levará a cabo a recollida de dorsais os días 29 e 30 do mesmo mes. Con respecto aos prezos, estes variarán en función da categoría e da proba, comprendendo un rango entre os dous e os 10 euros. A área de Deportes lanza unha serie de bolsas A Marcha contra o Cancro non é a única novidade nas últimas horas relacionada coa área de Deportes da Vicepresidencia da Deputación de Lugo, pois xa está aberto o prazo de solicitude das bolsas para deportistas de modalidades individuais que lanzan anualmente. Segundo se detalla na convocatoria, publicada no Boletín Oficial da Provincia, o prazo para solicitar estas achegas -nun número total de 815 e que oscilan entre os 300 e os 2.500 euros- estenderase até o día 8 de abril. O seu obxectivo é "fomentar a participación continuada e progresiva dos e das deportistas lucenses de base nas distintas disciplinas, recoñecendo os seus logros e favorecendo o progreso na súa formación integración integral". O deputado de Deportes, Efrén Castro, sinalou que pretenden "incentivar e recompensar o seu esforzo por mellorar a nivel deportivo, especialmente nas etapas de iniciación, que son a principal meta desta liña de apoio ao deporte, ademais do impulso da igualdade".
NOS_27210
Á líder do BNG prodúcelle tenrura que ENCE teime en defender o argumento de a eucaliptización do país non ter nada a ver cos incendios forestais.
ENCE está preocupada por que considera que se abre paso na sociedade a impresión de que a expansión do eucalipto é o caldo de cultivo óptimo para os incendios forestais alastraren polo país adiante. Daí que a pasteira lanzase un ataque á portavoz nacional do BNG, Ana Pontón, en quen ven a ponta de lanza das críticas que desde a oposición política se deitan contra a eucaliptización do país. Nun ataque pouco frecuente a un dirixente político, ENCE puxo no albo das súas críticas a Pontón en termos realmente duros ao cualificar as súas declaracións sobre o eucalipto de "indocumentadas, inxustificadas e malintencionadas". A resposta de Pontón non se fixo agardar. Esta terza feira, a líder do Bloque cualificou de "enternecedor" que a pasteira "tente convencernos" de que o eucalipto non ten a ver coa xénese dos incendios e, nese sentido, ironizou con que "teríamos que comenzar a valorar se na Galiza nos compensaría arrincar as escasas hectáreas de bosque autóctono galego e plantar de maneira masiva eucaliptos nitens". Man tendida a Feijóo Pontón reiterou esta terza feira a súa disposición a acadar con Feijóo un acordo de país para blindar a riqueza forestal galega face a ameaza dos incendios. Segundo puido saber Sermos, desde a presidencia do Goberno non se deu resposta aínda á oferta dun encontro bilateral lanzada o pasada sábado pola portavoz nacional da formación frontista. A líder do BNG combina a oferta de diálogo con críticas medidas ao goberno, nesta ocasión visando a conselleira da Medio Rural, Ángeles Vázquez, de quen dixo que debería conter "o furor sancionador contra particulares e concellos", as institucións en que a Xunta está a descarregar as súas responsabilidades, segundo a organización soberanista. Ameázase con sancionar os particulares, mais óllase para outro lado cando a concesionaria da AP9 non cumpre coas súas obrigas. Se esta empresa non respeita as franxas de forestal -a distancia que debe separar as superficies forestais e a autoestrada- debería ser obxecto dun expediente sancionador por parte da Xunta, entende Pontón.
NOS_35147
Os seus poemarios circulan hoxe de man en man, ás veces en exemplares fotocopiados, hai quen aínda consegue dar con algún en librerías de vello, todos, agardan unha reedición. Unha autora que xa cumpre todos os requisitos para ser homenaxeada co día das Letras Galegas, incluso o das obras esgotadas.
Hai dez anos a morte de Xela Arias con só corenta e un anos, moitas ganas de vivir e quizais no mellor da súa vida, nai dun fillo, conmocionaba o mundo cultural galego. Unha delegación de escritores e escritoras atopábase no marco da reunión anual da Federación Galeusca, en concreto no Museo da Paz de Gernika, cando esta mala nova chegou a través dunha chamada telefónica do poeta Xosé María Álvarez Cáccamo á escritora Yolanda Castaño, a noticia batía coma un mazazo. Profesora de literatura de ensino medio nos últimos tempos, ligada desde o inicio a Edicións Xerais de Galicia, onde realizara traballos de corrección de estilo, poeta e recoñecida tradutora, nacera en Lugo en 1962, aos sete anos trasládase cos seus pais a Vigo que será xa o seu lugar de residencia. Xela Arias tamén foi un dos rostos que se levantou contra a burla negra do Prestige a súa voz estivo presente en moitos actos de protesta e queda reflectida en publicacións como Alma de Beiramar (2002). "Desde unha perspectiva actual aínda sorprende no panorama literario o poemario publicado en 1986 Denuncia do equilibrio, innovador de forma e transgresor de contido" Desde unha perspectiva actual aínda sorprende no panorama literario o poemario publicado en 1986 Denuncia do equilibrio, innovador de forma e transgresor de contido, como abraia en 1990 Tigres coma cabalos, quizais un dos libros máis fermosos como obxecto da poesía galega, quizais un dos espellos-pozos nos que caer ou dos que fuxir para indagarmos sobre a dependencia e a liberdade, o ser ou non ser, unha ousadía. "Unha autora que xa cumpre todos os requisitos para ser homenaxeada co día das Letras Galegas, incluso o das obras esgotadas" En 1994 ofrécenos a súa experiencia da maternidade e preséntanos unha nai inédita no seu entrañábel Darío a diario. Todos estes poemarios circulan hoxe de man en man, ás veces en exemplares fotocopiados, hai quen aínda consegue dar con algún en librerías de vello, todos, agardan unha reedición. Unha autora que xa cumpre todos os requisitos para ser homenaxeada co día das Letras Galegas, incluso o das obras esgotadas. Procura e diálogo Sempre na procura doutras formas de dicir, en diálogo permanente e activo coa palabra, revolvéndose con e contra a propia existencia, Xela Arías, que na antoloxía Daquelas que cantan, Rosalía na palabra de once escritoras galegas (1997) manifestaba que "a de quen comprende non é palabra feliz", déixanos sen fala co seu derradeiro libro Intempériome (2003). De certo, a vida ía en serio. Por iso morrer non conta Números. Eras moza, Cómplice nunha derrota que non Sumabas. Feliz por terte insomne Por inmortal. Xa temos cadáveres amigos E coñecidos, Sabemos da morte o legado inútil .
NOS_14127
A Asociación Cultural focense organiza para o día 9 de setembro un roteiro na histórica fortaleza, último reduto de resistencia do Mariscal contra as tropas dos Reis Católicos.
A pomba do Arco, a asociación cultural con máis de vinte anos de actividades na Mariña, organiza para o día 9 setembro un roteiro ao redor da fortaleza da Frouxeira para dar a coñecer a figura do mariscal Pardo de Cela. "Non existe mellor lugar que as ruínas dese castelo para coñecer máis a fondo o papel que xogou na nosa historia", recoñece Xoán Ramón Fernández Pacios, presidente da 'Pomba do Arco'. A actividade comezará ás 11 horas da mañá no aparcadoiro da Frouxeira cunha pequena visita onde se vai dar unha fonda explicación dos lugares de maior interese dese símbolo da resistencia nobiliaria galega. Despois, ás 12:30 horas, o profesor Anselmo López Carreira impartirá unha charla maxistral co título de "Pardo de Cela e a Mariña do século XV". O roteiro xurdiu despois do interese por Pardo de Cela nas XVII Xornadas de Historia local de Foz Interese polo MariscalA organización desta xornada xurdiu despois do éxito de asistencia ás XVII Xornadas de Historia local de Foz nas que o xenealoxísta Xosé Carlos Breixo Rodríguez falou de "A orixe familiar do mariscal Pardo de Cela". O autor de varios libros como Historia de Ortigueira e colaboracións en varias publicacións como Estudios Mindonienses, Cátedra ou Eume, entre outras, causou unha fonda pegada que agora queren aproveitar desde 'A pomba do Arco'. "Hai moito interese neste tema", asegura Fernández Pacios, "e as novas aportacións d@s historiador@s baseadas en varios documentos sinalan a un Pardo de Cela moi diferente do que se coñecía até o de agora".
NOS_18309
A tradución para o galego do poema "Was gesagt werden muss" (O que cómpre dicir), que levantou unha interesante polémica en Alemaña.
O pasado 4 de abril o escritor alemán e Premio Nobel, Günter Grass, publicou o poema "Was gesagt werden muss", "O que cómpre dicir", no Süddeutsche Zeitung e levantou unha interesante polémica que atravesou as fronteiras de Alemaña. Poesía comprometida que daba na chaga do grande problema alemán: a culpabilidade e a súa complicidade no Holocausto. Culpabilidade que condena ao pobo a silenciar calquera crítica a Israel, silencio que racha Günter Grass cando exixe o control "por unha instancia internacional do potencial nuclear israelí e das instalacións nucleares iranianas". Pasado ao que apela o escritor que chama ao pobo a que se libere do silencio e non sexa cómplice do comercio coa xa feble paz mundial. Un compromiso que lembra o de Thomas Mann cando desde o seu exilio, a través das ondas da BBC, facía chegar a Alemaña a súa denuncia contra Hitler.A publicación do poema provoca a condena de Günter Grass como antisemita en moitos sectores da sociedade e a prohibición de entrada ao seu país por parte do goberno de Israel.Poucas foron as persoas que racharon o silencio e levantaron a voz na defensa do autor, a de J. Strasser, presidente do Pen Club alemán, e a de Wolfgang Gehrcke, deputado pola formación de esquerdas Die Linke.O poema foi traducido a moitas linguas e provocou que se falase desa "ocultación", por iso queremos que tamén se lea na lingua de Sermos Galiza. O que cómpre dicirPor que calo, oculto tempo de máis,O que é evidente e se adestrabaen xogos estratéxicos, en cuxo final, como sobreviventes,só rematamos como notas de rodapé.É o suposto dereito a un ataque preventivo Que podería exterminar o pobo iraniano Baixo xugo e guiado á ovación organizadaPor un farfallas Porque nos seus dominios sospeitase A fabricación da bomba atómica.Mais, por que me prohibo,Pronunciar o nome deste outro país En que desde hai anos – aínda que mantido en segredo-Se dispón dun crecente potencial nuclearMais fóra de control, xa que éinaccesíbel a calquera inspección?A ocultación xeral deste feito delitivo,Á que se someteu o meu propio calar, Síntoa como unha gravosa mentira E coacción que prognostica o castigo,Mentres non se acate;"antisemitismo" chámase a condena. Agora, así e todo, porque o meu país, É, unha e outra vez, tocado e chamado a capítuloPor crimes moi propios Que non teñen comparanza,De novo, con boca lixeira, aínda queLogo tachada de reparación,Debe entregar a Israel outro submarino, cuxa especialidadeÉ dirixir oxivas aniquiladoras Cara onde non se probou A existencia dunha soa bomba,Aínda que se queira achegar como proba o temor,Digo, o que cómpre dicir.Por que calei até agora?Porque cría que a miña orixe,Sinalada cunha mancha indelébel,Prohibíame atribuír este feito, como verdade evidente,Ao país de Israel, ao que estou E quero permanecer unido.Por que o digo só agora,Avellentado e coa miña última tinta:Israel, potencia nuclear, pon en perigo A paz mundial xa de seu esnaquizada?Porque cómpre dicir o que mañá poderá ser tarde de máis,e porque –xa abondo incriminados como pobo alemán-poderiamos ser comerciantes dun crime que é previsíbel, polo que a nosa parte de culpanon se podería extinguircon ningunha das escusas de sempre.Admítoo: non calo máisPorque estou fartoDa hipocrisía de Occidente; é de agardar ademaisQue unha parte grande se libere da ocultación, esixaAo causante do perigo visíbel a renuncia Ao emprego da forza e insista tamén En que os gobernos dos dous países permitanO control permanente e sen pexas Por unha instancia internacional Do potencial nuclear israelíE das instalacións nucleares iranianas.Só deste xeito podermos axudar a todo o mundo, pobo de Israel e Palestina,E aínda máis, á humanidade toda que nesa rexiónOcupada pola loucura Vive con inimizade porta con porta,E en resumo axudarnos tamén.Marga do Val
PRAZA_263
Alba Sánchez sufriu un atraso inxustificado de tres horas nun voo que debía levala de Belgrado a Barcelona e denunciou a situación ao Instituto Galego de Consumo a través de FACUA. A indemnización é a fixada por un regulamento do Parlamento europeo de 2004
O pasado 21 de xuño Alba Sánchez, da Coruña, tivo que agardar máis de tres horas (entre a 1.10 ata as 4.20) no aeroporto de Belgrado polo voo de Vueling que debía levala a Barcelona. Nese tempo non recibiu ningún tipo de explicación sobre os motivos do atraso, nin tampouco asistencia. A incidencia fíxolle perder, ademais, o voo Barcelona-A Coruña que debía coller a seguir. Alba Sánchez tivo que chamar por teléfono dende Belgrado para mudar este enlace e tomar a seguinte conexión. Seis meses despois, grazas a senllas reclamacións presentadas a través de FACUA ante o Instituto Galego de Consumo e a Axencia Estatal de Seguridade Aérea, vén de ser indemnizada con 400 euros. Alba Sánchez tivo que agardar máis de tres horas no aeroporto de Belgrado polo voo de Vueling que debía levala a Barcelona. Nese tempo non recibiu ningún tipo de explicación sobre os motivos do atraso Sánchez sinala que a compañía se desentendeu completamente e que tivo que resolver a situación pola súa conta. "Vueling non nos informou en ningún momento de que pasara ou de cales eran os nosos dereitos", afirma a viaxeira, que engade que "o peor neste caso é a incerteza, xa que ao non ter ningún tipo de información non sabiamos cando íamos poder volver a España". En xullo, a coruñesa decidiu presentar unha reclamación ante o Instituto Galego de Consumo (IGC) a través de FACUA-Consumidores en Acción, entidade da que é socia, reclamando unha compensación económica. FACUA alegou que o Regulamento Nº 261/2004, do Parlamento europeo, polo que se establecen as normas comúns sobre compensación e asistencia aos pasaxeiros en caso de denegación de embarque e de cancelación ou grande atraso dos voos establece que os viaxeiros cuxos voos teñan un atraso de tres horas ou máis en percorridos fóra do espazo da UE de entre 1.500 e 3.000 km de distancia teñen dereito a unha compensación económica polo prexuízo causado. A compensación fixada para este tipo de casos é de 400 euros. Vueling, sen agardar a resolución da AESA, aceptou pagar a indemnización fixada na lei, afirmando ser incapaz de "alegar as circunstancias extraordinarias" que produciron o atraso Vueling respondeulle en outubro ao IGC que "a incidencia do voo foi debida a motivos alleos á responsabilidade da compañía", polo que se negaban a pagar a compensación económica demandada. Daquela, FACUA presentou novas alegacións ante o IGC, que ao non aceptar a empresa un acordo amistoso, derivou o caso á Axencia Estatal de Seguridade Aérea (AESA). En novembro FACUA presentou unha nova reclamación ante esta Axencia. Vueling, sen agardar a resolución da AESA, aceptou pagar a indemnización fixada na lei, afirmando ser incapaz de "alegar as circunstancias extraordinarias" que produciron o atraso.
PRAZA_3192
O presidente da Xunta anuncia que o hospital comarcal recuperará a atención aos partos a vindeira semana, xusto dous meses despois de que a Xunta suprimise ese servizo e as urxencias pediátricas.
Feijóo engadiu un novo argumento á longa lista que Xunta e Sergas acumulan para xustificar o peche do paridoiro do hospital de Verín, que reabrirá a vindeira semana, segundo anunciou o presidente na sesión de control do Parlamento. O xefe do Executivo galego implica agora tamén o goberno de coalición entre PSdeG e BNG de hai máis dunha década. Feijóo sinalou o goberno de coalición de PSdeG e BNG de hai máis dunha década: "No ano 2006 os pediatras que había marcharon co bipartito e vostedes calaron""No ano 2006 os pediatras que había marcharon co bipartito e durante todo este tempo vostedes calaron", espetou Feijóo á oposición. Engadía así un ingrediente máis a todas as versións da Xunta sobre o peche, tras advertir primeiro da baixa natalidade que provocaba a perda de pericia dos profesionais, continuar pola suposta opinión favorable "de todas as sociedades científicas", tirar logo dunha guía para o Ministerio de Sanidade que recomendaría non ter paridoiro con menos de 600 partos anuais e rematar por fin xustificando a fin do servizo pola falta de especialistas pediátricos. Agora Feijóo sinala o bipartito ao lembrar que o último pediatra que traballou en Verín marchou hai 13 anos, tempo durante o que nunca se recuperou, e tamén o Goberno central pola falta de especialistas. "Dixo a todo que non", asegurou o presidente da Xunta tras recordar que pediu a Madrid a creación dun rexistro de profesionais sanitarios, un MIR extraordinario ou a eliminación da taxa de reposición. Niso incidiu máis tarde o conselleiro de Sanidade, Jesús Vázquez Almuiña, que confirmou a reapertura o vindeiro luns 3 e que lembrou que o hospital carece de pediatra desde 2006, "na éjpoca do bipartito". Xa en nota de prensa, o Sergas destacou que "por primeira vez dende 2006 haberá servizo de pediatría no hospital de Verín".Fontes do hospital de Verín advirten de que o último pediatra que traballou alí, e que non se trasladaba de Ourense, non tiña en realidade praza fixa senón que "cubría as gardas e as urxencias" ata que abandonou o posto para continuar coa súa consulta nun centro de saúde, onde aínda traballa. "Por fin temos pediatras en Verín e por fin a próxima semana volveremos abrir o paridoiro de Verín", anunciou logo Feijóo sobre unha marcha atrás que será ratificada xusto dous meses despois do peche. Advirte de que agora si "as nais poderán volver dar a luz con todas as garantías sanitarias". "As nais poderán volver dar a luz con todas as garantías sanitarias", dixo Feijóo, logo de que Verín acollese catro partos tras a supresión do paridoiroEn resposta a preguntas do PSdeG e Grupo Común da Esquerda, o presidente da Xunta advertiu da "enorme responsabilidade" que supón "parir nun paridoiro sen pediatra no hospital". Foron catro as mulleres que pariron desde o peche deste servizo en Verín, unha delas unha concelleira do PP na Gudiña que se negou a ser trasladada a Ourense como indicaba o protocolo do Sergas. Feijóo insistiu ademais que a decisión do peche foi "técnica" e que estivo avalada pola sinatura e a petición chegada de todos os xinecólogos, obstetras e pediatras do CHUO de Ourense, que advertiran da imposibilidade de cubrir as gardas na capital provincial, O Barco e Verín e que terían solicitado a supresión do paridoiro verinense. Nada dixo das condenas xudiciais que mudaron o sistema de gardas do Sergas e obrigaron á rotación de todos os profesionais e a un maior gasto, nin ao feito de que o calendario de gardas para Valdeorras estivese previsto xa ata o mes de marzo. Gonzalo Caballero e Antón Sánchez sinalaron a rectificación da Xunta e aludiron ao "consentimento reforzado" esixido polo Sergas: "Quere meter medo ás mulleres"Por outra banda, Feijóo asegurou que a medida do peche foi totalmente contraria ao "populismo" e "electoralismo" do que o culpa a oposición. "Sabiamos que íamos ter dificultades para explicar esta decisión, por suposto, pero iso non nos botou atrás", dixo, porque "primeiro está a vida das nais e dos nenos e despois están as reaccións e os desgastes do Goberno". "A palabra de moda no seu vocabulario é recuar e, como con este goberno imos de cu, cando vostedes recúan, avanza a sanidade pública", comezara a súa intervención Antón Sánchez, do Grupo Común da Esquerda, que coincidiu en boa parte dos seus argumentos co líder do PSdeG, Gonzalo Caballero. Ambos os dirixentes sinalaron a rectificación da Xunta, pero tamén aludiron ao anuncio realizado polo presidente de que haberá "un consentimento reforzado" e, ademais de esixir que se reabra o servizo "nas mesmas condicións" que calquera outro, suxeriron que Feijóo pretende "meter medo ás mulleres". "Déixese de esperpentos. A xente está farta dos seus recortes e da manipulación informativa que leva facendo desde que chegou ao Goberno. É un triste censor franquista en San Caetano", asegurou Sánchez. Pola súa banda, Gonzalo Caballero tamén incidiu nas "rectificacións" da Xunta, co exemplo do hospital de Verín, da hemodinámica 24 horas en Ourense e da mina de Touro. Segundo dixo, os cambios de postura de Feijóo no caso do paridoiro evidencian que "perdeu a súa credibilidade" e a rectificación débese a que "unha nova maioría no país púxoo contra as cordas". "O paridoiro foi seguro e hai mecanismos para que sexa seguro. O que non é seguro é que vostede siga sendo presidente da Xunta. Quérelles seguir metendo medo ás mulleres de Verín, pero hai unha maioría galega que potenciará a sanidade pública cando haxa un cambio de Goberno", rematou Caballero. Xa á tarde, a deputada do Grupo Común da Esquerda, Eva Solla, advertiulle ao conselleiro de Sanidade que "o consentimento informado e reforzado que din que van esixir en Verín é unha versión do PIN parental". Na súa resposta, Vázquez Almuiña retrucou destacando a importancia de que, logo de dous meses co paridoiro pechado, "os pacientes conten coa maior información posible".
NOS_46982
O noso país ten hoxe 140.000 persoas ocupadas menos que en 2008. O PSdeG denuncia que a 30 de setembro de 2017 a Xunta só executara 1 de cada 4 euros orzamentados para activar o mercado laboral.
Galiza ten hoxe 140.000 persoas ocupadas menos que en 2008, una cifra que permite dar una idea da magnitude do desastre que a recesión provocou no noso país. Segundo a enquisa de poboación activa (EPA), ao longo de todo 2017 apenas se crearon 6.200 postos de traballo. Para o portavoz socialista, Fernández Leiceaga, a este ritmo Galiza vai tardar 23 anos en recuperar a base laboral previa á crise, mentres que o resto do Estado español vai facelo en 2020. O responsábel socialista apelou ao fracaso da política laboral do goberno galego, que "con 350 millóns de euros [para políticas activas de emprego e outras liñas destinadas a estimular o mercado laboral] non son capaces de mellorar eses resultados" e cando a 30 de setembro de 2017 "só estaban executando un de cada catro euros dos que tiñan vixentes no Orzamento". O Estudo sobre ingresos salariais de 2016 elaborado polo Gabinete de Economía da CIG espella o grao de mutación que nestes anos de crise sufriu o mercado laboral galego. Nese estudo recóllense cinco actividades con salarios medios anuais superiores á media do salario en Galiza: 18.114 euros brutos. Un salario, por certo, inferior ao que se rexistraba en 2009, cando era de 18.217 euros anuais. Esas cinco actividades son as entidades financeiras e aseguradoras (32.025 euros medios anuais), Industria extractiva, enerxía e auga (27.875 euros), Información e comunicación (22.970), Servizos sociais (22.800) e Industria (20.719). En todas e cada unha delas hai agora menos traballadoras e traballadores que en 2009. Así, por exemplo, en Industria hai 27.000 persoas asalariadas menos do que en 2009, en Entidades financeiras e aseguradoras son 7.000 menos e en Industria extractiva, enerxía e auga perto de 6.000 traballadoras e traballadores menos que daquela.
NOS_51227
Chega por iniciativa da fiscalía unha investigación que o BNG reclamara no Parlamento en 2010, a través dunha proposición non de lei que fora aprobada por unanimidade. Desde aquela, Feijóo só moveu ficha para asumir as débedas dun ente cuxa ex presidenta puido ter malversado caudais públicos
A fiscalía de Santiago de Compostela vén de interpor unha demanda no xulgado de Padrón contra a viúda de Camino José Cela, Marina Castaño, e contra o ex xerente da fundación, Tomás Cavanna, por delitos de malversación de caudais públicos, estafa, fraude fiscal e apropiación indebida. Ante estes feitos, desde o BNG exixen que a Xunta acate o compromiso parlamentar acadado na Cámara galega xa en 2010, cando a Xunta iniciou a transformación para salvar a fundación da quebra, e cando se aprobou por unanimidade unha proposición non de lei na que pedía a auditoría de todos os fondos públicos destinados ao ente. A investigación que hai dous anos debera terse iniciado chega agora por iniciativa do fiscal Álvaro García, quen á súa vez recibiu a causa derivada da fiscalía da Coruña, onde presentou a escritora e fotógrafa Dolores Ramos, veciña de Iria Flavia, toda a documentación que recabou desde 2004 até agora. Nos medios de comunicación e perante as administracións públicas, Ramos puxo de manifesto información relativa "a supostas irregularidades na fundación Cela". Segundo o texto da denuncia, en 1998 Castaño e Cavanna crearon "unha sociedade pantasma", Lengua y Literatura AIE --Agrupación de Interese Económico--, cunha aportación de capital que no 80% aportou o ente e o 20% de capital privado de Letra e Tinta, propiedade do matrimonio Cela-Castaño.Un trato de favor "evidente"A información foi posta en coñecemento da Xunta, que desde a sesión parlamentar na que se aprobou a proposta do BNG só moveu ficha para anunciar que a fundación que o propio escritor creara pasaría a ser pública. Foi a finais de abril, nun pleno en que o presidente da Galiza, Alberto Núñez Feijoo, anunciou eliminar ou reestruturar 25 entes públicos e mellorar 30. O titular de Cultura, Jesús Vázquez, substituíu a Castaño na presidencia, malia que ela segue a ser presidenta de honra. Así as cousas, o traspaso deixou claro "o evidente trato de favor", recalcou a deputada nacionalista Ana Pontón, quen cuestionou a operación do Goberno nacional preguntando se vai asumir as débedas dunha fundación "que desenvolveu unha xestión totalmente desbaldidora". Por conseguinte, a formación frontista reclama máis unha vez que se free o proceso de conversión da entidade en pública, para alén acatar desde a Xunta o compromiso parlamentar de investigar a fundación. Segundo a denuncia tramitada polo Xulgado de Instrución de Padrón, as facturas da compra da casa na que se ubica a fundación --a Casa de los Canónigos, en Iria Flavia--, os gastos de restauración "e outros pagamentos pasaban por Lengua y Literatura" e trimestralmente Marina Castaño "desde a súa casa de Madrid" facía a declaración de facenda "coa finalidade de obter grandes sumas de cartos da devolución do IVE, o que podería constituír un grave delito fiscal", explicou Ramos. As fundacións fica exenta de tributación.Malversación, estafa, apropiación indebida e fraude fiscalAlén da posíbel malversación de caudais públicos, o fiscal Álvaro Ortiz di que os feitos achegados por Ramos constitúen base dabondo para investigar tamén a comisión de delitos de estafa, apropiación indebida e outros, como fraude fiscal, polo desvío a unha sociedade privada das devolucións do IVE da fundación, así como por cargar nas contas desa entidade cultural uns gastos que eran privados, en referencia aos salarios abonados a traballador@s que en realidade prestaban servizos en actividades privadas de Castaño e Cela.Pór luz sobre todos estes puntos era o que procuraban @s nacionalistas ao presentar a proposición non de lei, aprobada por unanimidade mais que non foi acatada nunca. Esta mesma semana, Ana Pontón formulou unha pregunta en pleno para coñecer os pormenores da conversión da Fundación en pública e para esixir maior transparencia sobre o grao de implicación da Xunta coa mesma, mais o conselleiro de Educación e Cultura eludiu respostar ás cuestións achegadas pola parlamentaria. Pontón considera que os feitos que se coñeceron nesta sexta "son de enorme gravidade" e poñen aínda máis en entredito unha xestión que sempre estivo baixo sospeita e que, aínda así, recibiu importantes axudas públicas.
NOS_33423
Asociación Socio-Pedagóxica Galega fai un chamamento a "sumar todas as vontades" para celebrar e partillar o "entusiasmo" de defender Galiza.
Seguen a chegar adhesións á mobilización unitaria deste 25 de xullo, marcha que decorrerá Compostela a partir das 12:00 son a palabra de orde 'A Nación Galega'. Non só organizacións políticas e sindicais partillan a manifestación, senón que colectivos e entidades sociais dan o paso de apoiar e adherir a esta convocatoria. Unha delas, a AS-PG (Asociación Socio-Pedagóxica Galega), que nun comunicado anunciou que apoia os actos deste 25 de xullo. A AS-PG afirma que non estar vinculada a ningún grupo político e non participar directamente na acción política non implica unha neutralidade mal entendida en todo o que atinxa Galiza. Por iso, sinalan, apoian a mobilización. Facendo especial fincapé nas reformas "e máis reformas no sistema educativo, e non só, que afastaron cada vez máis a pretensión dun sistema educativo propio, enraizado na nosa realidade e aberto á lingua e á cultura de noso". Por iso, explican, a idea recollida no Manifesto pola Unidade "afrontamos unha recentralización que nos prexudica, dificulta a supervivencia de empresas e traballo e pretende liquidar sectores produtivos enteiros, ao tempo que conduce á desaparición da nosa lingua e cultura" enlaza directamente con aquel lema fundacional. A AS-PG non está vinculada con ningún grupo político, tampouco participa directamente na acción política mais, obviamente, non somos neutrais, nin queremos parecer, en nada que teña a ver coa Nación Galega. Coordinadora de Plataformas de afectad@s polas preferentes A Coordinadora de Plataformas de afectad@s polas preferentes e subordinadas en Galiza apoia a manifestación unitaria que se vai celebrar o 25 de xullo en Santiago para demandar e defender os dereitos de Galiza como Nación. Federación Galiza Cultura A Federación Galiza Culturainforma nun comunicado que apoia a decisión "dun grupo de cidadáns que lanzou a iniciativa dun Día da Patria aberto e unitario" e que se suman a esta mobilización.
PRAZA_11790
O autor de Festina Lente atopa nas lecturas haxiográficas que os medios de comunicación fixeron da figura de Manuel Fraga motivos redobrados que fan necesario o nacemento de novos xornais coma Praza Pública
Hai unha lei non escrita que di que non se debe falar mal dos mortos. Xamais a entendín nin a compartín, malia o moito que a miña avoa a repetía. Hai uns días, co gallo da morte de Manuel Fraga, o autoritario Iribarne xa o perdera nas cloacas do sumidoiro da Transición, esa lei impúxose coma un bocal na meirande parte dos medios de comunicación deste país. Xornais, comentaristas, televisións, radios e articulistas, agás contadas excepcións, acatárono como se fose un dogma de fe, un novo mandamento, o undécimo. E aqueles que se saíron dese guión misericordioso e xeneroso coa figura do finado, reduciron a Fraga a unha metralladora de anécdotas, máis ou menos simpáticas, arroutadas, frases e rabechas. Un superhome que foi quen de mergullarse en augas radioactivas cun inmenso meyba negro, igualiño que os heroes de Fukushima, pero daquela volta en branco e negro do NODO e sen ollos riscados. Un home ao que lle collía o estado na cachola e a rúa toda nos seus pantalóns de patrióticos tirantes. O creador da Galicia Moderna, o pai da Constitución, da democracia, da luz eléctrica, da telefonía no rural… e de non sei cantas cousas máis, chegaron a dicir. A hipérbole como obituario. Iso si, na súa cegueira, todo ese lote de haxiógrafos e acólitos, esqueceron a súa máis grande e custosa contribución ao noso país, aquela pola que moitos o lembraremos durante decenios mentres pagamos relixiosamente as cotas desa xigantesca hipoteca de formigón e pedra que nos legou: a Cidade da Cultura. Non importaba, el era Galicia e todos nos como galegos debiamos choralo e gardarlle tres días de loito. Nestes tempos que corren nos que os votos, as vivendas, os principios éticos, as resolucións xudiciais e as opinións dos cidadáns están tan desvalorizadas, non deberiamos deixar que nos roubasen tamén a Memoria. Quizabes sexa o noso máis prezado tesouro. Aquel que unha entidade bancaria non nos pode embargar e nin sequera as axencias de cualificación poden valorar ou minorar. E mentres os familiares de Fraga poderán acudir ata o camposanto de Perbes todos os días de defuntos a poñerlle flores a ese "bo e xeneroso" como reza o seu epitafio, moita outra xente, igual de demócrata e tolerante que el, ficará ese día na casa, pois non terán onde acudir a honrar aos seus mortos perdidos aínda no remuíño da historia, nas gabias e cunetas do esquecemento. Ese é o relato, o que debemos transmitir e contar, para que non se esqueza. O outro é unha lei non escrita que vai sendo hora de incumprir. Mais para contar ese relato, para facer memoria, para non esquecer, debemos ter medios de nós, sen servidumes económicas nin ideolóxicas. Que conten o relato na nosa lingua e o fagan dende aquí, coa nosa ollada. Esta Praza Pública que comeza agora a súa andaina nace con esa vocación. Para contar ese relato que moitos outros medios ignoran ou queren agochar nun cínico e interesado exercicio de desmemoria. E eu estou feliz de que conten comigo. Benvida sexa esta praza pública, esta ágora de opinión e información libre e independente. Fagamos memoria, comecemos o relato, o noso relato…
NOS_51568
A nosa colaboradora na sección de Opinión enviaba os parabéns a Escocia polo seu proceso soberanista cunha análise sobre a información nese país.
NewsnetScotland.com publica, traducido en portada, o artigo da nosa colaboradora Pilar Fernández sobre o proceso soberanista escocés. O xornal, fundado en marzo de 2010, creouse coa fin de facerlel fronte ao desequilibrio de noticias e actualidade nese país. O seu editor, Paul Kavanagh, domina varios idiomas e ten moito interese ás novas que lle chegan do Estado español. No artigo de Pilar Fernández, entre outros temas, da manipulación informativa no caso do referendo ou as contas de Twitter máis interesantes para seguir o proceso. No artigo de Pilar Fernández convida a a seguir ás publicacións e actividades de Yes Scotland (http://www.yesscotland.net/ e @YesScotland), os artigos do xornal NewsnetScotland.com (www.newsnetscotland.com e @NewsnetScotland) e contas na rede social Twitter como @wingscotland, @BellaCaledonia, @Moridura, @nwsocialist ou @WeareNational.
NOS_42884
Desmantelou a reunión pasadas as 1:05 horas, mais o corpo armado defende que non propuxo para sanción aos participantes debido á súa "colaboración".
O municipio de Ribadumia, na comarca do Salnés, viviu nas últimas horas a polémica xerada despois da intervención da Garda Civil nunha festa celebrada nunha vivenda propiedade de familiares do alcalde, David Castro, na que tamén participou el mesmo. Como consecuencia, a formación Somos Ribadumia pediu a dimisión do rexedor, quen asegurou que baralla tomar "accións legais" ante o que cualificou como unha "persecución política". A polémica tivo a súa orixe na madrugada deste sábado, cando un particular contactou coa Garda Civil para alertar dunha festa celebrada nunha vivenda situada na parroquia de Barrantes, segundo indicou o Instituto Armado. Posteriormente, os axentes desprazáronse até o lugar sobre as 1:05 horas, onde comprobaron que 10 persoas atopábanse reunidas a pesar de que os encontros entre non conviventes non están permitidos entre as 1:00 e as 6:00 horas. Así, convidouse os participantes a abandonar a vivenda e estes accederon. Finalmente, non foron propostos para sanción ante a súa "colaboración" e o feito de que pasasen poucos minutos das 1 horas. Pola súa banda, o portavoz de Somos Ribadumia, asegurou que observou como no evento congregáronse "máis de dez participantes" e esixiu a dimisión "inmediata" do alcalde "por organizar unha festa saltándose o aforamento e os horarios permitidos". Tamén afirmou que, tras a mesma, dous participantes no evento acudiron á súa vivenda, próxima á que acolleu a celebración, para "increpalo", polo que presentou unha denuncia. Entre os asistentes ao evento atopábanse o alcalde e o presidente do seu partido, Independentes por Ribadumia, Casiano Barral, segundo confirmou a Europa Press o rexedor, que insistiu en que na cea só se reuniron "sete ou oito participantes". Así, reprobou a "persecución política" realizada "desde hai tempo" pola formación que denunciou a celebración, sobre a que insistiu en que "ás 00:45 horas xa finalizara". Ademais, reprobou que se busque "sacar fóra de contexto" os feitos, polo que explicou que baralla tomar "accións legais" ante a denuncia pública do portavoz de Somos Ribadumia. Así mesmo, o alcalde reivindicou a súa "sensibilidade" respecto da pandemia e a súa actitude "respectuosa" en relación ao cumprimento das medidas establecidas debido á mesma.
NOS_8424
A Xunta fía a Madrid unha solución sobre o lácteo que si busca no país para a Tenreira Galega.
A Xunta da Galiza impulsou a sinatura dun acordo entre produtores, industria e distribución para a elaboración dun protocolo que impida a venda a perdas na Indicación Xeográfica Protexida (IXP) Tenreira Galega, na liña do estabelecido pola lei da cadea alimentaria. Ese acordo, asinado o pasado 28 de marzo, do que se desmarcaron tanto a Federación Rural Galega (Fruga) como o Sindicato Labrego Galego (SLG) por facerse "sen transparencia" e sen ser "analizado, debatido e consensuado previamente" con todos os axentes do sector; recolle o compromiso das industrias de pagar aos gandeiros un prezo igual ou superior ao dos custos de produción da carne. Iso si, tanto a Fruga como o SLG denuncian que esa cuestión non está ben desenvolvida no texto do acordo. A idea do acordo é que a industria aplique nas súas relacións comerciais as conclusións de estudos e informes sobre custos que elabore o Observatorio da Cadea Alimentaria Galega, un órgano de nova creación que dependerá da Consellaría de Medio Rural. Medio Rural propón unha prima de catro céntimos aos produtores de leite galegos Porén, o sector lácteo, segue á espera de que o Executivo galego mova ficha para regular a fixación de prezos do leite. Levan meses exixindo a fixación de índices de referencia, que consideran unha peza chave na negociación dos contratos coa industria, especialmente para evitar as vendas a perdas. A conta láctea Medio Rural pretende facer valer a súa aplicación, a Conta Láctea, creada para que os gandeiros poidan calcular os seus custos de produción, pero que as industrias non acaban de aceptar porque é unha ferramenta "de parte", din, ao seren os gandeiros quen achegan os datos. Mais para ter oficialidade precisaría que as referencias non fosen cuestionábeis e se incluíse na propia Lei da Cadea. Outra opción que propuxo a Consellaría na última reunión co sector, e que obtivo máis apoios que a conta láctea, foi a da constitución, xunto ao Observatorio, dunha Axencia de Información e Control Alimentar (AICA) na Galiza, que velaría polo cumprimento da lei nas relacións entre produtores e industria. A pesar de estar en disposición de garantir un acordo como o da carne de vacún entre as partes, o conselleiro de Medio Rural opta por deixa en mans do Estado español o futuro do lácteo galego. Acordo desde Madrid Segundo argumentou, o acordo galego para que a carne amparada baixo a IXP Tenreira Galega non se comercialice por baixo dos custos de produción foi posíbel porque se trata dun produto que, maioritariamente, se produce, transforma e consume sen saír da Galiza, cousa que non ocorre co leite. A oposición critica a Medio Rural que non use as súas competencias en plena crise Neste senso, o conselleiro apela o Executivo estatal para que promova acordos deste tipo en aras de cumprir o estabelecido na lei e así evitar a venda a perdas "xeneralizada" que se daba entre produtores de vacún. "É un camiño complicado que ten dificultades, pero é necesario que se abra e se faga a nivel estatal en sectores como o lácteo", insistiu González, que marcou así camiños separados para os produtores de vacún de leite e de carne, a pesar de que ambos os dous contribúen a asentar poboación no rural e ao coidado do medio natural, especialmente en zonas de montaña.
PRAZA_13294
Os nacionalistas lembran que Bruxelas xa forzou o Estado a aplicarlle o IVE á institución católica. O alcalde de Vigo replícalle a Pachi Vázquez que non cobrará o imposto sobre os edificios eclesiásticos porque "non obedece instrucións de ninguén"
Resolverá Europa. Tras varios meses presentando iniciativas en todos os ámbitos nos que ten representación o BNG propiciará que a Comisión Europea resolva sobre se a Igrexa católica pode seguir sen abonar o imposto de bens inmobles (IBI) nos seus edificios non dedicados ao culto cristián. A eurodeputada do Bloque, Ana Miranda, e o seu voceiro en Compostela, Rubén Cela, lembran que esa elevación á Unión Europa non é casual. Bruxelas xa "obrigou" en 2007 ao Estado a aplicarlle o IVE á Igrexa, "do que tamén estaba exenta". A súa intención é obter un ditame semellante para un tributo que, só na capital de Galicia, calculan, suporía uns ingresos para as arcas públicas de máis de 37 millóns de euros ano ano. O BNG lembra que a UE xa "obrigou" en 2007 o Estado a cobrarlle o IVE á Igrexa Ante as controversias xeradas nalgúns ámbitos políticos e mediáticos Miranda e Cela fan especial fincapé que a proposta se realiza "dende a máis absoluta tolerancia e respecto ás opcións persoais" en materia relixiosa", pero tamén "dende a igualdade e a non discriminación fiscal, en particular nun momento no que se lle esixen esforzos á cidadanía". Non se trata, expliquen, de que a institución católica pase por caixa para, por exemplo, tributar pola Catedral de Santiago ou polos albergues para persoas desfavorecidas, pero sí para facelo por "prazas de garaxe, vivendas, hospedarías, locais comerciais ou terreos". Na cidade de Santiago isto é sinónimo duns "850.00 metros cadrados de bens de uso non relixioso" en "máis de 200 propiedades". Traducido a euros, "uns 200.000 euros" que o Concello da cidade deixa de ingresar e que "se poderían dedicar", por exemplo, a "fins sociais", din. Despois de tentar tramitar a proposta no propio pleno municipal compostelán -o PP rexeitouna e o PSdeG abstívose- a aposta agora é que o gabinete que dirixe José Manuel Durão Barroso analice "se debe instar o Estado español a renegociar os acordos" co Vaticano asinados en 1979 "e a idoneidade de establecer criterios comúns no conxunto da Unión Europea en materia de financiamento de cultos relixiosos". Ademais, a cuestión abordarase, tamén a instancias do Bloque, na Plataforma de Laicidade do Parlamento Europeo, un foro de debate con deputados e deputadas de varios Estados membros. Caballero négase a aplicar o tributo "O alcalde de Vigo non obedece instrucións de ninguén", retrúcalle Caballero á dirección do PSdeG e do PSOE A nova iniciativa do Bloque para tentar que a Igrexa pague o IBI polos seus edificios chegaba vinte e catro horas despois de que o secretario xeral do PSdeG, Pachi Vázquez, tentase vencer as resistencias que na súa propia formación hai a aplicar este tributo. Dende a sede do seu partido Vázquez lembroulles a todos os alcaldes socialistas que o criterio xeral da formación é aplicar este imposto "sen excepcións", na liña co decidido pola dirección federal e pola dirección nacional en Galicia. Mentres que algúns rexedores do PSdeG, caso do de Amoeiro, xa se puxeron mans á obra o alcalde de Vigo, Abel Caballero, explicitaba de novo este venres a súa oposición ao fondo pero tamén á forma da cuestións: "o alcalde de Vigo non obedece instrucións de ninguén", sentenzou, tampouco "de ningún partido". Ao rexedor vigués "ninguén se atreve a darlle instrucións", retou Caballero en rolda de prensa, ao que engade que esas indicacións só as recibe "da cidade" e baseándose unicamente nos "intereses" da mesma. Segundo os seus cálculos cobrarlle o IBI á Igrexa traería consigo ingresar uns 13.000 euros no Concello, moito máis, di, que os 30.000 que suporía pagar o aluguer dun local eclesiástico que o consistorio emprega de balde. En calquera caso, e ante as mensaxes de Pachi Vázquez -e tamén de Alfredo Pérez Rubalcaba- Caballero limítase a dicir que "escoita o que diga todo o mundo" pero "atende o que diga a cidade" xa que, afirma, "o alcalde de Vigo non responde máis que diante dos seus electores".
NOS_41683
A Liga Atlántica de Billarda viaxou esta xornada até A Coruña. En Eiría, Campo da Feira fíxose cunha vitoria traballada até o final.
Esta última xornada da Liga Atlántica de Billarda en Eirís (A Coruña), Campo da Feira, fíxose cunha vitoria apurada, mais merecida. Porén, APB deu un salto de calidade e vaille disputar o título ao equipo de Paiosaco. Billardeiros Musicais quedou a dous puntos do gañador e Cochiqueiros a seis puntos. Lúa de Forza vence en Sanxenxo Nunca antes se presenciaran catro equipos a seis puntos. No caso de Campo da Feira, o equipo tirou de recursos pouco habituais e Charli liderouno con 20 puntos. A ausencia de Óscar Ponte e a mala xornada de Juan Carlos, fixeron que tivera que sumar Enrique (13), Abel (13) e Xulio (11). No resto de participantes, APB tivo a vitoria nas mans, mais non a aproveitou. Polo equipo da Laracha sumaron Lito (15), Roi (15), Cotelo (14) e Collazo (12). Billardeiros Musicais, pola súa parte, clasificou a tres xogadores para a fase de cruces mais todos quedaron eliminados no primeiro. Polo tanto, sumaron Daniel (17), Félix (13), Tejero (13) e Manu Pozo (12). Cochiqueiros mantivo o tipo grazas ao liderado incuestionábel de Abel Regueiro.Filloas de Sangue, por último, defendeuse esta xornada. Sumaron puntos, para este equipo, Miranda (12), Valentín (11), Gándara (8) e Josecho (8). Clasificación final Na clasificación final, categoría absoluta, Charli Varela de Campo da Feira de Paiosaco gañou a xornada cunha actuación maxistral. Segundo foi Xan Rodiño de Lúa de Forza Sanxenxo e terceiro Lito Pena de APB A Laracha. Campo da Feira vence en Laxe na segunda xornada da liga de billarda Na categoría feminina venceu Geni de Billardeiros Musicais de Ribadeo, segunda foi Marisa de Lúa de Forza e terceira Aroa de Billardeiros Musicais. Na categoría infantil, o gañador foi Valentín de Filloas de Sangue da Coruña, segundo foi Lucas de Campo da Feira e terceiro Óscar García de Cochiqueiros.
PRAZA_7030
Un autónomo pequeno, que pague a cota mínima, coa súa parella no paro, poñamos un par de fillos e unha hipoteca, non practica a economía mergullada, practica economía de supervivencia
Hai quen decide facer snowboarding. Salto base. Escalada en rocha. E hai quen se fai autónomo. Os deportes extremos son os que provocan un "quen lle mandaría" cando as noticias anuncian a morte do descerebrado. Morrer de golpe ou, coma un emprendedor, trimestre a trimestre. Pagar a cota mensual por deseñar a túa eutanasia e levar a culpa de dinamitar a ética fiscal do Estado. A min pasoume: o mesmo día que imputaron a Messi por fraude decidín saír á porta do bar, a fumar. Había outro vicioso, culé. "Joder, cinco millóns de euros. E parecía parvo", opinei. "E falas ti que es autónomo? Que seguro que todos os meses cobras en B e fas cambalaches coas facturas?" Entramos e seguimos falando de maxia. "Si, vale, o que queiras, pero é o mellor xogador do mundo", dixo caendo rendido. Selei a trifulca pagándolle a copa. Un autónomo pequeno, que pague a cota mínima, coa súa parella no paro, poñamos un par de fillos e unha hipoteca, non practica a economía mergullada, practica economía de supervivencia Todos os fontaneiros son culpables de que no Estado exista a economía mergullada. Todos. Os fontaneiros, os deseñadores gráficos, os fotógrafos de vodas, algún poeta, afundiron o sistema. Esta teoría é utilizada de xeito constante por aqueles que saben que defraudar por enriba dos 120.000 euros é delito e fano entón por 119.000. Por eles, polos seus asesores fiscais e os seus contactos. Eles que poden. Un autónomo pequeno, que pague a cota mínima, coa súa parella no paro, poñamos un par de fillos e unha hipoteca, non practica a economía mergullada, practica economía de supervivencia. Poñelo a el como exemplo de desequilibrar o sistema económico é sádico. Dende as tribunas dos parlamentos todo é amor: "Os emprendedores son o motor económico de España" Pero dende as tribunas dos parlamentos todo é amor. "Os emprendedores son o motor económico de España". "Os tres millóns de autónomos merecen todo o noso apoio". "A reforma fiscal beneficia ás pequenas empresas". Logo, a estes discursos adxúntanlles as bases dunhas subvencións mal repartidas elaboradas baixo uns requirimentos que buscan a rendición do solicitante e xa está. Axudas que, se o abafamento che obriga a pechar o negocio en menos de tres anos, tes que devolver, coma un empréstito envelenado. Se a isto lle engaden que o dereito a paro é unha fantasía, sáelles o combinado do autónomo sen cogombro e sen angostura. A pelo. Non existen medidas reais que axuden a apuntalar proxectos que arrancan. O emprendedor autónomo case sempre está superado polos gastos Non existen medidas reais que axuden a apuntalar proxectos que arrancan. O emprendedor autónomo case sempre está superado polos gastos. Quizais porque as tribunas dos parlamentos as ocupan aqueles que, na súa meirande parte, teñen a axenda do smartphone cargada de posibilidades. Os mesmos que esquecen que esa tribuna, brillante e ben puída, foi fabricada seguramente por un carpinteiro cotizante dese Réxime Especial. "Somos os pagafantas dos arrimadores de ombro", tuiteoume o outro día un follower co que falaba do asunto. Montar algo por ti mesmo é coma vivir sempre despois de morto. Algo así. Resucitar para reencarnarte en ti e ir sobrevivindo por autonomaxia. Ou iso, ou loitar pola herdanza da Duquesa.
NOS_15140
Desde hai ano e medio, o Goberno municipal da Coruña ten no seu poder un informe encargado ao Instituto Cornide que aconsella retirar as honras e distincións a Alfonso Molina e Pedro Barrié de la Maza, entre outros. Neste período de tempo, non houbo actuación municipal ningunha ao respecto.
O Instituto José Cornide de Estudos coruñeses elaborou, a petición do Concello da Coruña, un informe no que se recomenda retirar as honras e distincións a, entre outros, Alfonso Molina e Pedro Barrié de la Maza, en aplicación da Lei de memoria histórica. O documento obra no poder do Goberno municipal desde hai ano e medio, segundo informa esta sexta feira Radio Coruña, sen que conste ningunha actuación do Executivo para cumprir as recomendacións do estudo. O informe do grupo de memoria propón a retirada de retratos e estatuas de até 14 personalidades vinculadas co franquismo que colaboraron co golpe de Estado e coa represión na cidade. O Instituto propón que os monumentos se trasladen a un futuro museo da memoria da Coruña. A quen afecta? Ademais de a Alfonso Molina e Pedro Barrié de la Maza, o informe recolle a Calvo Sotelo; o que fora presidente da Deputación, Diego Delicado; o director do Museo do Prado e da Real Academia de Belas Artes, Fernando Álvarez de Sotomayor; o presidente do Colexio de Avogados Benito Blanco-Rajoy e o xeneral Ambrosio Feijoo Pardiñas. Así mesmo, inclúe alcaldes franquistas como José Pérez Ardá, Eduardo Sanjurjo de Carricacrte e Enrique Salgado Torres, así como o cabo Antonio Ponche Anido, José Fariña Ferreño e Eduardo Ozores Arraiz. O PSOE votou en contra de retirar a rúa a Peñamaría de Llano malia estar incluído no informe Entre as personalidades recollidas destaca o nome de Sergio Peñamaría de Llano. Precisamente, a semana pasada o PSOE e o PP unían os seus votos no Pleno da Corporación Municipal para tombar unha moción presentada polo BNG, a instancias do movemento memorialístico e veciñal, así como do Concello do Barco, para lle retirar a rúa ao franquista. O informe, segundo a Cadena Ser, foi elaborado tras o acordo unánime do Consello da Memoria Democrática na sesión decorrida o 27 de novembro de 2019 que foi presidida pola alcaldesa, Inés Rei. Para coordinar o grupo de traballo, o instituto propuxo a historiadora Ana Romero, que elaborou o estudo xunto aos historiadores Luís Lamela e Segundo Saavedra. Na mañá da sexta feira, o portavoz do BNG no Concello da Coruña, Francisco Jorquera, acusaba o Goberno de Inés de Rei de "ocultar" o informe encargado para "evitar a retirada de honras a personalidades franquistas".
NOS_8505
O chío xerou centos de respostas nas redes sociais.
"Finalmente, paréceme xusto comentarche que non podo corrixir a redacción en galego, como xa imaxinarías. Os textos que non entendo tradúzoos en Google, e valorarei a redacción segundo o texto que me dea". Este é o texto que na tarde de domingo o usuario @antonio_cendan colgaba na súa rede sociail, apontando que era "a resposta dunha profesora da UDC por enviar un traballo en galego, Ano 2020 universidade pública galega". O texto axiña xerou reaccións de todo tipo nas redes sociais, a gran maioría das mesmas lamentando que o galego aínda estea lonxe da normalidade tamén nunha institución como é a universidade. "Non contaba ter tal repercusión, mais falando cunha compañeira que recibiu a mesma mensaxe, esperamos que se tomen as medidas precisas e agardamos por unha desculpa, pero tendo sempre claro que cando se trata da defensa da lingua calar non é unha opción", escribía @antonio_cendan após a repercusión do seu comentario en twitter. Entre as respostas, outras usuarias e usuarios lembraban que de ser os feitos tal e como se denuncian a docente estaría a incorrer nalgo ilegal, pois estaría a vulnerar a condición do galego como lingua oficial na Galiza e os dereitos dos seus falantes. Aliás, apontan, vulneraría o dereito do alumnado que usa o galego a ter unha avaliación xusta. Houbo moitas respostas animando a denunciar estes feitos ante a propia universidade. E tamén quen lembrou que "na normativa da lingua galega da UDC, dise que o galego será a lingua de "uso" na UDC. Isto é motivo de denuncia, porque estar a ser discriminado polo uso da lingua. Asesórate e denuncia ante o valedor universitario. Isto é inadmisible. Polo menos tes dereito a que valore". Desculpas A Universidade da Coruña, pola súa banda, xa se pronunciou sobre a polémica e dirixiuse directamente aos alumnos afectados a través do seu perfil oficial na rede social'. Desde a institución puxéronse en contacto tanto co alumno que denunciou nas redes sociais a reposta recibida como coa profesora, de recente incorporación na UDC como consecuencia dun proceso de subrogación. Carlos Aymerich, secretario xeral da Universidade e responsábel de Normalización Lingüística, incidiu en declaracións a Nós Diario que esta institución non se conforma con respectar que o galego sexa a súa lingua de uso senón que aposta nunha "normalización activa" do galego na universidade. De aí que o propio Aymerich persoalmente se puxese en contacto coa docente, para lle lembrar os "deberes lingüísticos" do profesorado. Ela ten o dereito a escoller o idioma no que quere impartir as aulas", sinalou Aymerich, "mais ten o deber, a obriga de coñecer o galego". Neste sentido, explicou que a UDC ten dispoñíbeis servizos e programas para facilitar a "capacitación lingüística". O que parece que non está disposta a UDC é a que se repitan este tipo de situacións. "De persistir nesa actitude, deberiamos adoptar outras medidas", advirte o secretario xeral da Universidade coruñesa.
QUEPASA_126
Continuamos da man da "Asociación Parroquial de Berdoias" e do Seminario de Estudos Comarcais (SEMESCOM), recuperando o rico e variado patrimonio que atesouran os lugares da parroquia vimiancesa de Berdoias. Hoxe comezamos unha serie sobre as lacenas de abellas.
MOSTRA DO PATRIMONIO MATERIAL DA PARROQUIA DE BERDOIASCONSTRUCIÓNS DE CRÍA E HABITACIÓN DE ANIMAIS:AS LACENAS DAS ABELLAS EN BERDOIAS (e II) Na parroquia de Berdoias lévanse localizadas un total de 99 lacenas das que, na actualidade, tan só 16 aínda teñen abellas. Distribuídas por lugares: Sta. Cristiña ten 23 lacenas, Berdoias 18, Boallo 17, Grixoa 17, Romar 12, A Casanova 3, A Bouza 3, O Rego dos Podres 3, A Pedra do Frade 2, e O Petón 1 lacena. - OS SOPORTES nos que se atopan instaladas maiormente as lacenas da parroquia son paredes de vellas casas-vivenda, das cortes, cabaneis, cabanas…, a maioría delas orientadas cara o Leste, e sendo variable o número de lacenas por soporte: desde unha, ata catro por fachada en Grixoa , e mesmo ata un máximo de cinco por fachada en Sta. Cristiña. - Con respecto ás FRONTES, esas lousas verticais que pechan as lacenas de abellas polo exterior, adoitan ser lisas e en consonancia co resto da fachada. Hai veces en que as lacenas aparecen máis salientadas, exentas do recebo. E se ben, na case totalidade, cada lousa frontal exterior correspóndese cunha lacena, atopamos catro casos ( en Grixoa, Sta Cristiña, e Boallo) nos que unha mesma lousa frontal comparte polo interior dous ocos de lacenas, independientes. - Sobre os TOPETES, a maior parte das lacenas téñenos máis ou menos pronunciados e coa función de tornachuvias, aínda que hai tamén exemplares, sobre todo no lugar de Berdoias, que non teñen topetes. - Con ABEIROS OU ABRIGOS LATERAIS, tan só atopamos nunha fachada en Boallo exemplares de tres lacenas con eles, os laterais esquerdos, coa función de tornaventos e tornachuvias para protexer dos vendavais a entrada e saída das abellas. - SOBRE OS POUSADOIROS. aínda que hai algunhas lacenas sen eles, normalmente nas da parroquia teñen esa lousa que fai de soleira e que sobresae ó exterior formando un pousadoiro para as abellas, e que unhas veces é liso e corrido ó longo da fronte, e noutras é puntual, só por baixo da piqueira. Polo menos en seis exemplares atópanse pousadoiros puntuais ornamentados, con molduras ou con rostros humanos ( catro nunha fachada dunha casa-vivenda en Grixoa , e dous nunha de Santa Cristiña). - Con respecto ás PIQUEIRAS, os pequenos buratos de entrada e saída das abellas, hainas simples, e algunhas dobres ou triplas. Na case totalidade consisten en pequenas ampliacións na entrada, de aspecto moi sinxelo. Hai unha piqueira enmarcada cunha moldura, na Pedra do Frade REUTILIZACIÓN DAS LACENAS: si ben é certo de que moitas das lacenas da parroquia desapareceron e outras quedaron sumidas no abandono, tamén hai un número apreciable de casos de lacenas que locen restauradas, e mesmo reutilizadas para outros menesteres. Vídeo dunha lacena con abellas, en Boallo. Lacenas salientadas en Romar, aínda hoxe con abellas Lacenas en Boallo Lacena en Berdoias, sen topete, sen abeiros laterais, e sen pousadoiro desenvolvido Pousadoiros ornamentados, en Grixoa e Sta. Cristiña. Fachada con cnco lacenas, en Sta. Cristiña Na Pedra do Frade, unha lacena de abellas, reconvertida. Lacena reconvertida, en Berdoias TESOUROS DE BERDOIAS Tesouros de Berdoias (XIV): As lacenas de abellas. Tesouros de Berdoias (XIII): Cabazos vellos, cabazos novos. Cabazos pequenos, cabazos longos…. Tesouros de Berdoias (XII): Os 99 cabazos da parroquia (I). Tesouros de Berdoias (XI): Dous fornos na propia casa-vivenda. Tesouros de Berdoias (X): Fornos Grandes - Fornos Pequenos. Tesouros de Berdoias (IX): Os Fornos: Tesouros de Berdoias (VIII): Os Muíños. Tesouros da Parroquia de Berdoias (VII): Unha parroquia de 35 Eiras. Tesouros da Parroquia de Berdoias (VI): A Eira do Farruquiño no lugar de Boallo. Tesouros da Parroquia de Berdoias (V): A Eira do Carmelo. Tesouros da Parroquia de Berdoias (IV): A Eira do Buxán, en Santa Cristiña. Tesouros da Parroquia de Berdoias (III): A Eira de Rúa e a Eira da Gaia. Tesouros da Parroquia de Berdoias (II): A Eira do Sores, en Romar.. Tesouros da Parroquia de Berdoias (I): A Eira da Rata
PRAZA_19508
Santiago Freire (PP) realiza varios comentarios polémicos durante o acto institucional co gallo do Día Internacional das Mulleres. Toda a oposición pide explicacións pola "gravidade" dos feitos e o rexedor pide "perdón" polas súas palabras.
"A muller é capaz de sangrar sen cortarse; a muller é capaz de dar a luz sen corrente; a muller é capaz de tocar as narices sen achegarse". O alcalde de Noia realizou estes comentarios no acto institucional que na localidade se realizou co gallo do Día Internacional da Muller Traballadora. Santiago Freire (PP) introduciu os tres chistes machistas "-é o chiste fácil", dixo ao momento"- no medio da súa intervención ante a sorpresa de moitos dos presentes. O alcalde Santiago Freire (PP) introduce tres chistes machistas durante o discurso institucional polo Día Internacional da Muller Non foron os únicos comentarios polémicos. Xusto despois de optar polos chistes, Santiago Freire asegurou que "son moitas as dificultades fisiolóxicas que [a muller] ten con respecto ao home, que en ocasión fai que ese traballo que teñen que facer de forza físcica se lle complique". As palabras agora denunciadas foron pronunciadas nos últimos instantes dun discurso duns dez minutos por parte do alcalde nun acto que servía de homenaxe tamén a Elena Batalla Tubío, primeira presidenta da Agrupación de Profesionais de Marisqueo a Pé A Misela. "Son moitas as dificultades fisiolóxicas que a muller ten con respecto ao home", engadiu tamén Toda a oposición (PSdeG, Marea Cidadá de Noia e BNG) amosou a súa indignación polos diferentes comentarios feitos polo alcalde popular -que accedeu ao mandato logo dunha moción de censura aos poucos meses das eleccións- e acordou difundir o vídeo "ante a gravidade do acontecido" e logo de que tres dos seus representantes escoitasen en directo o discurso. Tamén por esa razón, os tres grupos manterán este xoves uha xuntanza para ditarminar as accións que levarán a cabo. "Non teño ningún problema en pedir perdón porque o que dixen foi desafortundado", asume o alcalde "Non se poden tolerar por parte dun cargo institucional, ao que se lle presume unha exemplaridade na erradicación do machismo no que está sumida a sociedade actual", insistiron os tres grupos políticos. Xa na mañá deste xoves, Santiago Freire pediu "perdón" nun comunicado ás "persoas que se sentisen ofendidas". "Non teño ningún problema en pedir perdón porque o que dixen foi desafortundado", asumiu o alcalde de Noia, que aclara que a súa intención "non era ofender a ninguén e moito menos menoscabar a dignidade das mulleres". "Foi un minuto fatal nun discurso no que, lonxe de querar atacar as mulleres, o que uqería era amosar a miña máxima admiración á súa figura", engadiu Freire, que insistiu no papel "fundamental" das mulleres en calquera ámbito da vida. Ademais, amosouse "doído e arrepentido" pola polémica. A secretaria xeral de Igualdade, Susana López Abella, amosou o seu "rotundo rexeitamento" ante as "declaracións desafortunadas" do alcalde, pero dixo que falou con el e que o viu "profundamente doído", ademais de "consecuento co seu erro". En Marea pide a dimisión Pola súa banda, o BNG pediu a Feijóo que "dea explicacións" sobre as "declaracións machistas" do alcalde que considera "unha batería de pretendidos chistes e comentarios vexatorios para todas as mulleres". Ademais, desde En Marea, o seu voceiro Luís Villares cre que ao presidente da Xunta "caeulle o lazo morado que levaba onte [polo 8 de marzo] coas declaracións machistas do alcalde de Noia". Ademais, pediu a renuncia do rexedor. "Non hai sitio para o machismo na política, debe dimitir xa; non era só Baltar", di. "A Feijóo caeulle o lazo morado que levaba posto o 8 de marzo coas declaracións machistas do alcalde de Noia", di Villares, que pide a dimisión do rexedor A portavoz parlamentaria de Igualdade do Bloque, Olalla Rodil, interpela o presidente da Xunta nunha iniciativa parlamentaria presentada este xoves preguntarlle "se o seu feminismo sen etiquetas do que presume é compatible cos chistes pexorativos sobre as mulleres proferidos polo rexedor noiés nada menos que durante un acto oficial de celebración do 8 de Marzo", case ao mesmo tempo que Feijóo "defendía na sesión de control da Cámara o compromiso do PP na loita contra a desigualdade". O BNG pregúntalle a Feijóo "se o seu feminismo sen etiquetas é compatible cos chistes pexorativos do alcalde" Rodil lembra que as institucións así como os e as responsables públicas "cumpren un papel fundamental á hora de camiñar cara a igualdade real e de poñer en valor o papel da muller na sociedade", por iso, argumenta na iniciativa, "cabe agardar e é esixible o máximo rigor na utilización da linguaxe non sexista así como un discurso de respecto con todas as mulleres, do que quedan moi lonxe os comentarios machistas do alcalde de Noia".
NOS_38999
Os rendementos das e dos asalariados galegos seguen a estar entre os máis baixos de todo o Estado.
A Coruña é, entre as sete principais cidades galegas, a que rexistrou en 2013 un salario bruto anual máis alto, mentres que Ourense tivo o máis baixo. Unha diferenza entre unha e outra anual de case 4.000 euros. Son dados que se desprenden da explotación de mostra continua de vidas laborais que vén de publicar o Instituto Galego de Estatística (IGE). Así, na Coruña o salario medio bruto anual de todas as persoas asalariadas ao longo do ano de referencia foi de perto de 20.300 euros. O galego está en 16.450 euros de media. Unha media na que se computan quen traballou todo o ano e quen só parte do mesmo. De tomar como base a primeira categoría, persoas que traballaron todo o 2013, o salario bruto medio na cidade herculina foi de 26.142 euros. Compostela é a segunda cidade con mellores rexistros, pois o salario bruto medio anual foi de 19.200 euros (24.600 para todo o ano), seguida de Vigo, con 18.707 euros (24.873 para os que o fixeron os 12 meses dese exercicio). En Pontevedra a remuneración media bruta anual situouse nos 18.157 (24.347 euros todo o ano). Ferrol, con 17.276 euros, Lugo, con 17.034, e Ourense, con 16.672, pechan a táboa salarial dos traballadores das sete cidades galegas. En caso de asalariados que traballaron os 12 meses, esas retribucións medias son de 23.470 euros (Ferrol), 22.061 euros (Lugo) e 22.193 en Ourense. O salario bruto medio dese exercicio en Galiza foi o terceiro máis baixo de todo o Estado español, só superando Canarias e Extremadura.
NOS_53116
Un gol de Larrivey (0-1) afianza os vigueses nos postos altos da táboa e deixa moi tocado ao conxunto de Luis Enrique, ex-técnico celeste que entra en crise á fronte dos culés.
Un único gol valeulle ao Celta para lograr un histórico triunfo no campo do Barcelona, conxunto de estrelas que non foi superior aos vigueses, que seguen así nos postos altos da táboa e confirman a súa magnífica tempada, que xa fai soñar a súa afección. Larrivey, na segunda metade, tras un pase de calcaño de Nolito, anotou o tanto decisivo, que fixo bon o grande encontro celtista ante un Barça en crise, onde xogadores como Messi ou Alves -este último sometido ao ataque rival todo o encontro- están a ser moi criticados pola bancada, que dirixe tamén as súas miradas ao técnico Luis Enrique, que xusto viviu o seu peor momento contra o equipo ao que deixou o curso pasado, pero que nesta ocasión da man de Berizzo foi moi superior, tamén no xogo colectivo, malia renunciar á posesión en moitos tramos do partido. A maiores, o Camp Nou tamén permitiu confirmar o inmenso momento do porteiro Sergio, e tamén de Nolito, ambos estelares nun conxunto que respira Europa e pode xa inclusive cun dos grandes do continente, un Barça multimillonario superado a mans dun grandioso Celta.
NOS_34904
Catro páxinas de menú. O xantar de Nadal ofrecido polo FMI en Washington tivo de todo menos austeridade, esa regla que o Fondo pregoa e impón para estados e países: Caviar, ostras, bebida a discreción e cociña típica de cinco países conformaron parte da mantenta da festa que reuniu aos e ás funcionarias deste organismo, alén de convidad@s de prestixio
O Fondo Monetario Internacional (FMI) celebrou, e cómo, o seu tradicional xantar de Nadal. Un acto que se desenvolveu na súa sé, en Washington, e no que participaron pola volta de 7.000 funcionari@s e convidad@s. En plena crise, e co FMI a dar leccións e ordes de austeridade e contención, este organismo gastou 380.000 euros na devandita festa. O menú ocupaba catro páxinas e no mesmo incluíase desde ostras e caviar a salmón afumado e cociña tradicional tailandesa/vietanamita, mediterránea, mexicana e do Oriente Medio. Todo iso en dous dos andares que o FMI posúe na capital de EEUU. Aliás, houbo bebida a discrección, con cóktails de todo tipo e redundantes nomes como Cumprimentos do Paradiso. E as sobremesas foron das máis variadas, de fina pastelaria francesa, bolos e frutas exóticas. O xornal Washington Post foi o que desvolou custo e interioridades da festa, incidindo en que a mesma prolongouse desde a tardiña ate horas ben altas de noite. A conta, que a paguen @s greg@s Nó neste ano, e cos xuros que ten que pagar Grecia, o FMI conta con ingresar perto 900 millóns de dólares. Cartos obtidos a base dun programa duro de axustes e recortes que condenan á miseria a millóns de persoas.
NOS_54362
Malia que non existe unha cifra concreta de persoas con dano cerebral adquirido, estímase que na Galiza poderían ser entre 35.000 e 50.000. Os colectivos en defensa dos seus dereitos salientan as eivas no acceso aos servizos públicos, que "non son suficientes" e están concentrados nas grandes cidades.
Garantir o dereito a unha vida digna. Esa foi a mensaxe que centrou nesta terza feira os actos convocados en diferentes cidades do país con motivo do Día do Dano Cerebral Adquirido e que culminaron coa lectura dun manifesto na praza do Obradoiro de Compostela. Unha das principais reivindicacións dos colectivos convocadores é a elaboración dun censo das persoas que padecen estas doenzas, para o que instan a crear unha categoría diagnóstica de "dano cerebral" que non se perda após recibir a alta hospitalaria. "Ao non termos datos exactos non podemos dar unha dimensión ao problema, que é esencial para ofrecer os recursos precisos", sinala a Nós Diario o presidente da Federación Galega de Dano Cerebral (Fegadace), Luciano Fernández, que estima en "perto de 35.000" as persoas con estes danos na Galiza, malia que estes datos se desprenden da enquisa que publica o Instituto Nacional de Estatística (INE) "cada catro ou cinco anos", polo que afirma que a cifra podería achegarse aos 50.000 casos. A meirande parte dos casos derivan de accidentes de tráfico ou, sobre todo, de accidentes cerebrovasculares como o ictus. Fernández apunta que as maiores dificultades que atopan as familias veñen tras abandonar o hospital. "Moita xente di... E agora, que? Os milagres non existen e un dano cerebral non se pode curar, mais si podemos traballar na rehabilitación e en manter as capacidades recuperadas. Moitas familias empobrécense ao afrontaren o custo dos coidados, que seguen a recaer sobre todo nas mulleres, as primeiras en abandonar o traballo cando pasa isto", di. Os recursos, concentrados nas grandes cidades A Xunta incrementou o pasado ano a 125 as prazas públicas en centros para persoas con dano cerebral adquirido, un servizo só dispoñíbel nas grandes cidades galegas. "Hai un gran contraste entre a 'AP-9' e o resto da Galiza, xa que no rural estes recursos non existen", explica o presidente de Fegadace. Mais acceder aos recursos tampouco é unha tarefa doada para moitas persoas que viven nas cidades. "As prazas en centros públicos non son suficientes e nin tan sequera están dispoñíbeis en todas as urbes, mais o principal problema é que estes servizos non se lles ofrecen a todas as familias; a moitas danlles unha axuda económica para exercer os coidados na casa, que pode parecer unha boa opción, pero o proceso de rehabilitación non ten a efectividade que tería nun centro especializado", afirma. O director-xerente do centro residencial Alento de Vigo, Gonzalo Mira, incide neste punto: "Todas as persoas merecen unha segunda oportunidade. Quen ten cartos pode custear un centro privado, mais quen non o pode permitir e ve como as prazas públicas tardan en chegar polo laborioso proceso normativo e de tramitación ten que renunciar á súa vida e ao seu traballo para coidar unha persoa, e non podemos deixar que todo o peso caia nas familias". Asesoramento e atención especializada Así as cousas, Mira salienta a importancia de contar cun profesional sanitario de referencia "que leve da man a familia" durante todo o proceso: "Todo o relacionado coa orientación e información ás familias é moi importante, para que non teñan que estar investigando como acollerse á Lei de dependencia ou como atopar unha praza nun centro público". Pola súa banda, Luciano Fernández demanda unha atención especializada para cada doente, xa que "cada caso é distinto" porque "hai tantos danos cerebrais como persoas". "A Administración non entende que hai que rehabilitar todas as funcións do cerebro —cognitivas, sensoriais, de conduta, etc.—, porque moitas veces nos centramos nos tratamentos traumatolóxicos e esquecemos que estas persoas non teñen unha doenza muscular, senón que os seus cerebros non envían as ordes para mover unha perna", asegura.
NOS_24338
Unha circular enviada aos e ás responsábeis de servizo pola xerencia de Xestión Integrada dos hospitais de Ourense, Verín e O Barco advirte que non está permitido dar datos aos medios "sen a correspondente autorización". Tamén veta os medios gráficos
O Sergas prohibe que o persoal sanitario responda "as demandas informativas dos medios de comunicación" sen a correspondente autorización previa. Faino nunha circular con data do 22 de xaneiro que vai asinada pola xerenta de xestión integrada de Ourense, Verín e O Barco de Valdeorras, Eloína Núñez, á que vén de ter acceso este xornal e que tería sido enviada aos e ás responsábeis de servizo. Así as cousas, o departamento dependente da consellaría de Sanidade informa de que "a efectos de coordinación e como corresponde a unha institución sanitaria pública" calquera dato facilitado á imprensa deberá contar "coa debida autorización da dirección", ao igual que "a difusión de información, resultados e proxectos vinculados aos centros". Na mesma circular, xerencia advirte que non está tampouco permitida "a realización de fotografías ou gravación de imaxes" nas dependencias que fan parte da Xestión integrada de Ourense, Verín e O Barco de Valdeorras, vetando así os medios gráficos.Veto ao convenio coa Igrexa católica sobre asistencia relixiosaAs limitacións no acceso a información que debera ser pública véñense efectuando xa desde antes da emisión desta circular. Este xornal, co gallo da elaboración dunha información para o seu semanario en papel, contactou co Sergas a fin de consultar o convenio que a consellaría de Sanidade asinou en 1995 coas dióceses galegas para prestar asistencia relixiosa católica nos hospitais públicos e concertados do País. Porén, traballador@s deste departamento informaron de que o documento "non é público".
NOS_50029
Máis un número saído do prelo. A endometriose -que afecta 60.000 mulleres galegas-, as consecuencias da reforma laboral, como os partidos preparan xa as municipais de 2019, ou a atapa de esplendor para Galiza do reinado de Fernando II e Afonso VIII.…son algúns dos temas deste semanario. Todo isto e máis xa na nosa loxa.
'A cadea perpetua encuberta'. Derrogar ou ampliar a prisión permanente revisábel. Eis os dous escenarios que se presentan para a polémica medida, incorporada en 2015 no Código Penal, e que volveu esta semana ao centro do debate político. Só houbo un único condenado a esta cadea perpetua encuberta e foi na Audiencia Provincial de Pontevedra. Máis de 170 millóns de mulleres en todo o mundo padécena. Na Galiza, estímase que afecta a 60.000 e que 9.000 posúen o grao máis grave. É a endometriose, unha doenza que consome por dentro e provoca dores extremas. Vén de ser o seu día mundial. Abordamos distintas perspectivas da enfermidade, que consiste no crecemento anómalo do endometrio, da man de mulleres que a padecen, dunha xinecóloga e dunha sexóloga. 'Endometriose: loitadoras contra a dor'. 'Sedes, 1918: Rachar o silencio'. Nun tempo no que a bronquite ou a pneumonía eran as causas de falecemento máis frecuentes, as mortes por "hemorraxia" constituían unha excepción e, á vez, unha sorte de eufemismo que revelaba tamén a brutal violencia coa que as forzas da orde gobernamentais quixeron afogar as protestas na comarca de Trasancos. 'Co horizonte nos concellos'. Agás sorpresa de Rajoy ou repetición en Catalunya, 2018 será o primeiro ano dos últimos seis en que non haxa chamado ás urnas no Estado español. Mais a tregua electoral esgótase e 2019 será axitado. Os partidos galegos xa quecen os motores. Os consistorios municipais atópanse entre os obxectivos non menores. Que Galiza non poida entrar até 2027 no Corredor Atlántico, módulo fulcral da rede transeuropea de transportes que conecta o sur e o norte de Europa, deixa o noso país na cuneta do desenvolvemento competitivo en Europa. Unha realidade na que o goberno español (por acción) e o galego (por omisión) teñen moito a ver. 'Rajoy determina que Galiza perda o tren europeo'. O escritor e editor Fran Alonso e o profesor da USC Miguel A. Bastos falan das súas impresións e esperanzas en torno a 'O Diario galego'. 'Turquía invade Afrín'. O exército turco e milicias opositoras sirias toman o cantón curdo. 'Catalunya, en compás de espera' JxCat e ERC pactan un plan C propoñendo a Jordi Turull como candidato a president. "A reforma das pensións perseguen a indefensión da clase traballadora". Falamos con Antolín Alcántara, sindicalista da CIG e membro do Padroado da Fundación Moncho Reboiras, que rexeita os discursos "catastróficos", que vincula a unha nova ofensiva do capital, e chama a recuperar a loita e o conflito para garantir este dereito. Non se pode entender o mercado laboral galego actual sen ter en conta as reformas laborais de 2010 e 2012. Abriron as portas a, entre outras consecuencias, estender a precariedade laboral, desvalorizar os salarios e empobrecer a clase traballadora. 'A Galiza que deixan as reformas laborais. Desde a área de Cultura pola Igualdade, a Deputación coruñesa está a facer grandes esforzos para fomentar a equidade social. Premios, obradoiros, festivais… No último ano, a institución puxo en marcha máis dunha ducia de propostas cunha clara perspectiva de xénero. Quer a través da propia temática, quer a través de escollas conscientes que impulsan a presenza de mulleres en cada eido, a Deputación congratúlase por ser pioneira na visibilización feminina. 'A Deputación da Coruña, pioneira en visibilizar as mulleres na cultura'. Máis unha entrega da sección A Galiza ignorada, que nesta ocasión, da man do historiador Francisco Rodríguez Sánchez, que dá conta do reinado de Fernando II e Afonso VIII. 'Unha etapa de esplendor: Fernando II e Afonso VIII'. O semanario Sermos Galiza non se publicará o 29 de marzo por descanso do persoal. Volverá á cita coas lectoras e lectores o 5 de abril.
QUEPASA_228
A desfeita das obras do parque eólico de Mouriños na Serra de Gontón, en imaxes.
O pasado luns publicabamos unhas crúas imaxes do que están supoñendo para a Serra do Gontón as obras de construción do parque eólico de Mouriños. Unhas imaxes que fixeron eco no grupo de En Marea, que veñen de solicitar á Xunta a paralización cautelar dunhas obras que están arrasando unha das últimas zonas virxes da comarca de Bergantiños. O grupo atende así as demandas de numerosos colectivos como Salvemos Cabana ou a Sociedade Galega de Historia Natural (SGHN), e denuncia que este proxecto "é a demostración de que o PP aposta por un modelo de desenvolvemento económico insostible, asentado no expolio e na destrución do territorio", no canto de defender a ampliación da Rede Natura ou de aprobar as Directrices da Paisaxe, "outra promesa incumprida de Feijóo para 2017". Segundo o deputado Antón Sánchez, "A empresa Naturgy comezou a obra sen respectar o patrimonio da zona causando danos irreversibles e vulnerando a Declaración de Impacto Ambiental". Lembra ademais que se fixeron detonacións que afectaron a formacións rochosas antes de avaliar o seu interese xeomorfolóxico.
NOS_34643
Organizacións estudantís denuncian un estudante de Erasmus por acoso a varias alumnas da Facultade compostelán.
A Universidade de Santiago de Compostela activou o protocolo contra o acosos sexual despois de recibir denuncias de situacións de acoso por parte dun alumno de Erasmus a varias rapazas da Facultade de Ciencias Políticas da USC. As organizacións estudiantís Urxe! E Xuntas por Políticas convocaron para esta quinta feira 25-N sentadas na Facultade de Políticas para denunciar e visibilizar esta situación. "Como consecuencia aos casos de abuso por cuestión de xénero que recentemente se deron e están a dar na USC a "e especialmente no seo da nosa facultade, convocamos unha sentada", indican na convocatoria. As reivindicacións: a "seguridade e comodidade de todas as alumnas na aula", "manifestarnos contra a impunidade en que actúan estas persoas" e "que a USC sexa un espazo seguro". As organizacións estudiantís Urxe! E Xuntas por Políticas convocaron para esta quinta feira 25-N sentadas na Facultade de Políticas para denunciar e visibilizar esta situación. As denuncias sobre situacións de acoso refírense a un estudante de Erasmus e céntranse tanto no contido como reiterada persistencia de mensaxes cara a alumnas. Mesmo deixando recados nas habitacións da residencia destas estudantes. Activouse unha recollida de sinaturas para denunciar a situación, que mesmo tería chegado ao seguimento de alumnas pior parte dese estudante. En decembro de 2020 a USC impulsaba unha campaña para lle dar visibilidade ao protocolo da USC contra o acoso. Naquela altura, un estudo concluía que só un 11,3% do alumnado, o 27,1% do PDI e o 23,2% do PAS é coñecedor deste documento que entrou en vigor en 2017
NOS_39954
O arqueólogo e museólogo Felipe-Senén achega neste texto unha reflexión sobre o humanismo, as epidemias, o medo e a morte, unha revisión dos 'Catro Xinetes da Apocalipse' e da súa simboloxía, como obra central, e doutras que transcenden o literario
Tempo primaveral de Coresma, que por algo, entre loito, significou reclusión, atoparse cun mesmo, revisión, "reseteo" que diriamos hoxe. Mais agora, atoutiñando entre as incertezas polas alertas dunha corentena forzada por unha peste, progresista, global, guerra integralmente viral contra un inimigo invisíbel, virus que peta no estado da cuestión de cada cal e de cada pobo. Aprazadas quedan outras cuestións para centrarse na vida e na sanidade. E menos mal que as alteradas inclemencias meteorolóxicas, tan agresivas polo intervencionismo, dan unha tregua. Ambiente no que se reclama o que parecía esquecido, propio do autoritarismo: a disciplina. Intres pola contra propicios á creatividade, á positividade, á xenerosidade solidaria, comezando pola normativa oficial, poñendo cada cal a súa parte. O tema xa está nos clásicos. Vellas situacións arquivadas nos cadernos de bitácora da cultura, para logo relativizalas con novos acontecementos. Se ben nestes tempos contamos coas novas tecnoloxías, coa vantaxe das redes de intercomunicación, persoal e global inmediata, as que tamén poñen a proba a pedagoxía e enxeño dos individuos e da política, os que facilitan o teletraballo, a información para a formación. Situación na que atopamos verdadeiras xenialidades ao servizo da intercomunicación e, polo tanto, da sociedade. Iconas do medo Historias semellantes que afectaron a sociedades coutadas pola peste, haber hainas en tempos e circunstancias diferentes, quizais esquecidas entre as comodidades e o supermercadeo. Pero nunca os precedentes son os mesmos. Pero si coas conseguintes profecías e paradoxos, as respostas compulsivas produto do medo, os embustes que empeoran a situación, o oportunismo, a morbosidade... reaccións propias do estudo psiquiátrico e sociolóxico. Velaí para unha educación relixiosa as iconas do medo, os bíblicos Os catro xinetes da Apocalipse, saídos da que se di revelación transcrita polo evanxelista Xoán. Catastróficas pero inspiradoras páxinas, cheas de alegorías arredor do caos e do cosmos, da vida e da morte, símbolos numéricos tamén: libro composto en catro partes, como os catro puntos cardinais, como os catro elementos, as catro estacións e os catro evanxelistas. Trátase dun texto tramado en arroutos anímicos oraculares, entre adiviñas escuras, tinxidas de surrealismo: os sete selos, as sete trompetas, sete estrelas, sete copas, sete cartas, sete comunidades, sete portas, sete visións... enmarcadas nunha paisaxe metálica e atómica entre a que asoman eses catro cabaleiros feudais portando o cetro do seu mando: o do enigmático cabalo branco é a metáfora da conquista e do sometemento; o do vermello simboliza a guerra, o negro a fame, para finalmente ser o de cor ictérica o que representa a palidez da peste e da morte. Un precursor "Dies irae" con música de fondo, quizais o Así falou Zaratustra, de R. Strauss. Tema que dará para moito na arte, máis nos anos medievais do Románico, cando se atemorizaba e adoutrinaba coa fin de mundo. Sempiterna cuestión do tránsito que vai do principio á fin, da vida á morte, raiceira de filosofías e relixións a xirar entre a roda da fortuna. Fonte de inspiración, velaí o gravado d'Os catro xinetes da Apocalipse, apropiado para un tempo de conquistas, xerarquías, sometemento e pestes, 1498, obra do xenio alemán, atento ao todo, Alberto Durero. A ciencia Nese mesmo camiño da loita pola patria da vida, ás veces en contra da mesma vida, propíciase a investigación, nacen as ciencias, a bioloxía, a medicina... os humanos creamos receitarios propios e colectivos, nun inicio entregados aos deuses da vida e da fortuna, erguendo templos, nos que non faltaron, na súa entrada, a xeito de purificación, saunas e baños. Normas de hixiene que se irán particularizando en cada casa, para quedar nos novos templos como lembranza de pías de "auga bendita". Sempre os humanos no labirinto do cosmos, sometidos ao descoñecemento, ás sorpresas do devalar, onde nada é igual, retos que poñen a proba a capacidade de reacción. Experiencias ás que aplicar a razón e a ciencia. Onde se reclama aquel vello principio grego que insiste en que a democracia comeza por un mesmo e polo salón da súa casa, o "Coñécete a ti mesmo", tal como campaba inscrito nas limeiras do templo de Apolo en Delfos, principio da filosofía de Sócrates e Platón, entendendo o individuo como célula da sociedade e do humanismo. Base da chamada á autoaxuda, para reforzar cada elo da cadea da colectividade, cadaquén na súa trincheira en loita común. Situacións que son exame á sociedade, á responsabilidade, ao espírito cívico e á cultura, seguindo as recomendacións oficiais en remar nesa mesma dirección. O 'Decamerón' e 'A Peste' Entre esas obras transpapeladas, inspiradas na peste, O Decamerón, do escritor italiano Giovanni Boccacio, novela de novelas, enmarcada na epidemia que no 1348 asolou Florencia: como argumento á determinación dun grupo de mozos, sete mulleres e tres homes de recluírse nunha vila de Fiésole, 14 días, agás nas sextas feiras e os sábados, que pasan contando fábulas. Retranqueiros contos nos que Eros e Thanatos, entre o pánico, xogan arredor da roda da fortuna. O humor desdramatiza e pon en valor a vida. Mesmo velaí A Peste (1947), novela de Albert Camus, alegoría ambientada na cidade murada de Orán (Alxeria), sometida e cercada pola epidemia. Parece ser que fai relación ao nazismo que envolve, como unha peste e tenta contra o ser humano. Situacións que crean e repiten adversidades, traumas, histerias individuais e colectivas absurdas, graciosas tamén, enxeñosas... os que desexan escapar, os que axudan... e mesmo agora un monarca que na confusión envorca parte do que os seus son. Pois na busca das solución velaí a arqueoloxía de lugares de amoreados, covas, illas apartadas, propicias para a reclusión dos apestados, lazaretos que, cando non había outra solución, se poñían baixo a advocación de santiños: o San Lázaro, Santo Antón, San Roque ou o mesmo Santo Amaro... aos que se lle atribúen intervencións milagreiras. Responsos e receitarios ao respecto tampouco faltaron no repertorio das supersticións. Entre as películas lembramos aquela para días de ditadura e Semana Santa que era Molokay, a illa maldita (1959) sobre a lepra que en 1880 infectou a illa hawaina e o compromiso do belga Padre Damián arredor dos apestados, ou aqueloutra, Morte en Venecia (1971), de Luchino Visconti, argumentada na novela do mesmo título de Thomas Mann, alegoría sobre a beleza e a vida representada no adolescente Tadzio e na mesma cidade de Venecia, fonte á enfermidade, a peste e a morte. Días de reclusión para coñecernos, remover o pensamento e renovar condutas, comezando pola hixiene, as verdades esenciais, as relacións, o valor da particularidade na universalidade, da sanidade, da ciencia, da creatividade, da aldea produtora de alimentos, do valor do común... Corentena que é acougo para o planeta da sobredose de contaminación e mercadeo. Desafío global, fito, borrón que supón unha nova conta, custoso investimento de futuro en humanismo. E o aplauso solidario e de corazón aos imprescindíbeis para que a vida siga. Guerra que terá a súa posguerra ou convalecencia, quedarán cicatrices e máis, por moito tempo.
NOS_34487
A CIG ten convocada desde esta cuarta feira unha folga indefinida das traballadoras do Servizo de Axuda ao Fogar (SAF) como protesta fronte ao preacordo de convenio colectivo asinado por UXT e Comisións Obreiras coa patronal que, segundo a CIG, "consolida a precariedade do sector". Ante esta situación, Nós Diario conversa con traballadoras do SAF para coñecer as súas condicións laborais e as súas demandas.
A CIG cifrou en 80% a participación da primeira xornada da folga a pesar de estar decretados os servizos mínimos do 100% na maioría dos concellos. Con respecto á folga, María Pasín, traballadora do SAF na área de Santiago de Compostela, explica a este xornal que a principal razón de secundala é que "a asistencia a domicilio está moi degradada" e que "non se está a valorar o noso traballo". "As axudas técnicas nos fogares non son as mesmas que nun hospital, nunha residencia ou nun centro de día", explica Pasín, "os baños non sempre están adaptados nin dispoñemos de materiais" como guindastres para persoas maiores. Isto provoca que "enfermemos das costas ou das articulacións". [VÍDEO] Comeza a folga indefinida das traballadoras do Servizo de Axuda no Fogar (SAF) con 80% de participación Pola súa parte, Ramona Penedo, traballadora do SAF no concello de Teo, engade que "estamos totalmente abandonadas". "Vivimos unha precariedade total que chega desde moitas partes diferentes". Así, sinala que "este é un sector moi feminizado e non se teñen en conta as conciliacións familiares mínimas". Ademais critica que "as empresas só pagan os soldos, nós temos que pór o coche e o teléfono". Neste sentido, Pasín explica que, no caso de Compostela, onde existe unha rede moi grande de traballadoras, "temos que movernos por todo o concello ao longo do día e todos os días do ano, e iso son moitos quilómetros e cartos". A pesar da suba do prezo do combustíbel, as empresas só pagan as traballadoras do SAF 0,18 euros por quilómetro, o recollido no convenio vixente desde 2011. Agora, no preacordo que critica a CIG, negociouse unha suba a 0,22 euros que consideran insuficiente. "Son cartos que pagamos do noso peto", indica Marisé Novo, traballadora do SAF no concello de Ames. Novo explica a Nós Diario que o problema deste preacordo é que só trata as cuestións económicas e que contempla subas salariais "irrisorias" até 2026. As traballadoras do SAF irán a folga indefinida a partir de 2 novembro A este respecto, a CIG denuncia que "a patronal non só pretende consolidar esta precariedade ao non garantir o mantemento do poder adquisitivo cunhas subas salariais acordes ao IPC, senón que incluso busca crear unha dobre escala salarial con dúas táboas diferenciadas en función de cando se liciten os contratos". Segundo a CIG, isto provocaría que ás traballadoras dun concello no que non se vai convocar o novo concurso até dentro de dous anos "aplicaríaselles unha suba salarial de 1% en 2023 e 2024", mentres que as traballadoras do concello "que licite este ano, van ter incrementos de 3,15%" neste mesmo período. "Unha terá unha suba de 2% e a outra de 6,30%", explican. Ademais, Penedo, Pasín e Novo aseguran que aínda non cobraron o incremento salarial de 6,5% de xaneiro. "Moitas empresas subiron só 3,1%", explica Penedo, quen critica que "este preacordo vainos empobrecer máis". Isto súmase a que a maior parte das traballadoras do SAF teñen contratos a tempo parcial. Neste sentido, Penedo denuncia que "soben e baixan as xornadas dos contratos parciais como quere [a patronal]". Máis de 15.000 sinaturas por un sistema público de servizos de atención ás persoas De feito, onte o DOG publicou unha sanción a unha empresa pontevedresa por incumprir diferentes artigos do convenio de axuda a domicilio. Reducir desprazamentos Outra das cuestións que se reivindican na folga é a necesidade de concentrar as traballadoras por zonas para reducir o tempo no desprazamento. "Cruzamos os concellos de punta a punta, sobre todo no rural", sostén Penedo. Pasín indica que "temos os domicilios moi afastados os uns dos outros e temos moi pouco tempo para desprazarnos", polo que engade que "sufrimos as consecuencias como traballadoras do SAF, pero as persoas maiores que atendemos son danos colaterais do problema". A Xunta non renova nos orzamentos o servizo de axuda ao fogar extraordinario Desde o sector piden máis recursos e que eses recursos resulten efectivos, así como unha maior dignificación do servizo de atención nos domicilios. "Non traballamos con máquinas, senón con seres humanos" di Pasín, "facemos máis que darlles de comer, somos axudantes, psicólogas e tamén somos familia destas persoas".
NOS_18374
Os desafíos que enfrenta Venezuela após o falecimento de Hugo Chávez, a universidade entendida como un luxo ou os éxitos do rugby feminino galego centran a capa do número 38 de Sermos Galiza.
Sermos Galiza chega máis unha sexta feira ás rúas este 8 de marzo. A morte do presidente bolivariano, Hugo Chávez e o novo período aberto en Venezuela após o seu pasamento ocupan unha parte importante deste novo número. Dedicamos a este asunto unha dupla páxina, cun perfil do comandante da autoría de Xabier Pérez Igrexas, e o editorial. Porén, tamén pomos faciana ás dificultades do estudantado galego para accederen ao ensino superior logo de os sucesivos recortes e as políticas de privatización estaren a converter a universidade nun luxo para moit@s. Aliás, as páxinas de política recollen a sombra das dúas maiores tramas de corrupción que afectan o Partido Popular e que veñen a se xuntar en Galiza após a policía española apuntase cara ao financiamento irregular do PP en Galiza como o punto de conexión entre os papeis de Bárcenas e a Gürtel. Xunto á crise que asolaga @s populares, Sermos Galiza afonda nunha das promesas electorais que abandeirou Feijóo en campaña e que semella esvaecer logo da Cámara da Industria naval mexicana ter afirmado que os floteis se construirán en no país azteca. Un capítulo máis na longa novela que afecta ao naval galego. Neste número, xa nos quiosques, pomos o foco na conexión da Gürtel co PP galego Abordamos tamén o escándalo que ten despertado no mundo da cultura galega a escolla por parte da Xunta da escritora Marta Rivera homenaxear a Rosalía de Castro co gallo do 8 de Marzo, ben como o nomeamento do director da AGADIC dunha persoa allea á cultura deste país. No espazo da entrevista, debrúzase sobre as nosas páxinas César Mosqueira, membro do goberno municipal de Pontevedra, quen mostra a determinación do Executivo local por conseguir o desaparecimento da factoría de Ence da Ría de Pontevedra. Todas estas novas e moitas máis nun novo número de Sermos Galiza que sae xa do prelo.
NOS_41113
O máis grande é o de Mourentán, en Arbo, que segue activo e calcinou perto de 400 hectáreas de terreo.
O incendio forestal que continúa activo e leva arrasadas 400 hectáreas no municipio de Arbo non rexistrou variacións nas últimas horas no que atinxe á superficie afectada, e quedou desactivada a alarma preventiva pola proximidade das chamas ás vivendas do núcleo das Searas. Así consta no último parte da Consellaría do Medio Rural emitido esta terza feira, con datos até as 8.30 desta mañá, que reflicte que aínda hai catro fogos non extinguidos cun balance de 645 hectáreas calcinadas. O máis grande é, polo tanto, o de Arbo, que segue activo na parroquia de Mourentán con 400 hectáreas queimadas. Para combater este lume traballaron nove técnicos, 26 axentes, 75 brigadas, 50 motobombas, cinco pas, dúas unidades técnicas de apoio, doce avións e dez helicópteros. Tamén se desprazou até Arbo a Unidade Militar de Emerxencias (UME). Urxen a constitución das brigadas forestais municipais Precisamente, o delegado do Goberno na Galiza, José Miñóns, destacou esta segunda feira, en declaracións aos medios após un acto en Ames, a despregadura dun total de 50 efectivos desta unidade, alén de "máis de 20" medios terrestres e outros medios aéreos. Preguntado a respecto diso, Miñóns dixo non ter "constancia" de se foi intencionado, como sostén a Xunta, pero asegurou estar "entregado na colaboración" coa Administración galega na despregadura dos efectivos que solicite. Outros incendios controlados Baixo control segue, pola súa parte, o incendio forestal rexistrado na parroquia de Barral, en Castrelo de Miño, tras queimar 200 hectáreas, segundo as medicións provisionais. O incendio de Castrelo volve evidenciar a falla de brigadas e "eivas nos operativos" Tamén permanece controlado o lume rexistrado na parroquia de Oroso, na Cañiza, após queimar unha superficie provisional de 25 hectáreas. E baixo control, igualmente, segue o incendio forestal de Padróns, en Ponteareas, que arrasou 20 hectáreas.
NOS_30890
Son cinco mozas de Boiro que fan garage-rock, xa gañaron o VodafoneYu Music Talent, estiveron no festival SXSW de Austin (Texas) e agora están a gravar o seu segundo EP despois dunha campaña de crowdfunding na que conseguiron o diñeiro necesario para lanzar 'Ready to play'.
Agoraphobia son Susana, Paula, Lucía, Aislinn e Sabela e levan dous anos tocando xuntas e xa andaron polo mundo coa súa música ao lombo. Gañar o VodafoneYu Music Talent permitiulles gravar o seu primeiro EP, 'Dirty little things', e agora botáronse ás novas fórmulas de financiamento para sufragar os gastos do seu segundo traballo, 'Ready to play'. Neste momento, cando veñen de conseguir o seu obxectivo na campaña de crowdfunding (sobrepasaron amplamente os 4.900 euros que precisaban), están a gravar os cinco temas do seu vindeiro EP no Global Music Studio de Madrid, con Carlos Sáinz como produtor musical. Case 200 persoas de todo o mundo achegaron o diñeiro necesario, incluíndo músicos e personaxes coñecidos que apoiaron a súa chamada, como Tonhito de Poi ou Luís Tosar. A orixe de Agoraphobia remóntase ao ano 2006, cando eran só un grupo de amigas do instituto que gostaban do punk e de facer as súas propias cancións. Daquela fixeron a súa primeira maqueta autoproducida, de feitura punkarra, e comezaron a subir aos escenarios. Logo a banda foi evolucionando, houbo cambios nas súas integrantes e viraron cara ao garage rock, o que os levou ao VodafoneYu Music Talent 2013, o SXSW de Austin, o Son Rías Baixas, o Música Xove ou o Curota Sound, compartindo escenarios con Delorean, Lori Meyers ou Heredeiros da Crus.
PRAZA_4362
Os albergues instalados durante dous meses en pavillóns deportivos de toda Galicia comezan a pechar, unha vez relaxadas as normas de confinamento. Porén, varias localidades achegan alternativas de aloxamento ou itinerarios de inclusión para as persoas que pasaron por estas instalacións
Nos primeiros días da crise do coronavirus entre as múltiples situacións que necesitaban unha atención urxente por parte das autoridades estivo a necesidade de facilitar o aloxamento das persoas sen fogar. Nun momento no que era obrigatorio permanecer confinados e confinadas na casa, que podían facer as persoas que carecían dela? Varias cidades e vilas galegas reforzaron os albergues e alternativas habitacionais existentes e puxeron en marcha novos espazos, empregando por exemplo pavillóns deportivos e outros grandes espazos, como na Coruña, Lugo, Vigo ou Vilagarcía.A Coruña ou Compostela puxeron en marcha mecanismos de apoio para as persoas que pasaron polos albergues, co obxectivo de que non teñan que volver durmir na rúaXa en proceso de desconfinamento e de progresivo retorno á normalidade estes dispositivos excepcionais van pechando as súas portas. Pero que sucede nestes casos coas persoas sen fogar? Regresan ás rúas a unha normalidade nada amable? En paralelo co remate destas iniciativas, cidades como A Coruña ou Compostela están a poñer en marcha mecanismos que buscan achegar a estas persoas elementos de apoio e distintos itinerarios de inclusión para evitar que se vexan obrigados e obirgadas a volver a durmir na rúa. Para que a nova normalidade sexa algo mellor que a vella.A CoruñaNa Coruña este luns pechou as súas portas albergue habilitado no Pavillón de Riazor, que abrira o pasado 22 de marzo e no que o Concello investiu ao redor de 422.000 euros. Porén, o obxectivo do Goberno municipal herculino é que o apoio emprestado a estas persoas non fique aquí. Realizouse unha "historia social" de todas elas co obxectivo de ofrecerlle "unha saída segundo a súa personalidade e necesidades".107 persoas foron aloxadas no pavillón de Riazor. O Concello da Coruña quere ofrecerlles "unha saída segundo a súa personalidade e necesidades"Así, sinala o Concello, algúns "regresaron aos seus municipios de orixe ou reagrupáronse coa familia", mentres que "outras e outros aloxáronse no Fogar de Sor Eusebia ou na institución benéfica social Padre Rubinos e tamén lles proporcionaron a varias persoas usuarias unha vivenda de emerxencia". A Concellería de Benestar Social comprometeuse a lles realizar un seguimento a longo prazo: "Hai unha porcentaxe que están cronificadas/os pola súa situación ou debido ás adiccións que teñen e resulta máis complicado mais traballaremos con todas e todos eles", sinala.En total, 107 persoas foron aloxadas no pavillón (outras 13 non chegaron a entrar pero buscóuselles unha alternativa). No tempo no que estiveron alí, déuselles formación e asesoramento laboral e axudóuselles en temas xurídicos e de traballo, así como a confeccionaren os seus currículos.Compostela19 das 21 persoas que pasaron polo albergue posto en marcha polo Concello de Santiago estás a ser realoxados en pisos ou pensiónsEn Santiago o pasado 24 de marzo o Concello comezou a instalar no Seminario Menor de Belvís a un grupo de persoas sen fogar que habitualmente durmían nas rúas da cidade. En total, foron 21 persoas, que nos últimos días están a abandonar a instalación, pero non o fan da mesma maneira que entraron. A Concellaría de Políticas Sociais facilitoulles alternativas habitacionais para evitar que teñan que volver a durmir nas rúas. Varios pisos de propiedade municipal, pensións cos que o Concello ten convenios, así como outros espazos xestionados por Cáritas e por outras ONG acollerán a 19 das 21 persoas que estas semanas estiveron acollidas en Belvís. Dende a Concellaría de Políticas Sociais destácase a boa disposición amosada por todas estas persoas, que previamente se atopaban en condicións de extrema vulnerabilidade e que en moitos casos era renuentes a trasladarse ao Seminario. Ademais do seu traslado a pisos situados en distintos puntos da cidade, dúas das 21 persoas ingresarán nun centro terapéutico de forma voluntaria. O Goberno local compostelán destaca que para estas persoas a pandemia foi "un punto de inflexión" nas súas vidasO seu día a día foi xestionado por persoal de Cáritas a través dun equipo formado por psicóloga, dúas educadoras sociais, psicopedagogo e pedagoga, e coa colaboración de persoas voluntarias. Dende o Concello destácase así mesmo, que as instalacións de Belvís permitiron ofrecer unhas condicións mellores das que poderían ter nun pavillóns, xa que todas as persoas contaron, por exemplo, cunha habitación individual. O Goberno local compostelán destaca que para estas persoas a pandemia foi "un punto de inflexión" nas súas vidas e asegura que se fará todo o posible para que non teñan que volver á rúa.Outras cidadesOs pavillóns habilitados en Lugo, Vigo, Pontevedra ou Ourense están a pechar as súas portas, unha vez que se relaxan as normas de confinamentoEn Lugo, o Concello habilitou o pavillón deportivo municipal, que nestes dous últimos meses veu funcionando como Fogar do Transeúnte co obxectivo de "poder acoller un maior número de persoas sen teito durante esta pandemia e poder atendelas nas condicións máis idonéas para a súa maior protección". En total, a instalación acolleu a 41 persoasEn Vigo, o Concello habilitou tamén un polideportivo municipal, o do Berbés, para acoller as persoas sen teito, nunha iniciativa na que contou co apoio da Cruz Vermella.En Ferrol tamén pechará nos vindeiro días o albergue provisional instalado na Casa do Mar. Actualmente conta con cinco usuarios para os que xa se tramitou unha alternativa habitacional.A cidade de Pontevedra acolleu as persoas sen teito no pavillón da Xunqueira, tamén en colaboración coa Cruz Vermella. Moitos deles comezaron a abandonar as instalacións hai uns días, pero nese espazo quedan aínda unhas 25 persoas. O Goberno local informa de que seguirá activo mentras dure o estado de alarma.Cruz Vermella colaborou na posta en marcha de sete albergues de aloxamiento temporal para persoas sen fogar, que en total sumaron 330 prazasEn Ourense, a crise do coronavirus obrigou a buscar un espazo maior que o Fogar do Transeúnte situado na Praza do Trigo, que ata entón viña servindo para acoller as persoas sen fogar. O Goberno local habilitou o pavillón de Oira para acoller as persoas sen teito que resultasen infectadas polo coronavirus e que non presentasen síntomas, ademais de acondicionar os albergues da rúa Barreira e de San Francisco. Este martes comezaron a ser retiradas as camas que foran instaladas en Oira.En todas estas actividades xogou un papel moi importante a Cruz Vermella, que colaborou na posta en marcha de sete albergues de aloxamiento temporal para persoas sen fogar, que en total suman 330 prazas e coordinouse cos concellos para colaborar na xestión destas instalacións. Así mesmo, subliña a entidade, os seus equipos de atención a persoas sen fogar continuaron realizando saídas de rúa para apoiar as persoas que o puidesen necesitar.
PRAZA_2248
ENTREVISTA Cristina Balboa leva o seu Sushi gratis ao Festival Internacional de Teatro de Ourense, (FITO). A súa compañía, Funboa escénica, é unha das que fan, en Galicia, aposta polo chamado teatro posdramático
Sobrevivimos na precariedade absoluta, mais seguimos loitando. Fracasamos, pero é que é o camiño que escollemos. O xeito no que nos construímos. No que decidimos quen ser. Ideas coma estas alicerzan o traballo de Cristina Balboa, que leva o seu Sushi gratis ao Festival Internacional de Teatro de Ourense, (FITO), o día 8 de outubro. A súa compañía, Funboa escénica, é unha das que fan, en Galicia, aposta polo chamado teatro posdramático. Mais, xa o di ela: ao final, sempre contas unha historia. Aínda que non teña estrutura e linguaxe clásicas. E tes que, polo menos, tentar, a comunicación co público. 'Sushi gratis' trata o mesmo tema que 'Sigue buscando': o fracaso. Cun sentido crítico coa idea social, ou máis ben mediática, de "éxito". Por que? As dúas parten do mesmo: nós mesmos como suxeitos de éxito ou de fracaso. Porque parece que é unha dicotomía que exclúe outras opcións, cando en realidade o "éxito" ou o "fracaso" teñen unha base contextual, social. Quero dicir, que é algo que vai máis alá do teu esforzo persoal. É o que pasa, por exemplo, co acceso a Galicia Escena Pro. Non se sabe como se entra aí. Parece que non se molestan en valorar os proxectos, que non hai criterios obxectivos. Pero nós quedamos calados. E quedar fóra supón que arruínen o teu traballo, porque aí é onde están os programadores e, claro, se non te ven, non te van contratar. Mais tampouco digo todo isto para dar pena. Nós escollemos traballar nas artes escénicas. Escollemos "fracasar", segundo o que é a idea mediática do "éxito": se ter éxito é saír na televisión. Pero 'Sushi gratis' e 'Sigue buscando' apuntan tamén a un fracaso existencial, cun compoñente xeracional. Porque vivimos na precariedade absoluta, mais seguimos loitando. A xeración nada nos 70 e nos 80 comezou a tentar abrirse camiño nas artes escénicas cando estas comezaban a afundirse. Veu a crise e aí quedou unha xeración moi preparada, con moitas capacidades, á que lle resulta moi difícil gañar o mínimo para vivir. Tiña, así, necesidade de falar de todo isto. Na triloxía que forman 'Sigue buscando', 'Oiseau Rebelle' e 'Sushi gratis' está moi presente o vídeo, a música… cunha relación coa infancia. Por que? O que pasa é que eu absorbo o que é cada persoa coa que traballo. Paulina Funes é unha artista plástica, visual, e iso notábase moito en Oiseau Rebelle. Mais é certo que eu parto sempre da miña propia experiencia. Falo desde min. Por iso fago referencias ao que escribía ou o que cantaba cando era pequena. En Sigue buscando ensaiei con Estevo Azañón cancións moi populares e divertímonos moito, por exemplo, con Yo, yo, que é a música de Bailar pegados, co que nós fixemos unha crítica do individualismo. E pensar que es o centro do universo é parte do fracaso humano. En calquera caso, a música para min nunca está para adornar. Ten que ser necesaria. Lúa Gándara, que é a metade de Sushi gratis, é cantante, cabareteira, e iso facilitou moito as cousas en Sushi gratis. Porque a idea era recrear un ambiente hortera de show televisivo, de reality. En Sushi gratis, de todas maneiras, xa non está o vídeo. A imaxe vén dada polas fotos de xente "famosa". E iso permite abrir un xogo co espectador. Coas fotos xogamos cos estereotipos, coa idea de ser fillos de personaxes públicos, que é case como ser fillos de deuses. Esa é a metáfora. O xogo é contar a vida, como nos realitys. Mais esaxerando, pasándonos de horteras. Amosando ata a última das miserias. Sushi é, así, máis directa que as outras dúas. Unha exposición pública máis marcada polo feísmo, na que ademais Lúa está a xulgarme todo o tempo, a ir coa navallada por detrás. Como cando na televisión buscan máis dramatismo para gañar audiencia. Oiseau Rebelle e Sigue buscando eran máis estéticas… De fondo está sempre a identidade. Quen son. Quen quero ser. Como me constrúo e me constrúen. Si, falo desde o eu e non teño problema en dicilo. Desde unha posición irónica, como de bufón de un mesmo, que ri de si mesmo pero tamén di como ve o mundo. O humor e a ironía son moi importantes. Pero non é un humor fácil. Eu estou todo o tempo no paredón, fusilándome a min mesma. Con ese trasfondo xeracional que dicía antes. E existencial: quen somos e onde vamos. O que significa facer teatro. Será que é o único que nos separa da morte… Eu estou todo o tempo no paredón, fusilándome a min mesma Xa que falas diso, nas obras adoitades mostrar o proceso. Que tamén é algo moi do teatro posdramático. E sodes actrices, e sodes vós… e hai un xogo entre ambas. Sempre somos nós por iso, porque partimos do posdrama. E tamén é verdade que mostramos os momentos de indecisión, as dúbidas… que ademais están tirados da realidade. En Sigue buscando contamos iso: o fracaso de nós mesmos tentando facer unha obra sobre o fracaso. Fomos metendo un barullo de cousas e con iso montamos a obra. Tivo poucos bolos, pero é que asumimos que ía ser así. Fixemos unha serie web e despois unha obra de teatro. De fracaso en fracaso. Que tamén é un fracaso de método, de espazo porque non hai onde ensaiar… Ao final, todo o que saía mal colliámolo para a obra. Todos os fracasos. 'Oiseau Rebelle' é unha revisión, e unha crítica, arredor dos mitos sobre o amor. E iso tamén está en 'Sushi gratis', co relato dos fracasos amorosos. Por que? A idea do amor é algo que nos condiciona moito. Está moi presente no cinema ou no teatro, por exemplo. Tamén é un modo de dicir quen son: alguén a quen lle custou moito gustar. E iso afectaba á miña autoestima, claro. Con iso xogamos moito en Sushi gratis. Ademais, é algo que a todos nos afecta. Por moito que adoptemos a cara da bolboreta que se pousa onde quere e cando quere. Porque está instalada como unha forma de querernos en precario. Un xeito de querer que é o propio dunha sociedade consumista. E isto mesmo está en 'Oiseau Rebelle'. Ese contexto de consumismo amoroso. Está instalada como unha forma de querernos en precario, propia dunha sociedade consumista En 'Sigue buscando' rachas todos os títulos académicos. É dicir, as expectativas. O que foran as ilusións, se cadra. Tento sempre agarrarme a unha cousa, que en Sigue buscando é iso. Rompemos os títulos, os premios, o que tiña escrito, as ideas… Todo acaba sendo papeis rotos e atrapallados. Todo convertido en caos, lixo, que despois recollemos, como facendo reciclaxe de nós mesmos. Porque todo ese traballo foi inútil. Non serve de nada a nivel laboral. E houbo unha época na que eu fixen moitos cursos por internet para conseguir títulos. Era como unha obsesión. Como un xeito de dicirme a min mesma que estaba facendo algo. Como un xeito máis de consumo. Diso falaras, hai moitos anos, nunha obra que fixerades na sala Nasa. Do mesmo xeito que de precariedade falas nun monólogo. É todo unha unidade... É posible que fales de En construción. Que queres ser de maior, que fixeramos Begoña Cuquejo, Paulina Funes, Alicia Fraga, Saúl Muíños e eu. Falaba da orixe e do destino, do absurdo do destino, que é algo que non existe. De ter que ser, ter que facer, ter que producir… E non saber o que queres facer. Estar en construción. E é certo que cousas que non quedaran ben resoltas nesas obras nas que traballei hai anos recupereinas agora na triloxía. E que sempre estás a facer a mesma obra. Porque só podemos traballar desde o que somos. Sempre estamos a facer a mesma obra porque só podemos traballar desde o que somos A estética tamén é bastante de cabaré. Como o é o xeito de procurar a complicidade do público. Dándolle unha foto de cando eras pequena, por exemplo, como en 'Sushi'. Sempre nos din que facemos cabaré posdramático. Ten un punto cómico, pero é verdade. Só que cando pensas en cabaré imaxinas outra cousa… O da foto funcionou moi ben, mellor do que esperabamos. Era unha foto que me daba vergoña, que non quería ensinarlle a ninguén. Pero facilita a comunicación co público, eu creo que porque a xente identifícase. Porque todo o mundo tivo complexos. E para nós é importante que a xente entre na obra. Porque o dramático tamén é iso: ser directos, amigar co público. No máis simple, no máis mínimo, pode estar a conexión. Hai tamén unha evolución na escenografía e no tratamento da luz entre as tres obras. Dicías antes que 'Sushi' era máis "feísta". Desde a cámara negra... O tema da luz non saíra moi ben na estrea e fomos mellorándoo. Cambiou moito. En Sigue buscando a luz era esencial. Non había técnico. Nós pinchabamos a música, o vídeo, e faciamos o máis cutre se cadra que pode tocarlle a un actor, que é iluminarse a si mesmo cun foco. En Oiseau seguimos a proposta de luz negra de Paulina, e quedara moi ben. En Sushi é máis a luz de reality: máis forte, máis branca, menos sutil. E máis hortera… Iluminar unha catana porque nos apetecía. A catana non tiña xustificación, o título non tiña xustificación… pero servíanme para contar o que quero. En Oiseau era unha luz elegante, tamén polo romanticismo da luz… e a víscera, o corazón, como centro. Malia ser unha estrutura desestruturada, hai unha estrutura. E unha evolución niso. Para que o público non se perda, supoño. Tamén a hai no xeito de actuar sen que pareza que se actúa… que non é fácil. É que eu non creo que por facer teatro contemporáneo nos teña que dar igual que o público entenda. As estruturas van xurdindo ao encaixar as pezas. Pero ao final contas unha historia, aínda que non sexa lineal nin teña unha estrutura clásica. Isto é máis claro en Sushi: conto o que son. E pódese contar unha historia clásica desde unha visión contemporánea. Ás veces o teatro contemporáneo é raro porque é malo, non porque é contemporáneo. Podes liberarte dos personaxes e falar desde ti mesmo, e da estrutura de principio, nó e desenlace, pero ao final contas unha historia. Que é como un círculo, cun inicio e un final, que tes que saber onde vai. E eu iso trabálloo moito. E claro que non é fácil. Mais eu sempre tento poñerme no sitio do público. E o mesmo pasa a nivel actoral. Tes que traballar moito o personaxe, que es ti. E non é doado sen ter onde ensaiar, por exemplo. Aínda que eu creo que tamén é bo que haxa unha frescura interpretativa. Que non podemos tampouco facer unha interpretación totalmente limpa. Non creo que por facer teatro contemporáneo nos teña que dar igual que o público entenda Ese xeito de facer o proceso, sen recursos, como diciades xa ao principio en 'Sigue buscando', condiciona, claro. En Oiseau a estrutura estaba máis traballada na composición, arredor do corazón. En Sushi foi o contrario e tamén o proceso foi diferente. En 'Oiseau' falamos e mesmo discutimos moito Paulina e eu. En Sushi houbo que facer todo en tres meses. Foi moi fluído: dúas amigas que se xuntan e falan… Ademais Lúa é unha improvisadora nata, e despois custáballe moito repetir. Decidimos, diso que ía saíndo, o que quedaba fixado e o que non. Tamén hai que deixar cousas fóra de control para que non se perda a frescura. E Sushi ten moito diso: romper o texto para falar co público directamente. Porque ao final é como un monólogo, aínda que teña diálogo con Lúa. E se falase eu soa sería tedioso. Fixeras na Regadeira algo con Estevo arredor dunha mazá e da morte… Anoter espectacle. A partir da idea de falar inglés con fonética castelá. Foi un regalo que nos fixemos, un divertimento. Estaba de moda a fin do mundo, e tamén foi por iso. Eu era a salvadora do mundo… Fixemos esa obra por iso, por divertimento e pola oportunidade de ter o público tan perto. E por esa idea do futuro incerto… Sei que as ideas son sempre as mesmas pero é que é iso: sempre estamos a crear o mesmo espectáculo.
NOS_52755
O vindeiro 22 de febreiro conmemórase o Día Internacional pola Igualdade Salarial. A fenda salarial continúa e as cifras non variaron nos últimos anos. Un estudo presentado por UXT-Galiza indica que a diferenza entre o que cobran mulleres e homes no noso país é de 22,6% e afecta a todos os tramos de idade, nivel de formación e tipo de actividade.
A fenda salarial na Galiza é maior que no Estado español. Esta é unha das conclusións do estudo presentado onte por UXT-Galiza en base a datos da Enquisa de Estrutura Salarial 2010-2017. Segundo o informe, as mulleres galegas percibiron un salario anual medio inferior en 22,6% aos dos homes, distancia aínda superior á que se rexistraba en 2010, cando a fenda era de 21,8%. En relación ao anterior a baixada é de tan só 0,4 puntos. "En todas as variábeis, as mulleres percibimos salarios inferiores aos homes como todos os anos", explica a Nós Diario Mónica Rodríguez, secretaria de Igualdade, Xuventude e Movementos Sociais de UXT-Galiza. A fenda, sinala, é produto tanto das discriminacións retributivas como doutros factores, como a segregación por sexos existente no eido laboral, no tipo de contratación ou na distinta promoción nas empresas, entre outros factores. Os suplementos ao salario agrandan a fenda As mulleres galegas perciben un salario medio similar ao que percibían os homes en 2005, se temos en conta que a diferenza retributiva anual entre mulleres e homes foi en 2017 de 5.488 euros, a máis ampla de todo o período analizado. Se se contabiliza a fenda salarial en euros, constátase como as mulleres na Galiza deixaron de percibir 2.752 millóns de euros no ano 2017, e isto deixando á marxe o traballo non retribuído que as mulleres desempeñan no eido familiar. "Se non se adoptan medidas, pode ir a peor", explica Mónica Rodríguez, "estamos vendo que a media dos salarios masculinos se revaloriza en maior medida que os salarios femininos, porque inclúen moitas cuestións e, polo tanto, seguirá agrandándose a fenda". Nos complementos salariais, a fenda elévase a 27,8%. Este dato supón unha das principais causas das discriminacións salariais en postos de traballo iguais. Desde UXT sinalan as dificultades que teñen para contar coas cifras dos suplementos. "Cando exiximos os datos salariais das empresas a parte de ter moitos problemas para conseguilos, moitas veces asígnanse de forma arbitraria ou non teñen unha xustificación obxectiva", sinala a sindicalista. Desigualdade por tipos de contratos No relativo á ganancia por hora normal traballada, as mulleres galegas, tras as canarias, murcianas e ao mesmo nivel que as estremeñas, son as que menor retribución por hora perciben no Estado e o seu salario é un 13,8% inferior á dos homes galegos, e un 9,3% menos que as do resto do Estado. En relación aos contratos indefinidos, a fenda salarial media elévase a 6.209,29 euros e no caso dos temporais de 2.247,67 euros. Se se analizan os salarios no eido público ou no privado, a fenda persiste, aínda que é moi superior no sector privado, de 26,8%, fronte a 5,9% no caso do público. Estudo e pensións "As mulleres temos máis estudos universitarios que os homes e pola contra peor remuneración", sinala Mónica Rodríguez, "aínda que estamos máis formadas temos que empregarnos en ocupacións que non se corresponden coa nosa cualificación profesional", engade. Como exemplo pon que unha muller para percibir unha cantidade superior aos 18.400 euros anuais necesita, cando menos, dunha diplomatura, cando a un home lle chega cos estudos primarios. Cando se abandona o mercado laboral, a fenda arrástrase, tanto no desemprego como na xubilación. A conta das prestacións por desemprego que perciben as mulleres é inferior á dos homes en 12,2%. O mesmo acontece coas pensións, cunha fenda salarial na xubilación que se eleva até 36,3% no ano 2019. "Un dato moi significativo é que a diferenza no importe da xubilación no ano 2002 na Galiza era de 178 euros e agora é de 410 euros", explica Rodríguez a Nós Diario.
PRAZA_831
A vila acolle este sábado a segunda edición do evento Mugardos: 10 potencias, no que dez persoas vencelladas á localidade amosarán os aspectos máis interesantes da súa especialidade (ben como profesión, ben como afección).
A Sociedade Cultural, Recreativa e Deportiva de San Xoán de Piñeiro (Mugardos) acolle este sábado a segunda edición do evento Mugardos: 10 potencias, no que dez persoas vencelladas á localidade amosarán os aspectos máis interesantes da súa especialidade (ben como profesión, ben como afección). "O obxectivo deste evento é poñer en valor as potencias descoñecidas da sociedade mugardesa" Cada unha das charlas disporá dun tempo limitado para as súas exposicións (6 minutos e 40 segundos) para sintetizar e salientar os aspectos máis interesantes da súa actividade ou proxecto. Do mesmo xeito, este ritmo áxil farao moi ameno para o público, xa que en pouco menos do que dura unha película coñecerán máis a fondo aspectos dos seus propios veciños e veciñas. "E é que o obxectivo deste evento é poñer en valor as potencias descoñecidas da sociedade mugardesa", destacan dende a organización. O evento debutou o pasado ano cun grande éxito e unha moi boa acollida na vila. Como sinalaba César Pena, un dos organizadores, "o obxectivo é facer que vexan as capacidades ocultas da vila e, se cadra, facéndose a eles e elas mesmas a pregunta de que é o que saben facer ben achen que tamén teñen cousas interesantes que achegarlle ao conxunto". "Do simple feito de xuntar a toda esta xente e o público cremos que poden saír proxectos moi interesantes", dicía, subliñando "o mérito" destas persoas: "a iniciativa que tiveron para dalgún xeito, romper inercias, facer fronte ás adversidades, investir anos das súas vidas en proxectos persoais sen ningunha aspiración de recoñecemento". Pena tamén apuntaba que "a iniciativa perfectamente podería facerse expansiva porque todos os concellos agochan xente cun mérito insuficientemente recoñecido". As potencias deste 2015 "Do simple feito de xuntar a toda esta xente e o público cremos que poden saír proxectos moi interesantes" Marisa Bastida ("Había unha vez"): Tras unha vida dedicada ao ensino, explicarán como ofrece axuda social, impartindo clases e axuda gratuíta a adultos e pequenos. Teresa Cameselle ("Publicación tradicional y libro electrónico"): unha visión sobre a evolución dos formatos de lectura da man dunha recoñecida escritora. Iago Triana ("O mellor amigo do can"): achegarase ao mundo do adestramento canino que mesmo levou os seus cans a televisión en series como Serramoura. Wisdom ("Metal á Mugardesa... ou á Feira"): grupo de hard rock con máis de 20 anos de historia e un referente do metal galego. Jose Luis Cuba ("Viaxe das corcheas ás hifas"): percorrido que repasa a historia dun músico profesional ata chegar a amante vocacional dos fungos do país. David Payo ("El pulpo: un mar de ideas"): chef, organizador da ruta dos pinchos da vila, destaca pola súa cociña de autor e vai expresar como o polbo se converte en inspiración na cociña Lidia Pena ("A peito descuberto"): vaise centrar en facer ver os obstáculos que, aínda a día de hoxe, teñen as nais para dar o peito os seus fillos en lugares públicos. Alba Pérez ("O fútbol: nin fácil nin imposible"): o seu esforzo nun mundo de homes levouna a ser unha das raparigas elixidas para formar parte da selección galega de fútbol feminino. Noemí Lorenzo ("400 segundos de creación"): vén transmitir o proceso creativo das súas obras de arte, métodos, inspiración e significado. María Bouzas ("Actriz: transmisora de historias e emocións"): a coñecida actriz vén á súa vila natal a achegar os valores máis humanos da súa profesión.
PRAZA_258
O Executivo paga 302.500 euros á produtora do cantante para a "promoción do turismo de Galicia" a través dun vídeoclip no que aparecen imaxes de varias zonas do país. A subvención supera en máis de 55.000 euros a achega do Goberno ao fomento do galego nos concellos. Documento no interior
A Xunta subvenciona con máis de 300.000 euros un vídeo do cantante Enrique Iglesias. Segundo os detalles do contrato, publicados na plataforma pública do Goberno, a Axencia Turismo de Galicia paga 302.500 euros á produtora Universal Music Spain para a "promoción do turismo de Galicia a través do vídeoclip Noche y Día" do artista español. A Xunta confirma o pagamento de 302.500 euros a Enrique Iglesias por gravar un vídeoclip en Galicia O contrato, de cuxas intencións xa se advertira en diversos medios hai mes e medio, ten explicación turística: a aparición de diferentes puntos da xeografía do país nun vídeo de Enrique Iglesias. O desembolso sería moito maior a que, por exemplo, realiza para impulsar a publicación de medios en galego ou para fomentar a lingua propia nos concellos. A Axencia Turismo de Galicia, organismo dependente da Presidencia da Xunta, puxera como referencia para o gasto máximo a cantidade que achegara á empresa Unipublic para que a derradeira tirada da Vuelta a España se levase a cabo en Compostela. Daquela a cantidade fora de 350.000 euros, unha cifra que agora queda en algo máis de 300.000, superando os 50 millóns das antigas pesetas. O pagamento por parte do Executivo galego vai destinado a que na montaxe musical luzan o máis posible escenas como a celebración dunha macro festa no mosteiro de Carboeiro, imaxes aéreas da Cidade da Cultura ou percorridos polo centro histórico de Santiago. É un contrato privado con Universal Music mediante tramitación anticipada e a través dun procedemento negociado sen publicidade por exclusividade. O mosteiro de Carboeiro, a Cidade da Cultura, a Torre de Hércules ou a Muralla de Lugo saírán no vídeo a cambio de máis de 300.000 euros A cambio deses ata 302.500 euros a canción Noche y día soaría tendo como escenarios a Muralla de Lugo, o burgo medieval da mesma cidade ou a Torre de Hércules, lugares que foron gravados sen a presenza do artista, que tan só participou nalgúns traballos no Obradoiro ou Silleda. "Se houbese que pagar a prezo de tarifa publicitaria" os "impactos do clip" en todo o mundo "falaríamos de cifras multimillonarias", declaraba a La Voz de Galicia o produtor de orixe galega. Logo de pecharse o acordo, os impactos superporán ás imaxes de Galicia versos como "Hoy me dijeron que en la noche tú eres la reina / Que tú mueves la cintura con indecencia" ou "Santa Cruz azul bahía / Poca ropa, sudaíta / Fuego puro, agua fría / La vida es un carnaval / Baila de noche y de día". Versos como "poca ropa, sudaíta; fuego puro, agua fría" soarán como fondo das imaxes de Galicia O contrato con Universal Music foi asinado por Nava Castro, directora de Turismo de Galicia, o 30 de xaneiro e o seu prazo de execución remata o vindeiro 30 de xuño. Únese ao acordo ao que chegou con outra administración pública, neste caso a Deputación de Ourense, coa mesma empresa e grazas á intermediación do produtor José María Besteiro, que traballa tamén con Enrique Iglesias. Neste caso foi con Alejandro Sanz e suporía un gasto, segundo o presidente Manuel Baltar, de 4.700 euros, 3.000 en aloxamentos e outros 1.700 en dietas. A Deputación de Ourense achegou 4.700 euros a Alejandro Sanz por outro vídeoclip gravado na provincia Tal e como asegurou o presidente da Deputación, esta achega pública sería un investimento, xa que "os millóns de mensaxes" recibidos tras saberse a noticia "xa son retorno dabondo" incluso para un desembolso máximo que calculara en 18.000 euros. Alejandro Sanz gravou un vídeoclip dunha canción que sairá ao mercado despois de Semana Santa como adianto do seu vindeiro disco e as gravacións realizáronse en diversos lugares da provincia de Ourense, como o mosteiro de Oseira. Máis que o fomento do galego nos concellos Universal Music recibirá da Xunta unha achega pública notablemente maior que, por exemplo, todas as empresas editoras que neste 2014 reciben subvencións da Xunta por editaren medios de comunicación en galego, cuxa publicación e difusión o Goberno ten o mandato de impulsar, tamén economicamente, segundo a Lei de Normalización Lingüística e o Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega. O gasto no vídeo de Enrique Iglesias é de 50.000 euros máis que a cantidade da Xunta para o fomento do galego nos concellos Segundo as resolucións feitas públicas pola Secretaría Xeral de Medios a finais de novembro as beneficiarias destas axudas son un total de 15 empresas -as axudas deixan fóra os medios editados por entidades con formas xurídicas diferentes á empresarial- que editan case unha vintena de cabeceiras en diferentes formatos. A suma destas subvencións acadou os 206.158,66. Esta cantidade é semellante tamén, por exemplo, á que consignan os Orzamentos Xerais da Xunta de 2015 para o fomento da lingua galega nos concellos (245.000 euros, máis de 55.000 euros menos que o vídeoclip) ou para as bolsas dos lectorados de lingua galega (209.604). Dende o ano 2009 os fondos da Xunta para a promoción do galego descenderon un 70%. A subvención a Enrique Iglesias chega 23 anos despois de que seu pai, Julio Iglesias, fose nomeado embaixador do Xacobeo por 300 millóns de pesetas, algo máis de 1,8 millóns de euros. Máis de dúas décadas despois, Goberno galego leva a cabo outra achega económica a outro membro da familia Iglesias, tamén con explicación turística.
NOS_57639
O Pleno do Senado deu luz verde na cuarta feira, sen ningún cambio, ao proxecto de Lei Xeral de Comunicación Audiovisual, que se tramitou polo procedemento de urxencia. A norma, que favorece o español en detrimento das demais linguas oficiais do Estado, fica definitivamente aprobada e entrará en vigor coa súa publicación no Boletín Oficial do Estado (BOE).
A maioría da Cámara Alta española deu na tarde da cuarta feira por bo o texto recibido do Congreso e, por tanto, optou por non incluír ningunha emenda dos grupos propoñentes. O texto saíu adiante grazas a 125 votos a favor do PSOE, PNV, Partido Rexionalista Cántabro (PRC) e Teruel Existe; e 103 abstencións do PP, Ciudadanos e Unión do Pobo Navarro (UPN), como xa ocorrera no trámite en comisión. A Lei do Audiovisual torna o galego "invisíbel nas pantallas" O proxecto de Lei suscitou 28 votos en contra de ERC, Vox, Más Madrid, Junts per Catalunya, Més per Mallorca, Compromís, Geroa Bai, EH Bildu e Adelante Andalucía, moi críticos pola negativa a introducir cambios no Senado. O portavoz do Grupo Parlamentario Vasco, Luis Uribe-Etxebarría, explicou o seu apoio ao proxecto do Lei por ser "notabelmente mellor" que o que saíu do Consello de Ministros "grazas ao acordo" alcanzado entre o PSOE e o PNV. ERC, pola súa parte, tamén pactara cos socialistas medidas de protección de galego, catalán e vasco que, finalmente, non prosperaron. Marcos Maceira, presidente da Mesa: "A Lei do Audiovisual blinda aínda máis o castelán; promove o poderoso fronte aos débiles" Ao Pleno da Cámara Alta leváronse 12 votos particulares, dado que o ditame do proxecto de Lei foi aprobado a semana pasada na Comisión de Asuntos Económicos e Transformación Dixital sen debater e sen votar ningunha das 288 emendas presentadas. O rexeitamento das emendas presentadas provocou as críticas de numerosos portavoces. O PSOE xustificou o seu rexeitamento ás máis de 280 emendas a través do seu portavoz na materia, Olivia Delgado, quen indicou que "ningún caso se trata de aplicar ningún rodete". "Demostramos", acrecentou, que "pomos por diante o diálogo e o consenso para mellorar as leis, pero neste caso a lei, como está, é unha boa lei e é froito do diálogo permanente". Só 10% para as tres linguas das nacións sen Estado En materia de promoción de obra audiovisual europea, obrígase os prestadores do servizo de comunicación audiovisual televisivo lineal a reservar polo menos o 51% do tempo de emisión a obras audiovisuais europeas. Desa porcentaxe, o 50% fican para obras en español ou nas demais linguas oficiais do Estado e, desta subcota, resérvase só un 10% para galego, vasco e catalán.
QUEPASA_450
Este 12 de xullo de 2020 2.7 millóns de galeg@s escolleron a nova composición do Parlamento Galego nunhas novas Eleccións Autonómicas.
A veciñanza de Muros pon ao PP como primeira forza, e ao BNG como segunda. Resultados das #ElecciónsGalegas2020: O PP gaña en 18 dos 19 concellos da Costa da Morte As promesas do 2020 As promesas do #12X (III): O BNG reparte promisións. As promesas do #12X (II): O PP confía na súa supremacía na Costa da Morte. 06-07-2020: As promesas electorais (I): Xustiza democrática. Outras accións da campaña 19-06-2020: O BNG tamén abriu a campaña dende unha granxa de Mazaricos. 17-06-2020: O PP abríu a campaña do #12X visitando á industria agroalimentaria da Laracha. 15-06-2020: Gonzalo Caballero abre a campaña costeira do #12X.